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GAROTA DE RECADOS DO PIG NÃO TEM VERGONHA NA CARA

Circulou, ontem, nos jornais da velha mídia golpista, escrito de Judith Brito, presidente da Associação Nacional de Jornais (aqui, os donos dos jornalões nem se dão ao trabalho de encabeçar pessoalmente a sua guilda: mandam uma empregada fazer a frente), tecendo loas à liberdade de imprensa a partir de declarações da presidente eleita Dilma Roussef, que afirmou preferir "o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras."

Pegando uma carona na fala da presidenta, disse a garota de recados dos Frias, Mesquitas e Marinhos (antes que algum gaúcho reclame, não botei nesta lista os Sirotskys porque estes são lambaris no meio): "Parece até absurdo que numa democracia seja necessária tanta ênfase na defesa da liberdade de imprensa" ... "ameaças que teimam em se repetir contra o direito dos cidadãos em serem livremente informados" ... e outras baboseiras destinadas a ingrupir os néscios como se no Brasil, a velha mídia oligárquica fosse um primor de equilíbrio e respeito à cidadania.

Na verdade, a "liberdade de imprensa" a que se refere a celetista da Folha, nada mais é do que a prerrogativa arrolada pelos donos dos jornalões de não serem sequer admoestados na sua faina diária de destruir reputações sem provas, distorcer vergonhosamente fatos em defesa dos seus interesses (incluindo as candidaturas comprometidas com a manutenção dos seus privilégios), enfim, de publicar o que bem entendem da maneira que bem entendem sem serem importunados. Os atingidos que se lixem, que vão procurar os tribunais para tentar uma reparação moral que pode durar mais de dez anos (se ganharem), quando carreiras e honras já estiverem há muito destruídas.

Este oportunismo descarado da presidenta-que-não-é-dona-de-jornal da ANJ, que certamente será aplaudido por claques de empregados, acólitos e comensais da mídia golpista brasileira, não pode interditar o debate sobre a necessidade de uma "lei de meios", existente em muitos países, como a França  (antes que digam que "isto é coisa do Chaves"), destinada não a exercer censura prévia à imprensa, como tentam atemorizar os cães de guarda dos donos de jornais, mas sim de estabelecer regras e responsabilidades para o exercício da atividade midiática.

Caso contrário, teremos que continuar submetidos a declarações como esta, da garota de recados do PIG, a respeito da tibieza da oposição ao governo Lula: "esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada."

Esta é a liberdade de imprensa que eles querem.
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A imprensa como partido político

Por Washington Araújo em 20/4/2010 no Observatório da Imprensa
Esperei baixar a poeira. Em vão, porque a poeira existiu apenas na internet. E tudo porque me causou estranheza ler no diário carioca O Globo (18/3/2010) a seguinte declaração de Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e executiva do grupo Folha de S.Paulo:
"A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação e, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo." E como a poeira não baixou resolvi colocar no papel as questões que foram se multiplicando, igual praga de gafanhotos, plantação de cogumelos, irrupção de brotoejas. Ei-las:

1. É função da Associação Nacional de Jornais, além de representar legalmente os jornais, fazer o papel de oposição política no Brasil?

2. É de sua expertise mensurar o grau de força ou de fraqueza dos partidos de oposição ao governo?

3. Expirou aquela visão antiquada que tínhamos do jornalismo como sendo o de buscar a verdade, a informação legítima, para depois reportar com a maior fidelidade possível todos os assuntos que interessam à sociedade?

4. Como conciliar aquela função antiquada, própria dos que desejam fazer o bom jornalismo no Brasil, como tentei descrever na questão anterior, com a atuação político-partidária, servindo como porta-voz dos partidos de oposição?

5. Sendo o Datafolha propriedade de um dos grandes jornais do Brasil e este um dos afiliados da ANJ, como deveríamos fazer a leitura correta das pesquisas de opinião por ele trabalhadas? O Datafolha estaria também a serviço de uma oposição "que no Brasil se encontra fragilizada"?

6. Na condição de presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) será que Maria Judith Brito não se excedeu para muito além de suas responsabilidades institucionais?

7. Ou será próprio de quem brande o estatuto da liberdade de imprensa que entidade de classe de veículos de comunicação assuma o papel de oposição política no saudável debate entre governo e oposição?

