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NEM A TURRONA, NEM O BONZINHO: GAÚCHOS APOSTAM NA COMPETÊNCIA E NO DIÁLOGO

A estupenda vitória de Tarso Genro para governador do RS no primeiro turno (algo impensável por aqui), remete a algumas reflexões acerca das transformações na forma de fazer política no RS.

Nesta eleição, além de Tarso, disputaram dois velhos conhecidos dos gaúchos: a atual governadora Yeda Crusius (PSDB) e o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB).

A primeira, turrona e bravateira, fez um governo medíocre, marcado por escândalos de corrupção (somente a Operação Rodin, da PF, levantou desvios de 44 milhões no DETRAN gaúcho), além de um mal-explicado investimento imobiliário (comprou uma mansão logo após ganhar a eleição, tendo um salário - ela e o ex-marido - de professores universitários aposentados), justificado com uma labiríntica operação de compra e venda de outros imóveis com familiares de um secretário do seu governo. Além disso, passou o governo todo em pé-de-guerra com a maior parte do funcionalismo público do Estado. Perseguiu freneticamente o "equilíbrio fiscal", cortando programas sociais e contigenciou verbas para a educação e a saúde. Termina o governo com o escândalo da arapongagem na Casa Militar, onde servidores de escalões inferiores do órgão e até - pasmem - jornalistas da "ética" RBS detinham senhas de acesso ao Sistema de Consultas Integradas da Secretaria de Segurança, que permitiam o acesso a informações sigilosas de quaisquer cidadãos.

Fogaça encarnou a figura do bonzinho, com uma conversinha mole de "união do Rio Grande" e que iria "aproveitar as boas iniciativas dos governadores que o antecederam", versão aprimorada do famoso "fica o que está bom, muda o que não está", bordão que já tinha lhe rendido duas eleições para a Prefeitura da Capital gaúcha. Governante medíocre e sem a menor aptidão para a exercício do Executivo, deixou sua administração correr frouxa, permitindo o surgimento de "ilhas" ocupadas por grupos cujas ações resultaram em graves denúncias de corrupção, como os escabrosos casos da Secretaria da Saúde, um deles envolvendo o assassinato do próprio secretário e as conversas gravadas envolvendo o seu Secretário mais próximo e um empresário local interessado nas licitações no milionário "Programa Integrado Sócio-Ambiental" (PISA), destinado ao tratamento de esgotos. Famoso por ficar sempre em cima do muro, conseguiu a façanha de ficar "imparcialmente ativo" (seja lá o que isso signifique) na eleição presidencial, não apoiando publicamente nenhum candidato, coisa que gaúcho detesta.

Tarso chegou à campanha trazendo uma volumosa bagagem de projetos exitosos desenvolvidos nos ministérios que ocupara no governo federal, tais como o ProUni e PRONASCI. Tarso, além de apresentar projetos de governo consistentes, se qualificou como o único interlocutor capaz de estabelecer um diálogo com todos os setores da sociedade gaúcha, dos pequenos agricultores ao empresariado industrial, propondo parcerias com o governo federal para o desenvolvimento do Estado.

Os gaúchos, cansados de uma espécie de bipolaridade que colocava o Rio Grande quase sempre de costas para o Brasil, nem hesitaram: votaram maciçamente em Tarso, liquidando a fatura ainda no primeiro turno. Mostraram que não querem mais nem turrões, nem bonzinhos, querem se reconciliar com um Brasil que progride, melhora a vida de milhões de pessoas e aposta no futuro.
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TUCANOS E MÁFIA MIDIÁTICA CONTRATARAM PISTOLEIROS



