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A gravidade da mentira, pela filósofa Gloria Origgi

 As pessoas capazes de ler em francês não devem deixar de ler a postagem Pourquoi est-il si grave de mentir?, da filósofa Gloria Origgi (foto ao lado), no seu blog Miscellanea.

Partindo dos casos Assange e Iraque, Gloria Origgi dá uma aula sobre a gravidade da mentira.

É uma demonstração exemplar do poder da epistemologia por uma filósofa e erudita que não se perde em detalhes que ofuscam escolásticos, e expressa na linguagem dos blogs o que os filósofos têm a dizer.

É um exemplo máximo do que pode e deve ser pensado e dito em uma aula de filosofia.
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Assange livre, a rainha paga


“É uma grande vitória política”, disse Gavin MacFadyen, diretor do Center for Investigative Journalism de Londres. Ele corrobora o que outras fontes do Wiki disseram: foi uma derrota para a coroa inglesa a confirmação da sentença. Além de Julian poder ficar solto, a Coroa vai ter que arcar com os custos do processo, que soma milhares de libras.


É que quem recorreu da decisão de libertar Assange não foi o governo sueco, mas a Promotoria da Coroa do Reino Unido – o que soa um pouco estranho, aliás.


Pra poder julgar o recurso, teva que ser formada uma nova audiência na Alta Corte britância (sim, aqueles juizes com peruca branca), um processo que causou um grande prejuízo aos cofres públicos. Resultado: a Rainha vai ter que pagar.

-- Natalia Viana, no blog CartaCapital WikiLeaks
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O tapa na cara das mulheres estupradas

Em outras palavras: nunca, em vinte e três anos de relatos e apoio a vítimas de violência sexual ao redor do mundo, eu alguma vez ouvi dizer do caso de um homem procurado por duas nações, e mantido em confinamento em uma solitária, sem fiança, antes de ser questionado -- por qualquer estupro alegado, mesmo o mais brutal ou facilmente provado. Em termos de um caso envolvendo os tipos de ambiguidades e complexidades das queixas das supostas vítimas -- sexo que começou consensualmente, e alegadamente tornou-se não-consensual quando surgiu a disputa sobre uma camisinha -- por favor encontre para mim, em qualquer lugar do mundo, outro homem hoje na prisão sem fiança por acusações de qualquer coisa comparável.
[...] para todas as dezenas de milhares de mulheres que foram sequestradas e estupradas, estupradas sob a mira de uma arma, estupradas com objetos pontiagudos, espancadas e estupradas, estupradas enquanto crianças, estupradas por familiares -- que ainda estão esperando o menor suspiro da justiça -- a reação nem um pouco usual da Suécia e da Inglaterra a essa situação é um tapa na cara. Ela parece mandar a mensagem às mulheres no Reino Unido e na Inglaterra de que se você alguma vez quiser que alguém leve a sério um crime sexual contra você, é melhor que você se certifique de que o homem que você acusa também causou embaraços ao governo mais poderoso da terra.
-- Naomi Wolf, no BoingBoing

PS - Você pode se interessar pela postagem Carta das Mulheres Contra o Estupro sobre a prisão de Assange.
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Visa e MasterCard como instrumentos da violência dos EUA

Agora sabemos que Visa, MasterCard, PayPal e outros são instrumentos da política externa dos EUA. Peço ao mundo que proteja meu trabalho e meu pessoal desses ataques ilegais e imorais.
-- Julian Assange, em declaração por escrito entregue à rede Network Seven, da Austrália, pela sua mãe; via Guardian
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Janio de Freitas, um jornalista que não se faz de louco, e o cablegate

Diz Janio de Freitas, um dos raros jornalistas da velha mídia que não se faz de louco nem nos trata como idiotas no caso do cablegate:
É de liberdade de informação que se trata. É do direito dos cidadãos de saber o que seus governos dizem e fazem sorrateiramente. É de jornalismo que se trata. E os meios de comunicação jornalística estão ficando tão mal quanto os governos desnudados pelo Wikileaks. Era a hora de estarem todos em campanha contra os governantes que querem sufocar as revelações. Ou seja, em defesa da liberdade de informação, da própria razão de ser que os jornais, TVs e revistas propagam ser a sua. Com escassas exceções, que se saiba, os meios estão muito mais identificados com os governantes do que com os cidadãos-leitores e com a liberdade de informação.
Via Toda Mídia
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Lula presta solidariedade a Assange

