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Presidente Lula cumprimenta Presidenta eleita Dilma Rousseff



(Vídeo: Ricardo Stuckert/PR)

Após a divulgação do resultado oficial da votação no segundo turno das eleições presidenciais deste ano, o presidente Lula e a primeira-dama Marisa Letícia receberam a recém-eleita presidenta Dilma Roussef no Palácio da Alvorada. “Presidenta!”, cumprimentou Lula, dando em seguida um forte abraço.


Fonte: Blog do Planalto
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Três mitos sobre a eleição de Dilma

Marcos Coimbra, da Carta Capital

Enquanto o País vai se acostumando à vitória de Dilma Rousseff, uma nova batalha começa. Nem é preciso sublinhar quão relevante, ojetivamente, é o fato de ela ter vencido a eleição, nas condições em que aconteceu. Ela é a presidente do Brasil e, contra este fato, não há argumentos.

Sim e não. Porque, na política, nem sempre os fatos e as versões coincidem. E as coisas que se dizem a respeito deles nos levam a percebê-los de maneiras muito diferentes.

Nenhuma versão muda o resultado, mas pode fazer com que o interpretemos de forma equivocada. Como consequência, a reduzir seu significado e lhe diminuir a importância. É nesse sentido que cabe falar em nova batalha, que se trava em torno dos porquês e de como chegamos a ele.

Para entender a eleição de Dilma, é preciso evitar três erros, muito comuns na versão que as oposições (seja por meio de suas lideranças políticas, seja por seus jornalistas ou intelectuais) formularam a respeito da candidatura do PT desde quando foi lançada. E é voltando a usá-los que se começa a construir uma versão a respeito do resultado, como estamos vendo na reação da mídia e os “especialistas” desde a noite de domingo.

O “economicismo”

O primeiro erro a respeito da eleição de Dilma é o mais singelo. Consiste em explicá-la pelo velho bordão “é a economia, estúpido!”

É impressionante o curso que tem, no Brasil, a expressão cunhada por James Carville, marqueteiro de Bill Clinton, quando quis deixar clara a ênfase que propunha para o discurso de seu cliente nas eleições norte-americanas de 1992. Como o país estava mal e o eleitorado andava insatisfeito com a economia, parecia evidente que nela deveria estar o foco do candidato da oposição.

Era uma frase boa naquele momento, mas só naquele. Na sucessão de Clinton, por exemplo, a economia estava bem, mas Al Gore, o candidato democrata, perdeu, prejudicado pelo desgaste do presidente que saía. Ou seja, nem sempre “é a economia, estúpido!”

Aqui, as pessoas costumam citar a frase como se fosse uma verdade absoluta e a raciocinar com ela a todo momento. Como nas eleições que concluímos, ao discutir a candidatura Dilma.

É outra maneira de dizer que os eleitores votaram nela “com o bolso”. Como se nada mais importasse. Satisfeitos com a economia, não pensaram em mais nada. Foi o bolso que mandou.

Esse reducionismo está equivocado. Quem acompanhou o processo de decisão do eleitorado viu que o voto não foi unidimensional. As pessoas, na sua imensa maioria, votaram com a cabeça, o coração e, sim, o bolso, mas este apenas como um elemento complementar da decisão. Nunca como o único critério (ou o mais importante).

A “segmentação”

O segundo erro está na suposição de que as eleições mostraram que o eleitorado brasileiro está segmentado por clivagens regionais e de classe. Tipicamente, a tese é de que os pobres, analfabetos, moradores de cidades pequenas, de estados atrasados, votaram em Dilma, enquanto ricos, educados, moradores de cidades grandes e de estados modernos, em Serra.

Ainda não temos o mapa exato da votação, com detalhe suficiente para testar a hipótese. Mas há um vasto acervo de pesquisas de intenção de voto que ajuda.

Por mais que se tenha tentado, no começo do processo eleitoral, sugerir que a eleição seria travada entre “dois Brasis”, opondo, grosso modo, Sul e Sudeste contra Norte, Nordeste e Centro-Oeste, os dados nunca disseram isso. Salvo no Nordeste, as distâncias entre eles, nas demais regiões, nunca foram grandes.

Também não é verdade que Dilma foi “eleita pelos pobres”. Ou afirmar que Serra era o “candidato dos ricos”. Ambos tinham eleitores em todos os segmentos socioeconômicos, embora pudessem ter presenças maiores em alguns do que em outros.

As diferenças no comportamento eleitoral dos brasileiros dependem mais de segmentações de opinião que de determinações materiais. Em outras palavras, há tucanos pobres e ricos, no Norte e no Sul, com alta e com baixa escolaridade. Assim como há petistas em todas as faixas e nichos de nossa sociedade.Dilma venceu porque ganhou no conjunto do Brasil e não em razão de um segmento.

O “paternalismo”

O terceiro erro é interpretar a vitória de Dilma como decorrência do “paternalismo” e do “assistencialismo”. Tipicamente, como pensam alguns,como fruto do Bolsa Família.

Contrariando todas as evidências, há muita gente que acha isso na imprensa oposicionista e na classe média antilulista. São os que crêem que Lula comprou o povo com meia dúzia de benefícios.

As pesquisas sempre mostraram que esse argumento não se sustenta. Dilma tinha, proporcionalmente, mais votos que Serra entre os beneficiários do programa, mas apenas um pouco mais que seu oponente. Ou seja: as pessoas que tinham direito a ele escolheram em quem votar de maneira muito parecida à dos demais eleitores. Em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, os candidatos do PSDB aos governos estaduais foram eleitos com o voto delas.

Os três erros têm o mesmo fundamento: uma profunda desconfiança na capacidade do povo. É o velho preconceito de que o “povo não sabe votar” ue está por trás do reducionismo de quem acha que foi a barriga cheia que elegeu Dilma. Ou do argumento de que foram o atraso e a ignorância da maioria que fizeram com que ela vencesse. Ou de quem supõe que a pessoa que recebe o benefício de um programa público se escraviza.

É preciso enfrentar essa nova batalha. Se não, ficaremos com a versão dos perdedores.

Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense.
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Dilma seria eleita só com os votos de MG e RJ

Os resultados das urnas confirmaram a força do lulismo nas regiões Norte e Nordeste. O fenômeno do lulismo demonstrou também força em Minas Gerais e Rio de Janeiro, que tiveram desempenho excepcional para Dilma, com 3,5 milhões de votos de vantagem. A diferença obtida nesses dois estados foi suficiente não só para dar vitória para Dilma na região Sudeste, mas eliminou a vantagem de Serra nas regiões Sul e Centro-Oeste.

Considerando somente os votos das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, Dilma (PT) obteve 275.124 votos de vantagem para José Serra, do PSDB. 

No Nordeste, Dilma obteve uma vantagem de 10,7 milhões de votos. No Norte, Dilma teve pouco mais de 1 milhão de votos acima de Serra. Da diferença de mais de 12 milhões de votos obtidos pela candidata Dilma, a maioria foram votos que vieram do Norte e Nordeste. 