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Reunidos em uma certa enoteca da capital paulista, os capos das principais e mais influentes organizações mafiomidiáticas do país – acompanhados de seus capangas, todos diretores de redação – engendraram uma ação espetacular para mandar pelos ares a candidatura presidencial de Dilma Rousseff e, por tabela, beneficiar o zumbi-tucano Zé Chirico.
Um cacique do PSDB, com livre trânsito no bas-fond do crime organizado, teria arregimentado colegas de extensa ficha corrida – todos especializados em roubo e sequestro – para gravar “depoimentos” e encenações, fazendo-se passar por integrantes do PCC, a próspera agremiação criminosa que floresceu e ganhou vulto durante as administrações tucanas no estado de São Paulo.
As gravações (já realizadas) seriam veiculadas por uma famosa rede de TV para, em seguida, ecoar nos jornais e revistas de propriedade dos mafiosos da Impresa.
O golpe diabólico, porém, sofreu um revés: um dos bandidos contratados pelos tucanos para a empulhação deu com a língua nos dentes ao não receber do contratante a paga previamente combinada.
A informação foi divulgada pelo portal Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, que reproduziu a correspondência enviada por um de seus leitores.
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Eis a íntegra da mensagem reproduzida por PHA:
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“Indivíduos do Capital e da região de Sorocaba, com diversas passagens pela polícia (roubos, receptação, assaltos à mão armada, seqüestros etc.) foram contatados por políticos ligados ao PSDB local através de um elemento intermediário com trânsito mútuo;
Foram informados de que “prestariam serviços” e levados até um shopping da cidade de São José do Rio Preto;
Lá mantiveram encontro com outras três pessoas, descritas como “muito importantes”, e receberam um adiantamento em dinheiro vivo;
Não se tratava de qualquer encomenda de morte, assalto ou ato criminoso tão comum para os marginais recrutados;
Imediatamente, tais bandidos foram levados até o Rio de Janeiro, a um bairro identificado como Jardim Botânico, onde ficaram confinados por dois dias;
Uma equipe de TV, num estúdio particular, gravou longa entrevista com os bandidos. O script era o seguinte: “somos do PCC, sempre apoiamos o governo Lula e estamos com Dilma”. Não fugiu disso, com variações e montagens em torno de uma relação PCC/Lula/PT/Dilma;
Os bandidos recrutados também foram instruídos a fazer ligações telefônicas para diversos comparsas que cumprem penas em penitenciárias do Estado de São Paulo. A ordem era clara: simular conversas que “comprovassem” a ligações entre o PCC e a campanha de Dilma;
Tudo foi gravado em áudio e vídeo;
A farsa começou a ser desmontada quando o pagamento final pelo serviço veio aquém do combinado;
Ao voltarem para São Paulo, alguns dos que gravaram a farsa decidiram, então, denunciar o esquema, relatando toda a incrível história acima com riqueza de detalhes;
As autoridades já estão no encalço da bandidagem. De toda a bandidagem;
A simulação seria veiculada por uma grande emissora de TV e por uma revista depois do término do horário eleitoral, causando imenso tumulto e comoção, sem que a candidata Dilma Rousseff, os partidos que a apóiam e o próprio governo Lula tivessem o tempo de denunciar a criminosa armação;
Essa é a “bala de prata”. Já se sabe seu conteúdo, os farsantes e o custo, além dos detalhes. Faltam duas peças: quem mandou e quem veicularia (ou ainda terá o desplante de veicular?) a maior fraude da história política brasileira;
Com a palavra, as autoridades policiais”.
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VIGARISTA DA RBS É NOCAUTEADO POR TARSO GENRO, AO VIVO

Na última sexta-feira, 17, o “jornalista”, comentarista “político” e agenciador de salames coloniais Lasier Martins entrevistou o candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, durante o Jornal do Almoço, o indigesto noticioso exibido pela RBS TV (afiliada da Globo).
De saída, o porta-voz do império mafiomidiático guasca tentou encostar o petista nas cordas. O velhaco, no entanto, levou um contragolpe certeiro, como você poderá conferir abaixo.
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Quem levantou a bola foi o Zé do Armarinho, titular do novo e promissor blog Armarinho da Política, que já integra nosso rol de sujos e pés-de-chulé.
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Lasier Martins, o idiota do mês

Lasier tomando choque na Festa da Uva: parece que gostou...

Fazendo força para ganhar o prêmio do "funcionário do mês"do Grupo RBS (Rede Baixaria do Sul), o jornalista Lasier Martins conseguiu apenas fazer papel de idiota, ao tentar constranger Tarso Genro em entrevista feita, ao vivo, nesta sexta-feira (17/09), no programa Jornal do Almoço.