O rapaz foi preso e eu não estou vendo nenhum protesto contra [o cerceamento à] a liberdade de expressão. É engraçado, não tem nada. [...] pode colocar no Blog do Planalto o primeiro protesto, então, contra [o cerceamento à] a liberdade de expressão na internet, para a gente poder protestar, porque o rapaz estava apenas colocando aquilo que ele leu. E se ele leu porque alguém escreveu, o culpado não é quem divulgou, o culpado é quem escreveu. Portanto, em vez de culpar quem divulgou, culpe quem escreveu a bobagem, porque senão não teria o escândalo que tem. Então, Wikileaks, minha solidariedade pela divulgação das coisas e meu protesto contra [o cerceamento à] da liberdade de expressão.
Lula, nosso presidente, via Blog do Planalto
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A ONU sobre Assange e a liberdade de expressão

ELEANOR HALL: O representante das Nações Unidas para a liberdade de opinião e expressão diz que está trabalhando em um novo relatório sobre a liberdade de expressão na Internet.


Frank La Rue diz que não acha que os Estados Unidos serão capazes de processar Julian Assange. Mas ele alerta que seria um exemplo muito ruim para a liberdade de expressão se esse governo agisse contra ele.


Ele falou comigo hoje cedo, da sua casa na Cidade da Guatemala.


Frank La Rue você monitora a liberdade de expressão e tentativas de cerceá-la ao redor do mundo. Você concorda com os defensores do Wikileaks que seu fundador Julian Assange é um mártir da liberdade de expressão?


FRANK LA RUE: Ele certamente é. Se há uma responsabilidade pelo vazamento de uma informação, ela é exclusivamente da pessoa que fez o vazamento, não da imprensa que a publica. É assim que a transparência funciona e que a corrupção foi confrontada em muitos casos.
Via ABC News
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Jornalistas em defesa de WikiLeaks

Se corporações e governos podem destruir o acesso de alguém à moderna economia como fizeram com o Wikileaks, sem nem mesmo fingir seguir o devido procedimento legal (PayPal, Visa, MasterCard, Amazon etc. não foram ordenados por corte alguma a fechar o acesso para o Wikileaks) então nós simplesmente não vivemos em uma sociedade legal livre, muito menos em uma sociedade justa.

A defesa de Julian Assange e Wikileaks é uma das questões mais importantes da minha vida. Agora há duas superpotências no mundo -- o poder militar de Washington e o poder da opinião pública e da justiça, o qual Wikileaks representa.
-- John Pilger, em pronunciamento

É interessante que o fundador do Wikileaks defenda a visão tradicionalmente conservadora, jeffersoniana, de que a estrutura constitucional dos Estados Unidos limita e diminui a corrupção do governo.
-- Jack Hunter, em The American Conservative

Senhoras e senhores, isto não é um processo. É uma causa. E deixe que nos informemos do que podemos fazer, e até onde podemos ir para assegurar que o direito à informação livre permaneça disponível para todos.
-- Timothy Bancroft-Hinchey, no Pravda

Wikileaks melhora nossa democracia, não a enfraquece.
-- Ewan Hansen, na Wired

Todas as citações via WL Central
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Carta das Mulheres Contra o Estupro sobre a prisão de Assange

Carta de Katrin Axelsson, da Women Against Rape (Mulheres Contra o Estupro):
Muitas mulheres na Suécia e na Inglaterra se surpreenderão com o zelo pouco usual com o qual Julian Assange está sendo perseguido por alegações de estupro [...]. 
A Assange, que parece não ter condenações criminais, se rejeitou o direito à fiança [...]. Mas fiança após alegações de estupro é rotina. Por dois anos demos apoio a uma mulher que sofreu estupro e violência doméstica de um homem previamente condenado após ter tentado matar uma ex-parceira e seu filho -- foi garantido a ele o direito à fiança enquanto a polícia investigava. 
Há uma longa tradição de usar o estupro e a agressão sexual para agendas políticas que não têm nada a ver com a segurança das mulheres. No sul dos EUA, frequentemente o linchamento de negros era justificado baseado em que eles tinham estuprado ou mesmo olhado par uma mulher branca. Nós mulheres não aceitamos que nossa exigência de segurança seja mal-utilizada, enquanto os casos de estupro no melhor dos casos continuam sendo negligenciados, no pior dos casos são blindados. 

