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ZH protege Yeda?

Hals no Sul21
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Alerta às campanhas de Yeda e Fogaça

O Dialógico suspende a política de Creative Commons, por tempo indeterminado e a partir da publicação desse post em 24/07/2010.

O blog da Juventude do PSDB utilizou charges, aqui publicadas [1 e 2]. Exigimos a retirada imediata desse material do blog e desautorizamos, previamente, qualquer partido político das coligações Yeda Crusius e José Fogaça a publicar conteúdo produzido para este blog em suas páginas na Internet, ou impressos, mesmo que seja para uso não comercial.

A disputa política entre Yeda Crusius [PSDB-PRBS] e José Fogaça [PMDB-PRBS] não nos diz respeito. A juventude tucana, ao publicar nossas charges em seu blog, demonstra o nível de indecência a que um grupo de pessoas pode chegar! No Dialógico, há dezenas de charges sobre a maior "liderança" do PSDB, a governadora Yeda Crusius. No maior descaramento, essa "juventude" ignora as denúncias publicadas contra esse desgoverno, através de charges, e seleciona, do mesmo autor, só o material que lhe convem, no caso, as que tem seu foco no ex-alcaide portoalegrense.

Temos uma imagem a zelar e não permitiremos que gente, que possui um blog com conteúdos que variam entre mentirosos, mistificadores, alienados, macule o trabalho sério aqui realizado.

Em insistindo com estas publicações, tomaremos medidas cabíveis. E, a partir deste instante, charges do Eugênio Neves subidas no Dialógico, Prancheta da Grafar, Sul21 ou Tinta China necessitarão de sua autorização expressa para publicação. O contato é dialogico.blog@gmail.com. A indicação de autorização de uso deverá constar no rodapé da publicação com a respectiva data.

Todos os blogues e sítios relacionados no Dialógico, ao lado, estão autorizados a utilizar qualquer material aqui publicado, sem a necessidade de indicação de autorização no rodapé.

Atualizado às 22h27min, 24/07/2010.
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Pesquisa eleitoral e Yeda Crusius


O Diário Gauche escreve sobre a pesquisa eleitoral encomendada pelo Grupo RBS, na qual a rainha das pantalhas Yeda Rorato Crusius [PSDB/PRBS], [des]governadora do RS e candidata à reeleição, aparece com o índice de 47% de rejeição ao seu nome.

Temos a sensação, de que tal pesquisa teve a intenção de identificar a opinião do eleitorado guasca, para a elaboração da estratégia errebesseana frente à uma vitória petista. Uma empresa que tem negócios nas áreas da comunicação, imobiliário e agronegócio precisa tomar a dianteira, a fim de manter os seus interesses. Mais do que um partido político ilegal, o Grupo RBS atua como um império tirano e que patrola tudo e todos que atrapalhem o business. Foi assim com o Governo Olívio Dutra, foi assim que se criou a subjetividade "chega de PT".

Não há quem nos convença, de que o desgaste da Frente Popular foi um desgaste simbólico. E a reeleição do incompetente José Fogaça [PMDB/PRBS] é o exemplo cabal disso: não foi cobrado pela sujeira, buracos, escândalos no DMLU e no Pró-Jovem, equipamentos públicos estragados e não repostos, deficiência nos serviços municipais, etc. - e lá foi a criatura alçada, na História da Porto Alegre, como o primeiro político reeleito na nossa cidade!

Voltando à YRC [PSDB/PRBS], o Diário Gauche foi além: reivindica, com razão, parte da responsabilidade na rejeição de 47% do nome dessa senhora. Se os fatos não fossem repostos por parte da blogosfera riograndense, num estado que se divide em século XIX, XX e XXI, alguém duvidaria da sua reeleição, já que a sra. Crusius teve seu governo muito bem protegido pelo Grupo RBS e pela Igreja Universal do Reino de Deus, vulgo Record?