Na largada da entrevista, Lasier entra rachando: "antes de falarmos nos seus projetos, uma palavra sobre esses escândalos que tem acontecido em nível federal: José Dirceu, mensalão, agora Erenice Guerra. Embora pareça que isto não esteja afetando sua campanha, qual seu sentimento, como interpreta isto?"

A maneira como foi iniciada a entrevista é nojenta: antes de perguntar sobre as propostas do candidato, Lasier quis saber a opinião de Tarso sobre a enxurrada de denúncias sem provas que "casualmente" surge agora tentando atingir o Governo Lula e a campanha de Dilma e, ao dizer que aparentemente as denúncias não estejam afetando a campanha de Tarso, deixa no ar que poderão afetar, pois algo que hoje apenas "parece", amanhã pode ser diferente.

Mas Tarso não deu chance ao serviçal da família Sirotsky: "acho que se trata de uma questão meramente eleitoral, o que não quer dizer que não deva ser investigada.", lembrando a seguir que a firma criada pela filha de Serra (a-coitada-que-tem-três-filhos-para-criar) e o clã de Daniel Dantas, que está condenado a 10 anos de prisão, quebrou o sigilo fiscal de 60 milhões de contribuintes, concluindo que estas questões, ao serem trazidas à pauta eleitoral, apenas deseducam e não transformam a campanha eleitoral em disputas programáticas.

A cortada de Tarso deixou Lasier com cara de tacho, que ainda tentou encurtar a resposta do petista. O velho lacaio dos Sirotskys ficou apenas com o prêmio "O idiota do mês". Mas salvou seu hollerith.

É vergonhoso. Mas eles não sabem o que é isso.
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RBS TINHA DEZ SENHAS DO GOVERNO YEDA PARA ESPIONAR DESAFETOS

Depois de admitir, por meio de nota publicada no tabloide venal Zero Hora, que o araponga lotado na Casa Militar do Palácio Piratini era informante do Grupo RBS (afiliado da Globo no RS e em SC), o império mafiomidiático gaúcho está às voltas com mais uma sarna: pelo menos dez senhas de acesso ao Sistema de Consultas Integradas da Secretaria de Segurança foram distribuídas pelo governo Yeda Crusius (PSDB) aos repórteres do conglomerado da Famiglia Sirotsky. A informação foi veiculada pelo Twitter do jornalista Vitor Vieira, profissional que passa longe de ser considerado um “petista”.
Com a revelação, a sociedade passa a conhecer melhor as outras fontes “jornalísticas” da corporação. Como se sabe, os veículos da RBS também costumam basear seus “furos de reportagem” em materiais apócrifos e anônimos encontrados nos latões de lixo dos estacionamentos de Porto Alegre.
Até o momento, a laboriosa colunista-abelha de ZH e o operoso comentarista-vendedor-de-salames da RBS não se manifestaram sobre a violação, pela empresa, de seu próprio Código de Ética.
Aguardam-se, para breve, as posições da ARI (Associação Rio-grandense de Impresa), da ANJ (Associação Nacional de Jornais), da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e do Sindicato dos Jornalistas.
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Quem diria, a RBS era cliente do sargento-araponga

cada vez o cheiro fica pior...

Depois de passar dias dando manchetes sobre a quebra de sigilo da filha de Serra (aquela-coitada-que-tem-três-filhos-para-criar), o Grupo RBS, representante do PIG no RS, agora vai parar no olho do escândalo da arapongagem fardada do Piratini: segundo o advogado Adriano Marcos Pereira, que defende o sargento César Rodrigues de Carvalho, da Casa Militar do Governo do Estado do RS, responsável por vasculhar, utilizando os sistemas de informações do Estado, a vida de cidadãos, autoridades e até de crianças, o sargento repassava dados sigilosos de pessoas a repórteres do jornal Zero Hora, de propriedade do referido Grupo. Segundo ainda o advogado, ´"Realmente, o Rodrigues tinha intimidade com o pessoal da RBS".

Esta "intimidade" do sargento com repórteres do Grupo RBS é confirmada, inclusive, por outro policial militar que frequenta o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

Na verdade, a denúncia descortina mais um capítulo das relações espúrias que existem entre a imprensa golpista e os métodos utilizados pela didadura militar, aliás, período em que vicejaram as empresas do Grupo RBS.