Desse modo, creditar a vitória de Dilma somente pelo seu desempenho no Nordeste não é correto. A vitória de Dilma na região Sudeste sepultou definitivamente a tese de que o país estava dividido entre as forças modernas (centro-sul) e o atraso (norte e nordeste).

A diferença pró-Serra nas regiões Sul e Centro-Oeste foi pequena para sustentar qualquer tese de divisionismo, seja entre pobres e ricos ou o moderno e o atraso. Em estados importantes como Rio Grande do Sul e Goiás, a diferença de votos entre os candidatos foi mínima.
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AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES PÓS ELEITORAIS

Laerte Braga


Um dos comentários de desvairados “observadores” e “analistas” da REDE GLOBO, a principal rede de tevê do Brasil, tangenciou para além da dor de cotovelo, a linha fronteiriça entre a razão e a loucura.

O dito “comentarista” falou em “ditadura nos moldes da China”.

Num clima de velório com a derrota de José FHC Serra o principal veículo da mídia privada no Pais, tanto em seu canal aberto, como no canal fechado GLOBONEWS, mostrou o desconforto de jornalistas e “analistas” preocupados em falsear a verdade, cobrindo com o chantili do espetáculo com o aparato tecnológico para diminuir o impacto das besteiras ditas.

O importante não são nem os números, nem os resultados, mas todo aquele show tipo águas dançantes que aparece na telinha para embevecer o telespectador e achar que William Waack quer alguma coisa diferente das políticas colonizadoras de grupos internacionais. Ou faz idéia do que seja de fato liberdade de expressão.

Deve pensar que é montagem a la Ali Kamel/William Bonner para bolinha de papel virar rolo de fita adesiva e terminar em tomografia.  


É a síntese do estado de espírito da mídia privada no Brasil. Não houve uma única discussão séria, só o chororô e o trololó serrista derrotados nas urnas com uma diferença de 13,06%.

É difícil entender e explicar como essa mídia sobrevive nesse nível de mediocridade.

O lance – GLOBONEWS – de um carro entrando na garagem da presidente eleita do Brasil e depois saindo para uma pequena manobra é antológico, entra para o festival de besteiras dessa mídia.

“Entrou para pegar a Dilma. Ah! Está saindo. Ah! é uma simples manobra”.

À falta do que falar, por faltar a capacidade de pensar, dá no que dá.

Parece “compromisso de alto nível” do patético senador mineiro Itamar Franco. Toda vez que faz um acordo político implicando em futuras nomeações de seus parceiros, pouco mais de meia dúzia, o ex-presidente usa a expressão “compromisso de alto nível”. Vai daí que quando perde a turma fica desempregada e as vantagens vão para o espaço.

O que ele fez certa feita com o senador Albano Franco no Senado é o exemplo pronto e acabado de política rastaqüera. Albano nomearia companheiros de Itamar para seu gabinete – eram senadores os dois – e Itamar os de companheiros de Albano, assim o fisiologismo não daria na pinta. Albano nomeou e Itamar não, furou na hora agá. Mas quase acabou prefeito de Aracaju passando por Niterói.

Para compensar nomeou Léa Franco, mulher de Albano para um ministério em seu governo.

Há quem diga que já esteja usando babador.

São vários os aspectos a serem considerados neste momento imediatamente após a eleição de Dilma. O primeiro deles é que tucanos tinham a certeza que perderiam. FHC no sábado declarou que “fiz tudo o que Serra pediu”. Foi a confissão não só da derrota, como o lamento de quem se acha criador do céu e da terra e quis deixar implícito que poderia ter feito mais e aí, quem sabe (só na cabeça dele) mudar o resultado.

Trabalha com ficção política.

Um dado que escapou à maioria dos jornalistas e deve ser observado nas próximas eleições pelo tucanato. Quando forem tomar aulas de princípios religiosos e fé devem arranjar professores competentes. D. Luís Gonzaga Bergonzini, OPUS DEI, esqueceu de dizer ao ateu José FHC Serra que quando se pega a imagem de Nossa Senhora o beijo é aos pés da imagem e não na boca. O JORNAL NACIONAL de sábado, em plena decadência desde a montagem do rolo de fita adesiva, deixou escapar essa falha.

D. Bergonzini entende de “negócios”, conspiração, panfletos falsos, essas coisas assim, de fé católica não sabe nada.

O senador eleito Aécio Neves leva para casa uma lição. Havia dito no auge de sua revolta contra os expedientes usados por José FHC Serra para afastá-lo da disputa presidencial dentro do seu partido, que o “primeiro compromisso é com Minas e os mineiros”.

Saiu Minas afora e ainda apareceu no Rio, onde reside, tentando arrastar José FHC Serra. O resultado das eleições no seu estado mostrou que os mineiros não lhe deram um cheque em branco. Foi o contrário. A derrota de José FHC Serra em Minas foi acachapante considerando que Aécio entende que o estado é uma espécie de latifúndio.  

Numa dessas rodas de apostas comuns em quase todas as cidades brasileiras é difícil quem queira apostar num futuro político para Marina da Silva. O máximo que concedem é aceitar a eleição para vereadora em Rio Branco, Acre. Embrulhada num papel verde de vários matizes, a moça termina a eleição como a grande derrotada do segundo turno.

Não influenciou coisa alguma, ficou em cima do muro, tentou colocar-se na posição de vestal e termina solitária num canto sem bem saber o que fazer.

A banda podre de seu partido foi para José FHC Serra e outra banda para Dilma. Pelo que tem dito Marina imagina que vá descer dos céus cercada de anjos do GREENPACE e ONGs que financiaram sua campanha para evitar a catástrofe.

Qual não sei. Deve ser a própria.

O futuro de José FHC Serra? O tucano não deve correr o risco de vir a ser candidato a prefeito de São Paulo sabendo que, outra vez, não vai terminar o mandato. A despeito de ser um Jânio abstêmio não pensa em pendurar as chuteiras e sonha ser candidato em 2014. Se não abre a Copa do Mundo vai tentar ser o presidente das Olimpíadas.

Em todo caso vai poder assistir aos jogos do Palmeiras nas últimas rodadas do campeonato brasileiro em paz e sossegado.
É muito difícil ressurgir entre os mortos políticos. Sai dessa eleição com a imagem de cínico, de político mentiroso, capaz de qualquer coisa para se eleger. E essas características não são novidade. Mas são comuns agora a boa parte dos brasileiros.

Pior é Índio da Costa, o vice. Sem mandato, vai ter que dar outro golpe do baú para segurar até as próximas eleições. Esse com certeza vai tentar ser candidato a vereador na cidade do Rio de Janeiro sonhando vir a ser o próximo governador do estado.

