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ESTÁ DOCUMENTADO: COM SERRA, PETROBRAS SERÁ PASSADA NOS COBRES



Tucanos já acionaram o Ministério Público para garantir a privatização da empresa

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Em 2007, indignados pelo fato de a Petrobras ter adquirido a totalidade das ações ordinárias e preferenciais detidas pelos controladores da Suzano Holding no capital da Suzano Petroquímica, os correligionários de José Serra – aqueles mesmos que queriam desmontar a Petrobras osso por osso – ingressaram com uma curiosa representação contra a petroleira: queriam melar o negócio por considerá-lo uma “ofensa ao Programa Nacional de Desestatização”.
Coube ao então deputado federal Paulo Renato Souza, atual Secretário de Educação do governo paulista (unha e carne com Serra), endereçar a patacoada jurídica ao Procurador-Geral do MP junto ao Tribunal de Contas da União.
Clique aqui para ler a “representação” dos tucanos. Depois, tente imaginar o que os vendilhões fariam com esta nova descoberta.
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SE ELEITO, SERRA COBRARÁ MENSALIDADE EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS



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Ex-colega de Zé Chirico no ministério do governo FHC, o atual Secretário da Educação do governo tucano paulista, Paulo Renato Souza, é nome certo para voltar ao Ministério da Educação, em uma improvável eleição de Serra à Presidência da República. Ambos são unha e carne, irmanados que estão no mesmo ideal privatizador do patrimônio público.
Apenas para clarear a memória, citamos o registro feito pelos jornalões da época em que os próceres do PSDB queriam, porque queriam, “desmontar a Petrobras osso por osso” e livrar-se da petrolífera, tida por eles como "um dos últimos esqueletos da República".
Paulo Renato, o homem das hirsutas sobrancelhas (que, por sinal, ficam encrespadíssimas toda vez que este Cloaca News invoca seu santo nome), temos de admitir, é bom de negócio. Eleito deputado federal (financiado pela Folha de S.Paulo), licenciou-se na Câmara para ocupar a Secretaria de Educação de José Serra, sem abrir mão de seu lucrativo empreendimento de tráfico lobista. Entre as inúmeras – e tenebrosas – transações que efetuou no cargo, a mais vergonhosa, certamente, foi esta aqui, em que a Secretaria da Educação paulista encomendou a impressão de 24.139.900 exemplares de “cadernos do aluno” à empresa Posigraf, do Grupo Positivo, cliente graúdo da empresa lobista de Paulo Renato. Se ainda não estiver de bom tamanho, recupere aqui a farra de quase R$ 100 milhões do governo tucano com a Microsoft.
Pois, no último dia 26 de outubro, em uma entrevista à reporter Monica Weinberg, da revista Veja, Paulo Renato Sousa – amigo de fé, irmão-camarada de Serra – declarou, sem pejo, que é “bobagem” essa história de “preservar a universidade gratuita”, e que “é preciso, de uma vez por todas, começar a enxergar as questões da educação no Brasil com mais pragmatismo e menos ideologia”.
Não somos nós que estamos dizendo. São eles, os próprios vendilhões.






Para ler a íntegra da entrevista de aluguel, respire fundo e vá até o site Educar para Crescer, do Grupo Abril, onde está abrigado o texto completo da conversa.
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TUCANOS BATEM CARTEIRAS DE CRIANÇAS EM SÃO PAULO

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Nem a Folha conseguiu esconder a punga do governador Zé Chirico e de seu comparsa Paulo Renato, vulgo Mandruvá, nos pobres alunos da Escola Estadual Presidente Café Filho, no bairro do Capão Redondo, zona sul da capital paulista.

Crianças sentadas no chão gelado, entre entulhos e goteiras. Assim está começando o ano letivo para os pequenos estudantes da periferia paulistana.

