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Joaquim Barbosa age como o palhaço do dito popular cuja a alegria é ver o circo pegar fogo

Não bastasse a grosseria feita com a presidenta Dilma diante do Papa, quando Barbosa lhe negou cumprimento e passou por Dilma como se ela não existisse, o presidente do STF ainda solta uma nota cínica, assinada pela Secretaria de Comunicação Social do STF (que, pelo menos trabalha mais que a da presidenta) em que ofende a inteligência dos brasileiros com uma desculpa que só pode ser aceita com quem possua apenas dois neurônio, o Tico e o Teco, e tenha deixado que um deles fugisse.

Eis a nota [o grifo do último parágrafo é meu] :

"Nota sobre a cerimônia de recepção ao Papa Francisco

Causou grande surpresa ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa, a divulgação de suposta descortesia dele com a Presidente da República, Dilma Rousseff, por ocasião da cerimônia com o Papa Francisco no Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Com base em imagens de TV captadas a partir de determinado ângulo, foram criadas versões sobre o comportamento do Ministro que não encontram amparo na realidade. O Ministro repudia interpretação de que teria sido deselegante com a Presidente e ratifica seu respeito pelos Poderes constituídos.

Na condição de Presidente do STF, o Ministro Joaquim Barbosa tem mantido relacionamento institucional de alto nível com a Presidente Dilma. Em um espaço de dois meses, foram realizadas duas audiências no Palácio do Planalto, sendo a primeira convocada pela Presidente da República e a segunda solicitada pelo Presidente do Supremo. Nesses encontros foram discutidos temas de grande relevância para a vida do País. Em uma dessas ocasiões, foi feito o convite para que o Presidente do STF comparecesse à cerimônia de recepção ao Papa Francisco, convite que foi prontamente aceito.

No dia da cerimônia, logo ao chegar ao Palácio da Guanabara, o Ministro Joaquim Barbosa depois de cumprimentar outras autoridades presentes, foi convidado a dirigir-se à sala privativa onde se encontrava a Presidente, o Governador Sérgio Cabral, além dos Presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Alves. Permaneceu lá por mais de uma hora. Depois, dirigiu-se junto com as demais autoridades até o local que lhes fora destinado na cerimônia.

Por ocasião dos cumprimentos, o Ministro apertou respeitosamente a mão do Santo Padre, e trocou discreto sorriso com a Presidente. Isso porque avaliou não ser necessário novo cumprimento protocolar, uma vez que isso já havia ocorrido por ocasião de sua chegada ao Palácio.

Secretaria de Comunicação Social do STF" 
Quer dizer que o ministro não cumprimentou a presidenta porque já o havia feito antes? Numa cerimônia pública?

Nada disso. A grosseria, o ar imperial do ressentido Barbosa, não são apenas fruto de seus dramas internos. Ele sabe que boa parte dos brasileiros aprova sua arrogância, sua falta de educação e civilidade, quer por identificação, quer por projeção.

Joaquim Barbosa foi picado pela mosquinha azul do poder, o que ficou evidenciado na viagem à Costa Rica, quando levou a tiracolo (e às custas do Estado) repórter de O Globo (a Folha não aceitou o convite) para repercutir seu brilhareco.

Barbosa age com intenção de representar aquele público, que pode ser definido como o leitor típico de Veja, segundo Roberto Civita, em texto que publiquei aqui, na postagem Nem Civita lê a Veja:

Roberto Civita: “... Os leitores clamam, (...), querem que a sua revista se indigne. Eles querem. Os brasileiros, hoje, não posso falar de outras partes do planeta, mas os leitores de Veja querem a indignação de Veja. Eles ficam irritados conosco quando não nos indignamos. Estou tentando explicar, não justificar. Acho que Veja se encontra toda semana na difícil posição, de um lado, de saber que reportagem é reportagem e opinião é opinião, sendo que não tem editoriais além daquele da frente; e, de outro, sabendo que os leitores..."

Quando age com aquele indesculpável grosseria, além de alimentar seu ressentimento, ele se coloca como o opositor perfeito de Dilma, ante os olhares desses ressentidos citados por Civita.

Mas, voltando à nota, gostaria que o leitor revisse o vídeo e percebesse se houve o tal sorriso trocado com Dilma referido na nota. Repare que ele passa sem olhar para ela, que fica tão desconcertada que se embaralha em seguida, na apresentação do prefeito do Rio Eduardo Paes.




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Progressistas


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Em meio ao Carnaval

Essa é daquelas que eu acho que se alguém ainda não fez, vai fazer.
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Papa abre conta no Twitter


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BENTO XVI, O ÚLTIMO CABO ELEITORAL DE SERRA

A coisa é nojenta, repugnante. Sabendo de antemão a data e a hora do seu passamento político, Serra conseguiu mobilizar a TFP, a seção tupiniquim da Opus Dei e o clero católico reacionário para obter do ex-integrante da juventude nazista que hoje prega moral de batina branca em Roma e protege padres pedófilos,  uma providencial sessão de conselhos a bispos do Maranhão, afirmando que estes devem orientar politicamente os fiéis católicos.

Pois Bento XVI, "coincidentemente" a três dias de uma eleição em que o tema do aborto fulgurou pela boca da turma que clama pela volta da Idade das Trevas, fez estas declarações sob encomenda: "O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas. (...) Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático - que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana - é atraiçoado nas suas bases. Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambiguidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo".

Quem adivinhar o endereço das declarações do Papa ganha uma medalhinha de Santo Expedito, o das causas impossíveis.

Na verdade, as declarações acima corroboram a ação do bispo panfleteiro de Guarulhos, colocando gasolina no tanque do medievalismo de parte da Igreja Católica brasileira que fecha os olhos para os graves problemas de saúde pública decorrentes da pratica do aborto em clínicas clandestinas que colocam em risco a vida das mulheres.

Para poupar trabalho, se herr Ratzinger quisesse, de fato, ajudar Serra, deveria enviar uma extrema-unção à sua candidatura, que já está com o pé na kalunga há dias. Seria algo mais condigno com os ideais cristãos do que tentar se intrometer na eleição alheia.


Leia a pérola, na íntegra, aqui (Estadão)
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