Veterana em disseminar calúnias, que atingiram o seu auge durante o governo Olívio Dutra, o que lhe rendeu diversos processos judiciais com ganho de causa para as vítimas da sua fúria contra o governo da Frente Popular, a RBS agora tem parte dos seus "métodos" para  a obtenção de informações revelado ao público gaúcho. É o que se pode chamar, por excelência, de "sigilo da fonte".

Depois eles vem com aquele papinho de que é preciso defender a liberdade de imprensa (como se esta estivesse sob ameaça do governo mais caluniado pela grande mídia da história do Brasil), e outras baboseiras sobre a ética jornalística, das quais não são  - e nunca serão - apóstolos. Para a grande mídia brasileira, liberdade de imprensa significa liberdade para caluniar e difamar impunemente quem atravessa seus interesses.

Na verdade, o escândalo do uso indevido do Sistema de Consultas Integradas da Secretaria de Segurança do RS e seus desdobramentos traz à tona, entre outras, duas importantes questões para debate: quem controla os órgãos de segurança na utilização do acesso de dados da vida privada dos cidadãos e quais os limites do modelo de liberdade de imprensa praticado no Brasil.

E antes que algum apressado faça qualquer paralelo da situação do RS com a da Receita, deve ficar esclarecido que, no caso gaúcho, o autor tem nome, sobrenome, integra a polícia militar, exercia funções de confiança na Casa Militar, operava de dentro do Palácio e tem superiores apontados como envolvidos.
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Quando a vida imita a charge

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Desde quando palmada é pedagócica?



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HERDEIRO DA RBS É ACUSADO DE ESTUPRO. RBS ABAFA



Um menor de 14 anos está, supostamente, sendo intimado pela 6ª Delegacia de Polícia de Florianópolis para depor sobre a acusação de um suposto estupro praticado contra uma menina da mesma idade, estudante de uma tradicional instituição de ensino daquela capital. O crime teria ocorrido há poucos dias, com a conivência de outro menor, filho de um delegado, mas a imprensa local estaria tratando de esconder o episódio dos noticiários. O acusado seria filho de um diretor da RBS TV em Santa Catarina, membro do Conselho de Administração da organização mafiomidiática RBS, que, não por acaso, controla absolutamente todos os meios de informação barrigas-verdes.
O caso está sendo divulgado pelo blog Tijoladas do Mosquito, que alega ter tido acesso ao documento da polícia que intima o adolescente para a oitiva



Já o tabloide Diário Catarinense, do Grupo RBS em Santa Catarina, está tratando desta maneira o episódio.

 
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Uma multa do tempo da privataria

Em janeiro deste ano, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) confirmou uma multa de R$ 286 milhões ao grupo RBS, por manter, em 1999, uma sociedade com a Telefônica por apenas 50 dias. O CARF avaliou que a sociedade foi uma simulação conhecida como “casa-separa”, onde, para escapar da tributação sobre a venda de um ativo, a empresa compradora se torna sócia da empresa vendedora temporariamente, por meio de um aporte de capital. Pouco tempo depois, a empresa deixa a sociedade, levando o ativo, em vez do dinheiro.

Posted via web from cesarshu's posterous

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COMO FUNCIONA O ESQUEMA DA “IMPRENSA” PARA LIMPAR A BARRA DE JOSÉ SERRA

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Por Daniel Lopes, do blog Index

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G1, ClicRBS e os repórteres que escutam demais

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Não é com muita frequência que a grande mídia atualiza a seção Erramos, então assuntem: o G1 soltou nota dizendo que “errou ao informar” que Serra “fez uma comparação entre fumantes e ateus”.
Na verdade, essa é a segunda versão da nota. A primeira, que peguei enquanto esboçava este post, dizia que o portal “reproduziu incorretamente” a fala do pré-candidato. Provavelmente, corrigiram a nota de correção porque enfim decidiram que, “Fala?! Que fala? Mas se não houve fala nenhuma, bleh!”.
Se o repórter errou mesmo, foi, como dizem aqui na sinuca, um erro muito doido. O que Serra teria dito, digo, não teria dito, é o seguinte:


."A pessoa que fuma sabe que o cigarro vai fazer mal, mas continua assim mesmo. Depois, adoece e mesmo assim continua fumando. Assim é uma pessoa sem Deus. Sabe que Ele está ali, mas não o procura".


