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Depois que novo PGR decretou que 'Pau que dá em Chico dá em Francisco', há um tremendo barata-voa da direita em pânico


Novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot


Bastou o novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot,declarar numa entrevista ao Estadão que "Pau que dá em Chico dá em Francisco", que a direitona ligada ao PSDB e, principalmente, aos desvios do PSDB nas privatizações, no mensalão tucano, no propinoduto, no trensalão, nos sanguessugas e vampiros da vida entrou em pânico.

O Estadão foi direto ao ponto logo na primeira pergunta ao novo procurador-geral, trocando apenas mensalão tucano por mensalão mineiro, quando mineiro é o cidadão que nasce em Minas Gerais ou o quem trabalha em minas.

O processo do mensalão está acabando. O senhor vai acelerar o processo do mensalão mineiro?
Pau que dá em Chico dá em Francisco. O que posso dizer é que, aqui na minha mão, todos os processos, de natureza penal ou não, vão ter tratamento isonômico e profissional. Procuradores, membros do Ministério Público e juízes não têm processo da vida deles. Quem tem processo da vida é advogado. Para qualquer juiz e para o Ministério Público todo processo é importante. [Fonte]

A resposta não tardou. No outro dia, o jurista Ives Gandra Martins, eminência jurídica da direita mais direitosa, aquela do Opus Dei, correu à Folha para dizer o que guardou silente durante todo os oito anos do tal mensalão: que José Dirceu foi condenado sem provas. Logo de cara também, mostrou onde está sua preocupação (que, evidentemente, passa longe de Dirceu e do PT):

Do ponto de vista jurídico, eu não aceito a teoria do domínio do fato. Com ela, eu passo a trabalhar com indícios e presunções. Eu não busco a verdade material. Você tem pessoas que trabalham com você. Uma delas comete um crime e o atribui a você. E você não sabe de nada. Não há nenhuma prova senão o depoimento dela -e basta um só depoimento. Como você é a chefe dela, pela teoria do domínio do fato, está condenada, você deveria saber. Todos os executivos brasileiros correm agora esse risco. É uma insegurança jurídica monumental. Como um velho advogado, com 56 anos de advocacia, isso me preocupa. A teoria que sempre prevaleceu no Supremo foi a do "in dubio pro reo" [a dúvida favorece o réu].[Fonte]

Outro direitoso silente, o ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo também atacou o julgamento da AP 470.

Os pitbulls do STF, que vinham sendo endeusados, começaram a ter seus podres expostos. O ex-presidente do STF Nelson Jobim atacou o ministro Gilmar Mendes (a esse respeito, leia aqui O que mais é necessário para que se declare o impeachment de Gilmar Mendes?).

O terror da direita é um só: que se repita o julgamento medieval utilizado no "julgamento do mensalão" quando os réus forem o Fernando, o José, o Geraaaaldo, quando não deixarem os tucanos fugirem pela direita sem passar pelo bafômetro no cangote da Lei, que como disse em boa e primeira hora o novo procurador-geral "Pau que dá em Chico dá em Francisco".




Madame Flaubert, de Antonio Mello

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Não deu no Jornal Nacional, nem na Folha, Estadão, Veja: Propinoduto tucano em SP desviou quase meio bilhão de reais


Imagem original da reportagem da IstoÉ, link abaixo


É um vexame, mas compreensível. Enquanto os tucanos estiverem sentados na cadeira principal do palácio dos Bandeirantes para distribuir fartas verbas para a mídia corporativa (o que o governo Dilma, diga-se, também faz), eles vão continuar ignorando as notícias que cobrem de lama o tucanato que há 20 anos governa o mais poderoso estado brasileiro.

Mas, é bandeira demais. Já é a segunda semana seguida que a IstoÉ revela denúncias da multinacional alemã Siemens sobre o propinoduto tucano, o jogo de cartas marcadas, o jabá, a corrupção que cerca as concorrências (segundo a denúncia, fraudadas), nos transportes públicos do tucanato, especialmente o metrô.

