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Municipários em estado de greve

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Asmaa Mahfouz e a revolta no Egito




Asmaa Mahfouz, uma jovem egípcia cujo blog video chamando à mobilização teve um enorme sucesso, é considerada como uma das vozes que desencadeou a revolta. [Em inglês. Fonte: Nouvelobs.com via Observatório da Mulher]
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Mulheres são destaque no V Fórum Social Pan-amazônico

Por Terezinha Vicente na Ciranda



“As mulheres são como as águas... crescem quando se encontram.”

O famoso encontro das águas em Santarém, reunindo os Rios Amazonas e Tapajós, deu o mote para o movimento de mulheres da Amazônia brasileira marcar sua participação na abertura do V FSPA. Um grande cortejo cultural, que deverá terminar na orla do Rio Tapajós, no centro da cidade estará sendo preparado e estima-se a presença de mais de cinco mil pessoas, vindas principalmente dos oito países que compõe atualmente a Pan-Amazônia.
Como o dia 25 de novembro é também o Dia Internacional contra a Violência à Mulher, lideranças feministas preparam uma bela manifestação para o evento de abertura. “Vamos mostrar a aliança das entidades femininas indígenas e africanas na defesa das águas”, explica Nilde Sousa, do MAMA (Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia). Representando figuras conhecidas de nossa cultura popular, como Iara, Iemanjá, a cabocla Nanã, as mulheres pretendem convocar um grande abraço significando a aliança dos povos, e a defesa da floresta e da terra, além das águas.
“O processo de organização do Fórum aqui é diferenciado”, fala Nilde, “pois trabalhamos várias linguagens, já que o povo amazônico expressa-se muito pela música, pelos tambores”. Um destaque maior para o tema da violência contra a mulher foi proposto pelas feministas, que queriam fazer um pequeno ato durante a tradicional marcha de abertura do Fórum, mas não foi aprovado pela coordenação. “As mulheres vão tomar conta do Pan?!!”, foi comentário ouvido por Luciene Santos, da Associação de Domésticas de Santarém.

Casa Feminista

De acordo com as lideranças, as mulheres se organizam para ter incidência em todos os eixos, embora tenham programado debates específicos, como um Diálogo entre feministas e Indígenas sobre o conceito do “bem viver” e o Tribunal “Impactos Ambientais na vida das Mulheres”, que acontecerá no primeiro período de debates, no dia 26, na Câmara Municipal de Santarém. Nilde destaca a diversidade de mulheres da Amazônia que estarão representadas neste FSPA, como as extrativistas, as quilombolas, as camponesas e as “icambiabas”, que são as mulheres guerreiras, conhecidas como amazonas.
Elas estão empenhadas na organização da “Casa Feminista” em uma das escolas que estão sendo preparadas para receber os participantes. Lídia Costa, da Articulação de Mulheres do Amapá, uma das mais entusiasmadas, explica o necessário rodízio a ser feito entre as mulheres, para dar conta das várias tarefas de manutenção da casa, do plantão diário à limpeza, cozinha, primeiros socorros. A “Casa Feminista”- que já tem mais de uma centena de mulheres inscritas - funcionará na Escola Rubens Ludwig, próxima ao Parque da Cidade, principal território do Fórum. Atividades culturais rolarão todas as noites.

Quilombolas

Fortes presenças da organização feminista local vêm do Grupo de Mulheres Quilombolas de Santarém, com lideranças dos quilombos de planalto (em terra firme) e de várzea, como Maicá, Saracura e Arapemã. Além dos indígenas, a população negra é muito forte nos movimentos sociais do Pará, onde existem muitos quilombos. São dez as comunidades em processo de titulação coletiva, como informa Águida Vasconcelos, da Coordenação de educação étnico racial do municipal de Santarém. “Existem 1050 alunos matriculados nas escolas quilombolas”, conta Águida. “O movimento negro é muito organizado”, diz a educadora. “Toda segunda-feira, as lideranças se reúnem na FOQS (Federação dos Quilombos de Santarém), para tratar de suas questões de educação, saúde, território, cultura, etc”. Resultado da diáspora africana para nosso país, e da luta pela liberdade, as quilombolas sabem da sua importância na construção de outra Amazônia possível.
Atualmente a Pan-Amazônia é uma região que se espalha pelo território nacional de nove países ( Suriname, Guiana Francesa, República Cooperativa da Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Brasil). Com exceção do Suriname, República da Guiana e Guiana Francesa, todos os demais são países tem o seu poder político e econômico centralizado em outras regiões. Assim, a maioria de suas populações tem sido excluída das principais decisões sobre a Amazônia, território cobiçado internacionalmente, e delegações de todos esses países se farão presentes. São quatro os eixos deste V FSPA: Em defesa da mãe terra e dos territórios; Poder para os povos pan-amazônicos; Direitos Humanos e Cultura, Comunicação e Educação Popular.


#FimdaViolenciaContraMulher


Mais sobre o IV FSPA em Ciranda Pan-Amazônicaa
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Ato "Diálogo na Esquina" nesta terça


O CENTRO É DO POVO!


A Rede Brasileira de Teatro de Rua (RS) convoca a todos para participar do Ato Diálogo na Esquina. Ato em repúdio ao desrespeito com os artistas, à autorização para apresentações e cobrança para utilização de espaços públicos, que pertencem à todos nós!
Com apresentações e performances teatrais, musicais e poéticas!!!

Dia 17 de Novembro, 4ª feira, à partir do meio-dia.
NA ESQUINA DEMOCRÁTICA, CENTRO.


Artigo 5º da Constituição Federal:
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;


Compareça com sua voz, com seu instrumento, com sua performance...
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Encontro de blogueir@s no Paraná

Primeiro Encontro Estadual de Blogueiros Progressistas do Paraná – I EEBPPR


O Primeiro Encontro Estadual de Blogueiros Progressistas do Paraná é uma  conseqüência direta da participação de blogueiros paranaenses no Primeiro Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, que aconteceu entre os dias 20 e 22 de Agosto p.p., em São Paulo (SP) e uma ação preparatória para o Segundo Encontro Nacional, a realizar-se em Maio de 2011.

Naquela oportunidade, criou-se o comitê para organizar o I Encontro Estadual de Blogueiros Progressistas no Paraná (I EEBP-PR).

Este evento está marcado para ocorrer na Sede Campestre do SINDIJUS, em Curitiba, nos dias 26, 27 e 28 de novembro de 2010, em Curitiba.

O tema do Primeiro Encontro será: “A cidadania ativa na Internet: o caráter revolucionário dos blogs. O desafio do Paraná”.

O encontro estadual terá como objetivos disseminar o fenômeno dos blogs no Paraná e ampliar o número de agentes ativos na blogosfera como forma de aprofundar o conteúdo de cidadania da internet.

Além do I EEBP-PR, ficou definido que sindicatos e partidos políticos progressistas serão convidados para fazer parte do “Movimento Paranaense pelo Direito à Comunicação” – organizado pela recém-criada Associação, como resposta à perseguição à mídia livre e independente e aos blogueiros progressistas, em especial, ao jornalista Esmael Morais, que foi eleito diretor da entidade.

Na mesma direção, a diretoria provisória resolveu realizar um “Ato em Defesa da Liberdade de Expressão e da Mídia Alternativa”, em respeito ao artigo 220 da Constituição Federal, a ser realizado no próximo dia 21, às 19h, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor), na capital paranaense.
Esse ato foi muito concorrido, contando com a presença de mais de 50 pessoas, entre as quais vários representantes da sociedade civil, entidades estudantís e sindicais.