Quer saber os detalhes sórdidos de mais essa bandalheira do Governo Serra, com direito a Diário Oficial e tudo? Basta clicar aqui e ir ao NaMaria News.
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PRISMAPAR: NEGÓCIOS DO SECRETÁRIO-LOBISTA DE SERRA CONTINUAM EM "BOAS MÃOS"



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No último dia 31 de maio, demonstramos aqui que a empresa PRS Consultores, do atual Secretário da Educação paulista - Paulo Renato Souza - estava "incrustrada" entre os conjuntos de escritórios de uma das empresas do Grupo Santillana, a Avalia Educacional, em um chiquérrimo edifício do bairro paulistano do Itaim-Bibi. Dias depois, os links para todas as páginas da PRS que exibimos em nossa postagem desapareceram misteriosamente da internet. Chegamos mesmo a pensar que aquele modelar empreendimento difusor da "indústria do conhecimento" pudesse ter entrado em uma crise de insolvência ou coisa parecida. Teria o ex-ministro da Educação de FHC e atual deputado federal licenciado abandonado sua vocação e desistido de suas gestões lobistas? A resposta é: não!
Para o gáudio de um seleto grupo de "investidores", eis que ressurge, no mesmíssimo endereço da PRS Consultores, e vizinha de porta de um de seus mais graúdos clientes, a nova menina dos olhos dos Souza: a Prismapar.
A clientela é a mesma de sempre. O endereço, idem: Av. São Gabriel, 201, conjunto 1406 , no Edifício Garden Tower Business.
A novidade é que o nome do papai não aparece mais. Só o de seu querido e amado filho, Renato Souza Neto - "sócio-fundador da PRS Consultores".
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MUTRETA DE TUCANOS PAULISTAS COM MINEIRINHO DE ARRUDA ENVOLVE FINANCIADOR DO SECRETÁRIO-LOBISTA DE SERRA


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No mesmo dia em que a FDE - Fundação para o Desenvolvimento da Educação - e a Secretaria de Educação paulista dispensaram de licitação uma compra de mais de R$ 10 milhões feita da InfoEducacional (a empresa do Mineirinho do Arruda), os dois órgãos anunciaram, no Diário Oficial, outra inexigibilidade licitatória para outra empresa, para comprar o mesmíssimo produto. No caso, tratavam-se de licenças do software “Tell me more Pro”, do tucaníssimo Colégio Bandeirantes, de São Paulo. Estas nebulosas transações estão expostas, didaticamente, nesta postagem do blog NaMaria News.
Para quem não sabe, o Colégio Bandeirantes, de São Paulo, é cliente da PRS Consultores, o escritório de lobby do deputado federal licenciado e atual Secretário da Educação do governo de José Serra. Pelo menos, era cliente do tucano até o dia em que ele retirou o site de sua empresa do ar, logo após termos revelado suas estreitas relações comerciais com alguns gigantes brasileiros do material didático.
A propósito, para se eleger deputado federal, em 2006, Paulo Renato Souza recebeu uma singela doação - legal - em dinheiro do...Colégio Bandeirantes.
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ENQUANTO ISSO, NUMA GRÁFICA DE BARUERI...






















Prosseguem em ritmo acelerado os trabalhos de impressão, mixagem e empacotamento das 7 milhões de provas do Saresp - Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo, remarcadas para os dias 17, 18 e 19 deste mês.
Na imagem acima, capturada na última noite pelas câmeras do infalível esquema de vigilância montado nos galpões da IGB, vê-se a força-tarefa de 350 pessoas, incluindo 200 alunos da Escola de Formação de Soldados da Polícia Militar, trabalhando para que não haja a menor chance de vazamento dos exames. O próprio secretário estadual da Educação de São Paulo, o lobista Paulo Renato Souza, visitou a gráfica para supervisionar o serviço.
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EXCLUSIVO - PROVAS DO SARESP VAZAM. VEJA AS QUESTÕES DO EXAME
