Dilma Roussef pega uma parada duríssima. A oposição vai querer de todas as formas possíveis, com a cumplicidade da tal mídia privada, criar um clima golpista no País. E acentuar cada vez mais a divisão entre o Brasil dos chamados ricos e o Brasil dos chamados pobres. Provocar o confronto pela via do preconceito, como historicamente tem sido feito.

De uma mudança ficamos livres. O nome do País continuará a ser grafado com “s” e não com “z” – BRAZIL –, o sonho dourado dos defensores da PETROBRAX, idéia de FHC para privatizar a empresa petrolífera.

Outras mudanças, no entanto, precisam ser feitas. E não é necessariamente cassar o mandato de Tiririca. Pior que Tiririca, se é que Tiririca é pior, é Weslian Roriz. Dose de leão varrida do mapa pelo eleitor de Brasília.

A turma do “compromisso de alto nível” de Itamar Franco vai ter que se contentar com vagas no governo de Antônio Anastasia, o fantoche de Aécio. E olhe lá.

E se não conseguir ser vizinho de Sarney, vai ser difícil trocar de cozinheira.


Imagem: #dilmanarede
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Resultado do 2º turno para Presidência no RS


JOSÉ SERRA (PSDB) 3.237.207 50.94%
DILMA (PT)                3.117.761 49.06%
DIFERENÇA*                119.446   1.88%


VOTOS BRANCOS 148.409 2.22%
VOTOS NULOS       168.223 2.52%
TOTAL*                    316.632 4.74%

O que dizer do eleitorado guasca? 

Definitivamente, o mito do RS como sento o estado mais politizado do país, está sepultado. Pois o que dizer de um povo que elege Tarso Genro no 1º turno e José Serra no 2º?

A Presidenta eleita Dilma Rousseff perdeu, no estado, por 1.88% dos votos válidos. Podem ter sido votos migrados da Verde Marina ao Serra, de gente não teve coragem de votar nele no 1º turno, adiando a decisão para o 2º. Mas 4.74% da população, que saiu de casa para votar, disse, nas urnas, que estavam em disputa os mesmos projetos políticos. 

Não se importou com a virulência da campanha, nem com a possibilidade de voltarem, à cena política, junto com o Serra, as forças mais reacionárias como Opus Dei, TFP, neopentecostais fundamentalistas e militares golpistas. Ou, quem sabe, até seja pior que isso: essa massa de brancos e nulos comprou da mídia o discurso da "baixaria" e, por isso mesmo, acreditou que o melhor caminho seria a isenção da tomada de posição, "já que é tudo a mesma coisa".

Temos nossas dúvidas em relação aos votos ideologizados brancos e nulos, categoria legítima defendida por anarquistas e certos setores de esquerda, em relação à eleição do 2º turno/2010. Essa campanha eleitoral foi muito tensa, carregada, com o recrudescimento do conservadorismo de extrema direita e seu fascismo despudorado. 

A nossa hipótese é a de que muitos votos brancos e nulos, nesta eleição, são pertencentes ao grupo dos conhecidos "cansadinhos", que acreditam que todos os políticos são ladrões, um discurso preparado via programas de televisão, que desqualificam, a todo momento, a carreira política, seja por notícias descontextualizadas, novelas e programas de TV ditos humorísticos. Em suma, produtos midiáticos elaborados para confundir parte da população desavisada. A considerar algumas trocas de mensagens eletrônicas e conversas com amigos e conhecidos sobre política, acreditamos estar corretos na nossa hipótese. 

Ou seja, se estivesse em disputa duas candidaturas da mesma vertente ideológica, seja de direita, ou de esquerda, ainda seria aceitável o desconforto do eleitorado, o que não foi o caso desta eleição em 2010.

Fonte: MSN
*Grifo nosso.
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TSE: 99,99% das urnas apuradas

Presidente

Seções: 400.001
Seções Apuradas: 399.978 (99,99%)

Eleitorado: 135.804.433
Apurado: 135.798.761 (99,99%)
Abstenção: 29.194.309 (21,50%)
Comparecimento: 106.604.452 (78,50%)

Votos: 106.604.452
Brancos: 2.452.588 (2,30%)
Nulos: 4.689.293 (4,40%)
Válidos: 99.462.299 (93,30%)

1 13 DILMA PT - PRB / PDT / PT / PMDB / PTN / PSC / PR / PTC / PSB / PC do B
55.751.918 (56,05%)

2 45 JOSÉ SERRA PSDB - PTB / PPS / DEM / PMN / PSDB / PT do B
43.710.381 (43,95%)

Fonte: TSE
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Os indecisos da Dilma

Do blog Cachaça Araci:

Indecisos cercam Dilma após debate na TV Globo

TIETAGEM APÓS O DEBATE NA TV GLOBO

Ao final do último debate na TV Globo, os 80 indecisos convocados pela emissora para fazer perguntas aos cadidatos à presidência da República avançaram em direção a Dilma, pedindo autógrafos e fotos ao seu lado. Ela foi mais assediada até que o galã e dublê de apresentador William Bonner. Serra foi literalmente deixado de lado pelos presentes no auditório.
Diante de tamanha tietagem, Ali Kamel, o todo-poderoso global, ficou desesperado, chamando até o marqueteiro João Santana para “apartar” Dilma do bolo de indecisos. Aí alguém comentou: “O melhor do debate foi o Ali Kamel pedindo para a Dilma sair”. E outro respondeu: “Não, o melhor foi ele levar mulher e filha, linda, para tirar fotos com Dilma!”

Do blog Marinildadas Cansadão:

Olha os indecisos da Dilma!

O AlibabáKamel precisou pedir à Dilma pra sair, hihihihihihihihi, tava atrapalhando os "indecisos" do Seu Zé!

Contaram (@alansilva1974) no twitter bastidores do debate: o Ali Kamel ficou desesperado, chamando ate Joao Santana para "apartar" Dilma dos "indecisos"! Aí alguém comentou: "O melhor do debate foi o Ali Kamel pedindo para a Dilma sair".

E o outro respondeu: Não, o melhor foi ele levar mulher e filha, linda, para tirar foto com Dilma!

Pode uma coisa dessas? O gajo nos violenta todo dia e no debate final bajula a Dilma! Pensei, a família deve ter pedido (tipo você não gosta de mim, mas sua filha gosta). Mas não, segundo o @alansilva1974, ele queria ter uma foto com a futura presidenta.

E mais: "Enquanto Dilma estava nos braços dos 'indecisos', Zerra ficou escanteado, até constrangido esperando para ir para a coletiva!"

Toma, Serra! Toma, Globo!
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Acompanhe #48hvotobr


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Tucanos no extremo


Caminhando pelo centro de São Paulo, ontem, assisti a uma manifestação de leitores de José Serra que saiu do Largo São Francisco e chegou a Praça da República. Foi um cortejo com milhares de pessoas. Entre funcionários públicos, o baixo clero e o alto clero da administração do governo paulista, de autarquias e empresas ligadas ao governo, você podia ver aqueles cidadãos comuns que compõem o tucano imaginário que nem sempre se pode avistar.