8. Historicamente, sempre que um dirigente ou líder de partido político de oposição desanca o governo, seja justa ou injustamente, é natural que o governo responda à altura e na mesma intensidade com que o ataque foi desferido. Mas, no caso atual, em que a ANJ toma si para a missão de atuar como partido político de oposição, não seria de todo natural esperar que o governo reaja à altura do ataque recebido?

9. E, neste caso, como deveria ser encarada a reação do governo? Seria vista como ataque à liberdade de expressão? Ou seria considerado como legítima defesa de da liberdade de expressão ou de ideologia?

Claro e transparente

10. Durante o período de 1989 a 2002, em que a oposição política no Brasil esteve realmente fragilizada, e ao extremo, não teria sido o caso de a ANJ ter tomado para si as dores daquela oposição, muitas vezes, capenga?

11. E, no caso acima, como a ANJ acha que teriam reagido os governos Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso?

12. Com o histórico de nossos veículos de comunicação, muitos deles escorados em sua antiguidade, como aferir se há pureza de intenções por parte da ANJ em sua decisão de tomar para si responsabilidade que só lhe poderia ser concedida pelo voto dos brasileiros depositados nas urnas periodicamente? Não seria uma usurpação de responsabilidade?

13. Afinal, não é através de eleições democráticas e por sufrágio universal e secreto que a população demonstra sua aprovação ou desaprovação a partidos políticos?

14. Será legítimo que, assinantes de jornais e revistas representados pela associação presidida por Maria Judith Brito passem, doravante, a esmiuçar a cobertura política desses veículos, tentando descobrir qual a motivação dessa ou daquela reportagem, dessa ou daquela nota, dessa ou daquela capa?

15. E quanto ao direito dos eleitores de serem livremente informados... que garantias estes terão de que serão informados, de forma justa e o mais imparcial possível, das ações e idéias do governo a que declaradamente se opõe a ANJ?

16. Para aqueles autoproclamados guardiães da liberdade de expressão e do Estado democrático de direito: será papel dos meios de comunicação substituir a ação dos partidos políticos no Brasil, seja de situação ou de oposição?

17. Em isso acontecendo... não estaremos às voltas com clássica usurpação de função típica de partido político? E não seria esta uma gigantesca deformação do rito democrático?

18. Repudiam-se as relações deterioradas entre governo e mídia na Venezuela, mas ao que tudo indica nada se faz para impedir sua ocorrência no Brasil. Ironicamente, os maiores veículos de comunicação do país demonizam o país de Hugo Chávez. A origem do conflito político na Venezuela não está umbilicalmente ligado ao fato que na Venezuela os meios de comunicação funcionam como partido político de oposição, abrindo mão da atividade jornalística?

19. Esta declaração da presidente da ANJ, publicada no insuspeito O Globo, traduz fielmente o objetivo de a ANJ estabelecer a ruptura com o governo, afetar a credibilidade da imprensa e trazer insegurança a todos os governantes, uma vez que serve também aos governos estaduais e dos municípios onde a oposição estiver fragilizada?

20. Considerando esta declaração um divisor de águas quanto ao sempre intuído partidarismo e protagonismo político dos grandes veículos de comunicação do país, será que não seria mais que oportuno e inadiável a ANJ vir a público esclarecer tão formidável mudança de atitude e de missão institucional? Por que não abordar o assunto de forma clara e transparente nas páginas amarelas da revista Veja? Por que não convidar a Maria Judith Brito para ser entrevistada no programa Roda Vida da TV Cultura? Por que não convidá-la para o Programa do Jô? E para ser entrevistada pelo Heródoto Barbeiro na rádio CBN? Por que não solicitar a leitura de "Nota da ANJ"sobre o assunto no Jornal Nacional? Por que não submeter texto para publicação na seção "Tendências/Debates" do jornal Folha de S.Paulo, onde a presidente trabalha? De tão interessante não seria o momento de a revista Época traçar o perfil de Maria Judith Brito? E que tal ser sabatinada pela bancada do Canal Livre, da Band?