A reportagem desta semana dá números ao prejuízo causado aos cofres públicos de São Paulo: R$ 425 milhões, ou quase meio bilhão de reais.

E ninguém dá nada...

Ao se aprofundarem, nos últimos dias, na análise da papelada e depoimentos colhidos até agora, integrantes do Cade e do Ministério Público se surpreenderam com a quantidade de irregularidades encontradas nos acordos firmados entre os governos tucanos de São Paulo e as companhias encarregadas da manutenção e aquisição de trens e da construção de linhas do Metrô e de trens. Uma das autoridades envolvidas na investigação chegou a se referir ao esquema como uma fabulosa história de achaque aos cofres públicos, num enredo formado por pessoas-chaves da administração – entre eles diretores do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) –, com participação especial de políticos do PSDB, os principais beneficiários da tramoia. Durante a apuração, ficou evidente que o desenlace dessa trama é amargo para os contribuintes paulistas. A investigação revela que o cartel superfaturou cada obra em 30%. É o mesmo que dizer que os governantes tucanos jogaram nos trilhos R$ 3 de cada R$ 10 desembolsado com o dinheiro arrecadado dos impostos. Foram analisados 16 contratos correspondentes a seis projetos. De acordo com o MP e o Cade, os prejuízos aos cofres públicos somente nesses negócios chegaram a RS 425,1 milhões. Os valores, dizem fontes ligadas à investigação ouvidas por ISTOÉ, ainda devem se ampliar com o detalhamento de outros certames vencidos em São Paulo pelas empresas integrantes do cartel nesses e em outros projetos. [leia reportagem completa aqui]


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Estadão mentiu para seus leitores de novo


Nota oficial de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, sobre a manchete do jornal O Estado de S. Paulo de hoje:

"Em relação à manchete de primeira página do jornal O Estado de S. Paulo de hoje, segundo a qual o 'MPF vai investigar Lula', lamento profundamente que o jornal tenha induzido ao erro seus leitores e outros órgãos da imprensa, já que não há hoje nenhuma decisão oficial sobre o assunto por parte da Procuradoria-Geral da República, de acordo com manifestação oficial do órgão desmentindo a matéria. Estranho tal equívoco na primeira página de um jornal tão tradicional como O Estado de S. Paulo, e prefiro acreditar que não existiu nenhum viés mal-intencionado no ocorrido."

Paulo Okamotto
Presidente do Instituto Lula
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Colegas de Pimenta Neves são contra campanha de desarmamento

Em editorial publicado na edição desta quinta-feira, o jornal O Estado de S.Paulo critica a Campanha Nacional do Desarmamento promovida pelo governo federal. "A cada Campanha Nacional do Desarmamento, como a que está sendo veiculada, a sociedade fica mais vulnerável, e os bandidos, mais à vontade", defende o veículo. De acordo com o texto, o discurso de que a defesa do cidadão cabe exclusivamente ao policial e que o papel da sociedade é cobrar o Estado por mais aparelhamento e treinamento é "um raciocínio primário"
Pimenta Neves também é contra o desarmamento. Faltou perguntar a opinião da família de vítima Sandra Gomide.
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PT pede punição de prevaricadoras do MP


PT pede instauração de procedimento disciplinar contra vazamento de depoimento na PGR 

O líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), protocolou, nesta quarta-feira (12), no Conselho Nacional do Ministério Público uma reclamação e um pedido de abertura de investigação em relação à conduta da subprocuradora da República, Cláudia Sampaio, e da procuradora Raquel Branquinho.

Cláudia Sampaio é esposa do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel. Ambas, segundo a representação petista, são protagonistas no vazamento do depoimento sigiloso do empresário Marcos Valério, por elas coletado, no último mês de setembro.