Depois que o governo Lula atraiu a quase totalidade do movimento sindical para apoiar seu governo, inclusive a Força Sindical, criada com ajuda de empresários paulistas, de Fernando Collor e convênios amigos nos tempos de FHC, o PSDB nunca mais foi capaz de fazer uma mobilização popular, com aquela massa de cidadãos do universo D e E das grandes cidades.

No ato de ontem, estavam cidadãos de classe média, homens e mulheres que se deram ao trabalho de sair de casa numa sexta-feira para participar de um ato político. Pude reconhecer líderes de entidades empresariais, médicos, jornalistas, profissionais liberais, alguns artistas. Algumas pessoas estavam bem vestidas, de chapéu para enfrentar o sol. Em número suficiente para serem notadas no meio do cortejo que atravessava a Barão de Itapetininga a caminho da Praça da Republica, senhoras usavam lenços estampados em volta do pescoço, numa elegancia que se vê também pelas ruas de Higienópolis e dos Jardins.

O ato foi convocado para manifestar apoio a José Serra mas muitos estavam ali basicamente para combater Dilma Rousseff. Essa foi, sem dúvida, a principal bandeira do PSDB na campanha presidencial de 2010. Os tucano se tornaram uma legenda do contra.

Minha avaliação é que Serra não conseguiu exibir um projeto de país ao longo da campanha. Exibiu fragmentos. Mostrou realizações como governador e como ministro. Mas não definiu um retrato, uma mensagem positiva para 140 milhões de pessoas. Fez uma campanha concentrada em sua personalidade, numa comparação de competênciais pessoais, quase técnicas.

FHC compareceu à passeata de ontem mas esteve ausente ao longo da campanha. Essa decisão pode explicar-se pelas pesquisas que demonstram a baixa popularidade do ex-presidente e pelo esforço de Serra em apagar suas diferenças em relação a Lula. Mas deixou Serra sem lastro.

Alguns integrantes do PSDB culpam o marketing. Eu acho ingenuidade. A questão não é de publicidade, mas de linha política. Não consigo imaginar que Luiz Gonzalez pudesse levar ao ar um anúncio de 30 segundos que não fosse a expressão do pensamento de Serra.

Numa ruptura com uma história moderada, de quem era uma típica legenda de centro-esquerda, na campanha presidencial o PSDB se tornou adversário estridente de Lula, Dilma e do PT. Uma das palavras do ato no centro de São Paulo era defender a democracia – uma forma nada sutil de dizer que ela se encontra em risco, o que é um pouco deselegante em pleno processo eleitoral num país que hospeda o mais amplo regime de liberdades de sua história.

Parecia natural, para muitos eleitores com quem conversei, que ali se falasse que o país estava sob ameaça de cair numa ditadura de esquerda ou pelo menos sob um regime autoritário. Referindo-se às críticas do governo Lula à midia, uma professora de Direito chegou a me dizer que durante a campanha Dilma começara um “movimento para fechar os jornais.” Ouvi a reclamação de que a candidata do PT tem “orgulho” por sua participação na resistência armada ao regime militar, em vez de demonstrar “arrependimento” pelo que fez, o que seria muito mais do que um balanço critico do período. Um funcionário de banco reclamou que o vice Indio da Costa foi patrulhado quando falou das ligações do PT com as FARC e sustentou que o fato das duas siglas participarem de um mesmo parque jurássico da esquerda sul-americana (o Forum São Paulo) demonstra tais ligações. Combate-se a discriminalização do aborto com argumentos que colocam convicções sobre o tema acima dos direitos de escolha de cada mulher. Pergunto sobre a importancia da economia e da distribuição de renda na definição do voto. “Aceito que uma pessoa que recebeu benefícios nesta época vote na Dilma. racional,” me dizem. “Mas e o outros? ”

PT e PSDB nasceram em épocas diferentes da nossa história política, mas tiveram uma origem comum nos meios universitários e, em especial, na mobilização democrática que deu fim à ditadura militar. Lula fez campanha para eleger FHC no senado. A sigla tucana quer dizer: “Partido da Social Democracia Brasileira”. Num tempo em que o PT se proclamava socialista e tinha horror a assumir uma visão que em seu vocabulário remetia a pecados como reformismo e adesão a valores do capitalismo, os tucanos eram os baluartes da moderação. Seu universo era a centro-esquerda enquanto o PT era a esquerda. Personalidades como Franco Montoro lhe davam um parentesco com a Democracia Cristã chilena, aliada história do PS naquele país. Em 2010, o partido consumou um processo de quem reescreve a historia, redefine valores, alianças e posturas.

Qualquer que seja o resultado das urnas, amanhã, nesta campanha eleitoral o PSDB ficou longe daquela posição centrista que chegou a ocupar na política brasileira desde seu nascimento, entre o PT, na época muito mais à esquerda do que hoje, na vizinhança do PMDB e à esquerda do DEM e do PP. Na evolução dos confrontos e da luta pelo voto na campanha presidencial de 2010, os tucanos assumiram um discurso conservador puro e duro, doutrinário, como nunca se viu em sua história.

Em passado pouco distante, o PSDB se apresentava como a representação nacional da “modernidade” — em contraposição ao “atraso” na célebre formulação de Sergio Buarque de Hollanda que se tornou uma espécie de mantra tucano para se opor à esquerda em geral e ao PT em particular, embora o pai da idéia tenha assinado o manifesto de fundação petista. Desse ponto de vista, o PSDB seria expressão de uma cultura cosmopolita e tolerante, respeito pelas diferenças, favorável às liberdades do indivíduo e de sua autonomia para tomar decisões, fazer opções e organizar a vida. O ponto de partida dessa visão de mundo é emancipar a pessoa de imposições que falam em nome do coletivo, da sociedade e do Estado.

Em 2010 o partido agarrou-se ao extremismo católico e evangélico para buscar votos numa postura de quem dispensa a separação entre Igreja e Estado. Serra encerrou seu programa eleitoral com imagens de Bento XVI, representante da facção mais retrógrada da Igreja. Bispos veteranos como dom Angélico Sandalo Bernardino, aliado fidelíssimo de Mario Covas em outros tempos, protetor de mobilizações operárias quando os sindicatos eram perseguidos, porta-voz da fatia mais popular da Igreja, pedia votos para Dilma Rousseff.

Num partido que foi berço de boa parte das lutas pelos direitos da mulher, a campanha tucana abrigou e estimulou um debate em torno do aborto que foi muito além de um confronto politico, com a criação de um ambiente de inquisição em que a adversária deveria “confessar” maus pensamentos ou arder nas chamas da intolerância. A partir daquele episódio que a crônica da campanha registrará como “o caso da bolinha de papel ” o PSDB tentou convencer o eleitorado de que o adversário é uma sigla intolerante e adepta de métodos violentos. Em poucos dias, o assunto inspirou uma competição de vídeos anti-Serra pela internet.

