O crescimento da renda per capita dos pobres de 2001 a 2008 foi de 72%.
Fazendo uma conta simples, dá quase 10% ao ano – semelhante aos índices chineses.
Com uma diferença. O (economista Carlos Geraldo) Langoni (diretor do Centro de Economia Mundial da FGV), que esteve na China recentemente, me disse que ela parece o Brasil dos anos 60: crescendo muito, mas com a desigualdade aumentando.
O crescimento geral da economia brasileira é menor em quantidade, mas melhor em qualidade, em relação à China.
Somos uma democracia – e vimos ao longo da década de 80 o quanto aprender a ser uma democracia gera custos econômicos -, nosso tratamento ambiental é melhor, ainda que com problemas, e o caráter desse crescimento é outro, distributivo.