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Preso no aeroporto em Londres companheiro de jornalista britânico que divulgou informações de Snowden

David Miranda, companheiro do jornalista do “The Guardian” Glenn Greenwald, que escreveu a série de reportagens revelando a vigilância de civis pela Agência de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), ficou por quase nove horas detido no aeroporto de Heathrow, em Londres.

David mora com o jornalista britânico no Rio e foi detido em Londres, com base no artigo 7 da lei de terrorismo, de 2000. Ele ficou preso por nove horas - tempo máximo permitido. Não havia acusação alguma contra ele. Ainda assim, teve confiscados "equipamentos eletrônicos, incluindo telefone celular, laptop, câmera, cartões de memória, DVDs e jogos".

A medida do governo britânico está sendo vista como uma tentativa de intimidação.

No seu blog, no "Guardian", Glenn diz que tratou-se de um ataque à liberdade de imprensa e uma mensagem de intimidação pela divulgação da espionagem.

"Mas a última coisa que este ato vai provocar é nos intimidar ou nos deter de fazer nosso trabalho como jornalistas. Pelo contrário: irá nos encorajar mais para continuar denunciando", afirmou no blog.

[Fonte da matéria é o Extra, das Organizações Globo, que têm o hábito de sonegar não apenas impostos mas links dos blogs que não sejam deles. Aqui está o link do Blog do Glenn Greenwald no The Guardian, e, em protesto, dou o crédito ao Extra mas não o link. Leia Detaining my partner: a failed attempt at intimidation, postagem  de Greenwald sobre o caso].


Madame Flaubert, de Antonio Mello

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Carta das Mulheres Contra o Estupro sobre a prisão de Assange

Carta de Katrin Axelsson, da Women Against Rape (Mulheres Contra o Estupro):
Muitas mulheres na Suécia e na Inglaterra se surpreenderão com o zelo pouco usual com o qual Julian Assange está sendo perseguido por alegações de estupro [...]. 
A Assange, que parece não ter condenações criminais, se rejeitou o direito à fiança [...]. Mas fiança após alegações de estupro é rotina. Por dois anos demos apoio a uma mulher que sofreu estupro e violência doméstica de um homem previamente condenado após ter tentado matar uma ex-parceira e seu filho -- foi garantido a ele o direito à fiança enquanto a polícia investigava. 
Há uma longa tradição de usar o estupro e a agressão sexual para agendas políticas que não têm nada a ver com a segurança das mulheres. No sul dos EUA, frequentemente o linchamento de negros era justificado baseado em que eles tinham estuprado ou mesmo olhado par uma mulher branca. Nós mulheres não aceitamos que nossa exigência de segurança seja mal-utilizada, enquanto os casos de estupro no melhor dos casos continuam sendo negligenciados, no pior dos casos são blindados. 

PS - Você pode se interessar pela postagem O tapa na cara das mulheres estupradas.
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As acusações a Assange e os vazamentos

A melhor maneira de mostrar que as acusações não têm nada a ver com silenciar o Wikileaks é deixá-lo continuar vazando enquanto Assange enfrenta seus acusadores.
-- Editorial de hoje do Guardian, via Biscoito Fino
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EUA e França precisam reembolsar o Haiti

A opinião é de Gary Younge, no jornal inglês The Guardian. Ele diz que França e EUA estão na base histórica da atual situação de vida deplorável dos haitianos:
O Haiti conquistou sua independência da França em 1804, através de uma rebelião de escravos - a primeira nação independente liderada por negros do mundo pós-colonial. Por essa ousadia eles pagariam por gerações. Napoleão disse a um de seus ministros na época: "A liberdade dos negros, se reconhecido em São Domingo [como o Haiti era então conhecido] e legalizada pela França iria ser sempre um ponto de encontro para os que buscam a liberdade no Novo Mundo". O presidente dos EUA Thomas Jefferson também se achou que o Haiti seria um mau exemplo.

Os EUA se recusaram a reconhecer o novo país por mais de meio século, e então passaram a ocupá-lo por 20 anos entre as guerras. Os franceses o sobrecarregaram com uma dívida punitiva do país empurrada por mais de um século.
Além disso, Younge compara a ajuda que se discute de maneira titubeante, de 1 bilhão de dólares, com o pronto auxílio de 85 bilhões de dólares a um único banco privado, o AIG. O secretário do tesouro dos EUA, Timothy Geithner, disse que esse auxílio do governo dos EUA a uma única empresa privada era "a escolha moral e justa para proteger o inocente".

Em suma, Younge está dizendo que EUA e França devem ajudar o Haiti porque são os responsáveis pelo estado deplorável do país. Essa é uma maneira leve de encontrar responsáveis. Uma maneira mais forte diria que esses países, e outros países desenvolvidos devem ajudar o Haiti e outras nações pobres simplesmente porque podem fazê-lo. Quem pode salvar uma vida com algum dinheiro, mas não o faz por preferir gastar em supérfluos ou conforto a mais, é responsável pela morte do pobre, tal como se desse um tiro na sua cabeça. Esse é o argumento do filósofo Peter Unger em um livro que precisa ser traduzido para o português, Living High and Letting Die: Our Illusion of Innocence [Vivendo Bem e Deixando Morrer: Nossa Ilusão de Inocência].
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