A diretoria provisória da Associação dos Blogueiros Progressistas do Paraná é a responsável por realizar as primeiras eleições da entidade e está assim definida:
Presidente: Sérgio Luís Bertoni  (www.tie-brasil.org)
Vice-Presidente: Mário Candido de Oliveira (www.porumparanamelhor.com/mariocandido)
Secretário Geral: Ivo Augusto de Abreu Pugnaloni
(www.porumparanamelhor.com/mariocandido)
Diretora de Finanças: Nelba Maria Nycz de Lima (http://midiacrucis.wordpress.com)
Diretor de TI: Walter Koscianski  (www.engajarte-blog.blogspot.com)
Diretor de Comunicação: Edson Osvaldo Melo (http://blogdoedsonmelo.blogspot.com)
Diretor Jurídico: a definir
Diretor de Mobilização: Esmael de Morais (www.esmaelmorais.com.br)
Conselho Fiscal: Paulo Afonso Nietsche (www.naluta.net), Robson Jamaica (http://protesto-jamaica.zip.net/)
O blog oficial da ABPP é o  www.paranablogs.wordpress.com

Programação do I Encontro Estadual de Blogueiros Progressistas
Palestrantes ainda por confirmar

26/11/2010
Sexta-Feira

19:00 Abertura Festiva

19:45 – I Festival de Blogo-violeiros do Paraná

27/11/2010
Sábado – Exposição dos Temas

08:30 hs Liberdade de Expressão e Internet
Campanha Eleitoral de 2010 e a Manipulação via TV, Rádio . Jornais e Internet

10:00hs A internet, a cidadania e Mov Sociais
A experiência de entidades sindicais com internet

12:00 hs Almoço

13:30 hs Papel dos Blogs, Twitter e outras
O risco da censura jurídica, tecnológica e regulatória da Internet
Palestrante: Associação de Blogueiros Progressista do Paraná

15:00 hs Estratégias de formação de cidadãos ativos e conectados na internet – Sistemas de formação de quadros para o movimento social
Palestrante: Associação de Blogueiros Progressista do Paraná

17:00 hs Conteúdo prioritário para os Blogs:
O papel da Narrativa, da Pesquisa, da Informação e da Opinião

19:00 hs Janta

28/11/2010 Domingo Grupos por Tema

08:30 – Inicio Discussão nos Grupos

12:00 Almoço

13:30 Plenária Aprovação dos Relatórios

16:00 Encerramento

16:30 Reuniões por Região

Fonte: Paraná Blogs
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Twitter e eleição 2010

Nem Huck, nem Sato, nem robôs, nem trolleiros preconceituosos venceram militância pró-Dilma no Twitter

Por Conceição Oliveira no Maria Frô


Bastante interessante o artigo que reproduzo a seguir analisando o comportamento das hashtags sobre Dilma e Serra no twitter dia 31/10, dia da votação do segundo turno.
Lembrando que todas as webcelebrities – indivíduos que têm alta exposição na tevê em diferentes canais e vão para o twitter disputar entre si a fogueira das vaidades e uns trocos em publicidade -, são pró-Serra.
Marcelo Tas do CQC e seu meninos* amestrados e preconceituosos, por exemplo, além de  se declararem pró-Serra  na timeline, têm episódios clássicos de campanha detratora em relação à candidata, a seus partidários, aos políticos do PT e até mesmo ao presidente da República,  acusando-os de corrupção, censura e  os tornando alvos de toda a sorte de preconceitos. Danilo Gentili, por exemplo, tem um vídeo no youtube que poderia ser facilmente enquadrado pelo MP: da aparência da candidata até sua sexualidade tudo é posto à prova com piadas sexistas e, como tal, de extremo mau gosto. O presidente é ‘corrupto’, ‘analfabeto’, ‘cachaceiro’… Mas as críticas ao seu vídeo são tidas por eles como críticas de petistas que não entendem ‘humor’, como de gente comunista que é a favor de ‘censura’.
Há ainda os que se tornaram famosidades via twitter como @OCriador que igualmente declarou seu voto a Serra. Há os fakes criados pela campanha de Serra imitando celebridades como o que se passou por Ronaldo, jogador do Corinthians e que durante a campanha enganaram incautos e ajudaram a bombar tags negativas com o nome de Dilma. E houve ainda vários jornalistas que abertamente fizeram campanha diária contra a candidata e também contra os jornalistas que não embarcaram na onda de detratação.
Pensando que a campanha de Serra no twitter foi coisa de profissional, planejada muito antes de Serra sequer ser candidato ( Serra um ano antes da campanha já estava no twitter), que Graeff, Soninha Francine e outros  que coordenaram na rede uma campanha agressiva e detratora contra a candidata Dilma Rousseff seu partido e aliados, é realmente surpreendente que  a presidenta eleita tenha tido resultado positivo no twitter.
Ponto para a militância e ponto para o projeto político defendido por Dilma Rousseff que mobilizou uma militância espontânea de não filiados e até mesmo de não petistas. Ponto para a blogosfera progressista sempre atenta que denunciou todas as tentativas de ataques desonestos disseminados no twitter.
Infelizmente o mesmo não podemos dizer para a campanha oficial do PT na rede, sem investimento, sem coordenação, sem foco. Espero imensamente que o PT, para as próximas campanhas, tenha aprendido que o mundo off line e o mundo on line estão conectados. #ficaadica.
*PS. Eu havia visto a declaração de Rafinha Bastos no twitter de que não votaria em Serra, não vi a de que ele disse que a vida dele e dos brasileiros melhoraram nos últimos oito anos. De todo modo, não vi sua declaração explícita de que votaria em Dilma, como fez, por exemplo, Tas e outras famosidades twitteiras tucanas que declararam abertamente seu voto em Serra.


Dilma venceu Serra também no Twitter
Por: Risoletta Miranda, no IdgNow
Na espera do início da campanha e entre elaborações de projetos e trabalhos, tinha uma certeza: o Twitter seria a rede “estrela” das Eleições 2010.
Não era uma dedução difícil: os políticos estavam adotando, os jornalistas idem (usando e se pautando) e a curva de adesão no Brasil cresce em números impressionantes (23% de penetração) mundial). Também há a parte conceitual, pois o microblog faz uma interessante mistura de rede social (há divergências) com uma rede de informação em tempo real. Bons ingredientes para a campanha.
O fato é que assim o foi. Esses itens combinados e potencializados pela convergência com a imprensa clássica deram para o Twitter um papel de protagonista. Tenho lido boas análises sobre isso, e as mais recentes foram do blog Interney, escrita por Gilberto Consoni , que fala sobre a preocupação quanti, quali e a presença de hashtags no Trending Topics. Da mesma forma a pesquisa de Marcelo Coutinho quando mostra que o microblog foi o segundo meio de informação mais importante na campanha para mobilizar o eleitorado, logo depois da televisão.
O que eles abordam são duas boas questões. Neste momento, a primeira é mais instigante para mim é: funcionou o “barulho” feito pela veiculação de hashtags? No Twitter prevalece o “fale bem ou mal mas falem de mim”?
Novamente fomos (a equipe da @fsprdigital) a campo com ferramentas e recursos humanos atrás de algumas respostas. Escolhemos a trajetória das hashtags no dia do voto, 31/10.
Quando as urnas estavam liberadas para o voto, a campanha de Dilma Rousseff pedia para que a militância e eleitores da candidata usassem as hashtags #dilmaday e #13neles. Do lado da campanha de José Serra houve um foco maior em #euquero45. A hashtag #bra45il também foi divulgada, mas não “pegou”.
A seguir, o resultado quantitativo quando comparamos #dilmaday e #euquero45, considerando o que foi postado apenas no dia 31/10, entre 8 e 17 horas:
1. #dilmaday teve 127 mil tweets postados por 43 mil pessoas. Essa atividade de postagem alcançou 3,7 milhões de pessoas e foi repetida na rede 73 milhões de vezes. Lembrando que exposição pode contar mais de uma vez.
2. No caso do #euquero45 foram 43 mil tweets postados por 24 mil perfis. O alcance foi 4,4 milhões e o número de impressões ficou em 24 milhões de vezes.
Pelos números dá para dizer que Dilma ganhou na “disputa” das hashtags? Que isso contribuiu para a qualidade das mensagens que falavam sobre ela? Afinal, ela teve quase 3 vezes mais tweets do que Serra e quase o triplo em exposição (número de impressões).
E sobre Jose Serra? Quem contribuiu para sua divulgação no dia da eleição o fez como? Que tipo de mensagem usou? Quem foram os multiplicadores mais ativos?
A avaliação da qualidade desses tweets é bem interessante. Tirem conclusões pelos dados abaixo. Consideramos os 50 maiores multiplicadores das mensagens dos candidatos. Ou seja, aquelas pessoas que possuem elevado número de seguidores, que, por sua vez, fazem retweets de suas mensagens:
• Dilma teve 51% de exposição negativa contra 5% de Serra.
• Todos os 51% dos perfis negativos usam palavrões ou expressões preconceituosas contra a candidata. Foi o que se chama na rede de “trollagem” pesada.
• Serra teve 69% de multiplicadores que possuem características de robots ou fakes (classificamos no gráfico abaixo como “neutros”).
• Dilma teve 39% de exposição positiva e Serra 26%. Eram mensagens de apoio.
• No caso de subtrair os 51% de presença negativa de Dilma – provocada pelos eleitores e militantes do outro candidato -, ainda assim seus apoiadores teriam feito uma campanha mais positiva no Twitter. Inclusive porque não identificamos o uso de robots ou fakes no caso do #dilmaday.
• Os 10% de “neutros” alocados na conta do #dilmaday foram pessoas que fizeram apenas piadas sem tomar partido.
• O perfil de Luciano Huck – com um tweet pedindo para dar RT’s em #euquero45, por volta de 12h – gerou quase 3 milhões de exposição para Serra. Ele é uma espécie de horário nobre do Twitter, nesse quesito. Foi assim no 1º turno.
• Embora nos principais influenciadores de audiência de José Serra o principal fato tenha sido os robots/fakes, nos tweets negativos sobre ele não há ofensas como no caso de Dilma. Mas foi muito veiculado e com grande exposição uma possível indicação (fake) de que Marina Silva, do PV, teria dito para não votar em Dilma.
twitterEleicao
Entre tantas, uma conclusão possível: os “tuiteiros” contra Dilma foram muito hostis (audiência negativa de 51%) e entre os de Serra parece que prevaleceram os robots (69%). Sobre as celebridades (caso de @sabrinasatoreal e @huckluciano): eles realmente alavancam qualquer idéia que publicam.
Ainda assim, o saldo de 39% positivo de #dilmaday (muita militância partidária) e 26% de #euquero45 (idem militância) podem ser retirados desse contexto e mostrar um dado peculiar: o Twitter espelhou o mundo real, pois a diferença entre um e outro ficou muito parecida com a diferença nas urnas: 13% na web e 12,1 nos votos.
Fontes:
Os dados apresentados neste artigo foram coletados e analisados com a ferramenta TweetReach no dia 31/10/10.
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OS DESAFIOS DE DILMA – O BRASIL E A ORDEM MUNDIAL

