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YEDA TENTA INVADIR O GOVERNO TARSO

    A direita adora “denunciar” que o PT “partidariza” a máquina pública quando governa. Só não gosta de admitir quando é ela que faz (ou tenta) fazer isso.
     Pois foi exatamente o que a  ex-ex-ex-governadora Yeda Crusius buscou até agora sem sucesso: emplacar asseclas seus no governo de Tarso Genro.
     A coisa começou com a tentativa de transformar o Instituto Riograndense do Arroz (IRGA) numa guilda de arrozeiros. Há pouco mais de 60 dias de deixar o governo, Yeda criou uma lei segundo a qual o presidente do órgão, uma autarquia estadual, passou a ser escolhido através de lista tríplice eleita pelo conselho do Instituto, este formado majoritariamente por plantadores de arroz! Perfeito, não? Desta forma, o governador não pode mais nomear livremente  a direção do ente público estadual, o qual passa a ser refém do próprio setor regulado pela autarquia. E nem adianta dizer que o agraciado é funcionário do órgão, pois todos sabem muito bem as camaradagens que costumam se formar nestas ocasiões.
     O PT, através do seu presidente, deputado Raul Pont, agiu prontamente, obtendo o deferimento de liminar, pelo Tribunal de Justiça do Estado, em ação direta de inconstitucionalidade, suspendendo a imoralidade. Para o desembargador Vicente Barroco de Vasconcellos, que concedeu a liminar, “a Lei retira do governador do estado a liberdade de nomeação e exoneração em relação a cargo subordinado ao Poder Executivo, a quem incumbe a direção superior da Administração Pública, em indevida intromissão na organização administrativa”. A decisão aponta ainda que, as autarquias (caso do Irga) são integrantes da administração pública indireta e têm sua gestão submissa ao chefe do poder executivo, não se podendo confundir a autonomia dos entes autárquicos com independência absoluta”.
     Mas não foi apenas esta a tentativa de Yeda de garantir compadres no governo alheio. A segunda “forcinha” foi nomear, no dia 30 de dezembro, para o cargo de conselheiro da agência de regulação do Estado (AGERGS), o ex-diretor do Departamento Autônomo de Estrada de Rodagem (DAER) do seu governo-desastre, cuja posse estava marcada para o dia 11 de janeiro, em pleno governo petista. Saliente-se que o agraciado havia deixado, no DAER, pencas de convênios assinados com municípios sem a menor cobertura orçamentária, algo em torno de 275 milhões de reais, para que Tarso se virasse quando assumisse o governo.
     Mas o governador petista foi para o enfrentamento: orientado pelo procurador do Estado Igor Koehler Moreira, anulou a nomeação do amiguinho da “tia” Yeda e mandou o “Papai Noel das estradas”, como Yeda chamava o ex-diretor do DAER (por causa da cabeleira e da barba brancas), de volta para o Polo Norte. Vendo a sua sinecura (mandato de 4 anos)  ir para as cucuias, Papai-Noel-dos-convênios-furados entrou na justiça e levou um taquaraço do presidente do Tribunal de Justiça gaúcho, desembargador Léo Lima, cujo despacho não deixou dúvidas quanto à prerrogativa do governador em cancelar a nomeação antes da posse.
     Mesmo reconhecendo que parte dos requisitos para a nomeação tivessem sido atendidos, observou o presidente do TJ que “muito embora se trate de ato legítimo e eficaz, pode a Administração, no caso o Poder Executivo, revogá-lo, por não mais lhe convir sua existência”. Afirmou, ainda, que o ato da revogação da nomeação não foi abusivo ou ilegal.Direito líquido e certo não há” [do impetrante, no caso o amiguinho da tia Yeda], disse, “até porque, considerando-se como indispensável o ato da Assembléia Legislativa, mesmo assim é meramente complementar, haja vista que não subsistiria por si só se não houver a precedente e livre indicação do nome, prerrogativa discricionária do Governador.”
     Diga-se, apenas para registro, que o presidente do TJ do RS não é, nem de longe, um homem de esquerda, pertencendo a uma tradicional família conservadora gaúcha, ligada às tradições do extinto Partido Libertador.
     Quem pensava, ingenuamente, que a “Era Yeda” havia terminado no dia 1º de janeiro, se enganou: depois da baixaria de proibir, no dia da posse de Tarso, que o cabo-corneteiro da Brigada Militar tocasse a saudação ao governador empossado, o que mais poderia se esperar daquela que vai ficar na história do Rio Grande como a chefe do governo com mais denúncias de corrupção da história gaúcha? (Alguém tem que avisar tia Yeda que ela já era!)
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O SEGUNDO TURNO SERÁ A PÁ DE CAL EM SERRA

Fim da linha
(foto: IstoÉ)
No debate de segunda-feira, Serra estava cinzento, abatido. Tirado o cansaço que toma os candidatos nesta fase final de campanha, sua figura já era a de um derrotado.

