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Depois da censura, a qualificação

A charge abaixo foi feita em 2007. Foi publicada neste blog com o título "Crítica de Arte" e censurada pelo Jornal do Comércio. Falava sobre a "peça orçamentária realista" da Yeda, que já vinha com uma previsão de rombo.
Lembro que eu estava em uma estufa na Fepagro de Eldorado do Sul, no meio da tarde, quando o telefone tocou e o editor do JC ficou enchendo o meu saco sobre o porquê de não publicar a charge. Os leitores estão reclamando e tal e coisa, muito comunista, e eu tentando encerrar logo a conversa. Se não quer publicar, foda-se, mando uma charge velha qualquer sobre o Iraque e é isso aí, pensava eu enquanto ouvia o ranço. (Naquela época, eu aturava a censura no JC e a Yeda no governo. Comparado com o que vivemos hoje na Fepagro, dá saudades...)
Estou postando a charge de novo porque hoje recebi o seguinte comentário anônimo:
"Parabéns! Sua charge estava no 1º Exame de Qualificação da UERJ.
Muito criativa!"
Ou seja, a charge não passou na censura, mas passou no vestibular da UERJ!
Fico curioso para saber qual foi a pergunta...


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A propósito

Por falar em agrotóxicos e estarmos novamente enfrentando uma seca, segue abaixo uma charge de 2004, ainda atual.

Pensando bem, ter conseguido publicar charges deste tipo durante cinco anos no Jornal do Comércio, até sermos demitidos, foi um milagre!


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O Pianista

Hoje, enquanto fazia um lanche em uma confeitaria, resolvi folhear um exemplar do Jornal do Comércio, por pura curiosidade mórbida. Não foi diferente do que eu imaginava: opiniões ultrafascistas, falando mal da Dilma, do pré-sal e tal e coisa.

Como disse, nenhuma surpresa, nada diferente do que eu imaginava. Aliás, algo foi diferente: a ênfase e a criatividade da puxada de saco na representante da direita no Piratini superaram minhas expectativas. Ainda mais após a sonora vaia que a Governadora-ré levou no desfile do dia anterior. Todos se viram obrigados a noticiar o fato, desde blogs pessoais, até os maiores portais de notícias do RS, passando pela Abelhinha amiga nas horas difíceis. Ninguém havia conseguido falar nada de positivo sobre a presença da Governadora-ré no desfile de 7 de setembro. Outros, como Cláudio Brito na Rádio Gaúcha, enfatizaram ainda a proibição do acesso da imprensa à Governadora-ré, lamentando que uma forma de censura tivesse ocorrido justamente no Dia da Independência do país.

Enfim, todos falaram da vaia. Todos, menos meu ex-vizinho de página. O Último dos Moitucanos não se deu por vencido e lascou, sem o menor constrangimento, uma notinha favorável, com direito a foto e interpretação do pensamento do (diz ele) admirado gari. Está certo. Como ele mesmo escreveu, alguém tem que carregar o piano...

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