Cancelamento das provas pelo Governo Serra é iminente. Secretaria da Educação ainda está calculando o prejuízo (na casa dos milhões)
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As provas do Saresp - Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo, previstas para acontecer nos dias 10, 11 e 12 de novembro por alunos de 2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e de 3ª série do Ensino Médio da rede estadual paulista, acabam de perder o status de “segredo de estado”. Com isso, confirmam-se os temores manifestados ontem pelo blog NaMaria News (leia aqui).
No ocaso deste domingo, 8, o Cloaca News foi procurado por uma pessoa que disse ter todos os questionários que serão aplicados a partir de amanhã aos estudantes. Propôs entregá-los ao blog em troca de um talão de vales-coxinhas, igual ao recebido pelos professores da rede estadual paulista à guisa de subsídio para alimentação. Um encontro foi marcado numa badalada Enoteca, na região dos Jardins, para que avaliássemos os papéis. “Isso aqui é muito sério, derruba toda a Secretaria”, afirmou a pessoa (naquele momento, nosso fotógrafo, que acompanhou a reunião, percebeu que havia esquecido de carregar as baterias de seus equipamentos digitais).
Concluímos a negociação logo após sabermos que os exames – havia várias versões deles – foram encontrados no assento dos fundos de um ônibus, próximo de Barueri, região metropolitana de São Paulo. Para denunciar a fraude, tentamos contato com o Sr. Mandruvá, responsável pela avaliação, mas seus assessores-fantasmas disseram que ele estava enrubescido, muito agitado mesmo, e que não iria se manifestar.
Apuramos, em seguida, que as questões originais estavam guardadas em várias gavetas de certa Fundação, no centro da capital paulista, acondicionadas em envelopes plásticos resistentes, com fechamento duplo e reaproveitáveis, com logotipos de conhecidas empresas de livros didáticos.
Na edição deste ano, o Saresp terá a participação das escolas das redes privadas e municipais de ensino. As unidades municipais terão os custos da adesão pagos pelo Estado. Os resultados do exame implicam diretamente no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), estipulado para cada escola do governo, que calcula o bônus dos professores da rede.
As questões de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências foram quase todas baseadas no material distribuído aos estudantes durante o ano pelos tucanos, inclusive nos 100 milhões de exemplares dos Cadernos do Aluno.
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A seguir, em primeira mão, veja algumas das questões formuladas aos estudantes.
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Língua Portuguesa – EF 1
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No primeiro semestre deste ano, Tio Serra mandou distribuir para os coleguinhas da terceira série a obra literária “Dez na área, um na banheira e ninguém no gol”. Assinale as expressões que tornaram o livro um sucesso entre os amiguinhos de classe e, depois, na mídia:
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a) “o rabo da vovozinha” e “mamãe, vá se fuder”
b) "chupa rola", "cu" e "chupava ela todinha"
c) “na casa do caralho” e “na puta que te pariu”
d) "Nunca ame ninguém. Estupre".
e) Sei lá, porra!
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Ciências – EF 2
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O ano de 2009 foi uma catástrofe, pois a gripe H1N1 avassalou o planeta, matando quase toda a população - de acordo com alguns dos mais prestigiados colunistas de nossa gloriosa imprensa. Assinale o autor do seguinte pensamento científico: "Ela é transmitida dos porquinhos para as pessoas só quando eles espirram. Portanto, a providência elementar é não ficar perto de porquinho algum".
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a) Prático
b) Heitor
c) Cícero
d) Tio Chirico
e) Pururuca
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Matemática – EM
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Uma professora paulista de escola estadual, com 12 anos de magistério, pega sua perua Marajó 1982, no bairro de São Mateus, onde mora, e vai até Cordeirópolis pela rodovia SP 330. Na volta, ao passar por Campinas, decide pegar a SP 348, a fim de evitar o trânsito provocado por uma enchente apocalíptica e assim retornar viva à casa. Dias depois, precisa ir até Sorocaba para participar de uma capacitação da Rede de Ensino para a melhoria educacional pública e utiliza a rodovia SP 280; ela retorna pela mesma rodovia. Em um fim de semana ensolarado, resolve pegar um bronze na Cidade Ocian e parte rumo à Praia Grande, pela SP 160.
Calcule: aproximadamente quanto tempo ela terá que trabalhar na EE Tio Mandruvá Piloso para pagar os pedágios do Tio Serra?
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a) Mais de um mês, não gastando o salário com mais nada
b) Menos de meia hora/aula, porque os salários dos professores públicos são iguais aos dos Secretários de Estado
c) Quase 60 dias, pegando aula em 3 escolas
d) Até 2014, pois ela estará no Programa de Valorização pelo Mérito e seu salário será ótimo
e) Só os computadores da NASA sabem a resposta
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Matemática – EF 2
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Nas escolas estaduais paulistas há 50 mil computadores funcionando perfeitamente bem nas salas de Informática. A Secretaria de Educação, que cuida das escolas, resolve alugar 50 mil novos computadores de uma grande empresa de Brasília para substituir os existentes, que deverão ser encaixotados, ficarão fora de uso e/ou terão destino indefinido. Baseado neste enunciado, responda: quantos computadores foram parar no lixo?
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a) nenhum
b) todos
c) 50 mil
d) não sei
e) NDA
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Dentro de instantes, apresentaremos mais questões do Saresp 2009. É que, ao avaliarmos o teor das brochuras, constatamos que muitas das questões "inéditas" saíram de antigos exames do ENEM. Continuamos em plantão permanente.
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EM DOMINGO DE CÃO, SECRETÁRIO-LOBISTA DE SERRA FAZ HORA-EXTRA PARA SALVAR EXAME

















