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A pacificação das favelas no cablegate

Um trechinho de um telegrama de 30 de setembro de 2009:
O componente chave do Programa de Pacificação das Favelas é a Polícia de Pacificação (UPP), a qual conta com aproximadamente 500 policiais. Da perspectiva da segurança, até o momento o Programa de Pacificação tem tido sucesso nas quatro favelas do Rio sob controle da UPP, mas a entrega subsequente de serviços básicos e programas de assistência social tem sido desigual. Em adição aos fatores de segurança óbvios envolvidos no programa de pacificação, também há interesses econômicos significativos em jogo, com alguns analistas estimando que a economia do Rio de Janeiro crescerá em 38 bilhões de reais (21 bilhões USD) caso as favelas sejam reincorporadas na sociedade e mercado principais. O Programa de Pacificação das Favelas partilha algumas características com a doutrina e estratégia de contrainsurgência dos EUA no Afeganistão e no Iraque. 
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A favela hollywoodizada

Não, eu não gostei do Tropa de Elite 2. Nem poderia gostar. Em toda sua pretensão de nos iluminar sobre a conjuntura atual do Rio, o filme não passa de um pastiche de filme hollywoodiano, obedecendo, inclusive, às suas premissas mais elementares: (I) O elogio permanente à violência, demonstrada como forma máxima da expressão humana; (II) A castração das personagens, assexuadas até quando se insinuam (aqui, nem isso), reles autômatos sem libido; (III) A invisibilização da questão social, o Trabalho inexiste, tampouco qualquer menção à sua exploração. Está tudo lá, a violência é o ápice da expressão, quem domina a técnica para emprega-la mais e melhor é justamente para quem os holofotes se voltam, não existe troca de libido - ou possibilidade de -, tampouco - e principalmente - não existe questão social: Onde é que estão os fundamentos econômicos de tudo aquilo? A favela é demonstrada como um amontoado de pequenos empreendedores explorados pelos aneis burocráticos do Estado - pior do isso, a favela é narrada como se sempre estivesse ali o que, por tabela, sempre estará. Sem embargo, uma naturalização imperdoável.
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Lula e o batom (Brasil às quintas)

40% das brasileiras possuem um batom. Mas esse número aumentará drasticamente com a inclusão dos favelados no mercado consumidor.

A indústria de cosméticos é uma das maiores beneficiadas com a inclusão de 20 milhões de brasileiros no mercado consumidor nos últimos seis anos. Isso porque as famílias que emergiram da pobreza em geral têm a renda baseada no trabalho das mulheres, e essas têm o costume de gastar um pouco do seu ganho em cosméticos.

O Brasil tem o terceiro maior mercado de cosméticos do mundo, atrás dos EUA e do Japão. Em 2008, a Avon vendeu US$ 1,67 bilhões no Brasil, e a Natura vendeu US$ 4,9 bilhões.

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