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Entrevista com Ana Estela Haddad



Terra Magazine – Neste domingo (28), seu marido foi eleito prefeito de São Paulo com 3,38 milhões de votos (55,57%). Quando o resultado oficial foi anunciado, no início da noite, vocês estavam em uma suíte do hotel Intercontinental. Qual foi a primeira reação de Haddad?

Ana Estela Haddad - Estávamos em família, na suíte do hotel, quando Gabriel Chalita (PMDB) e a ministra Marta Suplicy (Cultura) chegaram na hora do resultado. Vibramos e aplaudimos muito. Estávamos muito felizes. O Fernando (Haddad) não falou nada em especial, que me lembre, apenas vibrou muito. Foi um momento maravilhoso e de muita emoção.

Durante o discurso da vitória, na Avenida Paulista, Haddad disse que recebeu quatro telefonemas importantes: do ex-presidente Lula, da presidente Dilma Rousseff, do prefeito Gilberto Kassab (PSD) e do tucano José Serra, seu adversário no segundo turno. Qual foi o efeito de cada uma dessas ligações?

Olha, ele recebeu a ligação do presidente Lula, da presidenta Dilma e do presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, Alceu Penteado Navarro. Também recebeu a ligação do prefeito Kassab, mas o Serra só telefonou mesmo após as 22 horas, quando saímos da comemoração na Paulista. Fernando (Haddad) ficou muito contente com os telefonemas. O do presidente do TRE-SP significava uma oficialização do resultado.

Haddad comentou o que falou com Lula e Dilma ao telefone?

Os dois parabenizaram Fernando (Haddad) pela eleição. Conversaram um pouco, mas não entramos em detalhes sobre o que foi falado.

Seu marido estava em campanha desde o início do ano e, por muito tempo, apareceu com apenas 3% das intenções de voto nas pesquisas. Em algum momento, Haddad ou você pensaram que disputar a eleição tinha sido um erro?

Nunca. Sempre tivemos a certeza de que era uma coisa importante e que tínhamos que fazer.

E que Haddad não seria eleito? Em algum momento, sinceramente, isso passou pela cabeça de vocês?

A gente já vivenciou outros processos eleitorais e sabe que uma eleição é um processo que pode trazer muitas surpresas, mas acreditamos no trabalho e no projeto e não podíamos parar para pensar muito sobre isso. Lutamos por aquilo que acreditamos e isso nos deu tranquilidade e sensação de dever cumprido. Mas tem sempre uma parte que não depende da gente, variáveis que deixam impossível prever o resultado.

Na sua avaliação, por tudo o que observou no comportamento do seu marido nos últimos meses, qual foi o pior momento da campanha para Haddad?

Sem dúvida nenhuma, o início da campanha foi o mais difícil. O resultado das pesquisas mostrava o Fernando (Haddad) com 3% das intenções de voto. Não sabíamos quanto faltava (para vencer a eleição) ou até quanto iríamos chegar.

No final do primeiro turno, Celso Russomanno (PRB), então líder nas pesquisas, iniciou uma forte ofensiva contra Haddad. Disse que seu marido "mente descaradamente" e colocou em dúvida a atuação política de Haddad até a disputa pela Prefeitura. Qual foi o reflexo desses ataques na sua família? Como reagiram seus filhos, Frederico e Carolina?

Desde o começo da campanha a gente sabia que poderia enfrentar adversidades em relação a ataques pessoais. A gente acompanhou a campanha presidencial, em 2010, em que a presidente Dilma disputou contra José Serra… Claro que a gente queria uma campanha pautada pelos projetos e ideias. Quando vai para o lado do ataque pessoal, baixa o nível e, dessa forma, desrespeita o eleitor. Nós só pudemos lamentar a atitude de Russomanno. Mas não houve efeito na minha família, porque a gente sabia que isso poderia acontecer.