Criticada por esconder as bandeiras do partido e fugir de sua história, evitando aparições do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que provocaram queixas gerais no partido, a campanha de José Serra chegou ao fim da corrida eleitoral com um perfil bem diferente daquilo que o candidato exibiu na maior parte de sua carreira e também no início da campanha, quando se apresentava — um típico muro tucano, poderia observar um adversário — como uma espécie de continuação heteredoxa do governo Lula. Entrevistei a atriz Fernanda Montenegro numa festa de lançamento da novela Passione, ainda no primeiro turno. Perguntada sobre a eleição, ela deu uma resposta que resumia a visão de muitas pessoas naquele momento: se disse muito feliz porque o Brasil poderia optar por três candidaturas de esquerda. (Marina Silva era a terceir integrante do grupo).

Essa mudança é a questão que irá acompanhar o PSDB em seu futuro próximo e distante. Os tucanos fizeram campanhas diferentes no plano estadual e federal. Na campanha de Geraldo Alckmin, avalia-se que a campanha presidencial poderia ter obtido resultados melhores se não tivesse sido tão extremista. Critica-se a insistência em levantar a questão do aborto, assunto que muitos eleitores, mesmo religiosos, preferem nem comentar em suas vidas privadas — muito menos na campanha. Ouve-se, também, condenações aos ataques mais duros ao governo Lula, como no caso da bolinha de papel. Estas diferenças não são novas e não terão importancia até a contagem de votos, amanhã à noite. Os rumos desse debate serão definidos, obviamente, pelo resultado da campanha presidencial.
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Mobilização para o dia 31 de outubro

Sábado, 30 de outubro de 2010
Car@ militante virtual,
Amanhã é o dia! Mas hoje não podemos parar de trabalhar nenhum minuto! Vamos manter nosso pique com ânimo, tranqüilidade e muita fé no povo brasileiro! Agora não há mais programas eleitorais de rádio e tevê e, como você sabe, a boca de urna não é permitida. Por isso a importância de nossa mobilização online e nas ruas!

A internet vai ser nossa grande ferramenta nesta reta final. Fique de olho nas redes sociais e lembre-se de usar as hashtags da vitória! As tags do momento são #voude13 e #13neles. Mas como há filtros no Twitter, vamos informar sempre que as tags forem substituídas.

Você também pode contribuir sendo um fiscal voluntário no dia da votação e denunciando crimes eleitorais ao nosso Plantão Jurídico no seu estado! Confira as novidades da nossa rede!


#VamosDivulgar?

Dilma dá um show no debate da Globo: http://bit.ly/9NXQKd

Militância nas ruas em BH para eleger Dilma Presidente - http://bit.ly/a3wCHW

Fiscalização e assessoria jurídica no dia das eleições - http://pud.im/eto

Com #Dilma13 é a vez das Micro e Pequenas empresas - http://pud.im/eu1

Dilma abre 14 pontos de vantagem sobre Serra, aponta Ibope - http://pud.im/eq8

TSE suspende o "telemarketing da calúnia" - http://pud.im/eq7

TSE suspende video-baixaria "2012":  http://bit.ly/dvPI2F


#Artigos

O Papa e a política - http://pud.im/etq

Contra o machismo tucano, um voto para a igualdade - http://pud.im/etr


#ValeVerDeNovo
Dilma firma compromisso com Lan Houses - http://pud.im/ep6

Lula convoca militância digital - http://pud.im/eoo

Dilma fala sobre importância do PNBL - http://pud.im/eon

#SomosDilma

Manifesto dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional - http://pud.im/etz

#Dilma por um Brasil da diversidade - http://pud.im/eu2


#ESPALHEAVERDADE

Sobre a suspensao da conta Twitter @espalheaverdade: Twitter do Espalhe a Verdade está de volta http://bit.ly/9LWqk4 #espalheaverdade #Voude13

Tweets

Valor do Bolsa Família não foi triplicado: entenda os valores do benefício http://pud.im/euz #espalheaverdade #Voude13

Mais um email falso circula por aí: A história do aeroporto novo. Saiba a verdade: http://bit.ly/9Bw2J2 #espalheaverdade #Voude13

Agnelo, exclusivo para o #espalheaverdade: Internet é trincheira de resistência a boatos http://pud.im/euh #Voude13

Vitória da verdade: Justiça proíbe telepicaretagem contra Dilma: http://bit.ly/9qOtB4 #espalheaverdade #Voude13

Governo Lula não censurou blog de Adriana Vandoni: ação judicial é de ex-deputado do PP/MT http://bit.ly/9cuads #espalheaverdade #Voude13


LINKS

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Aquele abraço \o/, vamos vencer!
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SERRA E AS “MENININHAS BONITAS”

Laerte Braga


O desespero do candidato José FHC Serra diante dos números revelados pelos quatro maiores institutos do País em suas pesquisas sobre intenção de votos do eleitorado, somado a absoluta falta de princípios, programa e respeito pelo ser humano, que são características tucanas, foram as razões do pedido alucinado e degradante que José FHC Serra fez às “menininhas bonitas”.

Que cada uma delas mande um mail a quinze de seus pretendentes e peça o voto para ele sugerindo que aquele que assim o fizer terá mais chances.

Como entregar a presidência de um País como o Brasil, com dimensões continentais, em franco processo de crescimento, hoje potência mundial a um político com essa visão, se é que isso é visão?

É claro que o candidato tucano não imagina transformar o Brasil num imenso bordel, mas é óbvio que isso, se acontecer, não faz a menor diferença para ele.

Importante são os “negócios”. Mais que a ambição desmedida de ser presidente a qualquer custo, José FHC Serra segue a máxima de Paulo Maluf (a quem supera). Investir na conquista de um mandato, ainda mais o de presidente, representa quadruplicar o capital em quatro anos.

José FHC Serra fez esse pedido em Uberlândia, uma das mais prósperas cidades do estado de Minas Gerais (o de Aécio Neves e Itamar Franco), num comício onde a maior parte do público chegou de ônibus, foi recrutada em Belo Horizonte e recebeu em média 25 reais pela viagem, além das despesas de alimentação.

Como ficam Aécio Neves e Itamar Franco nessa história?

Não ficam, caiaram de quatro.

O ex-governador de Minas e agora senador eleito, sugeriu em meados de 2009 que o candidato do PSDB à presidência deveria ser escolhido em prévia interna e colocou seu nome. A candidatura de José FHC Serra está colocada desde o dia seguinte ao da eleição de 2002, quando foi derrotado por Luís Inácio Lula da Silva. Em 2006, prefeito de São Paulo, pré-candidato a presidência, percebeu que seria derrotado na convenção pelo então governador paulista Geraldo Alckimin. Renunciou à Prefeitura para candidatar-se a governador, desistindo da presidência.