PS - Você pode se interessar pela postagem O tapa na cara das mulheres estupradas.
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Wikileaks por Manuel Castells

Manuel Castells:
[...] Los gobiernos llevaban tiempo preocupados con su pérdida de control de la información en el mundo de internet. Ya les molestaba la libertad de prensa. Pero habían aprendido a convivir con los medios tradicionales. En cambio, el ciberespacio, poblado de fuentes autónomas de información, es una amenaza decisiva a esa capacidad de silenciar en la que se ha fundado siempre la dominación.
Si no sabemos lo que pasa, aunque nos lo temamos, los gobernantes tienen las manos libres para robar y amnistiarse mutuamente como en Francia o Italia o para masacrar a miles de civiles y dejar curso a la tortura como EE.UU. en Iraq y Afganistán. De ahí la alarma de las élites políticas y mediáticas ante la publicación de centenares de miles de documentos originales incriminatorios para los poderes fácticos en EE.UU. y en otros muchos países por Wikileaks. [...]
[...] Se inició por parte de disidentes chinos con apoyos en empresas de internet de Taiwán, pero poco a poco recibió el impulso de activistas de internet y defensores de la comunicación libre unidos en una misma causa global: obtener y difundir la información más secreta que gobiernos, corporaciones y, a veces, medios de comunicación ocultan a los ciudadanos. [...] A pesar del asedio que han recibido desde su origen, han ido denunciando corrupción, abusos, tortura y matanzas en todo el mundo, desde el presidente de Kenia hasta el lavado de dinero en Suiza o a las atrocidades en las guerras de EE.UU.
Han recibido numerosos premios internacionales de reconocimiento a su labor, incluyendo los de The Economist y de Amnistía Internacional. Es precisamente ese creciente prestigio de profesionalidad el que preocupa en las alturas. Porque la línea de defensa contra las webs autónomas en internet es negarles credibilidad. Pero los 70.000 documentos publicados en julio sobre la guerra de Afganistán o los 400.000 sobre Iraq difundidos ahora son documentos originales, la mayoría procedentes de soldados estadounidenses o de informes militares confidenciales. En algunos casos, filtrados por soldados y agentes de seguridad estadounidenses, tres de los cuales están en la cárcel. Wikileaks tiene un sistema de verificación que incluye el envío de reporteros suyos a Iraq, donde entrevistan a supervivientes y consultan archivos.
De hecho, los ataques contra Wikileaks no cuestionan su veracidad [...]. Aun así, Hillary Clinton ha condenado la publicación sin comentar la ocultación de miles de muertos civiles y las prácticas de tortura que revelan los documentos. Al menos, Nick Clegg, el viceprimer ministro británico, ha censurado el método pero ha pedido una investigación sobre los hechos.
Pero lo más extraordinario es que algunos medios de comunicación están colaborando con el ataque que los servicios de inteligencia han lanzado contra Julian Assange, director de Wikileaks. Incluso un comentario editorial de Fox News aboga por su asesinato. Y sin ir tan lejos, John Burns, en The New York Times, intenta mezclarlo todo en una niebla respecto al personaje de Assange. Es irónico que lo haga este periodista buen colega de Judy Miller, la reportera de The Times que informó, consciente de que era mentira, del descubrimiento de armas de destrucción masiva (véase la película La zona verde).
Esa es la más vieja táctica mediática: para que se olviden del mensaje: atacar al mensajero. Eso hizo Nixon en 1971 con Daniel Ellsberg, el que publicó los famosos papeles del Pentágono que expusieron los crímenes en Vietnam y cambiaron la opinión pública sobre la guerra. Por eso Ellsberg aparece en conferencias de prensa junto con Assange. [...]
El drama no ha hecho más que empezar. Una organización de comunicación libre, basada en el trabajo voluntario de periodistas y tecnólogos, como depositaria y transmisora de quienes quieren revelar anónimamente los secretos de un mundo podrido, enfrentada a aquellos que no se avergüenzan de las atrocidades que cometen pero sí se alarman de que sus fechorías sean conocidas por quienes los elegimos y les pagamos. Continuará.
-- Jornada no TumblrpostPeriodismo via @iAvelar
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As acusações a Assange e os vazamentos

A melhor maneira de mostrar que as acusações não têm nada a ver com silenciar o Wikileaks é deixá-lo continuar vazando enquanto Assange enfrenta seus acusadores.
-- Editorial de hoje do Guardian, via Biscoito Fino
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Julian Assange, o cara do ano

Julian Assange pegou a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, tentando roubar os dados do cartão de crédito do secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon.