Quando conversamos pela primeira vez, em setembro, você disse que seria uma primeira-dama atuante, mas frisou que não teria papel de gestora. Qual será sua função como mulher do prefeito de São Paulo?

Acho que ainda é muito cedo para se falar disso. Não se passaram nem 48 horas do resultado. Essa semana, Fernando (Haddad) se prepara para planejar o trabalho daqui pra frente. Já se encontrou com o presidente Lula e com a presidenta Dilma e, nesta terça-feira (30), teve reunião com o prefeito Kassab (PSD) e com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ainda não tenho claro qual será meu papel, mas quero esperar que ele (Haddad) dê os primeiros passos, componha o seu secretariado e, assim, estarei à disposição para contribuir como primeira-dama, sempre seguindo aquilo em que eu acredito.

Você disse que não gosta do termo "primeira-dama". Como quer ser chamada?

Esse termo vem acompanhado de uma visão patriarcal, de coisas mais antigas mesmo. Vivemos em uma realidade com a primeira mulher presidenta do Brasil. Por isso, acho que existem espaços interessantes e que a gente pode trabalhar essa função de forma mais contemporânea, alinhada com o papel da mulher hoje. Estou tranquila, podemos seguir, mas sem se prender à questão do termo e, sim, à atuação.

Você acha que a rotina de sua família vai mudar muito com Haddad sendo prefeito de São Paulo?

No que estiver ao meu alcance, quero me esforçar para que nossa vida mude o mínimo possível. Mesmo em Brasília, durante os seis anos em que o Fernando (Haddad) foi ministro da Educação, mantivemos o espaço da vida pessoal do jeito mais normal e natural possível. Claro que, na Prefeitura, morando em São Paulo, a exposição deve ser maior, mas faremos o possível para que nossa vida não mude bruscamente.

Em sua primeira entrevista coletiva como prefeito eleito, na segunda-feira (29), Haddad disse que ainda não tinha nomes definidos para o seu secretariado, mas que não trabalharia "com indicações de caráter pessoal". Você é uma das pessoas que ele mais escuta. Quais os conselhos que já lhe deu nesse sentido?

Não dei nenhum conselho porque ele é o prefeito eleito e vai, tenho certeza, dentro do que ele se propôs a fazer, tomar as melhores decisões. A decisão final é dele, sempre levando em conta o perfil do trabalho a ser desenvolvido para que consiga realizar o plano de governo que ele prometeu. E, claro, considerando os partidos aliados, as pessoas envolvidas, que trabalharam na campanha. Mas ainda não tem nada definido.
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Entrevista de José Genoino a Terra Magazine

Terra Magazine: Durante o julgamento do Mensalão, o senhor foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção ativa e, nesta semana, a Corte definirá se o senhor será condenado por formação de quadrilha. Esperava esse veredito?

José Genoino: Não sou corrupto e entendo que foi uma condenação sem provas, baseada na tirania da hipótese pré-estabelecida, com base em um raciocínio do domínio do fato, da falta de provas, contrariando a presunção da inocência. Tudo isso contraria, a meu ver, uma visão democrática do Código Penal. Não pratiquei corrupção, o que eu fiz foram reuniões para defender o governo Lula. Como presidente do PT, cuidava das alianças políticas, da unidade da bancada do partido, da relação com os movimentos sociais e ocupava todo o meu tempo com a atividade política, legítima, democrática e transparente. 

Não houve compra de votos nem compra de deputados. As votações principais do governo Lula foram decididas sempre com muita luta. Recebi a notícia da condenação com a indignação do inocente. Apresentei as provas e vou deixar tudo muito claro: os empréstimos que assinei são atos jurídicos perfeitos. Assinei os empréstimos encaminhados pela secretaria de finanças do PT, registrei no Tribunal Superior Eleitoral, e os empréstimos foram renovados porque o PT estava em uma situação muito difícil. Quando deixei a presidência do PT, o juiz de Minas Gerais cobrou judicialmente, inclusive, com o bloqueio da minha conta, que só foi desbloqueada porque era conta salário e, a partir de 2007, em uma negociação dirigida pelo então presidente Ricardo Berzoini, os empréstimos foram negociados por quatro anos e pagos, tanto o empréstimo do Banco Rural, como o do BMG. Sou um inocente.