A derrota de Alckimin fez renascer a candidatura José FHC Serra para 2010. Aécio era um empecilho desde o dia que rompendo o domínio paulista sobre o partido – PSDB – elegeu-se presidente da Câmara dos Deputados derrotando Inocêncio Oliveira, candidato do então presidente Fernando Henrique.

Em sua trajetória em direção à candidatura presidencial o mineiro elegeu-se e reelegeu-se governador do seu estado.

Construiu uma base política que lhe valeu agora, em 2010, uma esmagadora vitória para o Senado. De quebra arrastou o senador da segunda vaga, o patético ex-presidente (pensa que foi) Itamar Franco – na cidade de Itamar Franco, mais de 120 mil eleitores não votaram para senador, a cidade tem 330 mil eleitores). Teria sido mais negócio ter sido prefeito de Aracaju. Cama, comida e roupa lavada e passada, para chilique das “itamaretes”.

Nos meses que antecederam a escolha de José FHC Serra como candidato tucano em aliança com o DEM e a empresa PPS (o sócio majoritário é Roberto Freire), o ex-governador de São Paulo viu-se às voltas com situação semelhante à de 2006. Aécio ia comendo as bases tucanas pelas beiradas, José FHC Serra corria o risco de ser suplantado nas prévias e na convenção partidária pelo governador de Minas.

No velho estilo mafioso montou um dossiê contra Aécio Neves e enviou um recado claro ao seu adversário. O fez através do jornalista Juca Khfoury, seu amigo pessoal, na coluna do mesmo. Segundo Kfhoury, o ex-governador de Minas descontrolado deu um tapa em sua namorada num evento num hotel no Rio de Janeiro. Em comentários sobre a nota o jornalista sugere semelhanças entre Collor de Mello e Aécio Neves e deixa no ar a acusação que Aécio é usuário de drogas.

Aécio acusa o golpe, desmente a notícia, mas desiste de sua candidatura. Monta um dossiê contra José FHC Serra, onde, por exemplo, aponta as ligações de sua filha com o banqueiro Daniel Dantas e vários episódios de corrupção.

Renuncia ao governo de Minas para concorrer ao Senado, viaja para a Europa. mas antes declara que o seu primeiro compromisso é com “Minas e os mineiros”.

Retorna e ignora os apelos de José FHC Serra e do comando tucano para vir a ser o companheiro de chapa do presidenciável. Num dado momento, como José FHC Serra, na tentativa de seduzi-lo afirma que seria a salvação da chapa, declara –“se sou o salvador eu deveria ser o candidato a presidente” –.

Lança seu vice-governador Antônio Anastasia como candidato ao governo, declara apoio a Itamar Franco na segunda vaga para o Senado e vence as eleições em Minas, mas Dilma Roussef derrota José FHC Serra na composição chamada de DILMASIA. Mistura de Dilma com Anastasia, abertamente apoiada por Aécio.

Itamar Franco emerge dos escombros do cemitério de políticos e sai candidato ao Senado fiando-se no apoio de Aécio. É uma espécie de troca. Quando governador Itamar deu toda força a candidatura de Aécio já que não conseguiu ser indicado por seu partido de então, o PMDB, para disputar a reeleição.

A essa altura pela terceira ou quarta vez muda de partido e agora integra os quadros da empresa PPS, propriedade de Roberto Freire. Chegou a ter seu nome lembrado para a vice de José FHC Serra. Foi descartado, pois traria a lembrança que foi vice de Collor de Mello, no antigo PRN.

Por duas vezes José FHC Serra deixou de visitar Juiz de Fora (700 mil habitantes, duas horas do Rio, três de BH e seis de São Paulo, cidade pólo de boa parte da Zona da Mata mineira), sabedor que Itamar embora publicamente não o fizesse era hostil à sua candidatura.

Em seu twitter, em plena disputa entre José FHC Serra e Aécio pela indicação presidencial, Itamar faz critica direta ao ex-governador paulista por ter se apropriado da paternidade dos medicamentos genéricos, quando, de fato, foi o ministro Jamil Haddad quem teve a iniciativa. Registra a data inclusive, cinco de abril de 1993.

Critica FHC por ter se apropriado do Plano Real, idealizado e implantado a partir de seu governo, FHC era Ministro da Fazenda.

Terminado o primeiro turno das eleições Aécio e Itamar cujo compromisso de “Minas e os mineiros” foi reiterado em palanque diversas vezes, se atiram aos braços de José FHC Serra, caem de quatro e o compromisso com Minas e os mineiros vai para o espaço.

Na prática, servem Minas em bandeja de prata ao tucano.

Não foi por acaso que em Uberlândia, importante centro do agro-negócio, sede de uma Universidade Federal, uma das maiores cidades mineiras, que José FHC Serra conclamou as “menininhas bonitas” a se permitirem a concessões em troca de apoio a ele José FHC Serra.

Ato de desespero, de falta de respeito, de cinismo e dito num local onde os dois políticos vencedores das eleições no primeiro turno, Aécio e Itamar, mostraram absoluta falta de dignidade nas palavras e atos ditos e feitos no primeiro turno.

Fica claro que se merecem.

E claro também que ninguém joga Minas no lixo e trai os mineiros de forma impune.

Nem as “menininhas bonitas” de Minas e de qualquer outro estado do Brasil, se prestarão a esse papel sugerido por um político que almeja ser presidente da República.

Essa frase, esse pedido, essa sugestão, é a síntese do caráter de José FHC Serra. Deve ter sido abençoado por D. Luís Gonzaga Bergonzini e pela OPUS DEI, com a contribuição do pastor Malafia.                 

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Serra vira motivo de chacota entre universitários

Para tornar mais interessante e descontraído o debate político, universitários e integrantes do grupo Brasil e Desenvolvimento produziram vídeos com possíveis propostas do candidato José Serra (PSDB). A idéia deu tão certo que os vídeos estão bombando na internet. O primeiro divulgado já ultrapassa mais de 200 mil visualizações no YouTube.
Até agora foram quatro versões do vídeo #VotoSerrapq. Nas inserções, estudantes, políticos e professores declaram “apoio” ao tucano e explicam suas razões. Até o senador eleito Cristovam Buarque e o filósofo Leonardo Boff entraram na brincadeira.
A idéia partiu de três estudantes da Universidade de Brasília, durante a apresentação de um dos maiores festivais de música, o SWU, Music and Arts Festival, em São Paulo. Eles ficaram um tanto incomodados com a opção de alguns jovens, que estavam no festival, pela candidatura de Serra.
Para eles, não fazia sentido um jovem estar no show do Rage Against the Machine, que é totalmente de esquerda, o guitarrista da banda chegou a declarar apoio à Dilma, votar em Serra. Então, resolveram usar a ironia como forma de protesto.
Depois do festival, os estudantes levaram a idéia ao grupo do qual participam – o Brasil e Desenvolvimento, que produziu, editou e publicou os vídeos na internet. Desde então, a campanha #VotoSerrapq virou sucesso!
Militantes – A galera da Dilma entrevistou dois dos criativos e militantes da campanha da nossa candidata, Dilma Rousseff. Quando perguntamos por que produziram o vídeo, os dois tinham a resposta na ponta da língua: “porque o Serra representa tudo o que tem de mais atrasado nesse país”.
Os dois foram protagonistas dos vídeos e também ironizam as propostas de Serra. (foto)
O estudante de Jornalismo Edemilson Paraná, 21 anos, fez parte da produção e conta que com a campanha as pessoas começaram a ficar com vergonha de dizer que votam em Serra.
“O objetivo é criar sempre idéias democráticas que atinjam as pessoas de uma forma descontraída e diferente. Agora falando sério, eu voto Dilma porque é uma maneira de continuar avançando numa série de conquistas do governo Lula, que devem permanecer com Dilma. Com o Serra é certeza o retrocesso”.
Já Gustavo Capela, 24 anos, formado em Direito, considera os vídeos uma forma inteligente de fazer campanha e de descontrair o tema política.
“Voto Dilma porque acredito no procedimento de abertura natural. Acho importantíssimo o fato de ela ser mulher e acho importantíssimo ela continuar ampliando a base democrática e o desenvolvimento do Brasil”, conclui Gustavo.