A suposta fala causou alguns protestos entre “pessoas sem Deus” na blogosfera e no Twitter.
A nota do G1 diz agora que a reportagem “já foi corrigida”. Na nova versão, a transcrição acima não foi retificada, foi simplesmente extirpada. Ou melhor, substituída. Idem na página do ClicRBS. Não existem mais nos textos as palavras "pessoa", "adoece", "fumando" ou "procura". É a ficção orwelliana fazendo escola no jornalismo brasileiro.
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JORNALISMO PARA IDIOTAS: A notícia no ClicRBS, antes (esq.) e depois da alteração
.Ou os repórteres a serviço do G1-ClicRBS-Jornal de Santa Catarina andam fumando muito durante o trabalho (já que teriam imaginado uma fala para o pré-candidato e colocado 37 palavras em sua boca) ou a pressão vinda dos tucanos para que a reportagem fosse alterada foi muito doida. Não há terceira alternativa.
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JORNALISTA DE ZERO HORA USA COLUNA PARA CORRETAGEM IMOBILIÁRIA



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Preocupada com seu quinhão na maior negociata imobiliária do Sul do país em todos os tempos, a colunista e editora de “Política” do tabloide Zero Hora, Rosane de Oliveira, não teve pejo em passar uma carraspana nos deputados da “base do governo” yedista, que vacilaram na votação de um projeto que prevê a venda – para o Grupo RBS – de um terreno público, de 74 hectares, em uma das áreas mais nobres de Porto Alegre.
Como já anotou Marco Weissheimer, em seu RS Urgente, o terreno da FASE (na av. Padre Cacique) não é um terreno qualquer, e a pressa em aprovar o projeto de “descentralização” da entidade recomenda uma cautela redobrada em relação aos interesses envolvidos no negócio. “Interesses especialmente do setor imobiliário que olha para aquela área como para a jóia mais cobiçada da coroa. Não é à toa que o maior grupo midiático do Estado, a RBS, que tem um conhecido braço imobiliário (Maiojama), vem dedicando especial atenção ao tema. Nos últimos dias, vários colunistas e comunicadores, inclusive da RBS, vêm fazendo comentários críticos sobre a relação entre a tragédia no Rio de Janeiro e a especulação imobiliária desenfreada. O mesmo ocorreu, em tempo recente, com as tragédias causadas pelas chuvas e enchentes em Santa Catarina. Se a preocupação é autêntica, está na hora de olhar para a própria aldeia e ver o que está acontecendo em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Nos corredores da Assembléia, o projeto de venda do “terreno da FASE” já foi chamado de Pré-Sal do governo Yeda” – observou o blogueiro.
Para quem não sabe, a palavra Maiojama é uma composição feita com os nomes de Maurício, Ione, Jaime e Marcos, da Famiglia Sirotsky, proprietários do complexo mafiomidiático RBS.
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ZERO HORA ALIVIA SUPOSTA PREVARICAÇÃO DE FOGAÇA























Candidato do PRBS ao governo estadual teve sigilo bancário quebrado, mas a notícia não aparece nas manchetes de capa do tabloide


Já não havia dúvidas sobre a responsabilidade do compositor popular e ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, na bandalheira que desviou quase R$ 10 milhões dos cofres do município. Agora, porém, um “fato novo” vem à luz: o candidato do PMDB gaúcho ao governo do estado teve seu sigilo bancário quebrado, por ordem da Justiça Federal, em um processo que investiga se foi “culposa” ou “dolosa” a participação do governante na falcatrua.
Se você clicar aqui, vai ver que, desde janeiro, quando estourou de vez o escândalo, o complexo mafiomidiático da Famiglia Sirostsky vem se esmerando em tirar Fogaça da reta.
Se você clicar aqui, vai ler a notícia que Zero Hora estampa em sua edição de hoje, à página 16.
E se clicar aqui, vai ver que, para os Al Capones da Notícia, a suspeita de peculato que ronda o candidato das facções direitistas não é tão importante assim.
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RBS É CONDENADA NA JUSTIÇA POR DANOS MORAIS COLETIVOS



