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Lembre-se: Presidente Lula no Gigantinho dia 29/7

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Lula em Porto Alegre dia 29 de julho, quinta feira

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Encontro de Geógrafos em Porto Alegre


Acompanhe o XVI Encontro Nacional de Geógrafos em
www.eng-2010.blogspot.com




O XVI Encontro Nacional de Geógrafos – Crise, Práxis e Autonomia: Espaços de Resistência e de Esperança - é organizado pela Associação de Geógrafos Brasileira (AGB), que conta com uma seção em Porto Alegre (rua Uruguai, 35/426). O diálogo de abertura será no dia 25, a partir das 17h30min, na Casa do Gaúcho, no Parque Harmonia, com a presença do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos e da geógrafa da USP, Ana Fani. O artista popular gaúcho Pedro Munhoz fará uma apresentação musical na abertura*.

*Fonte: RSurgente
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Caravana Digital em Porto Alegre



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MANIFESTAÇÃO PELO CÓDIGO FLORESTAL


DATA: 11 de julho, domingo, às 10h

LOCAL: Parque da Redenção (concentração na esquina da José Bonifácio com a Osvaldo Aranha)

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PONTO FINAL NA VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES E MENINAS

Prevenir, punir e eliminar fatos que compõem a macabra estatística

No enfrentamento à violência de gênero, o movimento de mulheres identifica, há quatro décadas, que a banalização dos fatos, dada sua freqüência e proximidade das pessoas, a leva a tornar-se um evento natural nas relações sociais. Faz parte do comportamento humano, portanto, aceitável.

Pelo menos três fatos no dia de hoje confirmam essa tese: o assassinato de Eliza Samudio, jovem que teve um filho com o goleiro Bruno do Flamengo (fato ocorrido em Minas Gerais), o estupro de uma adolescente em Florianópolis pelo filho de empresário de comunicação e o filho de um delegado de polícia, um caso caracterizado como “dorme Cinderela” (Santa Catarina) e agora um caso de estupro de uma mulher numa clínica médica em Porto Alegre, enquanto fazia uma endoscopia com sedação (Rio Grande do Sul). Muitos outros casos poderiam ser arrolados no dia de hoje, segundo a frequência em que ocorrem – 4 por minuto no Brasil (FPA, 2002).

Dados recentemente revelados pelo Mapa da Violência no Brasil 2010, realizado pelo Instituto Zangari, com base no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus), revelam a ocorrência de 10 assassinatos de mulheres por dia. Entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio — índice de 4,2 assassinadas por 100 mil habitantes. Algumas cidades brasileiras, como Alto Alegre, em Roraima, e Silva Jardim, no Rio de Janeiro, registram índices de homicídio de mulheres perto dos mais altos do mundo.

As histórias de violência só se tornam alvo de indignação quando chegam aos meios de comunicação, pois no mais das vezes caem no esquecimento, quase sempre na impunidade da lei, mas na maioria dos casos, na impunidade da consciência coletiva, pois simplesmente “esquecemos”, são números de uma estatística macabra, que se perdem nos cotidianos das vidas comuns.

A forma de ver e enfrentar a violência contra mulheres e meninas tem que mudar. São mortes anunciadas, pois o goleiro Bruno já se pronunciara há cerca de dois meses como defensor de uma agressão. Outro colega seu comparou as mulheres com uma bola de futebol que pode ser chutada. O caso Abdelmassih (São Paulo, 2009), mostrou aonde pode chegar o assédio sexual e moral de pacientes em consultório, e a lista de jovens violadas sexualmente no Brasil tem 500 anos, passando pelas indígenas, pelas negras, chegando a todas as classes sociais e lugares.

A Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, coordenadora da CAMPANHA PONTO FINAL NA VIOLENCIA CONTRA MULHERES E MENINAS, ao lado da Rede de Homens pela Equidade de Gênero, de Agende Ações de Gênero Cidadania e Desenvolvimento e Coletivo Feminino Plural, apoiada por Themis, Maria Mulher e três centenas de mulheres e entidades filiadas em todos os estados brasileiros, vem a público alertar para este problema.

É preciso denunciar, investigar, punir todos os agressores e matadores de mulheres e meninas. É preciso que a Lei Maria da Penha seja implacavelmente aplicada, sob o risco de o sistema de segurança e justiça ser considerado omisso e conivente com a violência de gênero, caracterizando como um feminicídio o que se processa no país.

É preciso que a sociedade se indigne e se mobilize para que nenhum caso de violência será tolerado. A violência contra mulheres e meninas é algo intolerável, inaceitável, fere a consciência da humanidade, é uma violação aos direitos humanos. Afeta a saúde, reduz anos e qualidade de vida das mulheres.

O Brasil, como signatário dos documentos internacionais de direitos humanos das mulheres, e tendo uma legislação nacional a ser cumprida, não pode calar-se e omitir-se.

Espera-se de cada autoridade que faça sua parte. E da sociedade, do movimento de mulheres e de homens pela equidade de gênero, que protestem contra estas manifestações do atraso cultural, do machismo e da omissão.