Fonte: Galera da Dilma
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AS DECLARAÇÕES DO PAPA BENTO XVI

Laerte Braga


O jornal O DIA, edição de hoje, 29 de outubro, reproduz declaração do candidato José FHC Serra pedindo a cada “menininha bonita” que consiga votos para ele declarando que quem votar no 45 “terá mais chances”.

E distribui com as bênçãos de D. Luís Gonzaga Bergozini, santinho com a estampa de Cristo de um lado e um recado dele José FHC Serra de outro lado.

E depois, com a cara mais cínica do mundo condenada o aborto e a prostituição.

Barack Obama sofreu o diabo na campanha eleitoral de 2008 nos Estados Unidos. As elites políticas e econômicas do país, ligadas aos Republicanos, não admitiam a vitória de um negro nas eleições presidenciais e toda a sorte de boatos, calúnias, infâmias foram dirigidos contra Obama.

Num dado momento os adversários de Obama recorreram ao tema religião. Espalharam a notícia que o candidato democrata, se eleito, transformaria os EUA numa república islâmica como o Irã, ou num país devastado como o Quênia.

Aborto foi um dos temas polêmicos da campanha nos Estados Unidos.

Há alguns anos atrás era impensável que manifestações públicas contrárias a um papa acontecessem num país de maioria católica. Mas aconteceram e na França. As acusações feitas ao término da Segunda Grande Guerra de conivência do papa Pio XII com o governo fascista de Benito Mussolini e depois com Hitler (que ocupou a Itália e transformou Mussolini num fantoche) custaram a ser aceitas e partiram de figuras de prestígio mundial, caso do pensador Jean Paul Sartre.

A história, implacável, provou ao longo desses anos que Pio XII fez um acordo com o governo nazista de Hitler para proteger bens (estou escrevendo bens e não pessoas) da Igreja Católica Apostólica Romana. A integridade territorial do Vaticano.

À época muitos padres e bispos não aceitaram e nem concordaram com as políticas do papa e foram decisivos na proteção de pessoas (judeus principalmente) perseguidas pelo nazismo.

Anos depois a Igreja reconheceu o erro e desculpou-se publicamente.

Os cardeais mantêm até hoje o precioso segredo que Pio XII vivia maritalmente com sua governanta. Era a pessoa mais poderosa do Vaticano. Nos momentos que antecederam a morte do papa, 1958, ela proibiu, pessoalmente, que qualquer dignatário da Igreja entrasse nos aposentos onde Pio XII agonizava. Chegou a bater a porta na cara de um cardeal.

A hipocrisia é marca registrada de vários setores da Igreja Católica Romana. O que se assiste desde a morte de João Paulo I é a desconstrução da Igreja como instituição voltada para princípios éticos que digam respeito ao ser humano. Nos papados de João Paulo II e agora Bento XVI, esse cinismo é a marca registrada. Recheado de marketing.

Todos os avanços obtidos e conquistados com João XXIII e Paulo VI estão sendo ou revistos, ou simplesmente banidos.

Dois dirigentes do banco do Vaticano já tiveram suas prisões decretadas por fraudes bancárias, um deles o cardeal Marcinkus, principal conselheiro de João Paulo II.

Os escândalos de pedofilia têm sido abafados com indenizações pagas às vítimas e suas famílias e permanecem intocados, como continuam a acontecer.

Arquidioceses como a de New York, uma das mais ricas do mundo, pagou milhões de dólares para esconder crimes dessa natureza.

Os protestos na França partiram de católicos. Aconteceram neste ano durante a visita de Bento XVI.

Bastaram dois papas, João Paulo II e o atual, para que a Igreja, por sua cúpula, iniciasse um caminho de regresso a era das trevas.

A Inquisição hoje tem outro nome. O poder na Igreja Católica é exercido por um grupo mafioso, a OPUS DEI.

O ex-senador Nelson Carneiro, já falecido, lutou anos a fio para aprovar a lei do divórcio no Brasil e seu sucesso eleitoral em dois estados, Bahia e Rio de Janeiro, se devia à percepção dos eleitores do significado do divórcio.

Permitia, principalmente a mulheres, romper relações que não passavam de prisões disfarçadas em sacramento para a eternidade, numa sociedade machista por excelência. Assassinos acusados de matar suas mulheres por “traição” ou suposta “traição” eram absolvidos escoimados na máxima de “lavar a honra pessoal atingida por um ato imoral”.

Na campanha eleitoral de 1950 o vice-presidente da República era eleito em votação distinta da feita para a escolha do presidente. João Café Filho, defensor do divórcio, sofreu uma sórdida campanha de difamação por conta disso, chegou a ser excomungado.

Getúlio Vargas foi eleito presidente e Café Filho eleito vice, mais tarde presidente com a morte de Getúlio.

Milhões de brasileiros e brasileiras divorciados ganharam a oportunidade de refazer suas vidas a partir da lei proposta por Nelson Carneiro e esses milhões de divorciados são até hoje proibidos de entrar em igrejas católicas e receber sacramentos como a comunhão.

A maioria não deixou de ser católica por um simples fato. A Igreja Católica é que deixou de ser pastora de almas e virou empresa nos dois últimos papados e empresa aliada aos setores de ultra-direita em todo o mundo. Finge que não vê, sabe que boa parte dos fiéis que confessam e comungam são divorciados e o fazem movidos pela fé e não pelo arbítrio de bispos criminosos como D. Luís Gonzaga Bergonzini. Responsável por documentos inverídicos contra a candidata Dilma Roussef.

A totalidade das religiões fundadas no Cristianismo condena o aborto.

É simples entender isso, o direito à vida é fundamental. Quem conhece o “manifesto dos não nascidos” do escritor Aníbal Machado, vê-se ou viu-se diante de um documento irrespondível. Pungente.