Prudente e sábio
Já que comecei falando de estranheza, estranhamento etc., achei esquisito a não-repercussão ostensiva da fala da presidente da ANJ junto aos veículos de seus principais afiliados. Estratégia política? Opção editorial? Ou as duas coisas?

Finalmente, resta uma questão de foro íntimo: que critério deverei usar, doravante, para separar o que é análise crítica própria de um partido político, para consumo interno de seus filiados, daquilo que é matéria propriamente jornalística, de interesse da sociedade como um todo?

Todos nós, certamente, já ouvimos centenas de vezes o ditado "cada macaco no seu galho". E todos nós o utilizamos nas mais diversas situações. O ditado é um dos mais festejados da sabedoria popular, é expressão de conhecimento, nascido da observação de fatos; um aprendizado empírico. Vem de longa data e se estabelece porque pode ser comprovado através da vivência e mais recentemente foi citado por Michel Foucault e Jurgen Habermas. No caso aqui abordado, o ditado popular cai como luva assim como as palavras de Judith Brito ficarão por muito tempo gravadas no bronze incorruptível da nossa memória.

Mesmo assim sinto ser oportuno aclarar que entendo como papel da mídia atividades como registrar, noticiar os fatos, documentar, fiscalizar os poderes, denunciar abusos e permitir à população uma compreensão mais ampla da realidade que nos abarca. Neste rol de funções não contemplo o de ser porta-voz de partido político, seja este qual for. Ora, o governo tem limites de ação: operacionais, constitucionais, políticos. A mídia, quando não investida de poderes supraconstitucionais, também tem seus limites que não são tão flexíveis a ponto de atender as conveniências dos seus proprietários ou concessionários. É prudente e sábio reconhecer que em uma sociedade democrática todos os setores precisam de regulação – e a mídia não é diferente. E é bom que não seja. Afinal, a lei é soberana e a ela todos devem se submeter, já escrevia o pensador Shoghi Effendi (1897-1957) na segunda metade de 1950. Nada mais atual que isto.
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RBS continua fazendo de conta que não é com ela

Quando afirmamos, durante anos seguidos, aqui neste blog, que a mídia local,é composta por uma  verdadeira tropa de choque da direita riograndense, nós não estamos exagerando. Tomemos como exemplo, a página de ZH e a capa da edição impressa de hoje, 5 de setembro de 2010.

O país e o estado estão diante de dois fatos rigorosamente iguais, guardadas as proporções: o vazamento de dados da Receita Federal, para beneficiar um dos candidatos à Presidência da República e, outro, que é o vazamento de dados, envolvendo o desgoverno do Estado do RS.

O primeiro é uma monumental farsa por tentar imputar, ao PT, a responsabilidade pelo ocorrido. José Serra [PSDB], um candidato despreparado e desesperado, não mede as consequências de seus atos, para os quais recebe apoio total e irrestrito da velha mídia para disseminar suas mentiras. Tudo o que esse candidato e a mídia conseguiram produzir, até agora, são factoides, documentos falsos, personagens duvidosos e nenhuma prova da culpabilidade do PT, ou da candidata Dilma Rousseff. É sempre bom lembrar, que esta estratégia "midiático-serrista" já faz água os próprios aliados.

O segundo é real, verdadeiro, diz respeito aos últimos escândalos que envolvem  a ex-funcionária do monopólio midiático da Azenha, Yeda Crusius [PSDB], e tem, até agora, dois desdobramentos importantíssimos: a roubalheira do Banrisul e a espionagem praticada por integrantes da Casa Militar contra adversários políticos de seu desgoverno. Tudo isso sustentado tanto por investigação da Polícia federal [Operação Mercari], quanto pelo Ministério Público.

E como o monopólio de mídia da RBS trata desses assuntos equivalentes em teor explosivo?

 




Como vocês podem ver, tanto na página virtual, quanto na edição impressa do seu jornal, a RBS omite o fato real e apresenta o factoide como informação confiável. Como, de resto, faz a mídia corporativa nacional, fiel à orientação golpista do Instituto Millenium, empenhado que está na desestabilização da candidatura Dilma Rousseff [PT]. Pois não foi Judith Brito, presidenta da associação patronal ANJ, que declarou que a mídia, agora, deve assumir o papel de oposição?