Porto Alegre, 8 de Julho de 2010

COORDENAÇAO EXECUTIVA DA CAMPANHA PONTO FINAL

Avenida Salgado Filho, 28, cj 601 – POA/RS – Fone 51 32124998. http://www.redesaude.org.br/portal/pontofinal/index.php
campanhapontofinal@gmail.com

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No primeiro ato de campanha de Tarso Genro, a estrela foi Dilma


Por Alexandre Haubrich*

Com mais de duas horas de atraso, ao meio dia e trinta e seis a fala da presidenta do PPL abriu o ato que deu início à campanha da coligação que lança Tarso Genro (PT) como candidato ao governo do Estado. Apenas às 13h15min a estrela do dia assumiu o microfone. E não foi Tarso. Sorridente e agitada, Dilma Rousseff, candidata do PT à presidência, foi muito aplaudida pelas centenas de pessoas que ocupavam a Esquina Democrática desde antes das 10h30min, horário previsto para o início do ato.

Antes de Dilma, líderes políticos de diversos partidos se revezaram ao microfone. Beto Albuquerque (PSB), Manuela D’Ávila (PC do B), Raul Pont (PT) e até o ex governador Alceu Collares (PDT) estavam lá. Collares não chegou a falar, mas foi um dos mais aplaudidos.

Tarso Genro, candidato do PT ao Piratini, esteve por todo o evento em segundo plano. As atenções estavam todas em Dilma. Apenas às 13h10min, quando foi chamado para discursas, Tarso teve o nome gritado pela militância. Um minuto depois, porém, o foco já voltava para Dilma, em cima e embaixo do palanque.

Sob um fundo musical em que centenas de vozes cantavam “olê olê olá, Dilma, Dilma”, Tarso usou quase toda sua fala para elogiar a candidata à presidência. Um intervalo apenas para explicar: “Collares me autorizou a dizer que vai votar em mim”. Aplausos entusiasmados entre os de baixo, sorrisos entre os de cima, Collares ergueu os braços para depois apontar para Tarso e confirmar que não votará em José Fogaça, candidato do PMDB e apoiado pelo PDT do ex governador.

Antes de encerrar seu discurso gritando “viva o Rio Grande! Viva o Brasil! Viva Dilma presidente!”, Tarso Genro elencou três motivos para votar em Dilma: colocou-a como condutora do governo Lula; como responsável pela grande coalizão de “partidos que não necessariamente tiveram a mesma origem”; e como demonstração da força da mulher brasileira.

A mulher brasileira tomou então o microfone, mas foi tomada por ele quando as pilhas acabaram quatro vezes e silenciaram a voz da candidata. Entre os silêncios, Dilma foi energicamente aplaudida. Muito mais do que Tarso.

Disse estar feliz de começar a caminhada em Porto Alegre, principalmente na Esquina Democrática. Lembrou que o Rio Grande do Sul foi “o Estado que me acolheu quando reconstruí minha vida”, referindo-se ao período da Ditadura Militar brasileira. Lembrou que foi no Rio Grande do Sul que construiu sua família, que nasceu sua filha. Por duas vezes afirmou que quer ser presidente para “continuar mudando o país”. Disse que “hoje somos um povo de cabeça erguida, não falamos ‘humildezinhos’ com os países desenvolvidos”. Destacou ações do governo Lula no Estado, como o estaleiro que, segundo ela, criará muitos empregos na metade sul.

No fim de sua fala, Dilma lembrou de Tarso, e garantiu: “ele vai fazer o melhor governo que o PT poderia ter a partir de 2011”. Mas a lembrança durou pouco e, antes da caminhada que seguiu o ato, a petista encerrou: “Viva o Rio Grande! Viva as mulheres gaúchas!”.

*Alexandre Haubrich é editor do blog JornalismoB.
Foto: Dialógico
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Viva o tumulto!

Se participação massiva de militantes em festa é igual a tumulto, VIVA O TUMULTO!

A turma morre de medo do povo mobilizado por uma causa política. Bom mesmo, para a direita, é ver a população com camisetas verde e amarela, comprando tv em época de Copa do Mundo e Olimpíadas. Ou em casa, assistindo ao Jornal do Almoço e todas as trocentas novelas diárias. Imagina pegar a bandeira de seu partido e ir para a rua gritar em saudação aos seus candidatos? Mais, gente que sai de casa por conta própria!

Agora, se fosse algum político simpático ao PIG - Partido da Imprensa Golpista - qualquer 500 pessoas presentes ao ato político seria a maior festa do mundo!

Desafiamos qualquer um desses panfletos vagabundos do PIG, travestidos de jornal, a mostrar cenas dos tumultos narrados, para que a população possa emitir opinião a respeito. Porque escrever, apenas, hoje em dia, não adianta. Mais de 60% da população brasileira já compreende que há manipulação de informação nos meios de comunicação da mídia corporativa.

Nós estivemos lá e o que vimos foi uma festa popular, uma festa de cidadania, de acolhimento aos candidatos que disputam cargos políticos. Apenas e somente isso.

Melhor faria o PIG, se, ao invés de inventar fatos que não ocorreram, desse a devida cobertura, por exemplo, ao episódio de violência sexual ocorrido em SC e que envolve um membro da família Sirotsky. Esse fato só veio à tona, porque a Internet fez o trabalho que o PIG se recusa a fazer, que é jornalismo factual e com responsabilidade.



Foto: Dialógico
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Largada da Campanha Eleitoral

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Prazer em conhecer

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Dilma Rousseff agora é “Cidadã de Porto Alegre”


Do blog do Vereador Comassetto:

A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou, na sessão desta quarta-feira (16/6), Projeto de Lei que concede o título de “Cidadã de Porto Alegre” a Dilma Vana Roussef. O PL, de autoria do vereador Engenheiro Comassetto, foi assinado por toda a bancada do PT, e contou com o apoio dos demais partidos na casa, exceto PSDB e Psol. Foram registrados 27 votos a favor da aprovação do Projeto e nenhum contrário.