A julgar pelo que acaba de ser publicado pelo blog NaMaria News, as hirsutas sobrancelhas de Paulo Renato Souza, Secretário da Educação do Estado de São Paulo, devem estar encrespadíssimas. Não é para menos. É que as caixas contendo as provas do Saresp - Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – já deveriam ter chegado às Delegacias de Ensino, para a distribuição, mas, até agora, nem sinal delas.

A avaliação está prevista para acontecer nos dias 10, 11 e 12 de novembro, para alunos de 2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e de 3ª série do Ensino Médio da rede estadual paulista.

Por via das dúvidas, este Cloaca News permanecerá em regime de plantão, acompanhando o desenrolar deste incandescente episódio da Educação tucana.
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FOLHA FINANCIOU SECRETÁRIO-LOBISTA DE SERRA









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Segundo informações publicadas no site Às Claras - banco de dados e análises sobre financiamento eleitoral no Brasil - a empresa Folha da Manhã S.A., que publica o jornal Folha de S.Paulo, doou a curiosa quantia de R$ 42.354,30 à campanha eleitoral do tucano Paulo Renato Souza, em 2006, quando este elegeu-se deputado federal. Oficialmente, foi a única doação feita pela empresa naquelas eleições. Por coincidência, trata-se da mesma corporação que controla a gráfica Plural, na região metropolitana de São Paulo, de onde "vazou" a prova do ENEM faz poucos dias.
O Sr. Mandruvá - que recebeu 124.610 votos para virar deputado federal - arrecadou em sua campanha a estimulante quantia de R$ 2.222.247,00. Para se ter uma idéia do talento captador do tucano, o petista Wellington Dias, que precisou de 954.857 votos para se tornar governador do Piauí, arrecadou R$ 2.055.291,00.
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SECRETÁRIO-LOBISTA DE SERRA QUER COBRAR MENSALIDADE EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS




Em recente entrevista de aluguel à repórter Monica Weinberg, da revista Veja, o empresário-lobista Paulo Renato Souza - que, nas horas vagas, é também o Secretário da Educação do Estado de São Paulo - mostrou-se defensor convicto da cobrança de mensalidades nas universidades públicas brasileiras. Falando em tom professoral, enquanto meneava as taturanas que lhe servem de sobrolhos, o ex-ministro de FHC aproveitou a deixa e elogiou a si próprio pela genialidade de seu projeto que prevê aumento salarial dos professores mediante aprovação em provas de avaliação.
Para você não gastar seu dinheiro comprando porcaria, leia abaixo - de graça - a íntegra da entrevista em que o tucano afirma ser "bobagem" esse negócio de universidade pública gratuita.
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Um relatório recente da OCDE mostra que o Brasil foi o país que mais aumentou o investimento na educação em proporção ao total dos gastos públicos - mas muitos se queixam de falta de dinheiro nas escolas. Estão certos?
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O maior problema no Brasil não é a falta de dinheiro, mas como esses recursos são empregados - em geral, de maneira bastante ineficaz. Daria para obter resultados infinitamente superiores apenas fazendo melhor uso das verbas já existentes. Prova disso é que, com orçamento idêntico, algumas escolas públicas oferecem ensino de ótima qualidade e outras, de péssimo nível.
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O que explica isso?
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As boas são comandadas por diretores com uma visão moderna de gestão, coisa raríssima no país. Não existe no Brasil nada como um bom curso voltado para treinar esses profissionais a liderar equipes ou cobrar resultados, o básico para qualquer um que se pretenda gestor. Quem se sai bem na função de diretor, em geral, é porque tem algo como um dom inato para a chefia. A coisa funciona no improviso.
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As avaliações sempre chamam atenção para o despreparo dos professores brasileiros. A que o senhor atribui isso?
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Às universidades que pretendem formar professores, mas passam ao largo da prática da sala de aula. No lugar de ensinarem didática, as faculdades de pedagogia optam por se dedicar a questões mais teóricas. Acabam se perdendo em debates sobre o sistema capitalista cujo ideário predominante não passa de um marxismo de segunda ou terceira categoria. O que se discute hoje nessas faculdades está muito distante de qualquer ideia que seja cientificamente aceita, mesmo dentro da própria ideologia marxista. É uma situação difícil de mudar. A resistência vem de universidades como USP e Unicamp, as maiores do país.
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Como isso se reflete nas escolas?
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Muitos professores propagam em sala de aula uma visão pouco objetiva e ideológica do mundo. Alguns não dominam sequer o básico das matérias e outros, ainda que saibam o necessário, ignoram as técnicas para passar o conhecimento adiante. Vê-se nas escolas, inclusive, certa apologia da ausência de métodos de ensino. Uma ideia bastante difundida no Brasil é que o professor deve ter liberdade total para construir o conhecimento junto com seus alunos. É improdutivo e irracional. Qualquer ciência pressupõe um método. No ensino superior, há também inúmeras mostras de como a ideologia pode sobrepor-se à razão.
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O senhor daria um exemplo?
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Existe um terrível preconceito nas universidades públicas contra o setor privado. Ali, qualquer contato com as empresas é visto como um ato de "venda ao sistema". Como se as instituições públicas fossem sustentadas por marcianos e não pelo dinheiro do governo, que vem justamente do sistema econômico. O resultado é que, distantes das empresas, as universidades se tornam menos produtivas e inovadoras.
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Em muitos países, as universidades públicas cobram mensalidade dos estudantes que têm condições de pagar. Seria bom também para o Brasil?
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Sem dúvida. Só que esse é um tabu antigo no país. Se você defende essa bandeira, logo o identificam como alguém que quer privatizar o sistema. Preservar a universidade gratuita virou uma questão de honra nacional. Bobagem. É preciso, de uma vez por todas, começar a enxergar as questões da educação no Brasil com mais pragmatismo e menos ideologia.
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Na semana passada, foi aprovado em São Paulo um novo plano de carreira para professores e diretores. Esse tipo de medida tem potencial para revolucionar o ensino nas redes públicas?
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Planos de carreira são essenciais para tornar essas profissões novamente atraentes, de modo que os melhores alunos saídos das universidades optem por elas. Sem isso, é difícil pensar em bom ensino. O plano de São Paulo não apenas eleva os salários, o que é um chamariz por si só, mas faz isso reconhecendo, por meio de avaliações, o mérito dos melhores profissionais. Ou seja: esforço e talento serão premiados, um estímulo que a carreira não tinha. A meritocracia consta de qualquer cartilha de gestão moderna, mas é algo ainda bem novo nas escolas brasileiras.
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Os principais adversários do projeto foram os sindicatos desses profissionais. Que lógica há nisso?
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É uma manifestação de puro corporativismo. Pela nova lei, só poderão pleitear aumento de salário aqueles professores assíduos ao trabalho - um pré-requisito mais do que razoável. É o mínimo esperar que, para alguém almejar ascender na carreira, ao menos compareça ao serviço. Apenas o sindicato não vê desse jeito. Ele encara as "faltas justificadas" como um direito adquirido. E ponto. Não quer perdê-lo. Mas repare que eu não estou dizendo que os professores ficarão sem esse direito. Só estou tentando fornecer um estímulo adicional para que eles deem suas aulas. O último levantamento que fizemos mostra que a média de ausências na rede estadual de São Paulo é altíssima: foram trinta faltas por docente apenas em 2008. Ao resistir a uma medida que premia a presença na escola, o sindicato dá mais uma mostra de como o espírito corporativista pode sobrepor-se a qualquer preocupação com o ensino propriamente dito.