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Do site do TST:

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A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento ao agravo da RBS – Zero Hora Editora Jornalística S/A e manteve decisão anterior que a condenou ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 300 mil, na ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho da 4ª Região.
Contra a sentença de primeiro grau (Vara do Trabalho), que estipulou o valor da condenação em R$ 500 mil, a RBS interpôs recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS). De acordo com o TRT, pôde-se comprovar, por meio dos depoimentos, as ofensas e palavras de baixo calão proferidas a todos os funcionários da equipe de vendas, mas que também atingiam os do setor administrativo que participavam das reuniões, porque o ofensor não distinguia a quem as proferia. Após elencar alguns fatores que justificaram o valor elevado da condenação, o Regional destacou a resistência da RBS à conciliação, por recusa ao Termo de Ajustamento de Conduta e à proposta do MPT de acordo judicial, o que indicou a necessidade de se impor condenação pesada. Mesmo assim, o Regional entendeu elevado o valor de 500 mil reais o reduziu para 300 mil.
Contra esse posicionamento, a empresa ajuizou recurso de revista, mas o TRT denegou seu seguimento. Para “destrancar” o recurso, a RBS interpôs agravo de instrumento ao TST. A relatora do processo na Sétima Turma, juíza convocada Maria Doralice Novaes, manifestou-se pelo não provimento ao agravo.
Em seu voto, entre outros fundamentos, ela destacou que o TRT decidiu em consonância com os valores da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que em 2002 listou alguns atos que configuram assédio moral: “medida destinada a excluir uma pessoa de uma atividade profissional; ataques persistentes e negativos ao rendimento pessoal ou profissional sem razão; a manipulação da reputação pessoal ou profissional de uma pessoa através através de rumores e ridicularização; abuso de poder através do menosprezo persistente do trabalho da pessoa ou a fixação de objetivos com prazos inatingíveis ou pouco razoáveis ou a atribuição de tarefas impossíveis: e controle desmedido ou inapropriado do rendimento de uma pessoa”. Além disso, ela considerou que a decisão regional foi adotada de acordo com a doutrina e com “iterativa, notória e atual jurisprudência desta Corte”.
Quanto ao questionamento sobre valor da condenação, após transcrever trechos da decisão regional, a relatora conclui que “o valor arbitrado à reparação foi fixado com base em critérios razoáveis e com total transparência, levando em conta a extensão da gravidade, sua repercussão social e o porte da empresa”.
A juíza Maria Doralice ressaltou em seu voto que a RBS, por meio de determinado funcionário, desrespeitou e submeteu seus trabalhadores a condições humilhantes de trabalho, o que a seu ver, foi agravado pelo fato de a diretoria, quando informada, ter manifestado descaso, além de concordar e aprovar a conduta do autor das ofensas, tendo produzido “uma lesão significativa a interesses extrapatrimoniais da coletividade e, como tal, merece ser condenada na reparação do mal, em valor adequado e justo”.
Acrescentou: “De fato, o ato da reclamada não só lesionou os princípios inerentes à pessoa humana, comprometendo a qualidade de vida dos trabalhadores, como também violou diversos valores sociais, na medida em que a prática atingiu também, como é curial, a vida familiar, a vida comunitária e a sociedade como um todo”. (Lourdes Côrtes)
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Para saber como tramitou o processo, clique aqui.
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ZERO HORA DÁ FURO MAS ESCONDE O BURACO



