“Dilma Rousseff já era porto-alegrense de coração. Agora, finalmente, a cidade reconhece e demonstra sua gratidão por tudo o que Dilma realizou nas últimas décadas para qualificar nossa capital”, diz Comassetto.

O Projeto seguirá para a sanção do prefeito José Fortunatti. Ainda não há data definida para a entrega do título.

Dilma e Porto Alegre

Em 14 de dezembro de 1947, Dilma Vana Rousseff nasce em Belo Horizonte, filha do
advogado e empreendedor Pedro Rousseff, búlgaro naturalizado brasileiro, e da professora Dilma Jane Silva. O casal teve outros dois filhos: o primogênito Igor e a caçula Zana. Dilma cursa a pré-escola no Colégio Isabela Hendrix e as primeiras séries no Colégio Nossa Senhora de Sion, dirigido por freiras e exclusivo para moças.
Em 1964, ano do golpe militar, Dilma ingressa no Colégio Estadual Central. Nessa escola pública e com turmas mistas, inicia a militância na Polop (Política Operária), organização de esquerda com forte presença no meio estudantil, à qual já pertencia seu namorado, Cláudio Galeno. Eles se casariam três anos depois.
Em 67, Dilma inicia o curso de Ciências Econômicas na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e adere ao Colina (Comando de Libertação Nacional), organização que defende a luta armada. No final de 68, o governo militar baixa o AI 5 e a situação política se radicaliza.
Como muitos outros jovens militantes de esquerda, Dilma e Galeno começam a ser perseguidos pela ditadura. Eles caem na clandestinidade e, para fugir ao cerco, dividem-se entre diferentes cidades. A distância acaba levando à separação do casal.
Em 69, Dilma ingressa na VAR-Palmares (fruto da fusão entre Colina e VPR), onde conhece seu futuro marido, o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo. No
final do ano, muda-se do Rio de Janeiro para São Paulo.
Em janeiro de 1970, Dilma é presa em São Paulo e torturada nos porões da Oban (Operação Bandeirantes) e do Dops (Departamento de Ordem Política e Social).
Condenada pela Justiça Militar por dois anos e um mês de prisão, ela cumpre pena de três anos no presídio Tiradentes, em São Paulo. Libertada no final de 72, volta a Minas Gerais para recuperar-se junto aos seus familiares.
Em 73, muda-se para Porto Alegre, onde Carlos Araújo, capturado pela repressão em julho de 70, cumpre pena de quatro anos no presídio da Ilha das Flores. Em 74, Araújo é libertado e retoma a advocacia, enquanto Dilma ingressa na Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Em 75, ela começa a trabalhar na FEE (Fundação de Economia e Estatística), órgão do governo gaúcho.
Em 76, Dilma torna-se mãe de Paula Rousseff Araújo e, no ano seguinte, conclui o curso de Economia. A essa altura, o desgaste do regime militar faz renascer a esperança na volta da democracia. Dilma engaja-se na campanha pela Anistia, organiza debates no IEPES (Instituto de Estudos Políticos e Sociais) e, junto com Carlos Araújo, ajuda a fundar o PDT do Rio Grande do Sul.
Entre 1980 e 85, Dilma trabalha na assessoria da bancada estadual do PDT e exerce uma intensa militância. Ela atua decididamente no movimento pelas Diretas Já e na campanha de Carlos Araújo a deputado estadual. Ele é eleito em 82, iniciando o primeiro de seus três mandatos consecutivos.
Em 86, o pedetista Alceu Collares é eleito prefeito de Porto Alegre e nomeia Dilma sua
Secretária da Fazenda. É o início de uma trajetória administrativa que, com os anos, seria amplamente reconhecida por três características principais: determinação, competência e sensibilidade social.
A década chega ao fim com o Brasil realizando a sua primeira eleição direta para a presidência após a ditadura. Dilma, então diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, faz campanha para Leonel Brizola, no primeiro turno, e para Lula, no segundo.
No início dos anos 90, Dilma torna-se presidente da Fundação de Economia e Estatística, a FEE, onde havia iniciado sua vida profissional. Em 93, com a eleição de Alceu Collares para o governo do Rio Grande do Sul, assume a Secretaria de Minas, Energia e Comunicação pela primeira vez, iniciando um trabalho que seria amplamente reconhecido logo mais à frente.
Aliados, PDT e PT elegem o petista Olívio Dutra ao governo. Dilma, mais uma vez, ocupa a Secretaria de Minas, Energia e Comunicação. Dois anos depois, com o rompimento da aliança, Dilma filia-se ao PT. Participou da equipe que formulou o plano de governo na área energética na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 2002, onde se destacou e foi indicada para titular do Ministério de Minas e Energia. Novamente reconhecida por seus méritos técnicos e gerenciais, foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil.
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Assembleia Popular nesta quarta


Resistência , Estrutura e Mobilização em defesa do Decreto 4887/2003; e em torno da ADI-3239 do DEM e pela Titulação Imediata das Terras de Quilombo. Local: Quilombo da Família Silva - Porto Alegre- Rua João Caetano nº 1140 às 19h do dia 16.06.2010, próxima quarta-feira.