Constatando que não teria como enfrentar o sucesso do governo Lula, que teve em Dilma exatamente a condutora dos seus principais programas, a campanha de Serra - ele à frente - decidiu pelo caminho sujo, ou seja, impossibilitado de enfrentar a petista no terreno programático, partiu para a tentativa de desqualificá-la a qualquer custo, bem como ao governo mais bem sucedido da história do Brasil.

Uma decisão desta natureza é extremamente perigosa pois, uma vez tomada, ela desconhece limites e tudo passa ser possível. É a porta para o terrorismo.

Assim, a campanha de Serra passou a lastrear-se em denúncias contra o governo Lula tentando, mentirosamente, ligar Dilma aos fatos jogados ao vento. E o que é pior, sem apresentar NENHUMA prova contra a candidata do PT.

O sucesso da empreitada difamatória estava diretamente ligado ao apoio maciço, quase monolítico, que a fábrica de acusações sem provas contra Dilma recebeu da maior parte dos grandes grupos da anacrônica mídia brasileira, alguns se transformando em verdadeiros arautos da candidatura regressista. Desafiados por Lula, somente uma empresa manifestou - mas somente depois disso - o seu apoio a Serra.

Passada a decisão do pleito para o segundo turno, e certamente animados com o resultado, mal sabiam eles que esta prorrogação consolidaria a liderança da Dilma e desmascararia Serra e tudo o que ele realmente está representando nesta eleição.

Primeiro, o explicitamento do caráter de extrema-direita da candidatura demotucana, revelado ainda no primeiro turno com a remessa da discussão sobre o aborto para o centro do debate eleitoral, com relevo para a acusação, por parte de Mônica Serra, de que Dilma era a favor de "matar criancinhas".

Depois, juntamente com a performance do bispo panfleteiro, representante da ala mais reacionária da Igreja Católica, ressurge a TFP, entidade há muito mumificada pelo esquecimento e desprezada pelo seu passado reacionário e golpista. Na mesma esteira vieram representantes dos setores mais atrasados do neopentecostalismo.

A seguir entra em cena Paulo Preto, o "companheiro ferido" que Serra voltou correndo para recolher na estrada e que passou a ser um fantasma sobre ele e os tucanos, espectro este aumentado pela denúncia de que a divisão de lotes para a expansão do metrô de São Paulo estava acertada antes mesmo da licitação. Descobriu-se ainda que a verdadeira história da quebra dos sigilos fiscais teve nascedouro na disputa entre Serra e Aécio Neves pela candidatura à presidência.

Mais adiante, a tentativa de manipulação grosseira no ridículo caso da bolinha de papel na qual Serra, com a ajuda descarada e vergonhosa da Rede Globo, tentou posar de vítima. Pegada na mentira pelas imagens cristalinas do SBT, a outrora "vênus platinada" teve que se socorrer da montagem de um reles filminho de telefone celular para justificar a mentira grosseira que tinha veiculado para dar uma "mãozinha" para o seu candidato inconfesso.

Sem propostas de governo concretas, Serra passou a realizar promessas demagógicas, dentre elas o 13° para o Bolsa Família e o salário mínimo de 600 reais, demonstrando a sua incapacidade em oferecer alternativas viáveis para a melhoria da vida dos brasileiros. Na verdade - e isto foi confirmado pela indiscrição de seus assessores na área energética - seu grande projeto era a entrega do pré-sal aos grandes grupos privados internacionais.

Este quadro monstruoso provocou uma reação sem precedentes da sociedade brasileira: artistas, intelectuais, profissionais da saúde, servidores públicos, professores, mulheres, religiosos, estudantes, movimentos sociais, juristas, esportistas, sindicatos, representantes de forças políticas que não estiveram com Dilma no primeiro turno e entidades as mais diversas estão se alinhando em defesa da democracia, da preservação das conquistas sociais e do patrimônio do povo brasileiro, seriamente ameaçados pela candidatura do atraso.

Neste domingo, uma nova página vai ser virada na vida pública brasileira. A velha forma de fazer política, sem propostas sinceras e que se move no lodo da baixaria, da demagogia e dos interesses inconfessáveis vai ser repudiada novamente, como já o fora em 2002 e 2006.

E Serra, seu líder pela segunda vez receberá, definitiva e merecidamente, a pá de cal na sua carreira política. Bendito segundo turno.
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RISCO DE TUMULTO NA PASSEATA DE FHC?

transcrito do blog "Escrevinhador"