De acordo com o documento, o comportamento das servidoras da justiça consistiu na “inobservância do dever funcional ao agir de forma abusiva, temerária e descabida com o fornecimento à imprensa de depoimentos colhidos na sede da Procuradoria-Geral da República em Brasília”, diz o texto.

Fatos e fundamentos – O documento relata que o depoimento sigiloso de Marcos Valério foi veiculado no jornal O Estado de S. Paulo nos meses de novembro e dezembro deste ano. Além disso, diz que o jornal afirmou ter acessado a íntegra do depoimento sigiloso de MV. Valério, segundo o veículo, teria procurado a PGR para tentar obter o benefício da delação premiada. Com isso, sustenta o texto, o denunciado se beneficiaria com a redução da pena de 40 anos que lhe foi imposta.

Surpresa e questionamentos – De acordo com o documento, o fato de um depoimento prestado à PGR, antes de ser oficializado, ter sido acessado na íntegra por um órgão de imprensa, causou surpresa e leva a questionamentos. “Por que as procuradoras forneceram cópia do depoimento ao jornal O Estado de S. Paulo?  Qual o interesse na divulgação do depoimento? O que teria motivado uma atitude açodada e temerária de um órgão que tem o dever de zelar pela manutenção da ordem jurídica? Houve efetiva violação do dever funcional de quem devia guardar segredo sobre fatos que possam redundar em prejuízo para eventual inquérito, consequentemente para o Estado?”, questiona o texto.

Os argumentos contidos na representação revelam “inadequação” no cumprimento das atribuições funcionais e “quebra” de ética na conduta a que a subprocuradora e a procuradora estão submetidas. Diz ainda, “conduta inaceitável no âmbito do Ministério Público, órgão sobre o qual recai a expectativa da sociedade e das demais instituições de proceder na defesa da ordem jurídica, da proteção dos direitos e interesses sociais e do regime democrático...”,  sustenta o documento.

Leia o documento completo em PDF aqui
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O tolo Fux julgou-se um Fox

Vacilos de Troia 
Lula e Fux ignoraram Homero: melhor que aprender com os fatos é não permitir que ocorram

CARLOS MELO | CIENTISTA POLÍTICO E PROFESSOR DO INSPER

“Só aos tolos os fatos ensinam.” Na Ilíada, que leio para meu filho, essa frase é inúmeras vezes repetida. Compreende momentos em que os personagens se deixam surpreender pelos acontecimentos. Há ali uma imensidão de heróis fortes como deuses - quando não deuses de verdade - que, vaidosos, subestimam as circunstâncias e superestimam o poder que possuem. Apanhados nas armadilhas da presunção, acolhem com as garras da soberba a destruição. No Brasil atual, os erros são de igual natureza. “Erros clássicos”, digamos assim.

(...)

(...)

Os escândalos da moda são pródigos nesse tipo de equívoco. Primeiro, o caso Rosemary Noronha, ex-assessora do gabinete presidencial, em São Paulo; depois, as revelações do ministro Luiz Fux, do STF. Ambos cumprem um roteiro conhecido. Ignorando a prudência, a vaidade abre as portas para o ocaso. A velha história do cavalo de troia.

Da ex-assessora, não cabe discutir a vida pessoal. Não interessa o grau de seu envolvimento com o ex-presidente. No campo dos afetos, pedras jogadas vão e voltam como bumerangues. Não se cospe para cima. Apenas se confirma que na água do poder há mesmo algo - sua força, ansiedade e solidão - que desperta e favorece encontros e desencontros assim. De quando em quando, presidentes se embrenham por veredas do gênero.


O caso do ministro Luiz Fux não difere na essência. Articulando a própria indicação, o candidato ao Supremo se supôs um craque: “Deixa, que eu mato no peito”. Guitarrista de acordes dissonantes, se não prometeu, insinuou. Infiltrado no STF, seria uma espécie de cavalo de troia. Cortejou quem condenaria mais tarde. Mas a bola que dominaria não era redonda e a torcida, furiosa, faria do julgamento um embate de leões. Teria a sagacidade das raposas? Seu nome não é fox.