O que o senhor pensou – ou fez – quando saiu sua primeira condenação, dia 9 de outubro?
Estava acompanhando a sessão do STF na minha casa, pela TV, com minha mulher e meus filhos Ronan e Miruna. Veio à minha cabeça a mesma sensação de quando eu estava na auditoria militar da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, sendo condenado a cinco anos de prisão, na década de 1970. É uma sensação de… eu uso uma expressão que gosto muito, deste livro, Memórias de um Revolucionário: "As noites cegas são poderosas, terríveis, mas nós somos a sua paciência". Eu me senti assim, indignado. Fiz uma carta aberta ao país, retirando-me do governo como inocente. 

A partir daquele dia, tomei uma decisão. Durante sete anos, eu falei nos autos, não dei entrevista… aliás, a única que dei foi para Terra Magazine, em 2006. Falei só nos autos, acreditando que ia ser um julgamento técnico, com base só em provas. Naquele dia, percebi que se tratava de uma condenação sem provas e resolvi fazer a crítica política.

E com a sua família? Como foi a reação de sua mulher e seus filhos após a condenação?
Estavam todos aqui. No dia seguinte, fizemos uma conversa. Minha filha Mariana, que mora em Brasília, veio para São Paulo. Miruna fez a carta dela e eu não li antes da divulgação. Nessa reunião, eu disse que iria lutar de todas as formas para defender minha honra e minha dignidade. Falei que não iria me curvar. Não tenho riquezas nem patrimônio, mas vou para o risco do combate, dentro dos princípios democráticos. A democracia que está aí não é produto de uma sentença. Aliás, ela foi regada com muita guerra, luta, sangue, mortes, greves e barricadas. Não é produto de sentença e dei minha contribuição para a conquista dessa democracia. Disse à minha família que agora eu estaria em uma posição de militante livre e combatente e eles aprovaram.

A condenação abalou o senhor? Abalou a sua família?
Não. Minha mulher e meus filhos ficaram indignados, assim como eu. Naquela noite, escrevi a carta aberta, que li no dia seguinte durante a reunião do Diretório Nacional do PT. Mas não estava abalado. Minha vida só tem sentido quando eu a coloco a serviço de causas. E hoje eu tenho uma causa: defender minha inocência custe o que custar. Estou revigorado, vivendo um momento parecido com o meu entusiasmo de 1968, da Guerrilha do Araguaia, quando eu estava preso por cinco anos, quando eu disputava convenções do PT, quando eu fazia campanhas vitoriosas e derrotadas aqui em São Paulo… Estou com essa energia. Meu foco é resistir e lutar com todos os meios democráticos.

E qual é o primeiro passo dessa luta?
A primeira coisa que tenho que fazer é apresentar todos os documentos que estou preparando com o meu advogado, Luiz Fernando Pacheco. São memoriais que vão discutir a parte final do julgamento e serão apresentados como provas da minha inocência. Quem tinha que apresentar provas de minha culpa seria a acusação. Vou falar politicamente. Estou de cabeça erguida, com a consciência de um inocente e vou usar de todas as formas jurídicas e politicas para provar minha inocência. Eu quero provas.