Laerte Braga


As perspectivas de derrota eleitoral do Partido Democrata e por extensão do governo do presidente Barack Obama, há dois anos das eleições presidenciais nos EUA, são uma dificuldade de monta para a presidente eleita do Brasil Dilma Roussef. Não que Obama signifique alguma coisa, mas pelo que Republicanos representam numa escala de gradação do terrorismo político, econômico e militar dos EUA.

Se antes dos oito anos de Lula éramos figurantes no contexto da chamada Nova Ordem Mundial, hoje somos protagonistas dessa ordem. E a América Latina é decisiva em todo esse processo.

Mais que nunca vale a frase do ex-presidente Richard Nixon dita em plena ditadura militar, ao buscar encontrar justificativa para as notícias de sistemáticas violações de direitos humanos pelo regime dos generais. “É uma pena, mas o Médice é um bom aliado e para onde inclinar-se o Brasil, inclina-se a América Latina”.

Quer queiramos ou não o atoleiro que George Bush meteu o seu país diz respeito ao Brasil, ao mundo inteiro. A presença de governos independentes de Washington no continente político latino-americanos é um momento histórico de afirmação, mas pode vir a ser de queda.

A economia mundial globalizada faz com que um espirro no pólo norte seja sentido em qualquer canto do mundo, que dirá no Brasil, um país com dimensões continentais e agora, com um caminho aberto para um processo de integração latino-americana numa fase aguda.

Dilma Roussef vai enfrentar de saída duas frentes de combate. Impedir que a crise econômica mundial (ainda forte e viva) afete esses anos Lula de prosperidade e segurança. Os olhos postos do grande irmão do norte sobre o Brasil e a importância, para eles, de domar essa onça que surge com um vigor impressionante.

Uma eventual vitória republicana em 2012 vai significar que à frente de uma situação de declínio a boçalidade suba de tom nos EUA.

Isso sinaliza para mais que a integração latino-americana. Ultrapassa esses limites e se estende a partes outras do mundo numa luta que se ainda não deixou claros esses contornos, é de sobrevivência das nações independentes ou que se pretendem assim.

No aspecto interno Dilma vai sofrer a feroz oposição das forças de extrema-direita (se mostraram com todas as garras nessa campanha eleitoral), aliadas incondicionais desse contexto internacional e subordinadas a interesses de nações que mais e mais vão se tornando grandes conglomerados empresariais. É o caso dos EUA.

É indiscutível que tem estatura para esse desafio, mas não é Lula e vai ter que construir seu próprio caminho, abrir sua picada em mata fechada e afirmar-se como líder desse espaço fundamental para o Brasil e imediatamente a América Latina.

Em todo o processo de destruição levado a cabo pelos EUA nos últimos anos, mesmo no período Clinton, onde a ALCA –ALIANÇA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS – era a palavra de ordem para essa parte do mundo, se olharmos o resto do mundo, são poucos os países que conseguiram preservar-se intactos ou escapar incólumes do desvario neoliberal.

A morte de Néstor Kirchnner é outro complicador.  O futuro da Argentina, país essencial para e como o Brasil para a América Latina, é incerto.

As cunhas do neoliberalismo e da estupidez militar dos EUA já estão plantadas por aqui. Colômbia e Chile.

Os desafios das elites econômicas no Brasil, latifundiários, banqueiros e grandes empresários tem um componente complicado. São forças de natureza golpista, agarradas a privilégios, o que significa que reformas são indispensáveis para que se possa mexer na infra-estrutura política e econômica do Pais, abrindo perspectivas para uma independência completa e real, consumando o processo iniciado no governo Lula.

Dilma vai ter que enfrentar essa batalha para além dos caminhos tradicionais da política brasileira.

Vai ter que lutá-la nas ruas ampliando os canais de participação popular e alcançar através dessas forças os objetivos que os brasileiros que a elegeram sonham e desejam.

A própria configuração de sua vitória mostra isso. Perdeu as eleições em estados onde predomina o agro-negócio e onde são fortes as elites de extrema-direita. Tem a seu desfavor a mídia privada que tece loas à liberdade de expressão para garantir o controle do processo que é alienante e o domínio de poucas famílias num modelo em que curiosamente essa liberdade de expressão tem mão única.

As eleições mostraram sem disfarces essa face perversa do modelo.

São desafios que combinam políticas de fortalecimento da integração latino-americana, de ampliação dos mercados brasileiros com nações de outras partes, modelo pacientemente construído pelo governo Lula através do chanceler Celso Amorim – um dos grandes brasileiros de sua geração e da história de nossa diplomacia – com a preservação dos níveis de crescimento econômico e políticas sociais que permitam as reformas necessárias a que essa infra-estrutura perversa que ainda habita entre nós, possa se transformar de fato num governo popular.

Onde o cidadão fale, onde o povo seja o principal ator.

É como matar uma onça por dia. Os adversários são fortes, já mostraram não ter escrúpulos e deixaram claros os seus interesses e objetivos.

De saída a política externa traz desafios que têm largos reflexos na política, na economia e no social. Enfrentar a ação golpista dos EUA via Colômbia e Chile contra Venezuela, Bolívia, Equador, Uruguai, Paraguai e o esforço que farão para recuperar a Argentina.

Não aceitar as imposições quanto ao Irã, opor-se às políticas terroristas no Afeganistão, no Iraque e na Palestina, ampliar a integração com países de língua portuguesa e buscar formas de relacionamento com países da Comunidade Européia (uma espécie de protetorado dos EUA) que impliquem em equilíbrio político e econômico sem concessões que não resultem de consenso que possam beneficiar a ambos.

Se os governos da maioria dos países da Europa subordinam-se aos EUA, os povos das nações européias começam a perceber a armadilha travestida para além da economia, seja em cerco militar, ou em reformas neoliberais.

Ampliar as relações com a Rússia, estabelecer premissas novas para com a China, enfim, afirmar-se como potência mundial que, a permanecerem os números, em breve terá ultrapassado Itália, França e estará nos calcanhares de um semi falido Reino Unido.

A vitória de Dilma tem esse sentido, esse significado. E a certa altura com certeza irá passar por um momento de união nacional das forças progressistas em torno dessas questões básicas (vai ser necessária a maturidade dessas forças), sob pena de nada do que foi conquistado valer.

Nossos adversários internos e externos jogam o jogo em estreito acordo e com objetivos bem claros.

Dilma não vai encontrar e nem pode pensar em tratar o governo como um clube de inimigos e amigos cordiais. É só olhar as dificuldades enfrentadas por Lula e perceber que a dimensão de estadista do atual presidente se deveu, entre erros e acertos, à coragem de resistir.