Companheiros(as) do Movimento Negro e Social, bem como do Movimento Nacional em Defesa e Sustentabilidade dos Territórios Quilombolas, estamos presenciando o recrudescimento dos ataques às Comunidades Quilombolas em todo País na iminência do julgamento da ADI-3239 do DEM, contra o Decreto 4887/2003.

Ao mesmo tempo, os movimentos para responder a esses ataques tem sido no mínimo tímidos, para não dizer inertes e ineficientes considerando os interesses em jogo. As informações sobre a pauta de julgamento da ADI no STF estão extremamente truncadas e não são socializadas e até o presente momento as entidades e organizações do movimento social e negro se limitaram a manifestações virtuais e petições, como as referentes à necessidade de Audiência Pública antes do julgamento da ADI 3239 que estão sendo olímpicamente desconsideradas pelo próprio STF.

Não existe espaço para acreditarmos que poderemos ter uma Vitória no STF, simplesmente, pelas brilhantes argumentações presentes nos Amicus Curiae distribuídos, ou de reuniôes em "petit comite" com alguns interlocutores escolhidos a dedo pelos entes institucionais com responsabilidade sobre a matéria, na medida em que se não houver mobilização estaremos caminhando para a derrota.

Por isso, a Associação Quilombo da Família Silva, Associação Quilombola dos Alpes, Gt-Quilombola do MNU-RS, ASSOCIAÇÃO QUILOMBOLA ROSA OSÓRIO MARQUES (QUILOMBO DE MORRO ALTO), REDE QUILOMBOS DO SUL, com seu protagonismo na LUTA DE RESISTÊNCIA QUILOMBOLA que culminou com a criação do Movimento Nacional em Defesa da Titulação e Sustentabilidade dos Territórios Quilombolas no FSM-2010 vem convocar a todos(as) a se somar a resistência contra a retirada de Direitos na construção da mobilização em torno da defesa do Decreto 4887/2003.

Nesse sentido convocamos para:
1- Assembleia Popular com a seguinte Pauta:
Resistência , Estrutura e Mobilização em defesa do Decreto 4887/2003; e em torno da ADI-3239 do DEM e pela Titulação Imediata das Terras de Quilombo.Mobilização e agenda.

Local: Quilombo da Família Silva - Porto Alegre- Rua João Caetano nº 1140 às 19h do dia 16.06.2010.

A HORA É VER O QUE CADA UM VAI PODER FAZER OBJETIVAMENTE PARA, A PARTIR DE SEU LUGAR , CONTRIBUIR PARA A MOBILIZAÇÃO.

Assinam esta carta,
Damiã Braga - AQUIPEDRA, AQUILERJ, Militante de base do MNU-RJ
Lorivaldino Silva - Quilombo da Família Silva - Membro do GT- Quilombola do MNU-RS
Wilson Rosa- Quilombola de Morro Alto RS- Membro de GT- Quilombola MNU-RS.
Davison- Quilombola dos Alpes - Membro do GT-Quilombola do MNU-RS
GT- Quilombola MNU-RS
REDE QUILOMBOS DO SUL
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JUVENTUDE EM DEFESA DA VIDA!

Do blog Levante Popular da Juventude:

O Luxo dos Ricos ameaça o nosso Futuro!

A humanidade e a natureza não podem ficar a serviço das grandes empresas.

Juventude em Luta

Em Defesa da Vida


Manifestação nesta Terça dia 8 de Junho, concentração às 8h na Usina do Gasômetro.

ASSEMBLÉIA POPULAR DA JUVENTUDE

Construindo um Projeto Popular para o Brasil


http://levantepopulardajuventude.blogspot.com/



Cerca de 400 jovens ligados a movimentos sociais gaúchos estarão amanhã a partir das 8h na Usina do Gasômetro, centro de Porto Alegre, para protestar contra o atual modelo de desenvolvimento que favorece as multinacionais em detrimento de qualquer forma de vida. A manifestação reivindica a retirada do pedido de liberação do arroz transgênico na CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança); a paralisação da construção da barragem de Belo Monte; e a realização de uma reforma agrária popular, incentivando a produção agroecológica.

Às 10h, os jovens irão se juntar aos moradores do Morro Santa Teresa, que estarão mobilizados em frente à Assembleia Legislativa para protestar contra a venda do terreno da FASE (Fundação de Atendimento Sócio-Educativo, ex-Febem) pelo governo estadual. O projeto de lei 388, em que o governo pede autorização aos deputados para a permuta ou alienação da área, deve ser votado nesta terça-feira (08/06 no plenário da Assembleia). Cerca de 20 mil pessoas que moram na área de 74 hectares da FASE serão afetadas com o projeto.

OS JOVENS

A juventude dos Movimentos Sociais é integrada por jovens do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), PJR (Pastoral da Juventude Rural) e Levante Popular da Juventude. Os jovens estão organizados na Assembleia Popular da Juventude, articulação que congrega os jovens dos mais diferentes movimentos socias.

MAIS INFORMAÇÕES:

Ana Lúcia Mohr
Levante Popular da Juventude
91663354


Atualizado às 19h07min.
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Convite: palestras sobre efeito estufa

Estamos vivendo um momento histórico fundamental: a continuidade da nossa civilização será decidida nos próximos 5 anos.

Campanha Sobrevivência Ambiental em Risco: pela Redução de 80% dos Gases Efeito Estufa.

É necessário começarmos imediatamente um movimento popular que reivindique a imediata implantação de políticas publicas de redução de emissão de 80% dos gases de efeito estufa, pois a sobrevivência da humanidade está cada vez mais em risco.

