O que estes criadores ganharam para criar as aventuras do Homem de Ferro? Um frila por escrever a história, um fixo por página desenhada.
Hoje, a indústria americana de quadrinhos paga alguns royalties, às vezes, para os criadores, sem lhes dar direito autoral. É o modelo inevitável quando você está brincando com os brinquedos dos outros – personagens famosos, propriedades de corporações. Na época que o Homem de Ferro foi criado, era uma graninha por página e olhe lá. Era o esquema, os contratos eram legais e ponto – o famoso “work for hire”, ou no Brasil CCDA, Contrato de Cessão de Direitos Autorais. Eles sabiam o que estavam assinando. Mas não podiam prever as fortunas que seriam geradas a partir de suas criações.
A Marvel foi vendida para a Disney em 2009 por US$ 4,2 bilhões. Hoje, os artistas que criaram o universo Marvel nos anos 60 e 70 estão velhos – quando ainda estão por aí. Muitos mal de saúde, sem grana, sem seguro para cobrir suas despesas. É tanta gente na pior que existe até uma fundação, chamada The Hero Iniative, dedicada a levantar fundos para ajudar quadrinistas velhinhos.
Mostrando postagens com marcador copyright. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador copyright. Mostrar todas as postagens
Homem de Ferro, direitos autorais, trabalhadores
via noticias.r7.com
Livros são mais antigos do que o copyright
A propriedade de um livro [em comparação com a propriedade de um software] não existe. Não existe algo como um acordo de licenciamento necessário para ler um livro. Livros são regidos por um contrato social que é mais velho do que as editoras, até mesmo mais velho do que a impressão. O inovação recente do copyright em livros reconhece o pacto antigo entre leitores e escritores, e protege seus direitos de possuir seus livros, emprestá-los, dá-los, revendê-los, de lê-los em qualquer nação, em qualquer circunstância.
Assinar:
Postagens (Atom)