As opiniões de Aldo Rebelo são sofríveis em três áreas:
1 - visão equivocada sobre a relação entre reservas indígenas e fronteiras. Equivocada, pois é *função* das forças armadas defender as reservas, obviamente adentrando-as e patrulhando-as. Os indíos são garantias da nossa soberania, pois ocupam o território que é patrulhado pelas forças armadas. Aldo Rebelo deveria ler com calma as leis propostas, ao invés de chafurdar nos preconceitos.
2 - visão equivocada sobre o Tibete: para Aldo Rebelo, este país deve pertencer à China, pois foi anexado faz 700 anos. Esta é a falácia da origem, ou falácia genética: algo deve ser tal-e-tal agora porque era tal-e-tal no passado. Mas uma coisa é independente da outra. É feio confundir fato e direito assim desse jeito.
3 - visão equivocada sobre a língua: para ele o uso de estrangeirismos deve ser considerado infração, e punido como tal. Isso é um equívoco apoiado em uma visão tola da linguagem. Um linguista responderia, depois de parar de rir, que línguas são dinâmicas, e o que é estrangeirismo hoje, amanhã parece a mais autêntica demonstração de amor à língua pátria. O escritor Millor Fernandes disse que tal visão é uma idioletice de Aldo Rebelo, e foi condenado a pagar 30.200 reais em indenização ao deputado por isso.