Estamos chegando ou já atingimos o ponto de não-retorno, onde apesar de toda a redução política das emissões de gases de efeito estufa ocorre o Processo de Realimentação Natural pela Emissão de Metano da Groenlândia, Sibéria, Escandinávia, Canadá e Alasca, aliado ao início da liberação de 30 bilhões de toneladas de carbono existentes (na forma de claratos de metano) do fundo do mar, o que tornará inútil qualquer ação futura.


Estamos vivenciando os piores cenários possíveis.




Palestras


Duas palestras serão realizadas na Semana do Meio Ambiente da SMAM:

Dia 8 de junho, terça-feira, às 16h30

Palestra:

Mudanças Climáticas: por que precisamos reduzir 80% das Emissões de Gases Estufa?

Palestrante: engenheiro agrônomo Celso Copstein Waldemar – Vice-presidente da AGAPAN

Local:

Centro de Eventos do CIEE - Rua Dom Pedro II, 861 - Bairro São João - Porto Alegre



Dia 11 de junho, sexta-feira, às 16h

Palestra:

Mudanças Climáticas: Ações necessárias para o Ponto de Retorno

Palestrante: engenheiro agrônomo Celso Copstein Waldemar – Vice-presidente da AGAPAN

Local:

Parque Farroupilha - SMAM - Sala de oficinas, junto ao Monumento ao Expedicionário – Porto Alegre




Após a palestra o público será convidado a participar da elaboração de políticas públicas municipais de enfrentamento ao aquecimento global.

A presença do movimento ecológico é fundamental em uma destas palestras para:

  • conhecer a atual situação climática - junho de 2010 (ela piora a cada mês!)
  • fortalecer um espaço aberto pelo poder municipal para discutir o assunto.

Participe das palestras sobre Mudanças Climáticas e também da Campanha Sobrevivência Ambiental em Risco: pela Redução de 80% dos Gases Efeito Estufa.


Mensagem enviada pelo Movimento Defenda a Orla.
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Dia mundial do meio ambiente

Esta vitória foi uma luta da comunidade portoalegrense:Rua Gonçalo de carvalho*, Patrimônio Histórico, Cultural, Ecológico e Ambiental de Porto Alegre.


Agora, falta esta vitória do povo riograndense!

Não à venda do Morro Santa Teresa!

*Obrigada, Rodrigo!
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Câmara de Porto Alegre é contrária à urgência na votação do Projeto da Fase


O plenário da Câmara Municipal aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (2/6), a moção de solidariedade às comunidades e à retirada de urgência do projeto PL 388/09, que tramita na Assembleia Legislativa do RS e autoriza o Governo do Estado a vender ou permutar área pública destinada à implantação de unidades descentralizadas de atendimento a jovens infratores.

A proposição é da vereadora Sofia Cavedon que destacou em seu pronunciamento de que “a cidade de Porto Alegre não pode concordar com o pedido de urgência para votação de um projeto que vende uma área nobre da capital, sem ao menos ser consultada”. “Qual a posição da Câmara de Vereadores? Qual a posição do Prefeito? Qual a posição dos moradores da região? É interesse público da cidade a desalienação desta área pública e a densificação ainda maior daquela região? Que recursos para descentralização da Fase podem ser obtidos se tiver projeto, o que não existe!”, questionou a vereadora.

Sofia lembrou ainda que no local moram inúmeras famílias das comunidades Vila Gaúcha, Vila Figueira, Vila Santa Rita, Vila Ecológica e União Santa Tereza, e também da recomendação do Ministério Público, de imediata retirada do regime de urgência do PL 388, que está para ser votado na próxima terça-feira (08), na Assembleia Legislativa.

O projeto autoriza a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase) a alienar ou permutar imóvel situado na Av. Padre Cacique.

Fonte: Sofia Cavedon – 9953.7119
Foto: Livia Stumpf/CMPA
Porto Alegre, 02 de Junho de 2010.
Jorn. Marta Resing/5405
Ass. Comunicação
Verª Sofia Cavedon/PT
9677.0941
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Abandono

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Governo Lula passa a mostrar contas a cada dia



Todos os estados e as prefeituras dos 273 municípios com mais de 100.000 habitantes estão obrigados a abrir suas contas, a partir de hoje, para que os cidadãos possam acompanhar o que é feito com o dinheiro deles. Já o governo federal, que exibe as contas mensalmente desde 2004, passará a fazer isso diariamente.

As novas medidas de transparência no uso de verbas públicas foram divulgadas ontem à noite, em rede nacional de televisão, pelo ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, que qualificou a gestão transparente do dinheiro público como a melhor vacina contra a corrupção e o desperdício.

Antes, na solenidade em que anunciou a prestação de contas diária, pelo governo federal, Hage assinalou que “só um governo que não tem o que esconder do povo e que não tem compromisso com o erro” pode fazer o que o Governo Lula fez nos últimos sete anos em favor da transparência.

Sem citar nomes, o ministro criticou o governo do PSDB comandado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.

“Não quero me deter em comparações com o passado. Mas é impossível deixar de lembrar que nada disso, ou praticamente nada disso, em matéria de transparência pública, existia antes de 2003”.

O endereço do governo federal para que os cidadãos fiscalizem o uso do dinheiro público é http://www.portaltransparencia.gov.br/

No âmbito dos municípios, as prefeituras daqueles que reúnem mais de 100.000 habitantes têm que começar hoje a divulgar informações pormenorizadas sobre a sua execução orçamentária e financeira. A desobediência à regra pode ser punida com a suspensão de repasses voluntários da União.