Nós também nos somamos à esta reivindicação. AQUI, quase todos os posts sobre Yeda Crusius em nosso blog.
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Manipulação de pesquisa eleitoral tem história

Carta aos ex-assinantes

Sobre rumores de que houve manipulação de pesquisa eleitoral pelo IBOPE e Datafolha [fraude], a fim de "estancar a fuga de recursos financeiros da candidatura de Serra", após a divulgação das pesquisas no mês de junho, é bom recordar a experiência riograndense de 2002, quando milhares de consumidores* cancelaram suas assinaturas do jornal Zero Hora, do Grupo RBS. Na época, o jornal divulgou pesquisa manipulada realizada pela empresa do senhor Carlos Montenegro - o IBOPE!?!?!

A coisa foi tão escandalosa, que Nelson Sirotsky escreveu editorial em ZH no dia 3/11/2002, enviou, aos ex-assinantes, uma carta; chamou uma comissão de notáveis; tudo isso para tentar recuperar algum $$$$.

Segue trecho do artigo Meditações sobre 27 de outubro de 2002 escrito por Pedrinho Guareschi, na época prof. da PUC/RS, sobre o caso da manipulação:

[...] até quando se pode aceitar, por exemplo, pensando em termos de uma sociedade democrática e pluralista, que um candidato (atualmente senador)** "possua" um meio de comunicação (no caso, uma rádio), para sua projeção pessoal e conseqüente influência política? É isso concebível dentro do referencial de uma comunicação como serviço público que deve ser porta-voz de TODA a sociedade, de maneira democrática e plural? E que dizer da afirmação do próprio candidato de que pretende permanecer três dias em Brasília, para suas tarefas como senador, e quatro dias no Rio Grande do Sul, para falar em "sua" rádio?

Que dizer do último escândalo midiático de determinado Instituto de Pesquisa apresentar, cinco dias antes da eleição, que a diferença entre dois candidatos seria de 23 pontos; dois dias antes da eleição dizer que seria de 16 pontos; no dia da eleição, com pesqusa de boca de urna, dizer que seria de 12 pontos; e na confirmação das urnas, constatar-se que foi de 5,6 pontos? Que dizer de comentaristas que, ao sair a boca de urna, virem de imediato a público dizendo, sem que ninguém lhes tenha solicitado, que o Instituto estava correto, pois entre 16 e 12 pontos de diferença, com margem de erro de 2,2, o Instituto ainda estaria correto?


Por que tanto interesse em defender o Instituto antes da contagem dos votos? E que dizer dos mesmos comentaristas que, após a apuração, ao se constatar que a diferença de boca de urna e dos resultados reais tinha sido de 6,7, com margem de erro de 2 pontos, não comentarem absolutamente nada, permanecendo calados? Mas, ao se constatar o escândalo, a primeira "desculpa", tentando justificar o que não tem justificação, ter sido esta: "a RBS não faz pesquisas, ela apenas contrata pesquisas de outros Institutos". É essa uma justificativa que explique, diante das defesas feitas ao Instituto anteriormente?

Mesmo nesse último caso, o de apenas contratar pesquisas, deveríamos fazer duas observações: primeiro, o que significa "contratar" pesquisas?? Quais os direitos que o contratante tem sobre o produto? Além do direito de publicar ou não, é ele que decide também sobre as margens de erro? Tudo isso continua obscuro. Segundo: diante de aberrações indiscutíveis, tal empresa deveria questionar-se seriamente sobre a capacidade e a honestidade de tal Instituto. A conclusão a que se chega é que se uma empresa continua a contratar serviços de um Instituto assim, certamente não estaria trilhando por caminhos sérios e responsáveis É por tudo isso que estou, nessa manhã de 28 de outubro, parte feliz e parte indignado com mais essa página de nossa história. Continuaremos assistindo a tais fenômenos, ou "outra comunicação é possível"?