A entrevista que concedeu ficará para a história como exemplo do peixe que vai pela boca, da fragrância exagerada da vaidade que o janota transpira. Tentando consertar o soneto declamado nos bastidores, publicou péssimo remendo. Revelou as vísceras do sistema, comprometeu seus pares. Viabilizaram-se todos pelos mesmos métodos? Provável que não. Mas o Tribunal e a Corte já não reluzem como há pouco. Como Fux, perdeu parte da magia. A pudicícia tem lá, no seu íntimo, certo despudor também.
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A VELHA MARMITA RANÇOSA DA MÍDIA BRASILEIRA





Por Cristóvão Feil, do Diário Gauche (publicado originalmente no Jornalismo B*)




O jornal britânico Financial Times, uma das bíblias do neoliberalismo, caiu na real e está fazendo uma série de matérias sobre a crise estrutural do capitalismo, se dando a liberdade de cogitar que estamos experimentando o limiar de um novo sistema de produção, mesmo não se sabendo ao certo aonde iremos. 
Esse não é qualquer jornal. O FT é uma publicação que circula desde 1888, tem uma tiragem diária de 2,1 milhões de exemplares, circula em 140 países e tem agências editoriais em 50 países.
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Corte rápido.
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O diário paulistano O Estado de S. Paulo estampou em suas páginas, no dia 23 de janeiro último, um artigo do ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, em que ele afirma que os altos ganhos salariais são um dos fortes fatores da atual crise econômica da eurolândia. Pronto, sobrou para os assalariados! É inacreditável que a essa altura da crise alguém ainda atribua a mesma motivações que não as das finanças hipertrofiadas, o descontrole do crédito e a desregulação geral da atividade econômica, em especial a liberdade de ação dos grandes capitais bancários na Europa e no mundo todo. 
Observem que enquanto um jornal de reputação internacional – podemos questionar a sua afiliação político-ideológica – trata da crise de forma direta, frontal e corajosa, o outro, um jornal provinciano como o Estadão, insiste em manter um séquito de especialistas em produzir vianda requentada, como se fora algo fresco e atual, para assuntos tão relevantes como a crise do capitalismo. 
Essa é a grande dificuldade da mídia brasileira: servir marmita rançosa como se estivesse oferecendo peixe fresco grelhado sobre folhas tenras. O problema não é o proselitismo de direita tout court, o problema é o proselistismo de direita, proferido por velhos funcionários da ditadura civil-militar (como Maílson e tantos outros) envolto no papel engordurado do palpite manjado, da opinião pessoal e interessada travestida de vontade geral e republicana.
Prestem atenção: a mídia está coalhada de indivíduos, colunistas, apresentadores, leitores de telepromter e outros quetais que estão ali para expressarem as vozes dos seus donos (ou dos seus patrões e dos amigos dos seus patrões). Entretanto, querem representar o papel de porta-vozes do universal, do democrático e do espírito de nosso tempo.
Ainda bem que eles são péssimos atores e atrizes. 
Coisas da vida.


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AS CARAS DE JOSÉ FHC SERRA (ALGUMAS)

Laerte Braga, jornalista


José FHC Serra acha que é possível enganar a todas as pessoas por todo o tempo. Confia na ética da “verdade fabricada” de quem paga mais que permeia a mídia privada no Brasil que esconde, distorce e deturpa fatos para favorecer o candidato tucano.

Acha que pode assobiar a chupar cana ao mesmo tempo. Para isso conta com algo mais que a mídia. Políticos sem personalidade ou respeito por si e pelos brasileiros. Um exemplo? Itamar Franco, o prodigioso engolidor de sapos do PPS de Minas Gerais (já foi do PMDB, PL, voltou ao PMDB e agora é PPS, mas como o Superman, se tirar a camisa aparece PSDB, ou se cortar o topete sei lá).