"Hoje, recebi de Fernando Macedo o seguinte relato.
Sou morador de São Paulo do bairro Santa Cecília, que fica próximo a avenida São João, e ontém ouvi duas pessoas em um bar que fui nesta avenida, falando baixinho ( até certo ponto ), sobre a armação que tá sendo criada para o dia 29 de outubro.
Segundo estas pessoas um número x de camisas foi mandada ser feita com a insignia do PT, a estrelinha, e muitas pessoas vão estar na passeata que FHC promove neste dia, o 29 de outubro, criando um badernaço sem igual e que terá grande mídia cobrindo, com estas camisas sempre aparecendo.
Falavam as duas pessoas que toda a grande mídia já sabe deste fato, e que isso quer fazer as pessoas pelo JN dar cobertura, e outras mídias também, de isso fazer o voto mudar, por sentimentalismo das imagens demonstradas, como eles falavam, de total vandalismo no centro de São Paulo, por parte de petistas.Serão apresentadas muitas pessoas ensanguentadas.
Escrevi para o Blog do Altamiro Borges, e estou escrevendo para quem pode fazer alguma coisa, no sentido de nos reunirmos e fazermos uma vigilia pública em local também público de São Paulo, por que o PSDB vai querer colocar fogo nas eleições, desacreditando a Dilma. Desacreditando no PT.
E preciso que alguém me ajude nisso.
Temos que colocar um local no centro de São Paulo, permanentemente visivel para todos, para que possamos fazer o que precisa ser feito, nesta reta final de eleições. escrevi para o Altamiro Borges no sentido do mesmo fazer um novo encontro pela liberdade de expressão, e em local público para que isso possa ser contido.
Não podemos dar bobeira alguma.
Eu ouvi estas pessoas conversando no bar e fiquei bastante preocupado, por causa de como elas tratavam disso, e pareciam saber demais para não ser verdade o que falavam.
Meu cel é: (11) 8606 XXXX
Me chamo Fernando e estou a disposição."
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O Escrevinhador checou a informação: "Liguei para o Fernando agora há pouco. Ele existe, disse que é comerciante na região central de São Paulo. Explicou que os dois homens no bar tinham entre 35 e 40 anos – mais altos do que a média dos brasileiros. Um deles usava blazer e o outro usava jeans e camiseta."

Na verdade, não se pode descartar nada. À medida em que aproxima o dia da eleição, é possível que a direita brucutu ataque. Já fizeram isso no passado. Todos devemos ficar atentos, evitar provocações e, em casos como o acima relatado, devemos dar a maior publicidade possível, pois esta é a única arma para evitar a simulação de um conflito do qual, graças ao PIG, eles é que sairão como vítimas.
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BOLINHA DE PAPEL BATE NO TSE E VOLTA À CARECA DO SERRA

"Que-time-é-teu? Bateu-na-trave-e-entrou-no-teu"

fotomontagem surrupiada do Cloaca News (sem a legenda)

Na esteira da tentativa de capitalizar politicamente com o "atentado" da bolinha de papel, cuja repercussão  máxima obtida até agora foi Serra ter virado motivo chacota também no exterior (imaginem, até os argentinos ridicularizaram Serra!), a coordenação(?) da candidatura quer mandar o Brasil direto para o inferno, resolveu levar o caso ao TSE.

Mas - novamente, que azar! - não deu certo. O ministro Eduardo Neves rechaçou o pedido de liminar feito pelos tucanos depenados afirmando que “Após ler os documentos que instruem a inicial e assistir o programa impugnado, não vislumbro, neste momento, a presença dos pressupostos para a concessão da medida liminar requerida”.

Segundo ainda Neves, “a controvérsia sobre os fatos, ou ao menos, sobre a interpretação que a eles é emprestada pelos órgãos de imprensa e pelos candidatos não permite que, neste primeiro exame, sejam os mesmos considerados sabidamente inverídicos, o que não significa reconhecê-los como verdadeiros, pois dependem do exame das provas e versões apresentadas, a ser feito no momento do exame do mérito da representação, garantindo-se, assim, que a defesa seja exercida”.

Que tem initmidade a advocacia sabe que, nos chamados tribunais superiores, não conseguir a liminar equivale a, praticamente, perder a causa. 

Serra anda com tanto azar que deveria pedir ao pastor Malafaia e ao bispo panfleteiro uma sessão de exorcismo.

Veja no Clarín: "La picardía que a Serra le salió mal".
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CAMINHÃO COM ALIMENTOS E PROPAGANDA DE SERRA É APREENDIDO NO RS

Nem a ARENA faria melhor...

Notícia publicada no Correio do Povo, de Porto Alegre:

Veículo foi interceptado pela Brigada Militar após denúncia ao Ministério Público Eleitoral

Patrulheiros do Comando Rodoviário da Brigada Militar apreenderam, no final da tarde desta quinta-feira, um caminhão carregado com sacolas de alimentos e propagandas do candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra. O veículo, que foi utilizado na campanha de um candidato a deputado estadual pelo PSDB, foi interceptado junto ao Posto do Pedágio na ERS-135, entre Passo Fundo e Coxilha, devido a uma denúncia recebida pelo Ministério Público Eleitoral.

O promotor eleitoral Paulo Cirne recebeu a denúncia de que um caminhão estaria percorrendo a periferia de Coxilha, distribuindo alimentos. Segundo as informações repassadas ao promotor, junto com a sacola de alimentos, os beneficiados recebiam uma bandeira da campanha de José Serra. Paulo Cirne passou o alerta para o posto do Comando Rodoviário da BM com os patrulheiros interceptando o caminhão carregado ainda com várias sacolas de alimentos.

O motorista e um ajudante foram presos em flagrante por crime eleitoral e conduzidos para a Delegacia de Policia Federal em Passo Fundo."