Pelo que se percebe, quase 8 anos se passaram e a história continua a mesma... Estejamos de olho, pois as pesquisas, fato curioso, sempre pendem para o lado mais nefasto da representação política, até o limite do possível. A troco de que favorecer uma candidatura José Serra [PSDB] que: 1) não respondeu, a contento, pelo buraco do metrô de SP; 2) não respondeu, a contento, pelo escândalo da Alstom; 3) enfrentou briga entre policiais das corporações civil e militar ao lado da sede do Governo de SP; 4) entregou livros com dois mapas do Paraguai para a rede pública de ensino; 5) agiu com violência na última greve de professores estaduais; etc.

*Consumidores: assim denominados pelo movimento, a fim de fazer valer algo tão caro à turma dos Sirotsky, que é o "mercado". Produto ruim não se consome.
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Silêncio no Piratini sobre encarte

Quando uma página da Internet voltada à comunicação, que não se caracteriza por ter uma pauta política, destaca a ação publicitária do Palácio Piratini, é porque o assunto é por demais grave, a ponto de não passar em branco.

O sítio Coletiva.net destaca, com direito à imagem da capa do caderno elaborado pelo governo RS:

Governo do Estado silencia sobre campanha publicitária

Área de Comunicação não se manifesta sobre investimento em propaganda

Está veiculando desde o início da semana uma ampla campanha do Governo do Estado que envolve comerciais de TV e jingles de rádio, entre outras iniciativas. Na última segunda-feira, 21, como parte destas ações, o Governo do Estado encartou nos jornais Correio do Povo, Jornal do Comércio, O Sul e Zero Hora um informe comercial com 20 páginas a cores e tiragem de 350 mil exemplares. O investimento nas ações de mídia é de R$ 3,2 milhões. O custo de produção de filmes para TV e jingles e spots para rádio está estimado em R$ 800 mil.

Em busca de informações mais detalhadas e oficiais, desde o início da semana a reportagem de Coletiva.net tenta contato com a Comunicação do Palácio Piratini. Apesar das várias tentativas, nenhum retorno foi dado pela assessoria governamental.

O caderno de 350 mil exemplares
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Fases

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Aquele pré-candidato

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Anedotário guasca


"Imparcialidade Ativa"
José Fogaça - ex-prefeito de Porto Alegre
Pré-candidato ao Governo RS PMDB/PRBS
Porto Alegre
16/06/2010


Leiam também sobre o mero ex-prefeito no Opinião Singela; o troféu rolando lero no RSurgente e aplicações do conceito "imparcialidade ativa" no Animot. Imagem: Diário Gauche.

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Sobre patrolas


Destes deputados e deputadas da base governista, apoiadore$/apoiadora$ do desgoverno Yeda Rorato Cru$iu$ [PSDB/PRBS], marcado pela truculência, deveríamos esperar algo diferente do que manifestação com linguagem violenta? Claro que não!

Agora, lembrem senhora$ e senhore$ que habitam a ALERGS por conta do voto que, além de patrolar a população mobilizada, moradora ou não do Morro Santa Teresa, estarão patrolando a Justiça, como poderá ser lido neste documento aqui, assinado pelo Desembargador Leo Lima, nada mais, nada menos, do que o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul! Um ofício em resposta ao memorial escrito pela Dep. Est. Stela Farias [PT] e Dep. Est. Raul Carrion [PCdoB] e Raul Pont [PT], que pode ser lido aqui.

Tomara que a resposta a este desaforo, a esta virulência, seja dada nas urnas. Tem muita gente boa, arriscamos a dizer que de partidos da direita inclusive, aguardando seu voto para deputada e deputado estadual e federal este ano. Ei povo! Ajude a qualificar a legislatura na Assembleia, livrando-a de oportunistas deste naipe, que ignoram o bom senso [deixando a questão ideológica de lado nesta hora]!

