Playing For Change is proud to present a new video of the song "What A Wonderful World" featuring Grandpa Elliott with children's choirs across the globe. In these hard times children and music bring us hope for a better future. Today we celebrate life and change the world one heart and one song at a time!!
Levando em conta que a Globo decidiu noticiar meras reações emocionais negativas e tolices, eis uma amostra do que vale a pena ler sobre o acordo nuclear com o Irã conquistado pelo eixo Brasil-Turquia:
Brasil e Turquia conseguiram fazer com que o Irã aceitasse agora os termos da proposta dos EUA de oito meses atrás. Ou seja, não há conflito com os EUA. Ao contrário, há competência de Brasil e Turquia por terem conseguido fazer, pelos EUA, o que os EUA não conseguiram.
Para Leonam dos Santos Guimarães, consultor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o acordo conquistado por Brasil e Turquia é positivo, e não há bases nucleares para a desconfiança dos EUA e da Europa, apesar de haver bases geopolíticas que extrapolam a discussão.
Também vale a pena lembrar, e discutir, o que não está sendo discutido: o poder nuclear de Israel. Discutindo o problema do ponto de vista nuclear, ao invés de geopolítico: cadê a proposta de sanções a Israel? Israel preocupa a AIEA, e está com novos submarinos capazes de lançar mísseis com ogivas nucleares.
PS - A França apoia o acordo. Se tiver acordado e tiver paciência, troca por um instante do Studio Pampa, programa com garotas seminuas da TV Pampa, o qual é um programa relativamente sério, perto da concorrência, e coloca na Globo, canal que estará apresentando um comidiciário ou notédia (mistura de comédia com noticíario, pois as "notícias" são uma piada) só pra ver o apresentador William Waack fazendo cara feia para Sarkô, por (sic!) chutar as canelas dos EUA. Isso se o apoio da França ao Brasil for assunto para a Globo, é claro.
A Folha de São Paulo (LibraryPress, acesso restrito) traz um gráfico bonitinho, com belos ícones, comparando poder de fogo do Irã e de Israel. Mas as informações são falhas.
Falta uma comparação direta entre número de aviões, por exemplo.
Ah, e faltou dizer que os EUA estocam bombas em Israel, e Israel tem direito de usá-las em caso de "emergência". E a noção de "emergência" em jogo é bem frouxa. Tipo, ficar sem bombas após atirá-las em civis é uma "emergência".
Mas, não sejamos tão críticos. Talvez o jornal não informe nada disso porque todos estejam cansados se saber. Ú ié.......
O fato é que há gente como a gente que só quer viver em paz aqui, nos EUA, no Irã, em Israel e em todos os lugares. Tipo a garota iraniana abaixo:
Se me permitem a divagação, e o final cafona, pois o desarmamentismo está fora de moda, é irresponsável entrar na onda dos loucos por guerra, sejam esses quem forem, venham esses de onde vierem. Se é para falar de uma ameaça, que se fale do quadro todo, o que inclui todas as forças militares envolvidas, e também todas as pessoas que só querem viver em paz. Ameaça mesmo é fortalecer malucos que achariam ruim uma garota malhar em público ao som de Eye of the Tiger, e se os fortalece com sanções mais 200 ogivas nucleares nunca admitidas.