A HIPOCRISIA CONSENTIDA – A CUMPLICIDADE

José FHC Serra comparece a um culto numa igreja evangélica. Ora, entoa hinos, proclama sua fé. O fato aconteceu na sexta-feira, oito de outubro. Aparece na terça-feira no santuário de Aparecida, vai à missa, confessa e comunga. O cardeal arcebispo de Aparecida faz discurso pela vida, pede voto consciente, do lado de fora da basílica católicos ligados à extrema-direita distribuem prospectos defendendo José FHC Serra e condenando o aborto.

Recife, 2009. Uma criança de nove anos de idade, em Alagoinha, Pernambuco, estuprada pelo padrasto engravida e é submetida a um aborto. A gravidez estava na 15ª semana e o aborto foi decidido após a equipe médica ter avaliado que a gravidez era de risco. A criança não tinha os órgãos completamente formados. O risco da mãe morrer é grande principalmente pela presença de fetos gêmeos.

O arcebispo de Olinda e Recife Dom José Cardoso Sobrinho excomunga publicamente todos os que concorreram direta ou indiretamente para o aborto, exceto a menina. A CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – resolve interferir e contesta a decisão do arcebispo afirmando que lhe faltava autoridade para excomungar.

Um dos excomungados era José FHC Serra. A lei que permitiu o aborto foi assinada por FHC em seu governo e Serra era o ministro da Saúde.

O Código Canônico 1398 diz – “qui abortum procurat, effectu secuto, in excommunicationem latae sententiae incurrit”

Tradução – quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão automática, sem necessidade de declaração”.

À luz do Direito Canônico, código da Igreja Católica Romana, José FHC Serra está excomungado automaticamente.

De quem é a hipocrisia? Do candidato? É a sua natureza, a de escorpião, solerte, traiçoeiro. E o arcebispo de Aparecida? E os milhões de fiéis católicos ludibriados em sua fé em função de interesses políticos do grupo dominante na Igreja?

Ah! Entendi. A excomunhão vale para alguns, para privilegiados não. Só pode.

A CHANTAGEM

Em visita a Goiás o candidato José FHC Serra diz que a acusação de desfalque em sua campanha é um factóide criado pelos adversários e que não conhece o engenheiro acusado.

Em São Paulo, o engenheiro Paulo Vieira de Sousa, conhecido como Paulo Preto, declara a jornalistas que José FHC Serra tem que falar sobre ele, que sabe quem é ele e ameaça – “não se deixa um companheiro caído no meio da estrada”

Com um pepino nas mãos, chantageado, José FHC Serra entende o recado e não tem como sustentar a afirmação que Paulo Vieira de Sousa é um factóide. Há uma foto dele ao lado do candidato na inauguração do RODOANEL. Para evitar que Paulo Vieira de Sousa abra o bico e conte a história da corrupção em seu governo, declara que Paulo é um engenheiro competente, honesto e que “comigo não trabalha gente incompetente”.

Em Porto Alegre, na quarta-feira, irrita-se com um jornalista do jornal VALOR ECONÔMICO que quer saber sobre as ligações do candidato e do engenheiro. Não responde, agride o jornalista Sérgio Bueno com palavras, faz gestos ofensivos e sai sem responder à pergunta (típico dele). A faceta autoritária, prepotente, arrogante. Como comprou o grupo GLOBO, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, etc, acha que todo mundo é igual.

Para complicar as coisas descobre-se que em novembro de 2009 o atual governador de São Paulo, Alberto Goldman, avisou por mail ao então governador José FHC Serra, que o ex-diretor do DERSA (cargo de confiança do governador) “é incontrolável, vaidoso e arrogante”. A mensagem foi encaminhada ao secretário de Transportes Mauro Arce e Goldman diz que o engenheiro “fala mais do que deve, sempre. Parece que ninguém consegue controlá-lo, julga-se o Super-Homem”.