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E agora, Prefeito Fortunati, secretário especial [sic] da Copa de 2014, sendo obrigado a manter os gastos públicos ao alcance da população portoalegrense?
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28 de Mayo. Las mujeres en movimiento por sus derechos


Boletina Mujer Salud-Hable en Acción

Red de Salud de las Mujeres Latinoamericanas y del Caribe


28 de Mayo. Las mujeres en movimiento por sus derechos

Una primera mirada a las acciones desarrolladas en la región en el contexto del Día Internacional de Acción por la Salud de la Mujer

Brasil: Lanzamiento de la Campaña Punto Final a la Violencia contra las Mujeres/Campanha Ponto Final na Violência contra as Mulheres e Meninas, impulsada por la RSMLAC con el apoyo de Oxfam-Noviv. Coordinan en Brasil: Rede Feminista de Saúde, REHG - Rede de Homens pela Equidade de Gênero e Coletivo Feminino Plural. Busca erradicar la aceptación social de la violencia contra mujeres y niñas, a través de modificaciones de comportamientos y creencias que discriminan a las mujeres.

Transmisión en vivo por la televisión del Campo da Tuca, dìa 28 de mayo, a partir de las 15 hrs.: http://tv.campodatuca.org.br/

Perú: Resultados del proceso de Vigilancia desde las mujeres: Atención de aborto y acceso al aborto terapéutico. Cusco, Chiclayo, Lima, Huancayo, Piura y Tarapoto

El Centro de la Mujer Peruana Flora Tristán, en un trabajo articulado con organizaciones y colectivos de mujeres y profesionales de la salud de Cusco, Chiclayo, Lima, Junín, Piura y San Martín; realizó un proceso de vigilancia en nueve hospitales públicos, cuyos resultados han sido reconocidos por diversas autoridades y funcionarios/as de estas regiones. Lejos de ser sólo una crítica a las deficiencias del Estado, los resultados de la vigilancia también formulan propuestas para adoptar medidas que contribuyan a mejorar los servicios de salud sexual y reproductiva destinados a las mujeres, incluyendo la atención del aborto. Además brinda información sobre el conocimiento que tienen las mujeres sobre el aborto terapéutico, situaciones y casos de aborto (lugares donde se practicaron, calidad de la atención recibida, etc.). También informa acerca de las opiniones y conocimientos del tema por parte del personal de salud.

Este Centro, además, hizo un llamado a realizar un Plantón frente al Ministerio de Salud, donde pedirán al Ministro que cumpla con su firma prometida para el Protocolo de Atención al Aborto Terapéutico.

Argentina: La Campaña Nacional por el Aborto Legal, Seguro y Gratuito cumple 5 años realizando acciones simultáneas en las diferentes ciudades del país con la voluntad de seguir trabajando para construir una sociedad justa donde las mujeres sean respetadas y puedan decidir sobre sus cuerpos y proyectos de vida, en la que un Estado laico garantice la efectividad de estos derechos mediante el acceso al aborto legal seguro y gratuito. Con tu firma y miles de otras en todo el país, estamos reclamando la discusión y tratamiento este año de nuestro proyecto de Interrupción Voluntaria del Embarazo en el Congreso Nacional

Adhesiones: http://abortolegalseguroygratuito.blogspot.com/

Y también en Argentina, con motivo del bicentenario de la patria y del Día Internacional de Acción por la Salud de la Mujer, que se celebra el 28 de mayo, la Fundación para Estudio e Investigación de la Mujer (FEIM) lanza una campaña de información y sensibilización sobre la importancia de los derechos sexuales y reproductivos para la salud de las mujeres en nuestro país.

Las mujeres -en todas las etapas de la vida- tienen derecho a gozar de una sexualidad libre y sin riesgos, a elegir ser madres o no, a acceder a servicios de salud sexual y reproductiva de calidad, a recibir información clara, y a vivir libres de toda forma de violencia y coerción. El mensaje central de la campaña es "Los derechos sexuales y reproductivos son derechos humanos", algo que desde hace doscientos años las mujeres aún reclamamos.

Chile: El Foro de Salud y Derechos Sexuales y Reproductivos y la Articulación Feminista, programaron una marcha pública para sensibilizar a la opinión pública y a los tomadores de decisión, acerca de las demandas urgentes de las mujeres en salud integral, con énfasis en sus derechos sexuales y reproductivos. Su agenda mínima contempla, entre otros puntos:

· La salud integral como derecho universal y garantizada por el Estado, sin discriminación de ningún tipo. ¡No a la privatización de la salud pública! Las principales usuarias de la salud pública somos mujeres, y también somos la mayoría de quienes trabajan en el sector.

· La entrega de anticonceptivos de calidad para todas las mujeres en edad fertil, incluyendo la anticoncepción de emergencia.

· Responsabilidades compartidas de hombres y mujeres en materias de sexualidad, reproducción, cuidado de hijas e hijos, tareas domésticas y cuidado de la salud familiar.

· El derecho a ejercer la sexualidad independiente de la reproducción.

· La despenalización del aborto y atención humanizada del aborto incompleto en los Servicios de Salud Pública.

· La educación sexual integral, laica y científica, impartida en todos los niveles educativos.

· Atención garantizada y de alta calidad para problemáticas prioritarias de las mujeres, como el impacto de la violencia sexista, la prevención y tratamiento de ITS/VIH/SIDA, prevención del embarazo en adolescentes, enfoque intercultural de la salud, entre otros.