E uma resistência que o Brasil excluído percebeu com clareza tal que elegeu Dilma.

Se os primeiros passos foram dados, os próximos serão em terreno bem mais pantanoso, pois os inimigos do Brasil sabem que um descuido e vamos ao chão.

Abraçar os movimentos populares, reciclar o caráter corporativo de boa parte do movimento sindical, evitar aparelhamentos pelegos, abrir as portas do processo à participação popular.

Trazer ao debate temas como o monopólio da informação (decisivo) e não se deixar encantar pelo canto do jogo institucional montado sobre estruturas que atendem apenas aos interesses dos donos.

Aprofundar a reforma agrária é de tal ordem importante, diz respeito à própria soberania nacional em vários campos. 

Se Dilma tem dimensão para isso? Claro que tem, vai ter que mostrá-la em cada dia de seu governo.

Existem momentos que enfrentar desafios se torna questão de sobrevivência. Esse é um deles. O nível da campanha eleitoral mostrou que é assim. 
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Governo Dilma. Qual deve ser a postura do movimento popular e sindical?


Qual deve ser a postura do movimento popular e sindical, e quais as bandeiras centrais no governo Dilma, recém-eleita presidente do país? A ofensiva conservadora que marcou as eleições de 2010, as reivindicações da classe não cumpridas durante o governo Lula e a base econômica deixada pelo atual governo são alguns dos pontos de partida para as lutas dos movimentos sociais, de acordo com as reflexões de suas lideranças.
A reportagem é de Pedro Carrano e publicado pelo Brasil de Fato, 31-10-2010.

Para o integrante da coordenação nacional do MST, Gilmar Mauro, o resultado eleitoral não quer dizer apenas uma derrota de José Serra (PSDB), mas da grande mídia como um todo. Mauro avisa que os movimentos sociais terão uma relação de autonomia com o próximo governo, com quem as organizações devem confrontar suas reivindicações. A reforma agrária, por exemplo, não foi pautada na campanha eleitoral deste ano e deve voltar à agenda.

Sobre a questão agrária, Mauro enfatiza que o debate se dá em três frentes: sobre o uso do solo e recursos naturais, que não devem ser transformados em mercadorias, sobre o tipo de alimentos que a população está consumindo, e a serviço de quem serão usadas as tecnologias no campo.

 “Eu acho que a reforma agrária é uma das coisas mais modernas do mundo na atualidade. Mas uma reforma agrária vai ter que alterar o modelo agrícola, o modelo de produção, o tipo de comida, o tipo de tecnologia, e esse debate vamos ter que fazer o debate com a sociedade. Esperamos  que o governo Dilma possa ajudar, no sentido de favorecer, de criar espaços para que esse debate ocorra e que a sociedade participe da discussão de uma verdadeira reforma agrária que altere a estrutura fundiária no Brasil e o modelo de produção no Brasil.”

A postura do movimento negro será de apoio crítico e pressão permanente em defesa de políticas públicas. Esta é a posição da Uneafro, de acordo com Douglas Belchior, do conselho geral da organização. Para ele, Dilma terá que revisar as políticas de segurança pública que vitimam a população negra em todos os estados. O aprofundamento das políticas de acesso à educação e a pressão pelo Estatuto de Igualdade Racial são pontos estratégicos na avaliação da entidade.
 “O movimento negro deve ter uma postura de luta permanente e vamos ocupar as ruas. Também vamos ocupar as universidades no sentido de pressionar para que o governo haja e preste serviço ao povo brasileiro e não para os latifundiários, para os racistas, empresários e banqueiros.”

A base econômica construída nos oito anos de governo Lula resultou na geração de empregos e estancou a flexibilização do trabalho no período Fernando Henrique Cardoso (FHC) é o que  analisa o sindicalista Milton Viário, da Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul e da CUT. Ele enxerga que o momento é de pautar a plataforma unificada dos trabalhadores, construída em 2010 pelo movimento social e sindical. No campo sindical, maior democracia e condições de trabalho, jornada de 40 horas e o fim do fato previdenciário são pontos centrais nesse projeto.

“Nós vamos ter condições melhores para apresentar a plataforma da classe trabalhadora, voltada basicamente no desenvolvimento econômico. Portanto, ampliando a atividade produtiva, mas reivindicando fortemente a geração de empregos de qualidade, empregos aonde se possa ter uma melhor remuneração, empregos aonde se possa ter de fato uma qualificação profissional e que haja a especialização do trabalho.”
A deputada federal recém-eleita pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) de São Paulo, Luiza Erundina, aponta que o governo Dilma terá que enfrentar o desafio de maior democratização do Estado brasileiro. O que, de acordo com ela, passa por dois caminhos: reforma política e democratização dos meios de comunicação.

“A reforma política que já tem um acúmulo no Congresso, tem uma frente parlamentar pela reforma política com participação popular. Já tem inclusive um Projeto de Lei de iniciativa popular que está na Comissão de Legislação Participativa e já responde a questões importantes, estruturais do sistema de comunicação. Tem, por exemplo, a reforma Tributária como mecanismo de distribuição de renda.”

Na mesma linha da democratização da mídia como bandeira central para a luta da esquerda, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, avalia que a pressão a partir as bandeiras nascidas no processo das Conferências de Comunicação devem ser pautadas desde janeiro de 2011.
“Este é um ponto da agenda, o debate que as organizações sociais vão ter que estar muito organizadas, mobilizadas, pressionando o governo. Não pensem que vai ser fácil. Eu lembro que a primeira Conferência de Comunicação só saiu no último ano do governo Lula. Era um governo em disputa. E, portanto, nós temos que continuar debatendo isso. O próximo governo da Dilma Roussef também será um governo de disputa.”
A luta das mulheres tem dimensão importante em 2011. Darli Sampaio, da Casa do Trabalhador de Curitiba, acredita que o debate ideológico sobre a questão do aborto nas eleições agora deve ter o efeito contrário. Uma vez que as organizações devem pressionar para obter avanços neste tema. De acordo com ela, a união civil dos homossexuais e os desafios da inserção da mulher no mundo da política também são desafios no debate de gênero.

 “Do ponto de vista da organização das mulheres, tem uma pauta já que ela não se esgota, porque as questões não estão resolvidas. Por exemplo, a discussão sobre a questão de gênero, que abarca polêmicas que nós vimos agora no período da campanha, que diz respeito à questão do aborto, aliás, a forma desrespeitosa com que essa discussão foi travada no debate político. O Movimento de Mulheres entende que aborto é uma questão de saúde pública”.

Na avaliação de Luiza Erundina, há um espaço no Estado brasileiro para a politização a partir do governo, mesmo o Estado tendo um caráter de classe.

“É exatamente a forma de governar. É mais do que os resultados, é a forma de dividir o poder, a relação com a sociedade civil. Fatos que leva a uma mudança de cultura política na forma de governar, um governo democrático, além de popular, no sentido de priorizar os interesses da maioria da população. Também ser um governo voltado, desde o primeiro momento, sobre todas as questões estratégicas, a participação popular organizada e politizada. Lamentavelmente não tivemos isso num governo Lula.”


Fonte: Instituto Humanitas Unisinos
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Se você realmente pretende eleger Dilma

Na reta final um recado à militância: Se você realmente pretende eleger Dilma
Por Conceição Oliveira em seu blog:

O Maria Frô sempre falou em política, vai continuar falando depois das eleições. O twitter @maria_fro idem. Aos amigos que decidiram pelo voto nulo, eu só tenho a lamentar, aos que deixaram de me seguir porque acham que estou over, aviso que não viram nada. Eu vou eleger Dilma Presidente, para mim não há escolha ou é Dilma ou exílio, eu não aguentarei ver meu país entregue nas mãos de uma extrema-direita que joga na lata do lixo os direitos humanos, os direitos civis, os avanços na pesquisa científica, os avanços em políticas sociais, o crescimento com inclusão.
Vejo alguns militantes petistas feito baratas tontas dando tiro no pé: repassam link do PIG, fazem spam no twitter sem conteúdo nas mensagens; repassam mentiras da campanha suja sem desmenti-las  quando tem dezenas de blogs com vários posts desmentindo a campanha da direita conservadora mais suja da história. Isso é burrice.
Neste blog e via twitter está blogueira aqui já está com os dedos doendo de tanto avisar incautos que: se você recebeu um mail ou link ou pegou um trolleiro safado que se faz passar por Dilma você deve denunciar por mail ou diretamente no site do espalhe a verdade qual é a calúnia que estão espalhando. No twitter bloqueie e reporte spam o trolleiro detrator.
Pense comigo, vc leu a mentira se indignou e passa ela pra frente, dando RT ou espalhando o mail com a palavra DENÚNCIA! Isso não é lá muito inteligente, não é? Você está contribuindo para espalhar a mentira e não a verdade.
Você é blogueiro, os trolleiros vão no seu blog e xingam Dilma, Lula etc., você aprova os comentários? Transforma o espaço dos comentários do seu blog em lixo exposto? Você realmente acha isso inteligente?
Na reta final desta campanha tente, ao menos esta semana, parar de dar tráfego para UOL, Veja, Estadão, O Globo e afins. Cada vez que você lê e linka uma matéria mentirosa e partidária destas famiglias que monopolizam a mídia no país, que agem como partido da oposição, você justifica a existência deste tipo de jornalixo que estas empresas praticam; estimula os anunciantes a continuarem financiando-os, afinal você os lê. Que tal pegar essas matérias e lê-las de forma crítica, já que você parece não conseguir deixar de lê-las? Mas me faça um favor não me mande esses links nem por mail, nem no meu twitter. Vou começar a radicalizar, se você me mandar eu vou bloqueá-lo.
Se você realmente pretende eleger Dilma seja um militante consciente, tenha na ponta da língua os argumentos que te convenceram a apoiar o governo Lula e a dar continuidade ao projeto político do PT. No Maria Frô tá cheio de manifestos, de textos próprios ou de bons autores que sabem com clareza porque o governo Lula merece ser defendido e merece ter continuidade com a eleição de Dilma Rousseff.
Se você realmente pretende eleger Dilma a cada e-mail detrator que receber, especialmente se for de pessoas amigas e conhecidas, faça o seguinte: além de denunciar para o espalhe a verdade (faça uma busca com a expressão aqui no maria frô que vc encontra todos os dados necessários para fazer a denúncia) responda às pessoas, usando a verdade, se não sabe pesquise no site espalhe a verdade e também  no site seja dita a verdade. Ambos vêm fazendo um excelente trabalho para desmentir a campanha suja da extrema-direita.
Se você realmente pretende eleger Dilma não fique o dia inteiro no twitter, vá pra outras redes sociais e dê visibilidade às propostas de Dilma e às realizações do governo Lula. Entre em comunidades de viagens e explique às pessoas que no governo Lula podemos entrar em 27 países europeus, ficar 3 meses sem exigência visto. Na época de FHC até ministro tirava sapato em aeroportos. Explique como o governo Lula fez o Brasil ganhar respeitabilidade no exterior. Explique que no governo Lula a classe C está andando pela primeira vez de avião. Reflita e escolha diferentes comunidades de diferentes temas de grande número de pessoas quais assuntos você pode abordar para convencer os indecisos ou desinformados, sempre mostrando as realizações de um governo que tem 82% de aprovação.
Se você realmente pretende eleger Dilma esqueça os trolls, dê block e reporte spam, não perca seu tempo com cretinos, use-o para convencer indecisos com paciência, delicadeza, generosidade, simpatia.
Se você realmente pretende eleger Dilma visite os blogs que produzem bom conteúdo e argumentos, há muitos na rede com vídeos, fotos, bons textos e os espalhe entre os seus amigos por mail, nas redes sociais, use-os em suas conversas no trabalho, na faculdade, com parentes e amigos.
Se você realmente pretende eleger Dilma ligue para seus parentes e amigos e argumente em favor da sua candidata.
Se você realmente pretende eleger Dilma saia às ruas e vá para os bares, butecos, igrejas, praças, ônibus, metrô, exiba com orgulho a sua candidata e converse com as pessoas. Imprima os belíssimos e bem feitos cartazes comparativos do @ilustrebob e converse com as pessoas.
E saiba de uma vez por todas, esqueça a vantagem das pesquisas, trabalhe como se a sua candidata estivesse em segundo lugar. Você tem uma semana para lutar com toda a sua força e amor pelo Brasil para que o nosso país continue avançando em políticas públicas inclusivas, para que cresça com justiça, para que o pré-sal realmente continue um patrimônio dos brasileiros e seus rendimentos sejam aplicados em educação, saúde, cultura e preservação do meio ambiente, para que o Brasil amplie sua infra-estrutura, invista em transportes públicos, para que façamos as Olimpíadas e a Copa mais bonitas da história, para que todos sejamos efetivamente cidadãos.
Eu estou na luta, bóra?
Hoje vou para a USP neste ato aqui e estarei em todos os demais que puder estar em minha cidade e estou fazendo tudo que disse pra vocês nos parágrafos anteriores, mas tenho certeza que não estou sozinha.
Atualizado às 21h21min.
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Ato Público pelo direito à informação

Lembra o Saitica:

Elmar Bones (ex-editor do Coojornal) convida para ato público, 19 horas, pelo direito à informação e 25 anos do Jornal Já - Hoje, sexta-feira, dia 8/10, no Teatro Dante Barone, Assembléia Legislativa do RGS.

Participe!
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Movimento Resistência JÁ luta pelo direito à informação


Foi deflagrado na manhã deste último sábado o movimento “Resistência JÁ”, em alusão à ação movida pela família do ex-governador Germano Rigotto, agora candidato ao Senado pelo PMDB do Rio Grande do Sul e supostamente alheio ao processo aberto em 2001 por sua mãe, dona Julieta, contra o Jornal JÁ, de Porto Alegre.

Segundo Elmar Bones, jornalista e proprietário da publicação, “o processo não é contra o jornal ou contra o Elmar, mas contra toda uma escola de jornalismo”. Ele admite a resistência para evitar que aconteça com o JÁ o que aconteceu com o Coojornal no passado que, por pressões do Serviço de Informações do Exército (SIEX), durante o governo do general Ernesto Geisel, acabou fechando.

“Me recusei a pagar porque a matéria foi absolvida em outros processos. Isso seria uma confissão de culpa, e não fiz nada errado. Pelo contrário. Produzimos uma reportagem bem feita, correta e de interesse público, que ganhou os maiores prêmios. Como posso aceitar pagar por isso?”, indaga-se. “Seria contra a minha própria profissão”, emenda.

Sem condições de sobrevivência pela retirada dos anúncios, Elmar acredita que o jornal ficou queimado na praça, afinal, perdeu um processo para a mãe de um ex-governador. “Estamos sofrendo um efeito político colateral muito grande”, resume, pois o governo é o maior anunciante dos veículos de comuncação. “Nosso problema hoje é fazer o jornal se reabilitar perante os anunciantes”.

A idéia, a partir deste primeiro encontro - realizado na sede da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) - é executar uma série de atividades que tratem do direito à informação.

Apoio

“Somos culpados porque não discutimos a imprensa. Aos poucos estamos tendo mais coragem para debater. Mas precisamos de mais ênfase”. Ercy Pereira Torma, presidente da ARI.

“Esse processo é contra o exercício da profissão e não contra o JÁ”. Adroaldo Correa, jornalista.

“Estão querendo massacrar a informação de cima para baixo. Quero ter o direito de ir na banca e escolher o que quero ler”. Marcia Camarano, diretora de Comunicação do Sindsep.

“O judiciário se ajoelha perante à grande mídia. A questão aqui não é contra o jornalista, mas contra a informação”. Vania Barbosa, diretora aposentada da Escola do Legislativo da AL-RS.

Entenda o caso

A família Rigotto atacou em duas frentes, indignada com uma reportagem de quatro páginas, publicada em maio daquele ano num pequeno mensário (tiragem de 5 mil exemplares) de Porto Alegre, o JÁ, que jogava luzes sobre a maior fraude da história gaúcha e repercutia o envolvimento de Lindomar Rigotto, filho de Julieta e irmão de Germano.

Uma ação, cível, cobrava indenização da editora por dano moral. A outra, por injúria, calúnia e difamação, punia o editor do JÁ e autor da reportagem, Elmar Bones da Costa, hoje com 66 anos. O jornalista foi absolvido em todas as instâncias, apesar dos recursos da família Rigotto, e o processo pelo Código Penal foi arquivado. Mas, em 2003, Elmar Bones, jornalista e dono do jornal, acabou sendo condenado na área cível ao pagamento de uma indenização de R$ 17 mil.

