Com salvadores como estes, a coisa vai mal:
Clique para ver...
O tratamento médico dado às vitimas do terremoto no Haiti deixou claro a diferença entre a medicina (e os valores) americana e a francesa. O jornal Le Monde publicou uma matéria na qual os médicos franceses denunciam o excessivo numero de amputações praticadas pelos americanos, em grande parte feitas sem necessidade. Eles reclamam que os profissionais norte-americanos se preocupam apenas com as estatisticas, com os numeros de pacientes tratados, não importando a qualidade do tratamento. Um médico parisiense argumentou que "a amputação é um gesto de salvação e de ultimo recurso, quando um membro esta esmagado ou condenado. Mas os americanos recorrem a ela sistematicamente, sem parar e pensar em uma outra solução, orgulhosos desses abates que lhes permite de exibir numeros impressionantes de pacientes".As equipes francesas ficaram horrorizadas com casos de fraturas sendo tratados com amputações. E em grande parte dos casos, os pacientes eram dispensados 2h depois das intervenções, sem nenhum acompanhamento de recuperação, muito menos psicologico. Sophie Grosclaude, cirurgiã ortopedista francesa, disse que confrontou um médico americano dizendo que eles tinham material para tratar os ferimentos de outra forma, e o médico respondeu "Pra que? Esse é um pais pobre, não tem um acompanhamento médico sério, melhor amputar logo, é limpo e definitivo". A cirurgiã se disse chocada da opinião do americano, como se os haitianos fossem um povo pouco evoluido, que não merece a medicina ocidental.