A esse respeito, observa o jornalista Marco Weissheimer no seu blog RSurgente: Segurança de Yeda, que cobrava propinas com carro do Palácio, violou dados sigilosos do PT.

Imaginem a seguinte situação: um segurança do presidente Lula é preso por cobrar propinas de empresários de máquinas caça-níqueis, usando carros oficiais do governo para fazer essas cobranças. Além disso, com uma senha especial, ele acessou dados sigilosos de adversários políticos do governo por meio de um sistema de consultas integradas do governo. O país estaria virado num inferno, não é mesmo?

Continuará o sr. Nelson Sirotsky a impedir que essas informações cheguem à população gaucha, ou relegando-as a notinhas insignificantes no meio dos anúncios dos seus jornais, enquanto destaca, com manchetes, as mentiras que lhe convem? Mais uma vez, a população do RS será desrepeitada no seu direito à informação sobre os acontecimentos que envolvem o estado nesse momento?

Virá o sr. Nelson Sirotsky, daqui há 45 dias, com um deboche em forma de carta, reconhecer que omitiu informações, como fez no caso do estupro, que envolveu familiar seu em Florianópolis?

Tais circunstâncias nos permitem antecipar o que será o comportamento da mídia corporativa, em especial o Grupo RBS, se o candidato Tarso Genro vencer a eleição. Não poderemos permitir, que se repita, sob seu governo, o mesmo que aconteceu nos 16 anos de Adminsitração Popular em Porto Alegre e no Governo Olívio Dutra [PT].

Fora os Factoides, Fora as Mentiras, Fora RBS!
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Seria armação da Globo?

A dica veio do comentário de Artur Marques no Viomundo. Tente encontrar a filiação no PT de Antonio Carlos Attela Ferreira, envolvido com a solicitação de acesso 'as contas da filha de José Serra na Receita Federal. O endereço do TSE é este aí abaixo:


Se tal filiação não for confirmada, como ficará a concessão da Rede Globo por veicular notícia mentirosa em cadeia nacional? O Movimento dos Sem Mídia busca mais adesões à sua nova representação contra a mídia corpativa e seu comportamento ilegal em tempos de eleições no país. E a Globo sabe disso.

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Enviamos este post a FENAJ e a ANJ. Estamos de olho!
Atualizado em 4/9/2010 às 14h22min
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A ANJ está com medo dos "blogues sujos"!

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) promoveu, nestes dias, o 8º Congresso de Jornais. Conforme noticiou o ético e imparcial jornal Zero Hora, o evento “discute o futuro do jornalismo frente aos desafios impostos pela internet e pelas mídias digitais. A questão central é como sustentar o jornalismo de qualidade [sic!] num ambiente de crescente circulação gratuita de informações.”

Mas a coisa não parou por aí: a ANJ, presidida pela eficiente Judith Brito, aliás reconduzida ao cargo, além de arrancar um compromisso dos presidenciáveis com a “liberdade de expressão” (que para eles significa, entre outras coisas, difamar a quem quer que seja impunemente), anunciou a criação de uma guilda para autorregulamentação do setor,´cujo objetivo, segundo a diligente servidora, é “reiterar o compromisso da entidade com a liberdade de expressão e com a responsabilidade editorial".

Na verdade, a grande preocupação dos tubarões da mídia é com esta verdadeira praga dos “blogues sujos” (para usar a elegante expressão de Zé S.) que assola a nação, os quais têm o peito de disseminar informação crítica e, o que é pior, sem cobrar nada. Acostumados há anos a difamar pessoas e empurrar para cima da plebe as versões mais calhordas dos fatos, agora as empresas de comunicação tremem porque não podem mais mentir a serviço dos seus interesses.

Certamente a realização, neste fim de semana, em São Paulo, do Primeiro Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, do qual participaram cerca de 330 blogueiros de 19 Estados, contribuirá em muito para tirar o sono da nobreza falida da comunicação.