Igualou a poderosíssima chefe da máquina de guerra do império a um ladrãozinho vagabundo.

É o nome de 2010, e fim de história.
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Wikileaks para brasileiros

Texto da jornalista do Wikileaks e do Opera Mundi Natalia Viana:
Fui convidada por Julian Assange e sua equipe para trazer ao público brasileiro os documentos que interessam ao nosso país. Para esse fim, o Wikileaks decidiu elaborar conteúdo próprio também em português. Todos os dias haverá no site matérias fresquinhas sobre os documentos da embaixada e consulados norte-americanos no Brasil.
Por trás dessa nova experiência está a vontade de democratizar ainda mais o acesso à informação. O Wikileaks quer ter um canal direto de comunicação com os internautas brasileiros, um dos maiores grupos do mundo, e com os ativistas no Brasil que lutam pela liberdade de imprensa e de informação. Nada mais apropriado para um ano em que a liberdade de informação dominou boa parte da pauta da campanha eleitoral.
Buscando jornalistas independentes, Assange busca furar o cerco de imprensa internacional e da maneira como ela acabada dominando a interpretação que o público vai dar aos documentos. Por isso, além dos cinco grandes jornais estrangeiros, somou-se ao projeto um grupo de jornalistas independentes. Numa próxima etapa, o Wikileaks vai começar a distribuir os documentos para veículos de imprensa e mídia nas mais diversas partes do mundo.
Assange e seu grupo perceberam que a maneira concentrada como as notícias são geradas – no nosso caso, a maior parte das vezes, apenas traduzindo o que as grandes agências escrevem – leva um determinado ângulo a ser reproduzido ao infinito. Não é assim que esses documentos merecem ser tratados: “São a coisa mais importante que eu já vi”, disse ele.
[...]
Documentos sobre Brasil
No caso brasileiro, os documentos são riquíssimos. São 2.855 no total, sendo 1.947 da embaixada em Brasília, 12 do Consulado em Recife, 119 no Rio de Janeiro e 777 em São Paulo.
Nas próximas semanas, eles vão mostrar ao público brasileiro histórias pouco conhecidas de negociações do governo por debaixo do pano, informantes que costumam visitar a embaixada norte-americana, propostas de acordo contra vizinhos, o trabalho de lobby na venda dos caças para a Força Aérea Brasileira e de empresas de segurança e petróleo.
O Wikileaks vai publicar muitas dessas histórias a partir do seu próprio julgamento editorial. Também vai se aliar a veículos nacionais para conseguir seu objetivo – espalhar ao máximo essa informação. Assim, o público brasileiro vai ter uma oportunidade única: vai poder ver ao mesmo tempo como a mesma história exclusiva é relatada por um grande jornal e pelo Wikileaks. Além disso, todos os dias os documentos serão liberados no site do Wikileaks. Isso significa que todos os outros veículos e os próprios internautas, bloggers, jornalistas independentes vão poder fazer suas próprias reportagens. Democracia radical – também no jornalismo.
Impressões
[...]
Como disse um internauta, Wikileaks é o que acontece quando a superpotência mundial é obrigada a passar por uma revista completa dessas de aeroporto. O que mais surpreende é que se trata de material de rotina, corriqueiro, do leva-e-traz da diplomacia dos EUA. Como diz Assange, eles mostram “como o mundo funciona”.
O Wikileaks tem causado tanto furor porque defende uma ideia simples: toda informação relevante deve ser distribuída. Talvez por isso os governos e poderes atuais não saibam direito como lidar com ele. Assange já foi taxado de espião, terrorista, criminoso. Outro dia, foi chamado até de pedófilo.
Wikileaks e o grupo e colaboradores que se reuniu para essa empreitada acreditam que injustiça em qualquer lugar é injustiça em todo lugar. E que, com a ajuda da internet, é possível levar a democracia a um patamar nunca imaginado, em que todo e qualquer poder tem de estar preparado para prestar contas sobre seus atos.
O que Assange traz de novo é a defesa radical da transparência. O raciocínio do grupo de jornalistas investigativos que se reúne em torno do projeto é que, se algum governo ou poder fez algo de que deveria se envergonhar, então o público deve saber. Não cabe aos governos, às assessorias de imprensa ou aos jornalistas esconder essa ou aquela informação por considerar que ela “pode gerar insegurança” ou “atrapalhar o andamento das coisas”. A imprensa simplesmente não tem esse direito.
[...]
ViomundoOpera Mundi
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