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O peso da aliança com o PMDB II

O futuro Ministro Secretário de Assuntos Estratégicos  Moreira Franco nem assumiu e já quer dar ordens à Presidenta Eleita Dilma Rousseff, como se ministro tivesse condições para tal. Deseja a saída de Márcio Pochmann da presidência do IPEA.

Lemos no blog do Rudá Ricci:

Moreira Franco pediu a cabeça de Márcio Pochman



Moreira Franco pediu diretamente à Dilma a cabeça do Márcio Pochman, atual presidente do IPEA. João Sicsu, o diretor do IPEA-Rio, entrou no circuito político ( PCdoB ) pedindo socorro para a sua manutenção e do Pochman em seuspostos, mas Moreira Franco está firme em sua postura.
Espero que entendam a importância da discussão que noticiei na nota abaixo desta, neste blog. 


Os erros grosseiros da "teoria" de Mangabeira Unger


Passei por uma experiência interessante na semana que passou, discutindo, via email, as abordagens de Mangabeira Unger sobre o que denomina de classe social. Tive a nítida impressão que ele confunde teoria com retórica, algo que Cícero aprovaria. E me preocupa que suas observações desaguem em política de Estado. Vou resumir minhas principais críticas:
1) Para se criar uma classificação social é preciso ter em mente que estamos lidando com uma lógica relacional. Caso contrário, não há como criar a estrutura ou hierarquia de classes ou classificação social;
2) A proposta de Mangabeira, de incluir uma inusitada classe social denominada de "batalhadores" é um juízo de valor que insere um erro grosseiro. Seguindo esta sugestão de Mangabeira permaneceria a dúvida: qual seria o critério analítico ou substrato pelo qual constrói a estrutura de classes?
3) Ao responder esta questão fica nítido que o critério é mero juízo de valor: ter ou não a intenção de sucesso (batalhador, para ele, é empreendedor, mesmo sem sucesso real). Entramos, por aí, numa psicologização da análise social. Mais: para um sociólogo não interessa saber a opinião ou subjetividade do pesquisado, mas os fatores e interelações que contribuem para esta opinião, esta representação ou imaginário. Mangabeira sugeriu que a intenção pessoal de momento define uma classe social;
4) Para piorar, adota o conceito de ralé como base para construção da estrutura de classes. A palavra tem origem no substantivo “Halle”, ou seja, “grande área coberta” (de “halla”). Se relaciona à situação, no século XVIII, do mercado de peixes que era desprezado pela corte francesa que, por sua vez, citava Madame du Bary, amante do rei e de origem pobre como “vinda de la Halle”. Um conceito moralista, portanto;
5) Ralé estaria vinculada ao conceito de estamento e não classe social. Estamento é que se vincula à status. Marx foi obrigado, inclusive, a corrigir o texto do Manifesto porque inicia com este erro conceitual: afirma que a história mundial é marcada por divisão de classes. Em textos posteriores, corrigiu a confusão entre classe e estamento;
6) Mesmo que adotemos um caminho incomum, e afirmemos que os batalhadores compõem a pequena burguesia (um desses "sincretismos" analíticos de gosto duvidoso), chegaríamos à conclusão que toda pequena burguesia é empreendedora. Ao menos no sentido de esforço para o sucesso. Caso contrário, seria lumpensinato. Mas nem o lumpesinato é preguiçoso (o inverso de batalhador). Enfim, não é um conceito universal, mas um adjetivo pejorativo.

O liberalismo faz ginástica em nosso país, principalmente neste momento em que suas teses não têm a adoração pública que tinham nas décadas finais do século XX. De qualquer maneira, confundir teoria com opinião (ou desejo) nunca foi um bom atalho.
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Governo Lula investe em formação de novos cientistas

É a garantia de tecnologia nacional para a soberania brasileira no pré-sal

A formação de jovens cientistas brasileiros




A produção de combustível a partir do hidrocarboneto de óleo vegetal utilizando o carboneto de molibdênio suportado; conversor estático de baixo custo e alto rendimento para sistemas eólicos de pequeno porte; e filtro positivo separador de poluentes são os trabalhos vencedores da 24ª edição do Prêmio Jovem Cientista. Os vencedores receberam troféus e cheques em cerimônia realizada nesta quinta-feira (18/11), no Palácio do Planalto, em Brasília.

Saiba aqui como concorrer ao prêmio.

O Blog do Planalto mostra o vídeo institucional que apresenta os trabalhos vitoriosos nas categorias Graduado, Ensino Superior e Ensino Médio. Na categoria Mérito Institucional venceu a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Os segundos e terceiros lugares em cada categoria também receberam troféus.

