Não há nada de surpreendente no fato da religião tomar conta da agenda de debate do segundo turno.
Em primeiro lugar, temos um candidato, José Serra, que decidiu seguir a cartilha de campanha do Grand Old Party, isto é do Partido Republicano dos EUA, talvez porque os marqueteiros do Obama tenham lhe dado um fora, talvez porque não tem nada de bom a propor aos eleitores.
Isso mostra que, lamentavelmente, o PSDB conseguir ficar em um nível político abaixo do PFL. O PFL ao menos era um partido de coronéis. Já o PSDB se apresenta, de fato, como um partido do medo e da irracionalidade. Ok, o PFL rifou oportunidades dos pobres irem à facul, ao se opor ao Prouni, e agora temos o vice Da Costa propondo a conivência com a homofobia. Mas não esperávamos que o PSDB fosse colocar os direitos civis em risco só para tentar ganhar uma eleição.
Em segundo lugar, a candidata abertamente religiosa Marina Silva se saiu bem no primeiro turno. Certo, ela se saiu bem contando com votos de pessoas que não são religiosas. No entanto, se essas pessoas ainda assim votaram nela, agora fica parecendo que falta aos candidatos restantes incorporar a casca da política+religião, visto que suas propostas de Marina já foram encampadas por ambos candidatos ao segundo turno.
Pra nós, resta manter pé quente, cabeça fria, pois quem é religioso como meu amigo Williges não está nem um pouco feliz com o oportunismo do candidato Serra.
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O silêncio dos serristas no caso da demissão de Maria Rita Kehl do Estadão é eloquente.
Em primeiro lugar, mostra que não se escandalizaram pelo fato de uma articulista ter sido demitida após dizer a verdade.
Em segundo lugar, mostra que são coniventes com um jornal que privilegia sua opção política à verdade.
Em terceiro lugar, mostra que não têm compromisso com a liberdade de opinião.
O caso também torna uma piada o tal do XXX dias sob censura do Estadão. Mas o Estadão já é uma piada de qualquer forma.
Após a demissão da Maria Rita Kehl, infelizmente as opiniões dos outros articulistas do Estadão ficam maculadas, valendo bem menos. Afinal de contas, é seguro que eles estão de acordo com a opinião do patrão, mas não é seguro que eles retratam à risca a verdade.
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Você gostou do manifesto dos professores e pesquisadores de filosofia em defesa da candidatura Dilma Rousseff? Se quiser, assine embaixo, mesmo não sendo professor ou pesquisador.
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Dia 15 tem encontro dos blogueiros e tuiteiros pró-Dilma em Porto Alegre.
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Recebeu boatos contra Dilma?
Primeiro, marque a mensagem recebida como spam. Isso vai impedir que milhares de outras pessoas a recebam.
Segundo, veja os esclarecimentos aqui.
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Se quiser uma antimusa, o pessoal da censurada faz XXX dias Falha de São Paulo apresentou a Tucanhêde. Confere lá.
Clique para ver...
Em primeiro lugar, temos um candidato, José Serra, que decidiu seguir a cartilha de campanha do Grand Old Party, isto é do Partido Republicano dos EUA, talvez porque os marqueteiros do Obama tenham lhe dado um fora, talvez porque não tem nada de bom a propor aos eleitores.
Isso mostra que, lamentavelmente, o PSDB conseguir ficar em um nível político abaixo do PFL. O PFL ao menos era um partido de coronéis. Já o PSDB se apresenta, de fato, como um partido do medo e da irracionalidade. Ok, o PFL rifou oportunidades dos pobres irem à facul, ao se opor ao Prouni, e agora temos o vice Da Costa propondo a conivência com a homofobia. Mas não esperávamos que o PSDB fosse colocar os direitos civis em risco só para tentar ganhar uma eleição.
Em segundo lugar, a candidata abertamente religiosa Marina Silva se saiu bem no primeiro turno. Certo, ela se saiu bem contando com votos de pessoas que não são religiosas. No entanto, se essas pessoas ainda assim votaram nela, agora fica parecendo que falta aos candidatos restantes incorporar a casca da política+religião, visto que suas propostas de Marina já foram encampadas por ambos candidatos ao segundo turno.
Pra nós, resta manter pé quente, cabeça fria, pois quem é religioso como meu amigo Williges não está nem um pouco feliz com o oportunismo do candidato Serra.
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O silêncio dos serristas no caso da demissão de Maria Rita Kehl do Estadão é eloquente.
Em primeiro lugar, mostra que não se escandalizaram pelo fato de uma articulista ter sido demitida após dizer a verdade.
Em segundo lugar, mostra que são coniventes com um jornal que privilegia sua opção política à verdade.
Em terceiro lugar, mostra que não têm compromisso com a liberdade de opinião.
O caso também torna uma piada o tal do XXX dias sob censura do Estadão. Mas o Estadão já é uma piada de qualquer forma.
Após a demissão da Maria Rita Kehl, infelizmente as opiniões dos outros articulistas do Estadão ficam maculadas, valendo bem menos. Afinal de contas, é seguro que eles estão de acordo com a opinião do patrão, mas não é seguro que eles retratam à risca a verdade.
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