(foto do Correio do Povo)


Comentário do Armarinho: Esta prática lembra as campanhas eleitorais da ARENA... Bem, mas para quem já tem o apoio da TFP, da Opus Dei, dos padrecos e pastores reacionários, a prática poderia ser considerada normal... Não fosse crime!
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GLOBO: A HONRA POR UM FILMINHO DE CELULAR

O que vai cair na cabeça deles no dia 31 não será uma bolinha de papel...

Depois de desmascarada pelo SBT, que provou que a "agressão" a Serra não foi além de uma inofensiva bolinha de papel jogada naquela careca oca, a Globo tentou desesperadamente, nesta quinta-feira, justificar a reportagem-mentira do JN do dia anterior, afirmando que a tomada do SBT mostrando a bolinha de papel ocorreu "em outro momento", e que o candidato da Idade Média foi mesmo atingido por um rolo de fita adesiva.

Mas o pior de tudo é que, para tentar engrupir a massa, a poderosa Globo teve que recorrer, vergonhosamente, a um filminho de celular todo tremido, feito por diligente repórter da Folha, o diário oficial do tucanato-sem-caráter (eu sei, é redundância), para tentar manter a farsa de que, de fato, foi jogado na careca do Zé-Baixaria um rolo de fita.

Para tentar dar um ar de seriedade à coisa, pois eles sabiam que seria difícil de empurrar goela abaixo dos brasileiros o embuste-II, foram se socorrer de um conhecido perito-ator-de-tv que, segurando um enorme rolo de fita adesiva, que nem de longe se parece com a imagem mostrada no vídeo-tentativa-desesperada-de-salvação-da-Globo tentava, com ar professoral, enganar a todos afirmando que houve o "evento bolinha" e, depois, o "evento rolo de fita". 

No entanto, a parte da obra do cinegrafista-de-celular do carro-chefe do PIG com a qual a Globo tenta provar o "evento rolo de fita", na verdade mostra apenas uma imagem congelada e de péssima resolução, da qual até uma criança sabe que pode ser manipulada à vontade. O resultado é um atentado contra a inteligência dos brasileiros.

E para piorar a situação da Globo o SBT reafirmou, nesta quinta-feira, que acompanhou toda a caminhada de Serra e que a bolinha de papel foi a única "agressão" que Serra sofreu durante o trajeto.

Depois que a pesquisa do IBOPE confirmou os números da pesquisa "sem-vergonha" do Vox Populi (segundo Sérgio "arruda-atrás-da-orelha" Guerra), os serristas e seus protetores de ocasião (depois da derrota, ele será sumariamente descartado pelo PIG) entraram em surto, sentindo que, no dia 31, algo muito mais pesado que um "evento bolinha" vai cair na cabeça deles.

Veja o embuste da Globo aqui

Veja o SBT desmascarando de novo a Globo aqui
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monitor13: O DESMORONAMENTO MORAL DE JOSÉ SERRA

editorial do monitor13 publicado em 16/1010

   No dia de hoje, 16 de outubro, a sociedade brasileira tomou conhecimento de dois fatos emblemáticos desta campanha. Em São Paulo a polícia apreendeu em um gráfica 2,1 milhões de panfletos clandestinos contra Dilma a acusando de apoiar o aborto. Na edição de hoje a Folha de São Paulo traz matéria revelando que Mônica Serra, mulher de Serra, fez um aborto de um filho do candidato.
   O encontro destes fatos é emblemático por vários motivos. Em primeiro lugar, por a Folha de São Paulo demorar uma semana, após Sheila Canevacci, ex-aluna de Mônica Serra revelar o fato na internet. Uma semana de silêncio ensurdecedor da grande mídia de um fato decisivo sobre um tema trazido pela candidatura do próprio Serra ao centro do debate sucessório. Uma semana em que a blogsfera desvendava sozinha todo o caso, com outras alunas detalhando o relato de Mônica. Com nomes e sobrenomes ( Kátia Figueiredo, que mora atualmente na Suécia, Ana Carla Bianchi, Ana Carolina Melchert e Érika Sitrângulo Brandeburgo, entre outras estudantes, residentes aqui no país). Do resto da mídia nem uma palavra. Do Jornal Nacional nem um frame.
   O relato não tem nada de sensacionalista, ao contrário, é repleto de humanidade:
   Contou que, nas aulas, as alunas se sentavam em círculos, criando uma situação de intimidade. Enquanto fazia gestos de dança, Monica explicava como marcas e traumas da vida alteram movimentos do corpo e se refletem na vida cotidiana.
   Segundo a ex-estudante, as pessoas compartilhavam suas histórias, algo comum em uma aula de psicologia.
   Nesse contexto, afirmou, Monica compartilhou sua história com o grupo de alunas. Disse ter feito o aborto por causa da ditadura.
   Ainda de acordo com a ex-aluna, Monica disse que o futuro dela e do marido, José Serra, era muito incerto.
   Quando engravidou, teria relatado Monica à então aluna, o casal se viu numa situação muito vulnerável.
   "Ela não confessou. Ela contou", diz Sheila Canevacci.
   Outra aluna:
   - Eu confirmo aqui o depoimento da Sheila Ribeiro. Foi aquilo mesmo. A professora Monica Serra nos relatou que havia feito um aborto em um período difícil da vida do casal, durante a ditadura militar. Foi um fato tocante, que marcou a todas nós. Lembro-me que o assunto surgiu quando ela falava sobre a dissociação do corpo e a imagem corporal, que até hoje dirige meu comportamento – disse.
   Este fato dramático na vida de qualquer casal não deveria jamais frequentar as páginas do noticiário político, não fosse o fato do próprio casal casal ter transformado a campanha eleitoral em uma cruzada de moralismo tão oportunista quanto (sabemos agora) hipócrita. Uma campanha de panfletos apócrifos, de Mônica falando a um eleitor que Dilma é a favor de matar criancinhas, do obscurantismo cultivado pelos métodos mais baixos.
   Podemos não saber o tamanho eleitoral que Serra sairá desta eleição, mas sua estatura moral, sim. E ela é nenhuma.
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INQUISIÇÃO + TFP + INTEGRALISMO = SERRA PRESIDENTE