Sua defesa foi baseada no fato de que o senhor foi acusado por aquilo que era, ou seja, presidente do PT, e não por aquilo que fez. Essa foi a melhor linha a ser seguida?
Sim. E continuo nessa linha, porque eu não pratiquei crime, não pratiquei ilícito. Eu era presidente do PT e fui condenado pelo fato de ser presidente do PT. Isso é o que se chama, no direito penal, responsabilidade objetiva, que é um conceito conservador, arcaico, que, felizmente, a humanidade superou, mas que agora tem uma nova versão, o domínio do fato. Assim, pode-se condenar sem provas concretas. O que fiz como presidente do PT foi legal, legítimo e necessário. Não se pode criminalizar a política, criminalizar os acordos e as alianças e é isso que se está fazendo. Quando se criminaliza a política, abre-se a porta para o autoritarismo, enfraquecendo o poder que emana do povo. Cumprirei as decisões impostas, mas minha consciência irá bradar todos os dias contra isso.

Acredita que o julgamento do Mensalão é um marco no Judiciário brasileiro?
Acho que temos que fazer um grande debate sobre esse julgamento, primeiro porque ele está se baseando em teses que precisam ser profundamente discutidas, como a do domínio do fato, que negam provas, a presunção da inocência, a condenação com base em indícios… Isso tem que ser profundamente discutido, porque pode representar um risco para um Judiciário democrático, abrindo graves precedentes. 

Sua tese de defesa argumenta que existiu um esquema de caixa dois na campanha do PT e não a compra de votos de parlamentares. A ministra Cármen Lúcia reagiu dizendo que "caixa dois é crime" e que a confissão dessa prática com naturalidade na Corte era algo "inédito" na carreira dela. Essa é sua versão dos fatos?
Em primeiro lugar, meu advogado não falou em caixa dois. Ele afirmou, claramente, que minha função como presidente do PT era exclusivamente política. Eu não cuidava nem tinha responsabilidade quanto à administração do PT e quanto às finanças do partido. Não foi o meu, mas outros advogados disseram que quando se trata de crime eleitoral (caixa dois), tem que se julgar como crime eleitoral. Minha responsabilidade era política. Entendo que essa injustiça não é só contra mim e que isso enfraquece a Justiça no Brasil. Não podemos fazer de julgamentos um espetáculo midiático. Não podemos aceitar essa espetacularização.

Um dia após sua condenação, quando leu a nota durante reunião do Diretório Nacional do PT, o senhor se encontrou com o ex-ministro José Dirceu. Como foi esse encontro?
Fui recebido de pé por todo o Diretório Nacional do PT naquele dia. Todas as tendências gritavam meu nome. À tarde, quando entrou o companheiro Zé Dirceu, aconteceu a mesma coisa com ele e nós demos um forte abraço um no outro. E eu falei a ele a seguinte frase: "Zé Dirceu, no dia 12 de outubro de 1968, quando nós fomos presos no Congresso de Ibiúna, nós gritamos: 'A UNE somos nós'. Pois bem, o PT somos nós. Somos companheiros de luta e nossa geração aprendeu que podemos ser encurralados, mas não aceitamos nos curvar".

E o que José Dirceu respondeu? 
Ele olhou bem pra mim e disse: "É o nosso destino. Nosso destino é lutar".

E com o ex-presidente Lula? Como é sua relação desde 2005?
O Lula, pra mim, é uma pessoa excepcional do ponto de vista humano e político e eu aprendi a ter muita confiança na capacidade política dele. E Lula costumava dizer, nos piores momentos do seu governo: “Não vou deixar o país quebrar no meu colo”. Minha relação com Lula é de muito respeito e confiança. Não fiz nada de errado, portanto, o compromisso que tive com o Lula de presidir o PT foi correto e eu repetiria, mesmo passando por tudo o que passei.

O ex-presidente Lula ligou para o senhor após sua condenação?
Várias vezes. Sempre uma ligação afetiva e muito forte, mas me reservo o direito de não dizer o que ele fala comigo. 

O senhor resolveu deixar seu cargo no governo, de assessor especial do Ministério da Defesa. A presidente Dilma Rousseff foi relutante à entrega do seu cargo?
Ela me ouviu e falou coisas bonitas, mas não serei porta-voz dela. 