Tentem imaginar o que será o Morro Santa Teresa com construções como essas, abaixo, em que estudo do economista Mauro Salvo alerta para a evolução do mercado imobiliário de Porto Alegre com vistas a identificar sua vulnerabilidade à ocorrência de ilícitos financeiros no que tange a utilização do setor com intuito de lavar dinheiro de origem criminosa. Ou seja, qualquer precipitação, correria na aprovação de uma lei, que sequer destina as verbas da venda para a descentralizada da FASE, poderá suscitar dúvidas em relação à seriedade de quem "patrola" a população mobilizada riograndense contra essa venda...


Artes: Henrique Wittler
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Dia mundial do meio ambiente

Esta vitória foi uma luta da comunidade portoalegrense:Rua Gonçalo de carvalho*, Patrimônio Histórico, Cultural, Ecológico e Ambiental de Porto Alegre.


Agora, falta esta vitória do povo riograndense!

Não à venda do Morro Santa Teresa!

*Obrigada, Rodrigo!
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Viúvas da Ford

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Câmara de Porto Alegre é contrária à urgência na votação do Projeto da Fase


O plenário da Câmara Municipal aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (2/6), a moção de solidariedade às comunidades e à retirada de urgência do projeto PL 388/09, que tramita na Assembleia Legislativa do RS e autoriza o Governo do Estado a vender ou permutar área pública destinada à implantação de unidades descentralizadas de atendimento a jovens infratores.

A proposição é da vereadora Sofia Cavedon que destacou em seu pronunciamento de que “a cidade de Porto Alegre não pode concordar com o pedido de urgência para votação de um projeto que vende uma área nobre da capital, sem ao menos ser consultada”. “Qual a posição da Câmara de Vereadores? Qual a posição do Prefeito? Qual a posição dos moradores da região? É interesse público da cidade a desalienação desta área pública e a densificação ainda maior daquela região? Que recursos para descentralização da Fase podem ser obtidos se tiver projeto, o que não existe!”, questionou a vereadora.

Sofia lembrou ainda que no local moram inúmeras famílias das comunidades Vila Gaúcha, Vila Figueira, Vila Santa Rita, Vila Ecológica e União Santa Tereza, e também da recomendação do Ministério Público, de imediata retirada do regime de urgência do PL 388, que está para ser votado na próxima terça-feira (08), na Assembleia Legislativa.

O projeto autoriza a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase) a alienar ou permutar imóvel situado na Av. Padre Cacique.

Fonte: Sofia Cavedon – 9953.7119
Foto: Livia Stumpf/CMPA
Porto Alegre, 02 de Junho de 2010.
Jorn. Marta Resing/5405
Ass. Comunicação
Verª Sofia Cavedon/PT
9677.0941
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A lorota da FORD por Kayser

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Corrupção no DCE UFRGS?

A nova geração de líderes direitistas formadas nos diretórios acadêmicos demonstra que estão para lá de preparados para assumir o poder. Aquilo que é o pilar de sustentação ideológica da direita, a apropriação privada dos bens públicos, é uma lição que os pimpões aprendem mesmo antes de falar, ou colocar aparelho nos dentes.

Não houve necessidade de completar-se 1 ano da gestão da direitoria do DCE da UFRGS para que ela já esteja sob suspeição de desvio de dinheiro da instituição. E também, como é típico das denúncias que cercam o envolvimento da direita guasca em escândalos, elas partiram de dentro do grupo que assumiu a direção do DCE. Isso nos dá a sensação de que já vimos esse filme antes...

Sempre é bom lembrar, que essa turma eleita em 2009, tinha o apartidarismo como discurso de campanha. Mas, uma das primeiras providências da nova diretoria, foi posar em foto com a desgovernadora Yeda Rorato Crusius [PSDB/PRBS].

E também é bom lembrar, que o denunciado Marcel Van Hattem, contra quem pesam denúncias de pressão, foi vereador em Dois Irmãos pelo PP, é assessor parlamentar para relações internacionais e economia do deputado federal Renato Molling (PP/RS), conforme consta em seu blog e, agora, licencia-se para concorrer a Deputado Estadual pelo mesmo partido. Como se pode constatar, tudo muito apartidário e desideologizado. Essas relações são mera coincidência, ou intrigas da oposição.