O estouro da descoberta da gráfica paulista onde foram impressos, a pedido da Diocese de Guarulhos da Igreja Católica, dois milhões de panfletos contra Dilma, mostrou algo pavoroso: para além da mera baixaria eleitoral (coisa já altamente reprovável, especialmente em se tratando de órgão da Igreja), surge, no meio do barral, uma mescla monstruosa de relaçôes entre estes setores atrasados do clero católico e a extrema direita.

Que a sociedade Tradição, Família e Propriedade, a TFP, que puxara a "Marcha com Deus e a Família" em favor do golpe de 64, apoiava abertamente Serra, já era sabido, a partir dos panfletos que a entidade distribuiu na reunião de apoiadores de Serra ocorrida em brasília após o primeiro turno das eleições.

Mas a descoberta da gráfica onde parte dos impressos contra Dilma foram feitos (seriam 20 milhões, mas a gráfica só tinha suporte para imprimir dois milhões), foi revelado - documentadamente - que o representante  do Bispo de Guarulhos no negócio, Kelmon Souza, se comunicava com a gráfica através de um e-mail da "Associação Theotokos", da qual é presidente e cujo site, segundo o RegistroBR - pasmem -  se encontra em nome da Casa de Plínio Salgado, órgão congregador das viúvas do falecido chefe do fascismo brasileiro.

Esta história dá a dimensão das relações subterrâneas entre a parte mais reacionária do clero católico e instituições que sempre pregaram contra a democracia, ironicamente agora mobilizadas a favor do candidato que alega que se exilou devido ao golpe de 64. No desespero, vale tudo.

Matéria do NaMaria News levantada pelo Cloaca News
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DILMA, FINALMENTE, É DILMA!

Dilma mostra que firmeza não é agressividade

Foi premonitório. Na edição da Carta Capital desta semana (distribuída antes do debate de ontem, na Band), tanto Mino Carta, em editorial, como Maurício Dias, na sua coluna "Rosa dos Ventos", apontaram, com precisão, a necessidade de Dilma "ser ela mesma", afastando aquela sensação de estar constantemente "travada" que a futura presidente da República vinha passando nos debates, culminando no último confronto do primeiro turno, na Globo, onde Dilma apareceu falando aos trancos, tensa como se estivesse seguindo um script que não seria exatamente o seu.

Achando que a eleição estava ganha e preocupados excessivamente em desfazer a imagem de durona e intransigente criada pela mídia golpista, os marqueteiros e a turma do PT que cerca a candidata, com Palocci e aquele seu jeitinho aveludado e insosso à frente, interditaram à Dilma a sua marca fundamental, a de mulher guerreira e assertiva, características que, aliadas à sua alta capacidade de trabalho a fizeram a escolhida de Lula para a disputa pelo terceiro mandato. O resultado é sabido: a direita brucutu e o medievo religioso deitaram e rolaram, sem que houvesse uma reação a tempo e à altura das barbaridades que vinham sendo ditas e derramadas na internet sobre Dilma.

Mas ontem, a coisa mudou de figura: Dilma encarou Serra de frente, cobrando dele as infâmias que juntamente com os demais acólitos da súcia demotucana vem disseminando contra a petista, e também desmascarando a postura privatista do candidato da nova UDN, que não contente com o torra-torra do parimônio público da era FHC, do qual ele foi um dos mais entusiasmados - palavras do próprio FHC - agora já pensa em passar nos cobres o pré-sal, tarefa a cargo do ex-genro de FHC, que presidiu a ANP no governo do próprio (ah, naquela época não davam cargos para parentes), e principal assessor de Serra na área de energia.

Serra se engasgou, gaguejou, não foi capaz sequer de defender a mulher quando Dilma denunciou-a como  difamadora, e tudo o que conseguiu dizer é que Dilma estava agressiva e que havia sido "treinada", denotando ainda a sua visão preconceituosa e machista: se a mulher se mostra firme e assertiva, é porque foi "treinada". Não sobrou muita coisa de Serra no fnal do debate.