O então vice-governador analisava uma entrevista concedida por Paulo a propósito da queda de uma viga do RODOANEL. Segundo Goldman, Paulo deu uma entrevista “desnecessária. É impossível uma entrevista com o Paulo sair bem”.

O próprio Paulo, em entrevista à FOLHA DE SÃO PAULO, afirma que havia autorizado as construtoras a manter a estratégia de instalação das vigas que desabaram no trecho sul, consideradas incorretas pelo CREA-SP (CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E ARQUITETURA).

Ao final do mail Goldman afirma “não tenho qualquer poder para barrar as ações, mas tenho o direito e a obrigação de opinar e tentar evitar desgastes desnecessários”.

Conclusão da história, Paulo pode dormir tranqüilo com os quatro milhões que desviou da campanha. Tem munição suficiente para acertar as asas do tucano José FHC Serra e cortar-lhe o vôo.

José FHC Serra cai diante da própria mentira. Não tem como desmentir o engenheiro e negar conhecê-lo.

OS ALIADOS

O jornalista Paulo Henrique Amorim reproduz em seu site CONVERSA AFIADA declarações do ex-presidente Itamar Franco sobre José FHC Serra. Foram feitas em 2002 e distribuídas pela agência ESTADO, do jornal ESTADO DE SÃO PAULO (declarou publicamente apoio a José FHC Serra).

Começa assim – “o governador de Minas Gerais Itamar Franco soltou o verbo hoje contra o presidenciável do PSDB José Serra acusando-o de disseminar inverdades e de ter bombardeado o Plano Real no seu início. Ele nunca apoiou o Plano Real. Posso dizer porque fui presidente da República. Desde o início ele tentou bombardear o plano”.

Mais à frente Itamar questiona José FHC Serra que se esconde atrás do presidente de então, o próprio FHC. “Se Serra fosse um homem verdadeiro deveria defender a política desse governo, ao qual serviu por oito anos, ou dizer o que realmente pensa”.

Itamar metralha José FHC Serra a propósito dos genéricos. “Ele deveria ter a decência de dizer que os genéricos surgiram no governo Itamar, não pelo Itamar, mas pelo grande ministro da Saúde que foi Jamil Haddad”.

E sobre a acusação feita a ele Itamar por José FHC Serra a propósito de privatizações. “Ele falou uma deslavada inverdade, não sei um vocábulo mais forte que este. Eu não privatizei em meu governo nenhuma empresa de energia elétrica”.

Nessas declarações Itamar declara apoio a Lula e afirma que a vitória do petista em Minas, 2002, vai ser maior no segundo turno que no primeiro.

Itamar hoje é um dos que carregam as pastas de José FHC Serra. Engoliu tudo o que disse e patético em sua caminhada sequer toca no assunto. Sentou em cima. Falou mais alto o oportunismo eleitoral

Se merecem, são farinha do mesmo saco. No primeiro turno o senador eleito por Minas apoiou Marina da Silva e em muitos momentos cobrou de José FHC Serra uma postura decente sobre os genéricos e o Plano Real.

Itamar é só um exemplo da falta de princípios e dignidade entranhadas na campanha de José FHC Serra.

A convicção que os brasileiros podem ser iludidos por tanta falta de compostura e tanta desfaçatez.

A MIDIA CORRUPTA

O jornalista Diogo Mainardi disparou acusações inconseqüentes contra figuras do governo Lula ao longo de anos a fio, inclusive no processo eleitoral de 2006. Várias ações, como deve acontecer numa democracia, foram propostas contra Mainardi, um menino de ouro da VEJA. Ao longo de anos rolaram pelos fóruns. Mainardi foi condenado e indenizar os acusados por denúncias levianas, sem provas. As indenizações estão sendo pagas pela EDITORA ABRIL – que edita VEJA –.