A turminha teen da direita, fiel às velhas e escusas práticas de seu campo ideológico, continua com o discurso imbecil e canalha de negar suas relações partidárias e vínculos ideológicos. Lamentavelmente, dado ao alto grau de despolitização da juventude universitária, esse papo fuleiro colou. E o resultado está aí: investigação por apropriação indébita do dinheiro da entidade e coação a integrantes da diretoria.
DCE da UFRGS: dize-me com quem andas...
Marcel van Hattem é o terceiro da esquerda para a direita e está ao lado do presidente
Renan Arthur Pretto.

Escreve Rodolfo Mohr no Todos as Vozes:

DCE da UFRGS será investigado por corrupção

Pivô do escândalo se licencia para concorrer a deputado estadual

Na segunda-feira, 31 de maio, acontecerá a primeira reunião da Comissão Estudantil de Investigação (CEI). Composta por 21 Centros e Diretórios Acadêmicos (CAs e DAs), a CEI terá como missão passar um pente fino na gestão do Diretório Central dos Estudantes (DCE), inundada por graves denúncias de corrupção. Marcel Van Hattem, diretor de Relações Institucionais da entidade e um dos principais denunciados, licenciou-se do cargo nesta sexta-feira, 28, para concorrer a Deputado Estadual pelo Partido Progressista.

A noite da quinta-feira, 27, já está gravada na história da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Representando mais de 20 mil estudantes, 29 CAs e DAs estiveram reunidos, na Faculdade de Economia, para ouvir as denúncias de corrupção contra a gestão do DCE realizada pelo ex-advogado da própria gestão Régis Antonio Coimbra.

Eram quase 19h quando começou o depoimento do advogado relatando a apropriação indébita de recursos financeiros pelo presidente Renan Arthur Pretto, estudante de Administração. Explicou em pormenores o desenrolar de uma série de conflitos internos que se sucederam após, segundo ele, Pretto, a mando de Marcel Van Hattem, retirar 5 mil reais do caixa do DCE. Trouxe à tona as ameaças sofridas pela vice-presidente Claudia Thompson e pelo tesoureiro Tiago Bonetti. Os atos de coação teriam sido, de acordo com suas palavras, realizadas por Van Hattem. Por fim, alegou que estes fatos devem levar à destituição da diretoria executiva.

A defesa do jovem Pretto não convenceu os demais representantes estudantis. O presidente do DCE alegou “inexperiência administrativa” quando “sacou o dinheiro do cofre da entidade”, por conta própria, “para pagar um fornecedor”. Porém, esse saque não foi registrado e a nota fiscal que comprova o pagamento, segundo Pretto, foi trazida à prestação de contas dias depois. Assim, assumiu ter ficado com dinheiro da gestão sob seu domínio, sem registro no livro-caixa. A atual gestão se elegeu sobre três princípios: apartidarismo, transparência de gestão e defesa da excelência acadêmica. A CEI apresentará ao final da sua primeira reunião ordinária seu calendário de trabalho e a data da entrega do relatório final.

Imagem: CHIST UFRGS
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O DEVER DE DIZER NÃO E A CORAGEM DE DIZER BASTA.

Por Adão Paiani*

Un uomo fa quello che è suo dovere fare, quali che siano le conseguenze personali, quali che siano gli ostacoli, i pericoli o le pressioni. Questa è la base di tutta la moralità umana. (Frase atribuída a John Fitzgerald Kennedy, muito utilizada pelo Juiz italiano Giovanni Falcone. Ambos foram assassinados. Falcone, comprovadamente, pela Máfia).



A omissão do Secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, General Edson Goularte frente às denúncias contra a atual direção da Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEPE), teve o seu capítulo mais vergonhoso na decisão de manter no cargo o superintendente, Mário Santa Maria Júnior.