Em agosto de 2005 a Justiça determinou a penhora dos bens da empresa. O JÁ ofereceu o seu acervo de livros, cerca de 15 mil exemplares, mas o juiz não aceitou. Em agosto de 2009, quando a pena ascendera a quase R$ 55 mil, a Justiça nomeou um perito para bloquear 20% da receita bruta de um jornal comunitário quase moribundo, sem anúncios e reduzido a uma redação virtual que um dia teve 22 jornalistas e hoje se resume a dois – Bones e Patrícia Marini, sua companheira.
Cinco meses depois, o perito foi embora com os bolsos vazios, penalizado diante da flagrante indigência financeira da editora.

Até que, no mês passado, no maldito agosto de 2010, a família de Germano Rigotto saboreou mais um giro no inacreditável garrote judicial que asfixia o jornal e seu editor desde o início do Século 21: o juiz Roberto Carvalho Fraga, da 15ª Vara Cível de Porto Alegre, autorizou o bloqueio on-line das contas bancárias pessoais de Elmar Bones e seu sócio minoritário, o também jornalista Kenny Braga.

Assim, depois do cerco judicial que está matando a editora, a família Rigotto assume o risco deliberado de submeter dois dos jornalistas mais conhecidos do Rio Grande ao vexame da inanição, privados dos recursos essenciais à subsistência de qualquer ser humano.

Por Tatiana Feldens, Asscom PT-POA, com informações de Luiz Claudio Cunha, do Observatório da Imprensa.
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#DilmaFactsbyFolha: Crônica da Desmoralização de um Jornal

Por Idelber Avelar em seu blog e na Revista Fórum

Muita gente costuma dizer que o século XVIII terminou em 1789, que o século XIX terminou em 1914 e que o século XX terminou em 1991 (ou em 11/09/2001, segundo como se veja a coisa). Claro que não são afirmações a serem tomadas literalmente. São alegorias do movimento real da história.

É neste sentido, alegórico, não literal, que poderíamos dizer que no dia 05 de setembro de 2010, o jornal Folha de São Paulo morreu no Twitter. Continuará existindo, claro, enquanto suas fontes de financiamento permitirem e enquanto existirem jornalistas dispostos, ou obrigados por necessidade, a se submeter àquilo. Mas ele morreu como veículo de comunicação ao qual se possa atribuir um mínimo farrapo de credibilidade.

O mote foi a assombrosamente mentirosa manchete de ontem, que não guardava qualquer relação com a verdade, ou sequer com a própria matéria: Consumidor pagou R$ 1 bi por falha de Dilma. Quem sabe ABC sobre política, concluiu na hora: a manchete não tinha nada a ver com informação. Era algo para Serra usar em seu programa. Como o jornal morreu, não tem sentido refutá-lo com fatos. Dilma já o fez com elegância:



No meio da tarde de ontem, o Flávio Gomes, especialista em automobilismo, lançou esta, a partir de uma tuitada do @eduu27: Vamos criar o #DilmaFactsByFolha. "Dilma serviu o café de Ronaldo no dia da final da Copa de 1998" via @eduu27. Logo a Cynara Menezes, este atleticano blogueiro e outros tuiteiros começamos a elaborar possíveis manchetes para que a Folha servisse de bandeja ao programa eleitoral do Serra. Sucediam-se hilárias tuitadas como:


@flaviogomes69: Dilma a padre no Sul: "Enche os balõezinhos que dá". #DilmaFactsByFolha

@Lau_Roces A Al-Qaeda era só um grupo de árabes nerds fãs de RPG e aeromodelismo. Até conhecerem a Dilma. #DilmaFactsbyFolha

@alexcastrolll Antes de Dilma mergulhar no Mar Morto, ele não estava nem doente! #DilmaFactsByFolha

@ocachete Folha Informa: Dilma cortou a cabeça do último Highlander #DilmaFactsByFolha

@tuliovianna Dilma embebedou o Jeremias #DilmaFactsByFolha

@ludelfuego Dilma Roussef atirou o pau no gato #DilmaFactsbyFolha

@botecoterapia O fuzil chama-se AK-47 por imposição da Dilma que vetou o AK-45. #DilmaFactsByFolha

@estadodecirco Dilma para John: "Querido, deixa eu te apresentar uma amiga, esta é a Yoko..." #DilmaFactsByFolha

@drrosinha: 'Padre irlandês que agarrou maratonista brasileiro em Atenas era filiado ao PT' #DilmaFactsByFolha

@camilalpav Folha revela: Dilma seria dona do circo que separou Dumbo da mãe. #DilmaFactsByFolha

@rayssagon Dilma vendia Marlboro para bebê fumante. #DilmaFactsByFolha

@lelo13: Descoberta a identidade dá louca que gritava "Pedro, me dá meu chip": Era Dilma Rousseff #DilmaFactsByFolha

@la_simas Sociológo Demetrio Magnoli afirma que Dilma era o contato da VPR com os Panteras Negras #DilmaFactsbyFolha

@andersonscampos Repórteres da Folha apuraram junto a moradores do condomínio de Dilma que ela peida no elevador #DilmaFactsByFolha

@eduardohomem41 O Ministério da Saúde adverte: camisinhas da marca Dilma arrebentam! #dilmafactsbyfolha

@zedutra13: Exclusivo: Dilma é quem escreve as colunas do Merval. #DilmaFactsByFolha

@Katoui Folha Informática: O Twitter é Totalitário? Uma análise surpreendente dos analistas a favor do Brasil.

@jeffrodri Dilma escreveu o rascunho do AI-5. Costa e Silva deu uma amenizada. #DilmaFactsByFolha


Algumas das minhas próprias contribuições foram :

@iavelar Confirmado que Dilma é a autora das receitas médicas de Vanusa.

@iavelar Dilma disse a Bush: "em seis meses você resolve esse negócio no Iraque".

@iavelar Dilma disse ao Ronaldo: "aquela ali é mulher mesmo".

@iavelar Em Jerusalém, 1948, Dilma disse à ONU: "É só repartir isso aqui que dá tudo certo.

@iavelar Dilma disse ao Covas em 89: "chega lá em PoA e diz que torce pro Grêmio e pro Inter, os gaúchos adoram isso"

@iavelar Escavação da Folha revela: Dilma comprou vibrador com dinheiro do mensalão, seduziu Capitu e corneou Bentinho.

@iavelar Confirmado: Dilma Rousseff é culpada pela maior humilhação que a internet já impôs a um jornal

@iavelar Dilma quebrou o sigilo do catálogo telefônico. Dados podem estar em comitê petista.

Para quem não conhece o Twitter: o caractere #, quando anteposto a qualquer palavra, a transforma numa “hashtag”, ou seja, num link que te permite encontrar todas as outras mensagens com o mesmo assunto, desde que o internauta se lembre de incluir o # colado à palavra. Programas como o Tweetdeck te permitem ler ao mesmo tempo, em três colunas, as atualizações daqueles a quem tu segues, as menções a ti mesmo por qualquer pessoa e todas as tuitadas que incluem uma determinada hashtag. Eu recomendo.

Em um par de horas, as tuitadas se sucediam numa velocidade frenética, que leitor nenhum conseguia ler na totalidade, com alusões a tudo, desde o Gênesis (Dilma criou intrigas entre Abel e Caim, por exemplo) até a Copa de 50 (Dilma levantou a saia e atrapalhou o goleiro Barbosa). Sem nenhuma coordenação, de forma espontânea e anárquica, sem qualquer orientação da campanha de Dilma ou participação de sua coordenação de internet, o #DilmafactsbyFolha ia subindo nos Trending Topics (a ferramenta que mede a popularidade de um determinado tema no Twitter) até chegar ao topo dos TT brasileiros e ao segundo lugar dos TTs mundiais. O importante site What the Trend repercutiu, com matéria em inglês. No começo da noite, eu já recebia emails de amigos norte-americanos e até o telefonema de um jornal dos EUA, perguntando: What's #DilmaFactsbyFolha?

Era a Folha de São Paulo internacionalmente humilhada no Twitter.

Evidentemente, a desonestidade da Folha permite que, na edição de segunda-feira, ela tenha ignorado dezenas ou centenas de milhares de tuitadas que correram o mundo virtual e foram comentadas em redações até aqui nos EUA, mas fizesse alusão a um tuíte de Roberto Jefferson. Tanta distração só pode ser culpa da Dilma.