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O movimento sindical passa ao largo da preocupação com o bom ensino?
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É exatamente isso. Está claro que os sindicatos estão focados cada vez mais no próprio umbigo e menos nas questões relativas à educação. Entendo, evidentemente, que lutem pelos interesses da categoria, propósito de qualquer organização do gênero. Mas a qualidade do ensino, que é de responsabilidade social deles, deveria vir em primeiro lugar. Em 1984, quando fui secretário da Educação em São Paulo pela primeira vez, já se via essa forte tendência nos sindicatos. Em reuniões com os professores, palavras como aluno ou ensino jamais eram mencionadas por eles. Apenas se discutiam ali os interesses da categoria. E esse problema só piora.
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O que causa a piora?
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O movimento sindical politizou-se a um ponto tal que não se acham mais nele pessoas realmente interessadas em educação. Estas debandaram. Hoje, os sindicatos estão tomados por partidos radicais de esquerda sem nenhuma relevância para a sociedade. Para essas agremiações insignificantes, o sindicalismo serve apenas como um palanque, capaz de lhes dar uma visibilidade que jamais teriam de outra maneira. É aí que tais partidos aparecem e fazem circular seu ideário atrasado e contraproducente para o ensino. Repare que esses sindicalistas são poucos - e estão longe de expressar a opinião da maioria. Mas têm voz.
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Com a nova lei fica determinado que, para pular de nível na carreira, o professor seja submetido a uma prova. Por que os sindicatos rejeitaram a ideia?
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É lamentável que um grupo de professores critique a existência de uma prova. Veja o absurdo. Eles alegam que um exame os obrigaria a estudar mais e que não têm tempo para isso. A crítica expressa também uma resistência à avaliação, que até hoje se vê arraigada em certos setores da sociedade brasileira.
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Nisso o Brasil destoa de outros países?
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Em culturas mais individualistas e competitivas, como a anglo-saxã, as aferições do nível dos professores e do próprio ensino não são apenas bem-aceitas como têm ajudado a melhorar as escolas, na medida em que fornecem um diagnóstico dos problemas. Os professores brasileiros que agora resistem a passar pela avaliação certamente não estão atentos a isso. Sua maior preocupação é lutar por direitos iguais para todos - velha bandeira que ignora qualquer noção de meritocracia. Por isso, eles se posicionaram contra uma regra do projeto que limita o número de promoções por ano: não mais do que 20% dos profissionais poderão subir de nível. É um teto razoá-vel: evita um rombo no orçamento e, ao mesmo tempo, promove uma bem-vinda competição. Demandará mais empenho e estudo dos professores - o que não lhes fará mal.
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No campo salarial, premiar o mérito significa romper com o conceito da isonomia de ganhos para todos os funcionários. Esse não é um valor que deveria ser preservado?
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Não. Já é consenso entre especialistas do mundo todo que aumentos concedidos a uma categoria inteira, desprezando as diferenças de desempenho entre os profissionais, não têm impacto relevante no ensino. O que faz diferença, isso sim, é conseguir premiar os que se saem melhor em sala de aula. A isonomia é uma bandeira velha.
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Há experiências no Brasil com a concessão de bônus aos melhores professores. Isso funciona?
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Sem dúvida. Quando há um sistema feito para reconhecer e premiar os talentos individuais, a eficácia das políticas públicas para a educação aumenta. Coisa de quinze anos atrás, o Brasil estava a anos-luz disso. Não havia informação sobre nada - nem mesmo se sabia o número de escolas no país. O dado variava entre 190 000 e 230 000 colégios, dependendo da fonte. Hoje, já dá até para comparar o ensino de Capão Redondo, na periferia de São Paulo, com o das escolas da Finlândia. Desse modo, é possível traçar metas bem concretas para a educação e cobrar por elas - alicerces para uma boa gestão em qualquer setor.
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Já se formou um consenso no Brasil de que esse é o caminho acertado?
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Acho que sim. Nos primeiros anos de governo Lula, os petistas chegaram a pôr em xeque a ideia de que a qualidade do ensino precisa ser aferida com base em dados objetivos. Foi um retrocesso. Mas hoje o MEC norteia suas políticas com base em avaliações, metas e cobrança de resultados. Diria que eles chegam até a exagerar na dose, divulgando rankings que, como ministro, eu mesmo preferia não trazer a público. É o caso do Enem.
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O Enem não é um bom indicador da qualidade do ensino em escolas públicas e particulares?
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O problema é que, como só faz o exame quem quer, ele não necessariamente traduz a qualidade de ensino na escola como um todo. E se apenas os bons alunos de determinado colégio se submeterem à prova? O retrato sairá distorcido. Grosso modo, o Enem até espelha bem a realidade. Mas, como a amostra de alunos de cada escola é aleatória, há espaço para que se cometam injustiças. Em tese, qualquer colégio particular que se sentisse prejudicado pelo ranking poderia processar o MEC. De modo geral, porém, sou absolutamente favorável a que se lance luz sobre os resultados. O monitoramento deve ser constante.
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No começo do ano, flagraram-se em material que seria distribuído às escolas pela Secretaria Estadual da Educação erros crassos, tais como a inclusão de dois Paraguais num mapa da América do Sul. Faltou fiscalização por parte do governo?
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Sem dúvida. Ainda que o material não seja produzido pela secretaria, é de responsabilidade dela que não passem erros. Não há o que argumentar aí. Depois do episódio, os cuidados foram redobrados. Cada livro é revisado de três a quatro vezes. Apostila com erro é um desserviço à educação - e desperdício de dinheiro público.
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FARRA DOS CADERNOS – DESMASCARADO ESQUEMA DE SERRA QUE BENEFICIA GRÁFICA DA FOLHA






