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Ali Ferzat

 «Homens encapuzados capturaram, espancaram e quebraram as duas mãos de um dos mais conhecidos cartunistas da Síria na manhã desta quinta-feira (25), disseram ativistas dos direitos humanos no país.» (R7)

ali-ferzat.com, comicbeat.com
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A intervenção na Líbia é injusta?

A intervenção na Líbia é injusta? Trata-se de uma pergunta ambígua, pois podemos supor que duas coisas diferentes estão sendo perguntadas.

Por um lado, poderíamos estar perguntando se a intervenção militar na Líbia é justa, levando em conta que outros lugares do mundo - Burma, Iraque, Gaza etc. - exigiriam uma intervenção semelhante, visto que tais populações civis estão sob ameaça dos respectivos governos de fato ou invasores.

Nesse caso, considerando o princípio da universalidade que deve reger a ONU, temos que dizer que a intervenção não é justa, visto que não beneficia todas as populações de maneira igual.

Por outro lado, poderíamos estar perguntando se a intervenção militar (em contraste com outros tipos de medidas) na Líbia é justa, levando em conta que o governo local voltou os canhões contra a população civil.

Nesse caso, é preciso dizer que a intervenção é uma boa coisa, pois destroi armas que estavam apontadas para civis.

Em suma, uma coisa é dizer que a intervenção na Líbia é injusta por falta de aplicação universal do critério de distribuição de vantagens.

Isto é verdade, e se trata de uma boa crítica.

Mas outra coisa seria dizer que a intervenção é intrinsecamente ruim.

Ela não é.

Se eu fosse um líbio em uma cidade sob ataque das forças armadas de Kadafi, estaria comemorando-a.
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O bolso de Kadafi tá cheio de neocons


Apesar de ser amado por Fidel "¿Por qué no te callas?" Castro, o ditador líbio Muamar Kadafi tem vários intelectuais e políticos neocons no bolso.

Peguemos por exemplo Francis "O Fim da História" Fukuyama. Ele já trabalhou em um projeto para embelezar a imagem da Líbia e de Kadafi. Mas isso não é tudo, pois Kadafi é generoso a ponto de também dar uma graninha pra intelectuais da Harvard Business School. A falta de liberdade política na Líbia não é problema para esses intelectuais - pra não falar da repressão brutal.

Além disso, Kadafi é defendido no parlamento estadunidense através de uma intrincada rede de lobistas das indústrias petrolífera e de armas. Nada extraordinário. Business as usual.

Arte via Scam
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