A vida como dom maior conferido a cada um dos seres que habitam o planeta.

E o livre arbítrio – expressão comum a espíritas – ou seja, o direito de escolha. Que, lógico, tem a contrapartida, a responsabilidade pelas conseqüências.

É lícito que a Igreja Católica condene o aborto, que as igrejas cristãs o façam. Não há nada de errado nisso.

Descriminalizar o aborto é um ponto de vista que foi transformado em decreto pelo candidato José FHC Serra quando ministro da Saúde. O estar errado ou estar certo é questão de interpretação de cada um.

João Paulo II pediu às mulheres muçulmanas que foram estupradas na guerra da Bósnia, antiga Iugoslávia, que tivessem os filhos, as que engravidaram por conta dos estupros, lógico.

É uma decisão que devia caber a cada mulher vítima desse tipo de violência. Não está na gravidez em si, está na própria pessoa, sua vida, os desafios que lhe são impostos. Nem tem o papa, qualquer um, o direito de pedir semelhante sacrifício. É uma questão de consciência do ser. Não vai transformar as que abortaram fetos nessa condição em mulheres destituídas de caráter, pelo contrário. Imagino a dor que sentiram no estupro e no aborto.

A descriminalização do aborto não significa a liberação do aborto, como acontece em alguns estados dos EUA. É o direito da mulher estuprada que engravida, ou dos casos de gravidez de risco – para a mulher ou o feto – optarem por ter ou não o filho.

Mônica Serra, mulher de José FHC Serra fez um aborto quando estava no exílio. Ao final do primeiro turno usou o tema, aborto, para criticar Dilma Roussef. Não olhou para si, apenas para os interesses que a norteiam como mulher de um candidato a presidente da República.

Foi um ato de hipocrisia. Façam o que eu falo e não o que faço.

De falta de princípios, dignidade, meramente eleitoral.

Um dos grandes “negócios” no Brasil são as clínicas clandestinas de aborto. Causam milhares de mortes por ano e as estatísticas oficiais ignoram, pois não há registro dessas mortes, pelo menos pela causa geradora.

É difícil acreditar que mulheres tenham o aborto como meta em suas vidas. Não tem sentido. Há meses foi preso um médico dono de uma clínica de fertilização, onde milhares de mulheres foram buscar formas de engravidar, de ter um filho. A prisão do médico se deu por abuso contra as pacientes.

Um dos “negócios” mais prósperos nos Estados Unidos hoje é a da adoção. Máfias especializadas nisso seqüestram crianças em países da América Latina, África e Ásia e vendem, simplesmente vendem, a casais impossibilitados de terem filhos e ávidos por terem filhos.

Pagam fortunas para ter filhos.

Famílias normais, de cidadãos cumpridores dos seus deveres, íntegros, no afã de ter um filho, uma completude, arriscam-se a um “negócio” criminoso para ter exatamente esse filho.

Não existe quem de sã consciência entenda o aborto como algo natural, direito inalienável das pessoas.

Natural e inalienável é o direito à vida. É absoluto.

Mas traz em si a contradição de uma sociedade, em qualquer parte do mundo, violenta, dominada por um modelo bárbaro, cruel de competição, que transforma o ser humano em robô, em número, em parte de estatísticas e cria uma realidade dolorosa e lamentável para esse ser.

Há uma descaracterização do ser como humano. Transformou-se a vida num espetáculo, onde o importante é o sucesso e nada mais, não importa que o sucesso seja um crime bárbaro, ou um programa de televisão como o Big Brother (existe em vários países do mundo), onde a prostituição é estimulada como fator de hei de vencer.

O que se está perdendo é a sensibilidade de cada ser humano. Tanto pelos grandes bolsões de miséria (que diminuíram acentuadamente no Brasil nos últimos oito anos), como pela natureza orgíaca da sociedade vendida a cada dia pelos meios de comunicação privados.

Seja o sabão que lava mais branco, seja o perfume roubado à natureza, seja a mulher Melancia, ou a Melão, nos escândalos protagonizados por famosos, uma enormidade de situações assim.

A revolução feminista, considerada por Celso Furtado “a mais importante do século XX”, leva os donos desse modelo a tentar transformar a mulher num objeto. A aparente liberdade e a realidade torná-las, as mulheres, prisioneiras de outra “liberdade”.

Isso é preconceito. Nada além de preconceito.

Não reconheço em Bento XVI o direito de achar o que deve e o que não deve. A Igreja Católica Apostólica Romana, por conta de João Paulo II e dele Bento XVI marcha de volta para a Idade Média. Esconde suas vergonhas com milhões de dólares.

Ignora a realidade de fiéis, de seguidores, que preferem, como ouvi outro dia, seguir a Cristo lato senso, a ouvir um papa com passado nazista.

As declarações de Bento XVI são uma descarada intervenção de um chefe de Estado estrangeiro, ele o é, o Vaticano é um Estado, em negócios internos de um País cujo povo em sua maioria é católico, onde a religiosidade permeia a quase todos os brasileiros, mas aonde a Igreja, com exceções evidente, vai se transformando num instrumento de mentiras, opressão e terror.

Não por condenar o aborto, mas por tentar moldar um modelo político, econômico e social de desigualdades, violência, de desumanização do ser, mergulhada em jogos sórdidos de bispos como o de Guarulhos. Ou o arcebispo de João Pessoa.

A batina, como símbolo, já não se usa hoje mais, representava a certeza da dignidade.

Hoje? Nem tanto.

Traz consigo o cheiro da pedofilia, da hipocrisia, dos negócios, das perseguições a sacerdotes que não aceitam esse cinismo e fico a pensar se figuras acima do bem e do mal como D. Hélder Câmara, como Chico Xavier, dedicados à vida, teriam espaço nos tempos que vivemos.

O papa desrespeita o Brasil e desrespeita católicos com suas declarações. Deve ser por esse tipo de atitude que a cada dia diminui o número de seguidores de Roma e aumenta o dos que buscam professar sua fé – sem juízo de mérito – noutras religiões ou seitas.

Não vamos eleger um chefe religioso para o Brasil. Vamos eleger o presidente de todos os brasileiros para os próximos quatro anos e o papel desse presidente, como disse o atual governante brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, “somos um estado laico”.

Por que? Laico não significa ser sem Deus, mas que abraça a todos os que crêem em Deus, praticam e vivem sua fé no respeito à fé alheia, ou até na ausência de fé.

Isso é liberdade e como escrevi acima, cada qual tem o direito de escolher o seu caminho.

Os milhões e as milhões de divorciados e divorciadas, as milhares que se viram na contingência de um aborto.

Como Mônica Serra.

O que não pode é transformar a hipocrisia em bandeira eleitoral.

Não ouvi, não li Bento XVI protestar contra a execução de uma prisioneira, há um mês, no corredor da morte num estado norte-americano e dada pelos médicos como “retardada mental”.

É que o dinheiro vem de lá.
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