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Para proteger o candidato do PRBS ao governo estadual, tabloide transforma bomba em traque jornalístico
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A notícia explodiu, precisamente, às 13:26h de hoje, conforme a gabação do “Blog do Editor” , abrigado na edição digital da gazetinha. Tanto era tema relevante, que o simples fato de o veículo jactar-se por tal primazia já fornecia a verdadeira dimensão do fato novo.
Ao apresentar a denúncia contra oito pessoas suspeitas do assassinato do ex-secretário de Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos, o Ministério Público gaúcho não usou meias-palavras: o crime foi encomendado, motivado por vingança, diferentemente do que concluiu a Delegacia de Homicídios e Desaparecidos da polícia tucana de Yeda, que encerrou o caso concluindo que o crime foi latrocínio, descartando, peremptoriamente, a hipótese de execução.
Por ocasião da morte do Secretário, o “jornalismo” do Grupo RBS não poupou energias para que o episódio não fosse caracterizado como “queima de arquivo”. Por aqueles dias, a melíflua colunista política de ZH, em instante de raro açodamento, chegou a escrever em sua Página 10: “Já sei que os adeptos da teoria da conspiração vão acusar a polícia de estar abafando o caso, mas os elementos levantados pela polícia indicam que Eliseu Santos foi apenas mais uma vítima da violência que grassa em Porto Alegre”.
Como se sabe, a administração do agora ex-prefeito José Fogaça esteve mergulhada em um verdadeiro festival de falcatruas e escândalos de corrupção, e o Secretário assassinado era o pivô de vários casos – em um deles, envolvendo um desvio de R$ 9,6 milhões, o próprio Fogaça é apontado como conivente pelo MPE. Por isso mesmo, uma verdadeira força-tarefa empenhou-se, com afinco, em mandar o “Caso Eliseu” para o limbo. De lembrar que este mesmo Cloaca News já havia demonstrado, de maneira cabal e irrefutável, que a ordem de Zero Hora é “aliviar Fogaça”.
Pois, hoje, ao anunciar clangorosamente a denúncia do Ministério Público, que apresenta uma reviravolta no episódio, o tabloide surtou. Veja, na imagem acima (clique para ampliá-la), que o furo jornalístico de ZH – ufania de todo profissional de imprensa – não mereceu a manchete principal na capa de sua edição eletrônica. A frase que poderia ser, em letras garrafais, “Secretário de Fogaça foi executado por vingança, diz Ministério Público”, ou “Assassinato de Eliseu foi encomendado, diz MP”, ficou reduzida a uma legendinha anódina, sem-vergonha mesmo.
Já podemos até imaginar a capa da edição impressa, que circulará na Sexta-Feira Santa, mas vamos nos resguardar. Porque o “jornalismo” de Zero Hora é sempre uma caixinha de surpresas em que o buraco é, invariavelmente, mais embaixo.
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NEM A RBS AGUENTA A RBS





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O barulho provocado por um show dentro do Parque da Festa da Uva, em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, era tamanho que chegou a abespinhar moradores de vários bairros vizinhos ao local. Tão estrepitoso era o fandango que até a imprensa foi chamada para testemunhar o descalabro sonoro.
O tabloide Pioneiro, integrante do complexo mafiomidiático da Famiglia Sirotsky, compareceu à estrondosa festa no pavilhão vitícola munido de um estrambótico decibelímetro. Sua equipe constatou uma média de insuportáveis 100 decibéis no local, número superior ao dobro do permitido por lei naquela cidade, naquele horário. A reportagem intitulada “Barulho tira o sono de moradores”, estampada na edição de ontem do Pioneiro, não ocultou sua indignação pelo ruidoso e inconveniente evento. Porém, ai, porém, o Pioneiro fez-se de mouco sobre os autores do bulício: uma festa da Rádio Atlântida, emissora do…Grupo RBS. Sobre isso, O Caxiense não silenciou.
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DEPUTADO LAVA A ALMA DO CLOAQUEIRO



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Deu no blog Tomando na Cuia, de Kiko Machado:
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O deputado Dionilso Marcon (PT) criticou, na tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (16), a conduta do jornalista Giovani Grizotti, da RBS. “Este jornalista tem se prestado ao papel de perseguir os movimentos sociais e os parlamentares. Faz isso com os sem terra, com as trabalhadoras rurais, com os caminhoneiros e, agora, com os deputados”, afirmou.Marcon foi abordado na entrada do plenário pelo jornalista, que queria saber por que o parlamentar deu presença na sessão da última quinta-feira e se retirou. “Como não havia votação, registrei a presença e fui para uma reunião no plenarinho com mais de trinta entidades. O trabalho parlamentar não se dá só na hora das votações. Trabalhamos dentro e fora da Assembleia”, explicou o petista.Segundo Marcon, a abordagem feita por Grizotti foi agressiva e desrespeitosa. “Sofri uma agressão moral, que reflete preconceito deste jornalista com os mandatos parlamentares”, assinalouA mesma cobrança foi feita pelo jornalista a outros deputados. A deputada Leila Fetter (PP) e o deputado Alexandre Postal (PMDB) também usaram a tribuna para criticar a postura do jornalista.
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ZERO HORA E FOGAÇA: NO LIXO, A VERDADE

