De galho em galho, o tucano Roberto Messias vem subindo na árvore burocrática do poder em Brasília, desde o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. Hoje, Messias é secretário-executivo da Secom, sentado em cima de uma verba de R$ 1,8 bilhão, que ele distribui como folhas de malmequer para Globo, Folha, Veja, Estadão etc.
É o que mostra reportagem da excelente Conceição Lemes, de onde retirei o trecho a seguir:
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É o que mostra reportagem da excelente Conceição Lemes, de onde retirei o trecho a seguir:
Em 2011, com a posse da presidenta Dilma Rousseff, houve nova dança de cadeiras na Secretaria de Comunicação Social da Presidência República.
Helena Chagas assumiu o posto de ministra-chefe em substituição a Franklin Martins.
Yole de Mendonça, até então secretária de Comunicação Integrada, tornou-se secretária-executiva, no lugar de Ottoni Fernandes Filho, que deixou a Secom junto com Franklin, no final do governo Lula.
Roberto Messias passou a ser secretário de Comunicação Integrada.
Em julho de 2012, Yole aposentou-se, deixando a Secom-PR. Desde abril de 2013, é diretora vice-presidente de Gestão e Relacionamento da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A EBC é a gestora dos canais TV Brasil, TV Brasil Internacional, Agência Brasil, Radioagência Nacional e do sistema público de Rádio – composto por oito emissoras.
Messias era o preferido da ministra Helena Chagas para o posto de Yole [secretário-executivo]. Concorreu com um petista, que teria sido preterido por “ser petista demais”.
Prevaleceu a solução técnica, tão a gosto de Dilma. Só que essa função, vendida como técnica, é, na verdade, política.
Assim, possivelmente sem saber, a presidenta colocou em mãos de gente “herdada” do governo do PSDB a distribuição de R$ 1,8 bilhão de verbas publicitárias do governo federal. [Não deixe de ler a reportagem completa no Viomundo]