O anúncio da criação da guilda dos jornalões é somente mais uma tentativa de retomar a credibilidade perdida por conta de anos de servilismo, primeiramente à ditadura e, após, aos grandes interesses econômicos. Mas a esta altura da vida, a chance de sucesso da empreitada é nenhuma. Será que alguém vai acreditar em “responsabilidade editorial” por parte de quem admite publicamente que os grandes meios de comunicação estão fazendo de fato a oposição política ao governo Lula porque "a oposição está muito fragilizada”, como afirmou a presidente da ANJ? Nem a falecida Velhinha de Taubaté cairia nessa...
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Serra chafurda na própria sujeira

Escandalosas as manifestações do candidato José Serra [PSDB-DEMO- PIG] no Congresso da ANJ. Atacar as conferências de cultura, de comunicação e, principalmente, a de Direitos Humanos [pois cultura e comunicação são direitos humanos], é a prova de que este sujeito leviano precisa ser impedido de chegar à Presidência da República, bem como banido da vida pública brasileira

Esta sujeito sujo, na sua gestão de governador de SP, pagou por livros com dois Paraguais e mandou bater em professoras e professores grevistas. Por isso não nos espanta este desprezo pela cultura e pelos direitos humanos. Como não nos é surpreendente tal criatura atacar os movimentos que lutam pela democratização das comunicações, uma vez que meia dúzia de empresas de comunicação “limparam” [e limpam] a sua bunda suja todos esses anos, com seus silêncios, mistificações e/ou mentiras.

Serra, ao atacar os blogueiros e as blogueiras, acusando-os de receber dinheiro governamental, sem apresentar uma mísera evidência, o que dirá provas, beira à calúnia! Ainda mais que a sua queixa diz respeito ao fato de que se restabelece a verdade através dos blogues. Imaginem, A VERDADE! “Assim não pode, Assim não dá!”, deve bradar, inspirado no chefe maior, FHC:

- não dá mais para divulgar as sujas pesquisas eleitorais manipuladas;
- não dá mais para esconder sua incompetência como gestor público sujo, no caso da cratera do metrô, ou dos livros escolares com erros crassos;
- não dá mais para dissimular a sujeira de seu autoritarismo, como no caso da violência praticada contra os movimentos sociais e trabalhadores;
- não dá mais para aplicar golpes sujos, afirmando ser o pai dos genéricos;
- não dá mais para dizer que é economista formado, sujeira essa que ele até hoje não explicou.

Enfim, não dá mais para sustentar nenhuma de suas sujeiras, pois lá vem aqueles blogues denunciar suas mentiras!

Mas a cereja do bolo é afirmar, que participação social nas decisões do governo é um ato de militantes partidários. Aqui, a mentira e a leviandade se misturam ao mal caratismo e ao autoritarismo de quem quer impedir, a qualquer custo, a participação da população nas questões nacionais. Tomemos, como exemplo, a I Conferência Nacional de Comunicação [CONFECOM], em que participamos ativamente. Em torno de 30 mil pessoas participaram das conferências preparatórias municipais, distrital, estaduais, divididas em sociedade civil, empresários da comunicação e poder público. Qualquer governo democrático e minimamente responsável acolhe as demandas da população. A I CONFECOM foi uma delas.

A I CONFECOM foi a culminância de uma luta travada há mais de 20 anos pela sociedade civil para regulamentar o setor que é, sem sombra de dúvida, o mais antidemocrático da sociedade brasileira. É inconcebível que um país, que se pretenda democrático, esteja à mercê de meia dúzia de famiglias e seus capangas, que decidem sobre o que os brasileiros devem ser informados, ou desinformados. Na cabeça suja de Serra, é inconcebível que a população, representada pelas delegadas e pelos delegados da I CONFECOM, exija o direito à uma informação de qualidade.

O ódio de Serra aos blogues e seus mantenedores, a quem ele acusa de práticas às quais deve estar bem acostumado, pois quem mal não faz, mal não pensa, deve ser entendido como a reação de uma casta que, pela primeira vez na História do Brasil, perde o controle absoluto da informação. A Internet, em que pese às suas limitações, quebrou a hegemonia informativa das máfias midiáticas, que ainda tentam, através de expedientes sujos, como este que Serra lança mão, manter com mão de ferro.

Esse episódio não é um fato isolado, nem um momento de destempero de um candidato, cuja campanha desaba a olhos vistos. Ele está inserido num contexto bem maior e que envolve outros expedientes sujos, tais como: desqualificar o Mercosul; acusar a Bolívia de traficar drogas para o Brasil; criticar a diplomacia brasileira no acordo Brasil-Turquia-Irã; ligar o PT com as FARC e esta com o narcotráfico.