Costa Rica: Radio Internacional Feminista, RIF, realizará una transmisión en vivo por el "Día Internacional de acción por la salud de la mujer", el 28 de mayo. Señala que la iniciativa de celebrar esta fecha surgió en el V Encuentro Mujer y Salud de Costa Rica, en 1987. Y fue acogida por el movimiento feminista y de mujeres, que durante 22 anos, ha dedicado esta fecha para llamar a la acción en torno a los derechos de las mujeres a la salud, desde diferentes perspectivas. Hoy cuando hablamos de la salud de la mujer, estamos hablando de un derecho, señalan las comunicadoras de RIF. Además, harán especial énfasis en la necesidad de continuar con la corriente solidaria hacia las mujeres haitianas, afectadas por el terremoto de comienzos de año.

Nicaragua: El día 6 de mayo 2010 se desarrolló la Segunda Asamblea de la Membresía de la Red de Salud de las Mujeres Latinoamericanas y del Caribe, fue convocada por SI Mujer, Enlace Nacional de la RSMLAC en Nicaragua.

Se realizó en el marco de la Campaña del 28 de Mayo en el Centro de Capacitación de Ixchen en Managua con afiliadas de 10 departamentos y Regiones Autónomas: León, Matagalpa, Nueva Segovia, Rivas, Managua, Villa Carlos Fonseca, El Crucero, Jalapa, Masaya. RAAN Bilwi y RAAS Bluefields.

Contó con la asistencia de 23 afiliadas individuales y de organizaciones: Masaya Sin Fronteras, Casa de la Mujer de Rivas, Voces de Caribeñas de Puerto Cabezas, AMIFANIC Ciudad Sandino – León – El Crucero, Centro de Capacitación de la Mujer Obrera, Asociación de Mujeres Afrocaribeñas de Bluefields, Cooperativas Agropecuarias de Producción Villa Carlos Fonseca – Miraflor Moropotente, Asociación de Mujeres Oyanka – Jalapa, Centro de Información y Servicios de Asesoría en Salud – CISAS, Centro de Mujeres Ixchen, Colectivo de Mujeres ITZA, Fundación para el Desarrollo de la Mujer y la Niñez – FUNDEMUNI, Fundación Puntos de Encuentro, Instituto Nicaragüense de Mujeres No Videntes – INMUN, Movimiento Autónomo de Mujeres – MAM León y Servicios Integrales par la Mujer, SI Mujer.

Posteriormente daremos a conocer otros informes de actividades realizados en el marco del 28 de mayo. Mayores informaciones:

http://www.reddesalud.org

http://www.facebook.com/pages/Red-de-Salud-de-las-Mujeres-Latinoamericanas-y-del-Caribe-RSMLAC/118400544842824

http://.www.reddesalud.org/blog


Telia Negrão
Secretária Executiva da Rede Feminista de Saúde
Coordenadora da Campanha Ponto Final na Violência Contra as Mulheres

Avenida Salgado Filho, 28, cj 601-
POA/RS - Brasil

Fones 55 51 32124998 e 81003878

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Uma consideração em relação ao material da campanha pelo fim da violência contra a mulher. Tem características de material que segue o esterótipo da mulher jovem, branca, magra, urbana [homem idem], muito ao estilo do discurso consumista das campanhas publicitárias. É de se estranhar que esse material, ao ser apresentado, tenha sido aprovado pela Rede, considerando-se o histórico da instituição. O espaço está aberto para a justificativa.
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Uma campanha para por o ponto final na violência contra mulheres e meninas

A Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, uma articulação nacional voltada para a defesa dos direitos humanos e saúde integral das mulheres, está impulsionando no Brasil a Campanha Ponto Final Na Violência Contra Mulheres e Meninas. A campanha terá lançamento nacional nesta sexta-feira, 28/05, às 15 horas, na Associação Comunitária do Campo da Tuca, Rua D, nº 200, Bairro Partenon, Porto Alegre/RS. A Ponto Final tem como meta eliminar a aceitação social de todas as formas de violência contra as mulheres nos diversos níveis sociais, com a intensidade e cobertura necessárias para criar uma mobilização de longo prazo direcionada a erradicação da violência.

A Campanha Ponto Final na Violência contra Mulheres e Meninas tem na coordenação para a região da América Latina e do Caribe a Rede de Saúde das Mulheres Latinoamericanas e do Caribe - RSMLAC e é resultante de parceria com a agência de financiamento internacional Oxfam-Novib. No Brasil, além da Rede Feminista de Saúde, integram a Coordenação Geral a Rede de Homens pela Equidade de Gênero - RHEG, de Recife,Pernambuco, AGENDE - Ações de Gênero, Cidadania e Desenvolvimento, de Brasília/DF e o Coletivo Feminino Plural, de Porto Alegre/RS. Trata-se de uma experiência já desenvolvida em vários países da Ásia e África que foi adequada ao contexto latino-americano e caribenho.

Nesta sexta-feira, a Campanha passa a desenvolver-se, simultaneamente, no Brasil, Bolívia, Haiti e Guatemala, numa data que marca o Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher. A escolha deste dia para o lançamento nacional e internacional relaciona-se aos impactos danosos da violência contra a saúde integral das mulheres e meninas. A Ponto Final se baseia em fundamentos éticos acordados internacionalmente acerca da responsabilidade com as mulheres em situação de violência, de forma a jamais expor suas vidas em risco, trabalhar em rede e incluir lideranças já existentes nas comunidades. É uma ação complementar a todos os esforços já existentes, governamentais e não-governamentais cujo foco é o enfrentamento da violência contra as mulheres, bem como o compartilhamento de estratégias com redes, articulações, organizações, pessoas e profissionais de um modo geral.