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.- Contratos de mais de R$ 28 milhões com a Plural incluem até o que “não haverá”
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- Licitação “vencida” pela empresa para imprimir o que “não haverá” não diz quem eram os concorrentes
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- Maioria dos alunos desaprova “materiais didáticos inovadores” dos tucanos
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Conforme anunciamos, era questão de tempo para que viesse à tona mais essa bandalheira do governo de Zé Chirico. Depois da festa dos softwares e dos folguedos das pesquisas, um outro esquema milionário está em curso em São Paulo, agora visando encher as burras de um pequeno grupo de gráficas “amigas”. Tudo engendrado e conduzido pela Secretaria da Educação, tendo como maestro o empresário lobista Paulo Renato Souza.
A mina de ouro chama-se “Caderno do Aluno”, material criado ainda na gestão de Maria Helena Guimarães, antecessora do homem das hirsutas sobrancelhas. Na prática, trata-se de uma espécie de apostila distribuída a cada aluno das escolas estaduais paulistas, nos ensinos Fundamental e Médio. No caso, cada disciplina tem o seu “caderno” específico. Vale dizer que a idéia é entupir os estudantes com quilos e quilos de papel impresso com o que há de mais revolucionário na moderna pedagogia tucana, o que inclui a subtração do Uruguai do planeta e a adição de dois Paraguais na América do Sul. São mais de 100 milhões de exemplares das tais sebentas, trabalho que coube a uma singular irmandade gráfica imprimir.
Não por acaso, a Plural (leia-se Grupo Folha) ficou com o filé mignon desse boi, em condições absolutamente nebulosas. Registre-se que foi deste estabelecimento, recentemente, que “vazaram” as provas do ENEM (dizem as más línguas que o plano original – frustrado pelo Estadão – era que a Folha de S. Paulo, orientada por um vampiro, vazasse a prova no dia do exame, provocando um estrago político devastador). Fonte próxima do Palácio dos Bandeirantes, a propósito, garante que parte da dinheirama paga às gráficas, principalmente à Plural, escoará para uma caixinha localizada em aprazível país caribenho, retornando ao nosso convívio em 2010, durante a campanha eleitoral. Esta informação, contudo, não pode ser confirmada, bem como não pode ser descartada.
O mais curioso, no entanto, é que a gráfica da Folha imprimiu (e já recebeu pelo serviço) até aquilo que a própria Secretaria da Educação paulista disse que não deveria ser impresso: os “cadernos de Educação Física”.
Sim, sabemos o que você está pensando neste momento: “cadê as provas disso tudo?”.
Estão aqui, no NaMaria News, fresquinhas, sem adição de corantes. Cada edital, cada pagamento, cada mutreta, tintim por tintim. De brinde, você conhecerá os blogs criados pelos próprios estudantes com todas as respostas para cada um desses geniais materiais educativos.
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SERRA JÁ PAGOU MAIS DE R$ 13 MILHÕES PARA CLIENTE DE SECRETÁRIO-LOBISTA IMPRIMIR MATERIAL "DIDÁTICO"