Ao se libertar das amarras que a impediam mostrar a sua personalidade firme e combativa, sem descer à baixaria, Dilma de um também um recado à militância, que parecia ainda meio aturdida com a ida para o segundo turno: é preciso ir para a rua e disputar cada voto até o dia 31.
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ANAUÊ, SERRA!

Depois da TFP, Serra vai desenterrar Plínio Salgado e os galinhas-verdes...
As águas correm para o mar, e Serra correu para sentar de vez no colo da velha direita. Ao tentar trazer para o centro do debate eleitoral a questão do aborto, e o que é pior, da forma mais simplória e desqualificada possível, na base do a-favor-ou-contra, Zé Baixaria demonstra que seu programa (? ) não convenceu a população e passa a jogar com o que tem de pior para tentar ao menos diminuir o tamanho do vexame da iminente derrota para Dilma.

Que sua vida pública sempre demonstrou seu alinhamento com o pensamento conservador, é fato sabido, pois foi privatizador e seu governo reprimiu professores, dentre outros feitos do mesmo jaez. Sua mulher, Mônica, já tinha chamado os beneficiários do Bolsa-Famíia de vagabundos. Ao contrário do que disse na propaganda eleitoral na tv, Zé Mentira não foi "o melhor deputado da constituinte". Como mostrado pelo Cloaca News, Serra ganhou uma sofrível nota 3,75 na avaliação do DIEESE, por ter votado contra a maioria dos direitos sociais do trabalhadores. Ou seja, chega de direitos para a escumalha.

Seu parceiro de chapa, Indio-sem-flecha, do DEM de herr Borhausen, é outro rematado reacionário. Suas recentes declarações de que Serra vetaria o projeto que criminaliza a homofobia dão a dimensão do seu caráter intolerante e preconceituoso, para ficar no mínimo.

Este show da fé no estilo do reacionarismo mais tacanho conseguiu resultados memoráveis. Zé Baixaria consegjuiu acordar do sono eterno nada menos do que a associação "Tradição, Família e Propriedade", a TFP das marchas com Deus e a Família, guilda do reacionarismo católico e linha de frente do golpe de 64. Seu companheiro de partido, e cabo eleitoral de ocasião, Chuchu Alkmin, tem carteirinha de sócio remido da Opus Dei. Mas não para apor aí. Zé Perdedor também conseguiu o apoio dos setores mais atrasados do neopentecostalismo, que nem de longe representam os evangélicos (a própria Marina não vem desta vertente), resultando tudo isso num caldo pegajoso e fedorento de atraso e preconceitos elevados à condição de postura política.

Só falta agora o neo-galinha-verde-tucano (sim, é uma ave híbrida) receber o apoio público dos skinheads.

Anauê, Serra!
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DESMENTINDO OS BOATOS

Dilma em encontro com líderes religiosos: ela não come criancinhas...

Finalmente, depois de deixar correr solta a boataria difamatória contra Dilma na internet durante o primeiro turno, a coordenação da campanha petista resolveu, a exemplo do que já havia feito Barak Obama na sua eleição, criar um link no site da campanha de Dilma no qual são desmentidas as informações falsas disseminadas na internet contra a candidata.

No link "Em nome da verdade" são esmagadas as calhordices e infâmias espalhadas pela direita brucutu contra Dilma.

É tarefa dos blogueiros progressistas divulgar o link acima para aplicar o contraveneno às baixarias na rede!
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STF AUTORIZA A VOTAÇÃO COM APENAS UM DOCUMENTO


Em julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade no. 4467, através da qual o PT questiona a obrigatoriedade da apresentação do título eleitoral mais documento de identificação com foto para votar, o STF está aplicando, ao art. 91-A da lei 9504/97, o entendimento de que apenas a ausência do documento com foto poderia impedir o eleitor de votar.

Conforme a ação do PT,  é “perfeitamente possível garantir a autenticidade do processo de votação, sem comprometer a universalidade do voto, mediante a consulta a um documento oficial com foto”.

Segundo a relatora do processo, ministra Ellen Gracie, acolhendo o pedido do PT, observou que “cada urna conhece seus eleitores”. Se alguém quiser votar no lugar de outro eleitor, a urna não aceitará. Além disso, o caderno de votação, que fica com o mesário, contém dados que podem auxiliar na identificação do eleitor.

O julgamento foi interrompido pelo pedido de vistas do ministro Gilmar Mendes (famoso por dar uma "mãozinha" para Daniel Dantas e outros amigos gente-fina) mas, como sete ministros, de um total de dez, já votaram acompanhando a relatora, não há mais como mudar o resultado do julgamento.

Assim, o eleitor que sabe onde fica a sua seção eleitoral, poderá votar portando apenas um documento oficial com foto, sem a necessidade de apesentar também o título eleitoral.

Só um detalhezinho: o ministro Gilmar Serra tem que devolver o voto-vista para que o julgamento se complete e a decisão possa valer no domingo...