Observando isso tudo com mais cuidado, percebe-se que o discurso de Serra, alinha-se, incondicionalmente, com a doutrina do Departamento de Estado e da CIA para a América Latina. Serra é o nosso Uribe.

Por isso, sua chegada ao poder representa, no plano externo, confrontação com os países vizinhos; retrocesso na autonomia da política externa brasileira; ameaças a estabilidade na América Latina e a soberania nacional, ao alinhar o Brasil, incondicionalmente, aos interesses do EUA. No plano interno, repressão e violência contra os movimentos sociais, desmonte das políticas públicas, liquidação do que restou do patrimônio nacional e, aí sim, cerceamento da liberdade de informação que, no final das contas, é o objetivo de José Serra [PSDB-DEMO- PIG] ao atacar o movimento blogueiro.
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Abrindo as portas!

 
O Armarinho da Política abre as suas portas perfilado com os indignados pela forma vergonhosa com que age a grande mídia brasileira, formada por meia dúzia de grupos familiares e que se acha dona da consciência popular. A desfaçatez é tamanha que eles sequer tentam disfarçar a sua atuação como partido político, como comprovam as palavras da executiva do grupo Folhas e presidente da ANJ (Associação Nacional dos Jornais), Maria Judith Brito que, ao se referir às gigantes da comunicação, afirmou que "esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada."

Mas lamentavelmente para eles, a população brasileira não se deixa mais enganar, prova disso é que, mesmo com todo o seu poderio, não conseguem mais empurrar goela abaixo seus candidatos, cujo principal compromisso é permitir a manutenção de privilégios a esses conglomerados de pensamento medieval e àqueles a quem servem.

O surgimento de novas formas de comunicação proporcionam a qualquer cidadão protagonizar ações em prol da democratização da informação, forçando os tubarões da mídia a vir a público admitir coisas que, em outras épocas, não chegariam aos olhos e ouvidos dos brasileiros. Exemplo recente disso é o caso escabroso de violência sexual ocorrido recentemente em Florianópolis, que se não tivesse sido denunciado por um blogueiro local, passaria despercebido e, o que é pior, os responsáveis estariam com a impunidade garantida. 

Com este objetivo, e despretenciosamente, o Armarinho vem se somar ao movimento dos blogueiros progressistas se propondo a discutir, de forma crítica, fatos do quotidiano da política e da vida.
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Estamos de olho 2

Mais um blog na mira do Ministério Público Eleitoral: www.amigosdopresidentelula.blogspot.com, cujo endereço, segundo seus editores, está "desativado há pelo menos 5 anos, depois que tivemos um problema com a senha".

Ainda de acordo com os responsáveis pelo blog osamigosdopresidentelula.blogspot, a publicação de notícia da Agência Estado sobre relatório de banco suiço que aponta a pré-candidata Dilma Rousseff [PT] como eleita em primeiro turno, poderia ser a causa do pedido para o Google retirar o blog do ar.

Então, para darmos uma ajudazinha ao MPE, AQUI seguem as listas de blogues que deram a mesma notícia.

O que pensar de um candidato e/ou de seu partido, que pede ajuda ao Judiciário para tentar silenciar eleitoras e eleitores que abrem seu voto para outra candidata? No mínimo, que esta pessoa/partido não tem projeto político, passando recibo de sua fragilidade.

Entrar na Justiça é direito de qualquer uma/um. Agora, se a Justiça der ganho de causa numa ação como essa, ao suposto[s] ofendido[s], a situação passa a ser mais grave ainda: trata-se do fim da liberdade de expressão, um caso de censura, incompatível com o momento atual.

Mais: é a aplicação de dois pesos, duas medidas. A mídia corporativa faz campanha eleitoral pró-Serra há anos, passando-se por imparcial, neutra, uma mentira só. Maria Judith Brito, presidenta da ANJ, afirmou, com todas as letras, que a imprensa precisava tomar posição oposicionista. Onde estava o MPE nesta hora?

Essa perseguição a blogues está muito mal explicada. Estamos de olho!


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