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Se você visitou este Cloaca News no dia 23 de setembro de 2009, decerto tomou conhecimento do caderninho que encontramos em um latão de lixo, na portaria dos fundos da sede do tabloide gaúcho, com anotações feitas, presumidamente, durante um reunião de pauta com editores e colunistas daquela gazeta.
Nosso achado, a propósito, ocorreu no dia seguinte à publicação, por aquele diário, de escandalosa reportagem sobre as “estratégias do MST”, baseada integralmente em supostas anotações feitas “à mão” em um caderno escolar “de 26 páginas” encontrado em um recipiente de lixo no estacionamento do INCRA.
Por ocasião de nossa postagem naquele 23/09, reproduzimos fac-símiles de três páginas de nosso achado, e, em uma delas, lia-se, à guisa de instrução normativa, a singela recomendação sobre a prefeitura de Porto Alegre: “aliviar Fogaça”.
Pois não é que os editores e colunistas de Zero Hora estão cumprindo à risca o combinado naquela reunião?
Basta relembrar que, tão logo estourou a denúncia da Operação Pathos, de que quase 10 milhões de reais foram desviados da Saúde de Porto Alegre, o jornalzinho do Grupo RBS tratou imediatamente de sepultar o assunto, publicando a notícia em pé de página, sem qualquer destaque, e cavilosamente distorcida. Clique aqui para reler o que publicamos no dia 24 de janeiro último, sobre a exemplar cobertura jornalística que Zero Hora fez sobre o escândalo.
Pois, agora, a situação de José Fogaça, o Pacificador do RS, complicou-se ainda mais. Descobriu-se que o hiperativo prefeito da capital gaúcha fora alertado pelo Ministério Público Estadual, em 2007, de que o contrato feito pelo governo municipal com o Instituto Sollus estava eivado de irregularidades, e que, daquele jeito, ele estaria dando carta branca para a gatunagem do dinheiro público. Fogaça assinou, de próprio punho – com carimbinho e tudo – documento em que declarava-se ciente das recomendações do MPE sobre as falcatruas iminentes.
Diante de provas tão cabais e irrefutáveis sobre a conduta desidiosa do prefeito Fogaça em relação ao esquema criminoso que se instalou em seu governo, a bancada de vereadores do PT na Câmara Municipal de Porto Alegre preparou um libelo, fartamente documentado, e o entregou ao Ministério Público Federal. O ato ocorreu nesta última quinta-feira, dia 11. O documento, publicado aqui, em primeira mão, pede a responsabilização de Fogaça por ato de improbidade administrativa.
Cazzo! Isso não é notícia??? Para os editorialistas, editores, chefes de reportagem e colunistas de Zero Hora, não. Caso não acredite, aceite o desafio: revire este monturo digital e encontre um link, unzinho que seja, com algum registro – uma linhazinha que seja – sobre o tema.


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Aproveite e rememore conosco as circunstâncias desta imagem, colhida em 16 de agosto de 2007.
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Na foto, o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (então no PPS), e o diretor-presidente do Grupo RBS, Nelson Sirotsky, assinam contrato de cedência da Usina do Gasômetro – o cartão-postal da cidade – para a corporação mafiomidiática fazer sua festa-exposição de aniversário, durante 78 dias, entre 1° de setembro e 18 de novembro daquele ano. Tudo na faixa, em nome da liberdade de imprensa.


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Agora, Fogaça quer ser o governador do Rio Grande do Sul. É provável que, na negociação da blindagem, esteja a cedência da ala residencial do Palácio Piratini para a colunista-abelha de Zero Hora economizar no vale-transporte. Ali, pelo menos, a mobília é novinha. E a lata de lixo é de última geração: já vem com fragmentadora de papéis.
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