Fonte: Blog do Planalto
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Lula, o Pré-sal e os 5ª coluna

Vejam, noss@s leitor@s, a quantidade de instituições de pesquisas que o pré-sal impulsiona! E o potencial que ele tem para o desenvolvimento nacional. 
Mesmo assim, o tal David Zylberstein, infiltrado no tucanato, e que nem brasileiro é, quer entregar essa riqueza aos seus comparsas do estrangeiro.
Além dos quinta coluna de fora, temos os quinta coluna de dentro. Ouçam, AQUI, as declarações da venal Lucia Hippolito, para quem o pré-sal, antes de ser uma solução, é um monumental problema!

Do blog Guaciara [via @iavelar]:


Lula mandando seu recado: mais quatro anos de avanços econômicos e sociais com Dilma e aliados!

Mais uma vez o Demétrio faz com que este blog se torne melhor. Agora explica e desfaz algumas bobagens difundidas sobre o pré-sal. Assim que descobriram os recursos na profundidade, começaram a falar sobre a sorte do presidente Lula, como se as riquezas houvessem sido descobertas espontaneamente. O Demétrio desfez a bobagem nos debates acadêmicos, políticos e nas mesas de botequim. Disse que sem um ativismo científico do estado, típico do governo Lula, a fonte nunca teria sido descoberta. Desde então, a cada notícia publicada, checo com o representante do Guaciara em Massachussets. O texto, os links, as imagens e as legendas são do Demétrio. O cabra já virou blogueiro. RA!

  • O pré-sal, para todos os efeitos, ainda não existe. Ele precisará ser “criado” por meio de tecnologias e processos capazes de recuperar quantidades assombrosas de petróleo e gás nas condições mais adversas de exploração já enfrentadas desde as gigantescas descobertas no Mar do Norte na década de 1960.


  • A riqueza do pré-sal, essa então não apenas ainda não existe como pode nunca realizar todo o seu potencial. Maior ainda do que os desafios de desenvolver as tecnologias e processos de exploração e recuperação do petróleo e gás do pré-sal são os desafios políticos, econômicos e sociais de transformar essa riqueza potencial em motor do desenvolvimento nacional justo, distributivo e progressista.
  • O primeiro desafio, o desenvolvimento tecnológico e científico aplicado à exploração, beneficiamento e comercialização das riquezas do pré-sal, a Petrobrás já demonstrou que podemos vencer, como, aliás, vencemos, sob condições relativamente parecidas de dificuldades tecnológicas e produtivas quando das descobertas das reservas nos campos de Albacora e Marlim na Bacia de Santos, na década de 1980. Enfrentar e vencer esses desafios colocou a Petrobrás na condição de líder mundial em exploração petrolífera em águas profundas.


  • O segundo desafio, transformar a riqueza do pré-sal em desenvolvimento nacional econômico e justo, distributivo e progressista é muito mais difícil.  As dificuldades podem assumir duas ordens: a maldição dos recursos naturais e a doença holandesa. A maldição da abundância de recursos naturais refere-se à correlação negativa entre crescimento econômico e abundância de recursos naturais: quanto mais abundantes os recursos naturais, menor o crescimento econômico. A doença holandesa é mais específica, pois identifica um tipo de recurso natural (petróleo e gás) e o mecanismo causal que gera um crescimento econômico mais modesto e de menor qualidade, além de tratar de um caso histórico específico, os efeitos deletérios das descobertas de reservas petrolíferas no Mar do Norte sobre a economia holandesa. O argumento é o seguinte: a maior rentabilidade do setor de exploração do petróleo e gás combinada aos efeitos da apreciação cambial causada pelo enxurrada de divisas externas que afluirão ao país resultará em um movimento de fatores (capital e trabalho) dos setores manufatureiros para o setor de exploração dos recursos naturais e de serviços, diminuindo a competitividade do setor industrial exportador, deixando  no lugar uma economia especializada na extração e comercialização de recursos naturais que cedo ou tarde se esgotarão.
  • A descoberta de petróleo e gás no Mar do Norte na décade de 1960 oferece um caso raríssimo exemplo de quase-experimento nas ciências sociais: duas economias bastante parecidas – a holandesa e a norueguesa; o mesmo evento exógeno – descobertas de petróleo e gás no Mar do Norte – na mesma época – década de 1960; mas resultados muito diferentes a médio e longo prazo, com a Noruega desenvolvendo uma das sociedades mais justas e desenvolvidas do mundo , superando suas irmãs escandinávas Suécia e Dinamarca, e a Holanda emprestando seu nome a uma “doença”, feito de pouco ou nenhum mérito, convenhamos. A figura abaixo mostra a Noruega tirando a distância dos outros dois países escandinavos, Suécia e Dinamarca, em termos de PIB per capita (Produto Ingterno Bruto=Gross Domestic Product), de um ridículo terceiro e último lugar até a década de 1960 até a inquestionável dianteira:



  • Como explicar resultados tão diferentes? A Noruega, ao contrário da Holanda, adotou uma abordagem que tratava a enorme riqueza a que a sociedade norueguesa teria acesso nas décadas seguintes como uma oportunidade cheia de perigos e desafios. Trataram logo de garantir que  80% da riqueza gerada pelo petróleo e gás da plataforma continental norueguesa seria propriedade da nação; ampliaram e desenvolveram a companhia estatal norueguesa de petróleo (StatOil), dando a ela primazia na exploração e desenvolvimento do setor de petróleo e gás na Noruega; deram às companhias internacionais papel secundário e auxuliar no setor petrolífero norueguês, valendo-se das parcerias para garantir transferência de conhecimento das multinacionais para as empresas norueguesas – em um processo conhecido como capacidade adaptativa, em que um país consegue se apropriar de conhecimentos de fontes externas e aplicá-los para o desenvolvimento do país; desenvolveram o setor de subsea norueguês, dedicado a tudo que diz respeito à exploração subaquática, de risers – basicamente, tubos e conexões que, como sabemos, podem ser um baita mico nas mãos erradasv- até robótica e computação aplicadas à exploração de petróleo e gás – hoje em dia a norueguesa Aker Kværner é uma das maiores e mais importantes companhias do setor de subsea do mundo, setor altamente intensivo em capital e tecnologia e presente no mundo inteiro, isto é, em todo lugar em que os desafios tecnológicos para a extração do petróleo, logo, em que os custos envolvidos, portanto os lucros potenciais, são grandes; e a criação de um fundo soberano para reter e aplicar os dividendos do setor de petróleo e gás, evitando com isso a sobrevalorização cambial e as consequências da doença holandesa e a maldição que recai sobre quase todos os países ricos em recursos naturais mas pobres em futuro.
  • O pré-sal como fronteira tecnológica da exploração do petróleo é brasileiro, é nosso, foi feito por pessoas como você e eu que têm se dedicado a fazer do nosso país um lugar melhor para todos nós. O pré-sal como fenômeno geológico é muito provavelmente mundial, isto é, as condições geológicas de presença de petróleo nas camadas de pré-sal mundo afora são muito favoráveis e existem seguramente na costa ocidental da África (em que países como Nigéria e Angola já exploram petróleo e gás em suas plataformas marítimas) e possivelmente no Japão, no Golfo do México e no Mar Cáspio. O país que dominar as tecnologias de exploração dessa fronteira tecnológica terá uma vantagem competitiva de pelo menos duas décadas (o tempo que levou para o Brasil desenvolver a tecnologia capaz de extrair petróleo e gás do pré-sal) em relação aos demais – e no momento esse país é o Brasil.
  • Os desafios políticos, econômicos e sociais exigem muita atenção e sentido de futuro e de nação. Como mostram as histórias de inúmeros países ricos em recursos naturais – aqueles afetados pela maldição da abundância de recursos naturais – só isso não basta, é necessário saber o que fazer com tanta riqueza.
  • O Brasil precisa evitar a todo custo a tentação de gastar as riquezas do pré-sal em atividades e ações imediatas e com alto retorno político imediato mas baixo retorno no médio e longo prazo. Para isso, é preciso que o Brasil direcione a riqueza gerada pelo pré-sal para:
  1. Investir em educação em todos os níveis, de modo a qualificar a mão de obra não apenas do setor de petróleo mas de todos os outros setores da economia brasileira, mas sobretudo como forma de ampliar as condições mínimas de uma cidadania plena;
  2. Investir em inovação em todos os setores da economia brasileira, de modo a desenvolver no Brasil um tecido produtivo intensivo em conhecimento e competitivo internacionalmente;
  3. Garantir em alto grau o retorno das riquezas do pré-sal à sociedade brasileira, tanto no investimento dos recursos em políticas públicas de educação, inovação, ciência e tecnologia como na constituição de empresas brasileiras capazes de competir internacionalmente e gerar para o país empregos e dividendos que possam ser, via tributação, redistribuídos, reduzindo as tremendas desigualdades e injutiças que ainda existem no Brasil.
  • Mas pré-sal não é apenas e nem mesmo principalmente extrair petróleo e gás do fundo do mar de modo responsável e fazer com que isso se se reverta em um desenvolvimento nacional justo, distributivo e progressista. Como a experiência da Noruega nos mostra, para extrairmos todos os benefícios do pré-sal e evitarmos as armadilhas e roubadas que podem vir junto, uma geração inteira terá que se empenhar no esforço coletivo para aplicar da melhor maneira possível essa enorme riqueza. Nós precisaremos nos dedicar de corpo e alma à tarefa de compreender quais os impactos dessas descobertas sobre a fauna e flora marinhas, a chamada Amazônia Azul; as profundas alterações sociais e urbanísticas que afetarão os municípios e estados mais beneficiados com os royalties do pré-sal; os movimentos demográficos, a reconfiguração do mercado de trabalho e seus impactos sobre os ambientes urbanos que tenderão a crescer naquelas áreas; os desafios ambientais envolvidos na utilização intensiva de recuros energéticos de fontes fósseis; o que fazer para não perdermos a liderança no desenvolvimento e produção de biocombustíveis; e quais as políticas sociais mais adequadas para redistribuir toda essa riqueza sem com isso colocar em risco nosso futuro, uma vez que cedo ou tarde toda essa riqueza irá acabar e teremos que ter algo para colocar no lugar. Nossa geração e a de nossos filhos serão beneficiárias dessas riquezas, mas precisamos fazer com que nossos netos e bisnetos, assim como todos os brasileiros que vieram antes nós e sofreram a tragédia de um país injusto, racista e desigual, sejam contemplados com um país melhor.
  • É preciso lembrar, por último, que as forças reacionárias da sociedade brasileira encarnadas na candidatura de José Serra e sua aliança neo-udenista com a escória mais baixa da ditadura, o PFL, prometem fazer, no que toca ao pré-sal, mas não apenas a isso, o contrário de tudo que a experiência histórica de países que se desenvolveram com qualidade recomenda.  O mesmo partido que buscou sem sucesso privatizar a Petrobrás ameaça, segundo declarações de David Zilberstajn, assessor para assuntos energéticos de Serra: acabar com a necessidade de participação da Petrobrás na operação das áreas licitadas de modo a abrir caminho para as multinacionais do petróleo e gás, entregando de mão beijada a riqueza nacional para o capital estrangeiro à moda do que se fazia à época da colônia, e depois no império e por boa parte da história da república. Nós, nossos filhos e nossos netos pagaremos caro por isso se não agirmos a tempo e decididamente. E o momento é já!
  • Este filminho é aquele que nos enche de orgulho e nos informa mais sobre o pré-sal:

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    Relação entre as Regiões 6 e 8 de Porto Alegre

    Dificuldades atuais e ameaças graves para futuro próximo
     
    Uma avaliação articulada do estudo e formulação das propostas das organizações das Regiões RP8 e RP6 de nosso município de Porto Alegre são muito claras nas profundas dificuldades que vivem e a possibilidade desta realidade tornarem-se muito mais agudas, em decorrência da manutenção de uma dinâmica de desenvolvimento em toda nossa área urbana porto-alegrense, que afeta diretamente as duas regiões.

    O surgimento de automóveis e outros modos de deslocamento representam um aumento complementar destas dificuldades. A verdadeira essência das dificuldades está concentrada em uso do solo com muitos erros, iniciando de obras de habitação em áreas sem geração de capital e de ocupação da mão de obra. Da mesma forma muito limitada no conjunto de equipamentos e serviços sociais necessários como educação, saúde, saneamento com esgoto e água em condições adequadas. Também devemos considerar a absoluta falta de cuidado com lazer, preservação da memória da história local e inclusive com problemas muito sérios de meio ambiente em decorrência da absoluta falta de respeito como a construção em terrenos que são impossíveis, por exemplo, até em restingas.

    A composição física e populacional destas duas regiões na cidade de Porto Alegre é enorme desde o ponto de vista físico, agregada com enormes espaços urbanos vazios, e uma população da mesma forma muito grande e que cresce de maneira muito acentuada, embora a população de Porto Alegre em seu todo tenha um aumento bastante reduzido. Esta contradição demonstra outro aspecto social que exige atuação estatal, no caso da Prefeitura, para corrigir. É o deslocamento social sem ordenamento nenhum.

    As dificuldades já existentes são de origem antiga e correspondem a orientações políticas concretas. No período do autoritarismo de nosso país, com o objetivo de melhoria urbana em outras regiões da cidade, como a construção da avenida da Primeira Perimetral, em outras ocasiões mais com a intenção de capitalizar o Brasil através de investimentos do exterior e amenizar as dificuldades financeiras do país.  Amplos setores da população foram deslocados com violência do centro histórico ou da cidade baixa para a construção de um bairro mais a sul de Porto Alegre, depois denominada Restinga.