Para evitar ser preso Diogo Mainardi fugiu para a Itália.

A REDE GLOBO não toca em assuntos desfavoráveis a José FHC Serra. O episódio envolvendo o engenheiro Paulo Vieira de Sousa foi ignorado pela REDE/QUADRILHA. Nas poucas vezes que se viu obrigadas a noticiar fatos digamos desagradáveis ao tucano o fez por não ter como escapar, viraram de domínio público.

O jornal FOLHA DE SÃO PAULO no afã de divulgar mentiras forjou um currículo de Dilma Roussef contestado dentro de sua própria redação.

O ESTADO DE SÃO PAULO demitiu uma colunista por ter escrito um artigo interpretado como contrário ao candidato José FHC Serra.

Segundo VEJA Dilma foi a Aparecida, mas não comungou, ao contrário de José FHC Serra.

Prelados católicos como o arcebispo da Paraíba ligados à corrupção de figuras cassadas (Cássio Cunha Lima, ex-governador, crime do colarinho branco), ou o de Aparecida, jogam fora princípios e normas da Igreja e saem em campanha para José FHC Serra. Setores responsáveis da Igreja reagem mas a mídia só noticia o apoio ao tucano.

O ex-governador Anthony Garotinho faz exigências a Lula para apoiar Dilma. Garotinho é apontado no filme BOPE-2 como “o governador é corrupto”. Sua mulher Rosinha Garotinho foi teve o mandato de prefeita de Campos cassado por corrupção. O governador eleito deputado federal está sub-judice, depende da aprovação ou não pelo Judiciário da Lei da Ficha Limpa. É sujo. A GLOBO é adversária de Garotinho, foi uma das autoras de denúncias contra ele e Rosinha. Neste momento silencia. Todos estão empenhados em eleger José FHC Serra em nome dos “negócios”.

São algumas das caras de um dos políticos mais corruptos e perversos da história recente do Brasil. José FHC Serra.

A propósito, o original, FHC, declarou em São Paulo a pouco mais de um mês que José FHC Serra foi um dos que mais insistiu na “privatização da Companhia Vale do Rio Doce”.

Sobre privatização José FHC Serra não fala nada, exceto que tudo é “trololó”. Como em todos os assuntos onde não pode se expor para não perder votos, foge ou mente.

No caso, se não é contra a privatização da PETROBRAS, de maneira clara, é a favor, de maneira dissimulada.

O dilema do brasileiro é simples. Ou aceita resignado o papel de coadjuvante num processo de recolonização do País, ou continua a marchar como protagonista de sua própria história.

José FHC Serra é retrocesso em tudo e por tudo.

Nas suas muitas caras de mentiroso, corrupto, perverso, etc, etc.

Imagem: Internet
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Enquanto pregam mentiras contra a candidata Dilma...

A candidata Dilma Rousseff criou página para desmascarar as mentiras que circulam pela rede mundial de computadores e impressos: 



Mas enquanto pregam mentiras e baixarias contra Dilma, o candidato da oposição José Serra [PSDB/DEMo] e seu partido estão envolvidos em escândalos de corrupção, todos eles relatados, inclusive, pela velha mídia que faz campanha política terceirizada e completamente ilegal [se houvesse controle público do Poder Judiciário, o único poder que não passa pelo crivo de uma eleição direta por parte da população brasileira, gostaríamos de saber, se o Ministério Público faria vistas grossas a esses casos escandalosos promovidos por Civita, Marinho, Frias, Mesquita].