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Como duas urticantes taturanas, as hirsutas sobrancelhas de Paulo Renato Souza costumam se eriçar cada vez que este Cloaca News invoca seu nome. O abespinhamento do tucano com este blog "joão-ninguém", no entanto, é facilmente explicável.
Desde que revelamos aqui o grau de promiscuidade existente entre ele - representado pela empresa PRS Consultores, de sua propriedade - e algumas das empresas mais pujantes do país na área dos materiais didáticos, o ex-ministro de FHC obrigou-se até mesmo a retirar da internet o link do website de seu estabelecimento comercial. Com isso, ficamos sem saber se seu escritório de negócios ainda ocupa um dos conjuntos entre os demais do mesmo piso no edifício em que encontra instalada uma das empresas do bilionário grupo editorial espanhol Santillana, um de seus mais graúdos clientes.
Ocorre que encontramos outra poderosa corporação do portfólio da PRS Consultores - o Grupo Positivo - "prestando serviços" à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, pasta em que o titular é o próprio lobista tucano Paulo Renato Souza.
No caso, trata-se da "impressão, acabamento, embalagem e expedição de livros de atividades de alunos da rede pública de ensino do Estado de São Paulo". Popularmente chamados de "cadernos do aluno", ao todo, a mamata prevê a confecção de mais de 100 milhões de exemplares dos mesmos, loteados entre uma curiosa confraria de editores. Coube à Posigraf, do Grupo Positivo, um generoso quinhão nessa festa papeleira, incumbida que está de entregar os "cadernos" de Química e de Inglês aos alunos dos ensinos Fundamental e Médio. Positivamente, uma transação de vulto, se considerarmos que o contrato prevê a impressão de até 24.139.900 exemplares.
O diligente governo de Zé Chirico, inclusive, já depositou parte do estipêndio na conta da empresa, como se depreenderá aqui, aqui, aqui, aqui e aqui. Feitas as contas, chegamos à modesta cifra de R$ 13.286.501,68. Por enquanto.
Conforme demonstramos nesta postagem de 24 de agosto, o atual governador de São Paulo parece gostar muito - muitíssimo - de papel. Por isso mesmo, nos próximos dias desenrolaremos aqui uma respeitável bobina de curiosidades sobre o incrível jeito tucano de fazer negócios na Educação paulista. Coisa de arrepiar os sobrolhos.
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