PS: Se, depois desta, tu ainda não te animas a fazer uma conta no Twitter, eu não sei o que te dizer. Além de usar esta caixa para comentar o que queiras, façamos também duas coisas: selecionar alguns dos tuítes favoritos dos leitores do Biscoito (é só clicar na tag e ir descendo a página) e dirimir dúvidas para quem quer se juntar ao microblog e ainda não sabe como ele funciona. Se você ainda não me segue no Twitter, é só ir lá e clicar no "follow". Estou circulando notícias da campanha com certa regularidade por lá.

Atualização: Para a seleção de tuítes citada acima, contei com o auxílio luxuoso de Alex Castro. Valeu.
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Manual de Guerrilha Virtual – Setembro de Fogo 2010


Pela Verdade, pela Justiça e pela Democracia

Como agir:


  1. Da luta em curso

O Setembro de Fogo de 2010 definirá o futuro do Brasil. De um lado, armam-se os grupos do terrorismo midiático, representado pela composição política tucano-demista, pelo consórcio Globo-Folha-Estado-Abril e por variadas células de sabotagem informativa que atuam de acordo com os interesses de movimentos anti-democráticos e de defensores da restauração do regime militar.

De outro, estamos nós, os cidadãos trabalhadores, os defensores da verdade, da justiça e da democracia.

Deste lado da trincheira, erguem-se todos que defendem os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade.

Neste território, lutam os que desejam um país marcado pelo desenvolvimento compartilhado, pela sustentabilidade e pelo respeito à vontade popular.

Neste mês de guerra, o embate se trava entre dois grupos distintos. Um deles procura desesperadamente fraudar o processo eleitoral e incitar o ódio entre os brasileiros, valendo-se dos meios de comunicação. Luís XIV sentenciava: “o Estado sou eu”. Hoje, o consórcio midiático monopolista pretende exercer no Brasil esse mesmo poder, sem limites.

Trata-se de um cartel avesso à verdade, aos princípios republicanos e, obviamente, ao que se convencionou chamar de Estado de Direito.

Contra a barbárie midiática devem se levantar imediatamente todos os cidadãos responsáveis e dignos deste país.

Portanto, faz do teu teclado uma metralhadora de boas idéias. Uma metralhadora que não espalha a morte, mas que defende a vida. Uma metralhadora que resiste ao terrorismo dos latifundiários da comunicação e aos políticos que procuram, a todo custo, desestabilizar o país e aqui instaurar a cultura do fascismo.


  1. A quarta tentativa de Golpe contra a Democracia

Nesta década, as forças do atraso anti-democráticas, fascistas e fascitizantes já tentaram burlar o processo democrático em outras três ocasiões. A saber:

a)     durante a apuração do caso que a imprensa apelidou de “Mensalão”, no qual a regra tradicional de troca de favores na política brasileira foi transformada em exceção para criminalizar um partido e um presidente da República;

b)     no processo eleitoral de 2006, com a construção do factóide relativo ao suposto dossiê que exibia o lado “B” de José Serra;

c)      após a queda do avião da TAM, em São Paulo, quando políticos do PSDB-DEM-PPS, empresários (como o presidente Phillips no Brasil) e marionetes do consórcio midiático, como Ana Maria Braga e Regina Duarte, procuraram instrumentalizar a dor dos familiares das vítimas para tentar um Golpe de Estado.


O quarto atentado contra a Democracia e o Estado de Direito

Neste Setembro de Fogo, o consórcio Globo-Folha-Estado-Abril procura novamente intervir no processo eleitoral, ignorando o debate programático entre os candidatos e a comparação de realizações, optando pela promoção de ritos acusatórios e persecutórios contra a candidata líder nas pesquisas.

Desta vez, o consórcio Globo-Folha-Estado-Abril e seu candidato, José Chirico Serra, encetam golpe por meio do factóide relacionado à Receita Federal, requentando um caso ocorrido no segundo semestre de 2009.

O artifício visa a destruir reputações, atiçar ódios, fraudar o desejo do povo brasileiro, sequestrar o país novamente às trevas da privataria, removê-lo do trilho do desenvolvimento e atirá-lo de volta ao cativeiro das oligarquias transnacionais, cujo interesse manifesto é a pilhagem do patrimônio público.



  1. Pensamento do terrorismo midiático neste Setembro de Fogo

Depois de oito anos de Governo Lula, os neoconservadores foram derrotados na batalha do desenvolvimento.

Mesmo enfrentando inúmeros atos de sabotagem, tanto no plano parlamentar quanto no plano midiático, as forças democráticas realizaram um estupendo trabalho de fortalecimento da economia e de distribuição de riquezas, gerando oportunidades e inclusão social.

A comparação dos números mostra claramente que o projeto neoliberal privatista de FHC fracassou, enquanto o projeto de crescimento compartilhado de Lula constitui-se em um caso de sucesso de gestão, mundialmente elogiado e reconhecido.

A constatação dessa derrota gerou na direita brasileira uma trinca de sentimentos:

- inveja;

- medo;

- ódio.

A inveja, o ódio e o desespero marcam, por exemplo, todos os discursos do candidato do PSDB à presidência, José Chirico Serra.

Esses elementos também podem ser encontrados diariamente nas declarações de políticos neocons, ou simplesmente reacionários, como Sérgio Guerra, Álvaro Dias e Roberto Freire.

A inveja, o medo e o ódio frequentemente conduzem o individuo ao DESESPERO.

E o desespero autoriza o indivíduo a burlar a lei, a mentir e a desprezar valores e princípios.

Esse fenômeno ocorre aqui e agora. Todos os dias, o cidadão brasileiro é insultado e agredido pela frente tucano-demista, pelo consórcio Globo-Folha-Estado-Abril e pelas células de extrema-direita saudosas da Ditadura Militar.


  1. Os venenos do terrorismo tucano-midiático neste momento


Três ferramentas têm sido utilizadas nos atos de sabotagem protagonizados pelo grupo PSDB-DEM-PPS, pelo consórcio midiático golpista (liderado pelo Instituto Millenium) e pelas células radicais de direita:

a) A avalanche de reportagens, matérias e comentários de cunho terrorista presentes no consórcio Globo-Folha-Estado-Abril, cujo conteúdo calunioso e difamatório é replicado por inúmeros outros veículos de imprensa por todo o país.

b) Os discursos terroristas proferidos diariamente pelos políticos da frente tucano-demista, quase sempre ladinamente descolados da realidade, quase sempre destinados a incitar ódios e revoltas.

c) O bombardeio diário de spams terroristas via Internet, obra de funcionários contratados pelas agremiações políticas e de uma rede de colaboradores voluntários empenhados em promover sabotagens no campo da informação.



  1. Para onde olhar na defesa da democracia

Entre outro, guarde os nomes destas pessoas, e esteja atento a seus movimentos neste Setembro de Fogo:

Ali Kamel, Eurípedes Alcântara, Diogo Mainardi, Eliane Cantanhede, Alberto Carlos Almeida, Eduardo Graeff, Boris Casoy, Merval Pereira, Ricardo Noblat, Monica Waldvogel, William Waack, William Bonner, Otavio Frias Filho, Leandro Colon, Ruy Mesquita, Reinaldo Azevedo, Josias de Souza, João Carlos Saad, José Roberto Gazzi, Carlos Alberto Sardenberg, Augusto Nunes, Lauro Jardim, Leandro Loyola, Eumano Silva, Leonel Rocha, Helio Gurovitz, David Cohen, Mario Sabino, Roberto Civita, Mirian Leitão e José Nêumanne.


  1. Tipificação dos crimes cometidos pelos terroristas midiáticos

No campo das mídias monopolistas (portais, sites e blogues), das redes sociais (Orkut, Twitter, Facebook, entre outros) e dos disparadores automáticos de e-mails  têm sido cometidos inúmeros CRIMES VIRTUAIS.

Normalmente, enquadram-se em uma das cinco categorias seguintes:

a)     Calúnia – trata-se de afirmação falsa e ofensiva a respeito de alguém ou de instituição. Define-se como o ato de atribuir, de forma falsa, a alguém a responsabilidade pela prática de um crime.

b)     Difamação – trata-se de atribuir a alguém envolvimento em situação ou ato ofensivo a sua reputação e honra. O objetivo do criminoso, nesse caso, é ferir a moral da vítima e torná-la passível de descrédito perante a opinião pública.

c)      Injúria – trata-se de atribuir à vitima atributos negativos, de forma a ofender sua honra e dignidade. O objetivo do insulto é abater moralmente o indivíduo alvo do ataque.

d)     Falsidade Ideológica – trata-se de fraude, de adulteração de documento a fim de se obter vantagem ou prejudicar direito, criar uma obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.

e)     Fraude – trata-se de ato com objetivo deliberado de enganar com o objetivo de prejudicar um indivíduo ou dele obter vantagens de maneira injusta. A fraude jornalística, por exemplo, é costumeiramente praticada no Brasil, sem que seus autores sejam submetidos aos rigores da Justiça.