Leia a notícia completa no site do STF

ATUALIZAÇÃO - 30/09 - 10H

Conversa Afiada e o Diário Gauche denunciam: Serra falou com Gilmar antes da votação no Supremo. A turma do golpe agora ataca no tapetão e quer azarar a eleição com apenas um voto.

ATUALIZAÇÃO - 30/09 - 16H

Gilmar Mendes, atendendo ao gentil pedido de Serra, apresentou voto-vistas contrário à ADI do PT. O Ministro Cezar Peluso votou no mesmo sentido (não há registros de ter recebido também uma amável ligação do já-era).

A conduta vergonhosa de Gilmar enxovalha a história da Corte Suprema do País (e não é a promeira vez). O caso já é para impeachment (ministros do STF estão também sujeitos ao impedimento).

O julgamento foi encerrado com o placar 8 x 2 confirmando a decisão no sentido da desnecessidade da apresentação do título eleitoral quando o eleitor portar documento de identificação oficial com foto.

Clique aqui para ver a notícia no site do STF
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Veja: uma denúncia por dia põe o Serra numa fria

Não tendo colado a "denúncia" da quebra de sigilo fiscal de tucanos e da filha e do genro do Serra, agora a Veja, esgoto disseminador das piores baixarias contra o governo Lula, Dilma e o PT, tenta prestar mais um "serviço" à candidatura xinfrim de Serra: agora, acusa a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, de fazer lobby para privilegiar interesses da firma de consultoria da qual seu filho foi sócio.

O método de Veja é conhecido: procura as vítimas das suas baixarias, simula uma entrevista e depois distorce as informações publicando o que lhe dá na telha de forma a atingir o máximo possível a honra e a vida das pessoas. As entrevistas servem apenas para "legitimar" as calúnias e difamações.

Apenas para dar um exemplo: as afirmações que a matéria atribui ao empresário Fábio Bacarat foram frontalmente desmentidas em nota distribuída pelo mesmo, mas o site da Veja não publica a nota, e por aí vai...

A "matéria" é da lavra de Diego Escosteguy, o qual já tem antecedentes por disseminar mentiras contra a Caixa Econômica Federal, segundo observa o Cloaca News

Mas Dilma nada tem a temer, pois a despeito da barra forçada pela Veja, o assunto não diz respeito à campanha. Como ela própria disse, referindo-se às denúncias, "tenho certeza de que tudo que foi dito será apurado e, se alguém errou, será punido".

Agora, até o dia da eleição, quando o povo brasileiro jogará a pá de cal sobre Serra, a Veja, a Globo, a Folha, o Estadão e outros será, no mínimo, uma acusação por dia.

Se quisessem, de fato, ajudar Serra, deveriam dar-lhe o seguinte conselho: quando se está num buraco, a primeira coisa que se tem a fazer é parar de cavar...
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Bomba: a Folha descobriu a lojinha da Dilma

Em surto após o Ibope revelar, neste sábado, que Dilma já abre um abismo de 24% entre ela e Serra (51 a 27%), a Folha.com, um dos órgãos do PIG (*), faz uma revelação bombástica: Dilma foi proprietária, por alguns meses, em 1995, em sociedade com alguns familiares, de uma pequena loja de presentes.

Até aí, nada de mais, não fosse a intenção grotesca da matéria em ridicularizar a candidata, dizendo que a loja vendia "cacarecos" e "bugigangas", e que o período em que Dilma teve a loja "coincide com o tempo em que ela ficou afastada de cargos de confiança no governo do Rio Grande do Sul", dando a entender que a economista abriu a loja porque não tinha mais nada para fazer e que a experiência fracassou e deu prejuízos.

A mensagem é clara: se Dilma não foi competente para fazer prosperar uma mísera lojinha de "bugigangas", como é que ela vai administrar o Brasil?

O que a matéria não diz é que Dilma é economista da Fundação Estadual de Economia e Estatística do RS, e que a experiência comercial em questão foi secundária na sua vida profissional, aliás como observa, na própria matéria, sua ex-cunhada, sócia do empreendimento: "Durou bem pouco tempo. Dilma sempre foi muito envolvida com a política. Não dava tempo para ela conciliar. Eu sozinha não conseguia", justifica.

A tentativa da Folha.com é tão patética quanto ridícula. Seu único efeito prático é demonstrar o grau de desespero dos serviçais do conservadorismo, que não tendo mais para onde apelar para tentar frear o rolo compressor que desce a ladeira na sua direção, partem para expedientes estapafúrdios como o da matéria em questão.

Pergunta que surgiu a este também vendedor de bugigangas: qual será a opinião da Folha.com sobre a Daslu e sua proprietária, que tirou uns dias no xilindró por sonegar milhões em impostos vendendo muamba para a burguesia? Será esta, para a Folha, uma experiência de sucesso?

Pensando no que mais os desplumados vão inventar, vem à mente pergunta feita por Charles Buckowski a si mesmo, certo dia, ao levantar da cama: "Jesus, o que mais hoje?"

(*) PIG: Partido da Imprensa Golpista.