    Atualmente temos na Região 8 uma enorme dificuldade de sua população com o objetivo de encontrar geração de emprego, serviços de escola, saúde e tudo o mais que já sistematizamos para a vida urbana. Ocorre que estas deficiências fazem que a população local gaste uma quantidade enorme em deslocamento e transfira fluxos de transporte enormes para a região seguinte a RP6.

    Fica evidente que as duas regiões carecem de maneira enorme de todos os serviços e gastem uma quantidade significativa em transporte. É evidente que além de todas as dificuldades de vida as perspectivas de desenvolvimento social no futuro é simplesmente péssimo. Não é por acaso que em nosso país estamos adotando soluções “compensatórias” nas grandes cidades para superar estas barreiras de evolução para a população mais pobre.

    É grave e devemos entender que esta dinâmica de crescimento tem sido estimulada de diversas maneiras. A compra do solo urbano nestas regiões ainda é mais barato ou não existe motivação de aproveitamento de outras áreas urbanas que eventualmente podem ser um pouco mais caros, mas que já tem todos os serviços instalados. Na verdade no final torna-se até mais barato, como investimento e mais ainda na manutenção da cidade. Este aproveitamento não é de interesse porque outros investimentos para outros setores sociais e com custo de construção diferenciado poderiam ter alguma vantagem ou desvantagem imediata.

    São faltas de políticas para o desenvolvimento urbano de Porto Alegre. Não é só o nosso Plano Diretor, mas as políticas específicas como Habitação Popular.  Em tempos recentes tivemos iniciativas de aproveitamento e restauração de prédios para habitação Popular no Centro Histórico e outros bairros com o crescimento mais lento embora com os serviços públicos e as demandas urbanas já instaladas. Infelizmente esta política não se manteve e novos investimentos em regiões pouco qualificadas estão sendo feitas tanto por motivações estatal como particular. Não é casual que a RP8 cresça 4,5% ao ano, muito mais que a cidade. Agora é urgente colocarmos novas políticas de desenvolvimento urbano, particularmente aproveitando o enorme investimento federal em habitação popular.
                                                                          

                                                                                      Jaime Rodrigues.
                                                                           Representante do IPES no CNDUA
    Porto Alegre, 27 de setembro de 2010.
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    Marcio Pochmann e o desenvolvimento no Brasil

    Vídeos da palestra da Marcio Pochmann, Presidente do IPEA, realizada em Porto Alegre, dia 7/11/2009, no seminário Desenvolvimento regional e local o desafio da sustentabilidade ambiental, dos sistemas locais de produção e do trabalho, promovido pela Fundação Perseu Abramo e o Partido dos Trabalhadores, dentro do projeto DiálogosRS.

    Abaixo, a parte em que Pochmann discorre sobre os desafios a serem enfrentados, pensando-se no desenvolvimento brasileiro. Para assistir todos os videos, clique AQUI.

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    A revista Nature não poupa elogios a Lula

    A revista Nature, uma das mais importantes revistas científicas do mundo, se não for a mais importante, rasga elogios ao presidente Lula.

    Segundo a Nature, a política de Lula para a área científica tem e terá importante impacto no nosso país, pois irá revigorar a economia, através da inovação.

    A Nature também nota que o número de publicações de brasileiros em revistas científicas dobrou entre 2003 e 2008, alcançando marcas impressionantes para qualquer membro dos BRICs, grupo de países que inclui Rússia, Índia e China, além do Brasil.

    O artigo original pode ser lido aqui. Uma tradução automática pode ser lida aqui.
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    Ricky Martin, tolerância e a riqueza das nações

    Ricky Martin, Coming Out and the Health of Nations - Julia Baird - Newsweek.com:
    "Ainda assim, embora possa ter sido uma decisão dolorosa para Martin, pessoalmente, havia algo de refrescante na substituição da homofóbica pelos olhares expressivos. Devemos desejar que a sua saída do armário não seja grande coisa no país em que vivamos. Nova pesquisa mostra que a tolerância da homossexualidade é provavelmente signifique que vivemos em uma sociedade democrática, desenvolvida e rica. Deve também dizer que vivemos em um país bem-educado. E isso pode bem significar que vivemos em um país relativamente feliz.

    Novos dados do World Values Survey, por exemplo, encontraram uma forte correlação entre crescimento econômico e atitudes mais tolerante com relação à homossexualidade."
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