A mídia monopolista como fonte primária

Vale lembrar que muitas vezes os hoaxes (histórias falsas de Internet) são gerados a partir de reportagens jornalísticas que envolvem invenção, exagero, minimização, interpretação tendenciosa ou seleção desonesta de fatos, quase sempre destinados a abalar a reputação de pessoa ou instituição.

Nesse particular, os terroristas brasileiros são mestres e criaram uma série de narrativas que são distribuídas impunemente pela Internet, todos os dias, aos milhões.

Convém lembrar algumas dessas peças e as acusações que oferecem a conhecidos membros do governo e agremiações políticas.

Agravo à reputação – Segundo uma série de textos de sabotagem, Dilma Rousseff foi “terrorista”, “assaltou bancos”, “matou o soldado Mario Kosel Filho” e tinha como terceira ocupação “oferecer serviços sexuais” a guerrilheiros.

Nesse caso, a expedição massiva de hoaxes tive início com a publicação da falsa ficha da Sra. Rousseff, publicada pelo jornal Folha de S. Paulo. Na verdade, conforme documentos oficiais, a candidata do PT à presidência jamais esteve associada a essas ações e nunca foi sequer julgada com base nessas acusações.

Vale lembrar ainda que os fatos ligados ao período da Ditadura Militar são deliberadamente descontextualizados, de forma que os militares que torturavam, estupravam e assassinavam aparecem como paladinos da lei, enquanto os “resistentes” são enquadrados na categoria dos crimes comuns.

Há uma falsa informação divulgada insistentemente nesse material, repetida até mesmo por personalidades, com o ex-humorista Chico Anysio. Dá conta de que Dilma estaria impedida de entrar nos EUA por ter seqüestrado um embaixador daquele país.

Na verdade, Dilma jamais esteve envolvida em qualquer ação do tipo, viajou várias vezes aos EUA e até mesmo já se encontrou com o presidente daquele país, Barack Obama.

Convém também frisar que ninguém ainda foi detido por criar e distribuir esse material criminoso, fato que exigiria um protesto ruidoso da sociedade.


Deturpação deliberada - Uma outra série de hoaxes procura adulterar fatos e números relativos ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Afirma-se, por exemplo, que em sua gestão foram criados apenas 4 milhões de empregos, quando na verdade esse número supera os 14 milhões.

Afirma-se que o Luz para Todos é um programa de FHC. Trata-se de uma inverdade. O ex-presidente lançou um programa denominado Luz no Campo, com cobrança de taxa de instalação. Em três anos, de 2000 a 2003, não atingiu a meta de levar energia a 1 milhão de famílias no Interior do país. Fracassou.

O Luz para Todos, ao contrário, sem cobrança de taxa de instalação, já superou suas metas e levou energia para 12 milhões de brasileiros.

Inúmeras peças ficcionais circulam pela Internet com o objetivo de deturpar o entendimento público sobre as obras do Governo Federal e sobre o desempenho da economia brasileira.

Comumente, no que tange a Lula, a deturpação vem acompanhada de calúnia e difamação.

Também não há notícias de que membros do consórcio midiático, dos partidos neoconservadores ou das células de direita radical tenham sido responsabilizados e punidos.


  1. Como reagir ao terrorismo midiático privado

a) No caso de material jornalístico falso, ofensivo ou tendencioso, questionar imediatamente (por e-mail ou preenchimento de formulário específico) o veículo de imprensa e o profissional responsável pelo texto ou reportagem televisiva/radiofônica.

b) Todos os grandes veículos têm uma área para manifestação dos leitores e ou comunicação de erros. Alguns também disponibilizam e-mails dos responsáveis por editorias. Normalmente, esses endereços estão listados na página de “expediente”. Envie sua mensagem por todos eles.

c) Manifeste concretamente sua indignação, sempre que necessário, também nos fóruns de leitores que são formados abaixo das matérias publicadas nos portais dos órgãos de comunicação.

d) Faça uma cópia de sua manifestação e a repasse imediatamente à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), neste endereço: http://www.fenaj.org.br/contato.php. Comunique também a Associação Nacional de Jornais (ANJ), neste endereço: http://www.anj.org.br/fale-conosco ou pelo e-mail anj@anj.org.br.

e) É provável que você não obtenha qualquer resposta dos órgãos representativos, mas é importante que esses elementos saibam que a sociedade está vigilante.

f) Compartilhe sua bronca com seus amigos próximos e com os principais canais de resistência midiática. Segue uma pequena lista de contatos com os responsáveis pelos canais limpos de informação.

Jornalista Rodrigo Vianna - escrevinhador.rv@hotmail.com

Jornalista Luiz Carlos Azenha - viomundoteve@msn.com; viomundo@msn.com

Grupo Beatrice - beatrice.lista@elo.com.br

Movimento dos Sem Mídia – Eduardo Guimarães - edu.guim@uol.com.br

redecastorphoto - castorphoto@gmail.com


Movimento Credibilidade e Ética – credibilidadeeetica@gmail.com

Paulo Henrique Amorim - phamorim@uol.com.br


  1. Como reagir ao terrorismo midiático na Internet

a) Tenha paciência. Você não vai conseguir suspender a ação desses elementos. Eles têm a cobertura de sigilo de grandes grupos midiáticos que controlam a maior parte dos provedores nacionais.

b)  Tenha mais paciência. Há neste Setembro de Foto pelo menos 700 pessoas contratadas pelos grupos políticos neofascistas para distribuir hoaxes e “trollar” (desvirtuar gerando confusão e intriga) debates em redes sociais. Muitas dessas pessoas são temporários, contratados em períodos eleitorais para fazer o jogo sujo da Internet. Outras são emprestadas por parlamentares. Ou seja, ganham do cidadão, isto é, são pagas por você, mas trabalham exclusivamente em campanhas criminosas de desconstrução de reputações pela Internet. Neste momento, os grupos de coordenação de sabotagem estão pagando entre R$ 0,25 e R$ 0,50 por intervenção em rede social para o chamado “pelotão de reforço”.

c)  Não compre briga com o remetente do e-mail. Muitas vezes, é um registro vazio, isto é, uma máquina disparadora. Além disso, é conveniente que você continue recebendo esse material e, assim, identifique as táticas dos grupos terroristas.

d) Quando houver suspeita de “crime virtual”, envie imediatamente cópia do material para as autoridades da área.

Alguns canais para que você solicite investigação e apuração da mensagem.



São Paulo – Delegacia Eletrônica - 4dp.dig.deic@policiacivil.sp.gov.


Distrito Federal: DICAT - dicat@pcdf.df.gov.br

Minas Gerais: DERCIFE - dercifelab.di@pc.mg.gov.br

Paraná – Polícia Civil - cibercrimes@pc.pr.gov.br

Secretaria Nacional de Comunicação do PT - snc@pt.org.br


  1. Exerça seu direito e torne-se um soldado responsável pela defesa do Brasil

Neste Setembro de Fogo, não há mais tempo para a hesitação e a condescendência.

É necessária a mobilização de cada cidadão digno.

Se você se você se encanta com a liberdade e a fraternidade, se você tem apreço por valores e princípios humanistas, se você se preocupa com o desenvolvimento do país e com o futuro de seus filhos, é hora de agir!

Todos os dias, reserve pelo menos uma hora para ler atentamente o material do consórcio oligarca terrorista e para desarmar cada artefato explosivo armado pelas gangues da desinformação. Obtenha informação descontaminada em sites como estes: www.viomundo.com.br e http://www.conversaafiada.com.br.

Escreva diariamente para todos os jornais e emissoras.

Participe ativamente dos fóruns no jornais e emissoras.

Por pelo menos 30 minutos, participe ativamente das discussões no Orkut, Twitter e outras redes sociais.

Rebata inverdades, denuncie falsidades, indigne-se.

Denuncie a todos os órgãos competentes a prática de crimes virtuais.

Procure dividir seu conhecimento com vizinhos, amigos, parentes e colegas de trabalho. Trabalhe para despertar os brasileiros do transe imposto pela mídia monopolista.

Mauro Carrara, com Credibilidade & Ética

* Se já roubaram uma flor, não permita que agora pisem nosso jardim.
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