Mas ela foi relutante?
Ela disse pra mim: "Como é que eu assino a sua demissão, Genoino? Como?". E respondi: "Retiro-me do governo com a consciência dos inocentes e vou ler uma carta no Diretório Nacional do PT". Tenho uma relação de respeito e confio muito na coragem e capacidade da companheira Dilma.

José Dirceu disse a amigos que se sente aliviado com o fato de o PT ter sido o partido mais votado no primeiro turno das eleições deste ano. Segundo ele, é como se o povo tivesse absolvido o partido. O senhor também avalia dessa maneira o desempenho do partido nas urnas?
O governo do PT foi julgado em 2006, quando o povo reelegeu o Lula, e em 2010, quando elegeu a Dilma presidente. As vitórias do PT mostram que o povo é mais inteligente do que certos setores pensam. O povo nos conhece, sabe onde a gente mora, o que a gente faz, o que a gente fez.

Em 2010 o senhor não foi eleito deputado federal. O povo não o absolveu?
Não foi isso. Em 2010, eu perdi por mil votos. O erro foi o tipo de campanha que nós fizemos. A campanha estava difícil porque fui muito criticado por setores da mídia… Tive apoio em muitas cidades, o PT me apoiou muito, mas isso faz parte. Na democracia, a gente perde e ganha e precisamos ficar felizes com isso.

Na década de 1970, o senhor foi preso por cinco anos e torturado durante a Guerrilha do Araguaia. O senhor consegue traçar algum paralelo daquele momento em relação a esse que está vivendo hoje?
O primeiro paralelo, lamentavelmente, e eu nunca falei isso para ninguém, são os pesadelos. Eu tenho pesadelos. As cicatrizes existem. Acredito no perdão, mas não no esquecimento, e é isso que aparece nos meus pesadelos. Misturo cenas daquele período, quando eu era interrogado, em 1972, com cenas do processo da Ação Penal 470. Há um mês, tive um pesadelo grande, gritei pra caramba, minha mulher ficou preocupada, porque eu fiquei em pé, estrebuchei na cama… As cicatrizes da vida deixam a gente mais preparado para as pancadas e estou com mais cicatrizes agora, elas não somem da cabeça nem do corpo. Mas não tenho ódio, ressentimento ou espírito de vingança. Eu tenho confiança no ser humano.

O senhor tem medo de ser preso? 
Penso da seguinte maneira: a palavra medo não existe como impedimento para a minha luta. Entre a servidão e a humilhação, eu prefiro o risco do combate.

Se o senhor pudesse fazer de novo, corrigindo, alguma coisa na sua vida, o que seria?
Tudo o que fiz na minha vida foi com paixão e consciência. Sempre com dedicação e por causas e, portanto, minha trajetória me orgulha. Um dos objetivos da minha luta é defender minha história, porque é ela que me dignifica.

Então o senhor não corrigiria nada?
Minha trajetória me orgulha e tenho recebido muita solidariedade, tanto do PT, como de pessoas da oposição, de militares que trabalharam comigo no Ministério da Defesa, mas não vou citar nomes. É claro que a vida vai te ensinando, você não pode ser dono da verdade, você tem que estar aberto para mudar o mundo. O desafio é mudar o mundo mudado e quem quer mudar o mundo tem que aceitar ser mudado. O PT me mudou e eu mudei o PT.

O senhor considera que o PT errou?
O PT é vitorioso porque o objetivo de um partido é conquistar o poder e realizar seu programa e isso o PT fez. Agora, é claro que o PT tem que fazer uma avaliação de toda sua trajetória, olhando para o futuro. Não podemos ter medo do debate. O PT precisa aceitar a crítica e discutir as escolhas de maneira franca e aberta. O PT aprendeu uma lição: dividido, perde; e sem aliança, não ganha. Minha geração aprendeu no coletivo: ou ganham todos juntos ou se ferram todos juntos. Essa foi a lição que eu aprendi.
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