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A quebra dos sigilos fiscais: mais uma tentativa que não colou


A alarmada quebra dos sigilos fiscais de figurões do tucanato levou o PIG (*) a imaginar que estava, novamente, diante de um novo caso dos aloprados, que levou a eleição de 2006 para um improvável segundo turno.

A onda de orgasmo golpista já se alastrava, quando veio um balde de águia fria nas pretensões tucanas: a Receita Federal informou que  diversas outras pessoas tiveram seus sigilos violados, como a apresentadora Ana Maria Braga e membros da família Klein, proprietária das Casas Bahia. Posteriormente, veio a informação de que o número de quebras de sigilo fiscal pode subir a 140, levando à conclusão de que se trata de crime comum de venda de informações fiscais e não, como desejavam os serristas, de uma manobra política para constranger adversários (aliás, não se sabe como).

Mas Serra tentou aproveitar a oportunidade, afirmando diversas vezes que o PT era o responsável pela quebra dos sigilos e que Dilma devia uma explicação sobre o caso, como se ela fosse responsável pela conduta dos funcionários da Receita Federal. Fez mais: palestrando para a caserna, no Clube da Aeronáutica, Serra, sentindo-se em casa e espraiando seu neo-udenismo, criticou o que chamou de "loteamento de cargos do PT na administração pública", chegando a dizer que "o PT, sem ironia, tem característica de ocupação militar. É um exército que tem que ser acomodado." Só esqueceu de dizer que as duas servidoras identificadas como responsáveis pelos acessos pertencem dos quadros efetivos da Receita, não sendo "CCs do PT".

Mas para quem pensa que a movimentação do PIG ocorreu somente no centro do País se engana: aqui mesmo na província guasca a jornalista responsável pela coluninha "Brasília", do irrepreensível jornal Zero Hora, sentencia, ganhando mais algum tempo de estabilidade no emprego: "Um partido não pode se sentir tão poderoso, a ponto de invador segredos fiscais para ilustrar dossiês contra os inimigos." Pode?

(*) PIG: Partido da Imprensa Golpista.
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Serra desce a ladeira e a baixaria começa

(charge tarrafeada do Cloaca News)
Depois das pesquisas Vox Populi (45 a 29%), Datafolha (47 a 30%), e CNT/Sensus (46% x 28,1%) demonstrarem, de forma praticamente idêntica, que está a caminho um arrasa-quarteirão de Dilma já no primeiro turno, bateu de vez o pânico nos já atucanados Serristas.

Se antes mesmo da divulgação desta última rodada de pesquisas, quando já se firmava a tendência de alta de Dilma e a de ladeira-abaixo de Serra, os tucanos já apelavam para os mais variados expedientes (colocar o nome de Lula em jingle de campanha, mostrar no horário eleitoral fotos de Lula com Serra, fazer referências de que Lula é um administrador experiente, assim como o Serra, e outras tentando pegar uma caroninha na garupa de Lula), agora decidiram passar para aquilo que de melhor sabem fazer: apelar para a baixaria.

No horário eleitoral desta terça-feira, no final do espaço do candidato que, quanto mais aparece na TV, mais perde votos, surgiu um take, sem qualquer identificação partidária ou de candidatura (alô, advogados do PT), fazendo acusações de que Dilma já estaria negociando os cargos do ministério, numa clara demonstração de “já ganhou”, insinuando o desrespeito da candidata para com o eleitor, bem como que os ex-ministros José Dirceu e Antônio Palocci exereceriam a sua "perniciosa" influência no novo governo.

A forma como foram veiculadas tais mensagens lembra muito os métodos utilizados pela ditadura de 64 para detratar adversários: o uso de calúnias apócrifas. Como o espaço subseqüente era do PSOL, fica a dúvida, para os desavisados, de quem seria a responsabilidade pela veiculação, se do PSDB ou daquele.

Ocorre que a fase de baixarias mais grotescas havia iniciado já na segunda-feira, quando a Folha de São Paulo, diário oficial dos atucanados, publicou como manchete principal que Dilma já estaria tratando com Lula de um “aperto econômico para adotar no início de uma eventual gestão”. É nojento o expediente, mas não se pode negar que a matéria contém uma verdade: os já sem-plumas jogaram a toalha, reconhecendo que Dilma ganhará a eleição!

Aqui mesmo em Porto Alegre, a Polícia Federal e o Ministério Público estão investigando uma estranha “pesquisa” que estava sendo feita nas ruas desta Capital: a pessoa era abordada e, se respondia que sua a intenção de voto era para Dilma, vinha uma segunda perguntinha: não quer mudar para o Serra?.

E, se a pessoa persistia na opção inicial, lhe era oferecido um brinde para acompanhar o “pesquisador” a um escritório próximo onde eram mostrados filmes negativos sobre Dilma e favoráveis sobre Serra, sendo que no final a pergunta era refeita. O brinde, uma caixa de bombons.

Pensaram em chegar aonde, com uma estupidez destas?

A reposta foi dada pela servidora pública que fez a denúncia: no máximo, ao MP e à PF!!

Resta-nos, agora, esperar qual será a próxima grande idéia dos sem-voto.
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