Programação e autoridades - No Campo da Tuca, a programação de lançamento, que terá a presença de Aparecida Gonçalves, Secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, da Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM, será precedida por um worshop para educadores abordando a metodologia de trabalhos sobre violência voltada especialmente para homens. Além da representante da SPM, o evento contará com Jorge Lyra e Benedito Medrado, da REHG; Marlene Libardoni, da AGENDE, Maria do Espírito Santo (Santinha) Tavares dos Santos, do Conselho Nacional de Saúde, CNS, Roberto Lorea, Juiz da Vara da Violência Doméstica e Porto Alegre, Tatiana Barreira Bastos, Delegada Adjunta da Delegacia da Mulher de Porto Alegre, outras lideranças e autoridades convidadas.

A Ponto Final é uma campanha que busca mudar as atitudes e crenças sociais relacionadas à discriminação, desigualdades e iniqüidades de gênero que sustentam e promovem a violência contra as mulheres. Para a coordenadora executiva da Campanha, Telia Negrão, “a Ponto Final tem um caráter inovador por estimular o debate, a reflexão e a participação direta das comunidades. Um outro diferencial é que não estimula apenas a punição dos agressores, por que é preciso compreender como a violência ocorre e os enormes danos que ela produz e com isto buscar formas de convivências baseadas no respeito e não em agressões”.

Onde a campanha se desenvolve - As ações da Campanha vem ocorrendo no Campo da Tuca com atividades diretas de sensibilização de pessoas e grupos, através de atividades culturais, debates, visitas domiciliares, oficinas e atividades múltiplas. Organizações não-governamentais que possuem uma atuação comunitária expressiva em Porto Alegre como Coletivo Feminino Plural, Maria Mulher - Organização de Mulheres Negras e Themis - Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero estão identificadas com esse novo projeto da Rede Feminista de Saúde e integram a coordenação local, trabalhando ao lado de multiplicadoras na comunidade. Distante cerca de 10 Km do centro de Porto Alegre, o Campo da Tuca está entre as zonas mais vulneráveis da cidade.

A maioria da população se caracteriza pelo pertencimento à raça negra e as mulheres, em sua maioria, são chefes de domicílio. A comunidade existe desde 1950, segundo relato oral da presidente da Associação Comunitária Campo da Tuca, Leci Soares Matos. A origem do nome do local está relacionada à existência de um campo de futebol na região, que era cuidado por uma mulher apelidada “Tuca”. Nos finais de semana o espaço era utilizado pelos moradores próximos daquela área para lazer, visitas a conhecidos ou contratação de pequenos serviços, como carroceiros, que se organizavam em torno do campo.

Mais sobre violência - A violência contra mulheres é um sério problema de direitos humanos e de saúde pública na América Latina e no Caribe. Estima-se que a violência nas relações entre casais atinja de 25 a 69% das mulheres e que de 5 a 46% das meninas tenham sofrido algum tipo de abuso sexual. Durante o namoro e noivado a violência é também generalizada, assim como o femicídio – assassinato de mulheres pelo fato de serem mulheres - o tráfico de mulheres e a violência específica contra mulheres em situações de conflito armado. A região vem registrando avanço no desenvolvimento de políticas e programas na atenção, na prevenção e punição dessa violência, embora com limitações sérias em sua execução. Em relação à prevenção, em alguns países percebe-se um aumento no nível do conhecimento sobre o tema e a aceitação social.

A violência contra a mulher pode se manifestar de várias formas e com diferentes graus de severidade. Estas formas de violência não se produzem isoladamente, mas fazem parte uma seqüência crescente de episódios do qual o homicídio é a manifestação mais extrema. O Relatório Mundial sobre Violência e Saúde (Organização Mundial da Saúde - OMS, 2002) assinala que as mulheres que passaram por abuso físico ou sexual na infância ou na fase adulta desenvolvem mais problemas de saúde do que as outras mulheres. As primeiras encontram-se mais predispostas ao adoecimento psíquico e ao desenvolvimento de comportamentos de risco como maior adesão ao tabaco, à inatividade física e abuso de álcool e drogas.

O relatório da OMS também aponta que um histórico de vida marcado pela violência expõe as mulheres a depressão, tentativas de suicídio, síndromes de dor crônica, distúrbios psicossomáticos, lesão física, distúrbios gastrintestinais, síndrome de intestino irritável e a diversas conseqüências na saúde reprodutiva. Abordando os impactos sobre esta última, o documento afirma que mulheres que vivem com parceiros violentos passam por maiores dificuldades para se proteger contra gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis.

Para saber mais sobre a CAMPANHA PONTO FINAL NA VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES E MENINAS:

Coordenação Executiva

  • Telia Negrão: 51 81.00.38.78
  • Maria Luísa P. de Oliveira: 51 99.94.37.69

Assessoria Executiva

  • Renata Jardim - 51 98.31.58.82

E-mail da Campanha: campanhapontofinal@gmail.com


Vera Daisy Barcellos – Jorn.Dipl.Reg.Prof. 3.804

Assessoria de Imprensa da Rede Feminista de Saúde

campanhapontofinal@gmail.com

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