Para Goularte, a revelação que Santa Maria e assessores; ocupantes dos principais cargos de confiança da Superintendência, e agentes a eles ligados; são réus em crimes como tortura e corrupção, são insuficientes para justificar sua saída. O atual superintendente continua no cargo, e prestigiado.

A decisão do General Secretário não significa, necessariamente, não ser ele um homem de bem. Mas certamente indica que coragem não é característica a qual seja afeiçoado; ou teria pedido demissão do cargo que ocupa com notória inapetência e visível incompetência.

Essas características de Goularte já haviam feito a rotina administrativa do órgão ser absorvida por seu Chefe de Gabinete, Coronel Paulo Renato Biacchi Rodrigues; figura que realmente manda no prédio da Voluntários da Pátria. Como capitulação final, agora o Secretário decide transferir de fato suas funções e permitir que sejam exercidas a partir da ante-sala da Governadora do Estado, pelo Chefe de Gabinete desta, o notório Ricardo Lied.

Ricardo Lied, violador do Sistema de Consultas Integradas, dentre outros crimes – impune graças ao colega de Governo e Partido, Francisco Luçardo -, garantiu no cargo Santa Maria; seu afilhado político, com quem mantém relação umbilical; comprovada no episódio envolvendo a “visita” de ambos ao ex-presidente do Detran, Sérgio Bucchmann, quando, ilegalmente, intrometeram-se numa operação policial, pondo em risco a vida dos agentes envolvidos.

A covardia e falta do senso de dever de homens como Goularte, deixa a segurança de toda uma população à mercê de gente como Lied. Tolerando o intolerável, o General Secretário envergonha a trajetória que o conduziu ao generalato-que deveria ser um indicativo de postura mais digna à frente do cargo que hoje ocupa-, e acaba se misturando aos frutos de uma árvore envenenada.

O poder de Ricardo Lied e sua afrontosa impunidade mostram quem realmente manda na segurança e no Estado; e dá a perigosa impressão que a única diferença entre os recolhidos ao sistema prisional e aqueles que deveriam guardá-los é o lado das grades em que se encontram.

A utilização política dos órgãos policiais ocorre em todo o Estado, numa subversão total da lei, da ordem e dos valores mais elementares da moralidade pública; causados pela desídia de quem não cumpre seu dever e covardia que impede dizer basta.

A frase do início, numa tradução livre, “um homem deve cumprir o seu dever, não importando os obstáculos, não importando as conseqüências pessoais, o perigo ou a pressão. Essa é a base de toda a moralidade humana.”, poderia inspirar a reação, ao lembrar os valores perdidos de uma sociedade que permite ser comandada por delinqüentes.

*Advogado


Imagem: via Google
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Frente Popular retomada

Tarso Genro, Dep. Fed. Beto Albuquerque [PSB] e Dep. Fed. Manuela D'Ávila [PCdoB]

Nesta segunda-feira, dia 24 de maio de 2010, PCdoB e PSB oficializaram seu apoio à candidatura do ex-Ministro da Justiça Tarso Genro ao governo do estado do RS. Ao que parece, as direções nacionais foram decisivas para tal acordo no estado. Não nos esqueçamos que, em janeiro deste ano, a dupla de deputados acima participou de churrasco para lá de suspeito no litoral norte.

De qualquer maneira, prevaleceu o bom senso e a reativação da Frente Popular é uma ótima notícia para os que desejam modificar a política de terra arrasada, instalada no RS pelos Governos Britto [PMDB, hoje PPS], Rigotto [PMDB] e Crusius [PSDB], - todos apoiados pelo PRBS - com um pequeno intervalo de ar puro, durante o Governo Olívio Dutra [PT, 1999-2002].

Que os bons ares retornem ao riogrande em 2010!

Imagem: Caco Argemi para o Sul21
Atualizado às 2h. Nova atualização às 2h06min.
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