O Conversa Afiada fez levantamento [veja AQUI] de alguns desses escândalos e nós complementamos as informações AQUI.
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TUCANOS E MÁFIA MIDIÁTICA CONTRATARAM PISTOLEIROS



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Reunidos em uma certa enoteca da capital paulista, os capos das principais e mais influentes organizações mafiomidiáticas do país – acompanhados de seus capangas, todos diretores de redação – engendraram uma ação espetacular para mandar pelos ares a candidatura presidencial de Dilma Rousseff e, por tabela, beneficiar o zumbi-tucano Zé Chirico.
Um cacique do PSDB, com livre trânsito no bas-fond do crime organizado, teria arregimentado colegas de extensa ficha corrida – todos especializados em roubo e sequestro – para gravar “depoimentos” e encenações, fazendo-se passar por integrantes do PCC, a próspera agremiação criminosa que floresceu e ganhou vulto durante as administrações tucanas no estado de São Paulo.
As gravações (já realizadas) seriam veiculadas por uma famosa rede de TV para, em seguida, ecoar nos jornais e revistas de propriedade dos mafiosos da Impresa.
O golpe diabólico, porém, sofreu um revés: um dos bandidos contratados pelos tucanos para a empulhação deu com a língua nos dentes ao não receber do contratante a paga previamente combinada.
A informação foi divulgada pelo portal Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, que reproduziu a correspondência enviada por um de seus leitores.
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Eis a íntegra da mensagem reproduzida por PHA:
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“Indivíduos do Capital e da região de Sorocaba, com diversas passagens pela polícia (roubos, receptação, assaltos à mão armada, seqüestros etc.) foram contatados por políticos ligados ao PSDB local através de um elemento intermediário com trânsito mútuo;
Foram informados de que “prestariam serviços” e levados até um shopping da cidade de São José do Rio Preto;
Lá mantiveram encontro com outras três pessoas, descritas como “muito importantes”, e receberam um adiantamento em dinheiro vivo;
Não se tratava de qualquer encomenda de morte, assalto ou ato criminoso tão comum para os marginais recrutados;
Imediatamente, tais bandidos foram levados até o Rio de Janeiro, a um bairro identificado como Jardim Botânico, onde ficaram confinados por dois dias;
Uma equipe de TV, num estúdio particular, gravou longa entrevista com os bandidos. O script era o seguinte: “somos do PCC, sempre apoiamos o governo Lula e estamos com Dilma”. Não fugiu disso, com variações e montagens em torno de uma relação PCC/Lula/PT/Dilma;
Os bandidos recrutados também foram instruídos a fazer ligações telefônicas para diversos comparsas que cumprem penas em penitenciárias do Estado de São Paulo. A ordem era clara: simular conversas que “comprovassem” a ligações entre o PCC e a campanha de Dilma;
Tudo foi gravado em áudio e vídeo;
A farsa começou a ser desmontada quando o pagamento final pelo serviço veio aquém do combinado;
Ao voltarem para São Paulo, alguns dos que gravaram a farsa decidiram, então, denunciar o esquema, relatando toda a incrível história acima com riqueza de detalhes;
As autoridades já estão no encalço da bandidagem. De toda a bandidagem;
A simulação seria veiculada por uma grande emissora de TV e por uma revista depois do término do horário eleitoral, causando imenso tumulto e comoção, sem que a candidata Dilma Rousseff, os partidos que a apóiam e o próprio governo Lula tivessem o tempo de denunciar a criminosa armação;
Essa é a “bala de prata”. Já se sabe seu conteúdo, os farsantes e o custo, além dos detalhes. Faltam duas peças: quem mandou e quem veicularia (ou ainda terá o desplante de veicular?) a maior fraude da história política brasileira;
Com a palavra, as autoridades policiais”.
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Manifesto contra o golpe midiático de setembro de 2010

É bom registrar a data 23 de setembro de 2010, pois, pelo que se vê dia sim, outro também, a mídia continuará na sua tentativa de inviabilizar o provável governo de Dilma Rousseff, logo após a confirmação de sua eleição nas urnas. E para todo o sempre, caso o Governo Federal não se responsabilize por projetos de lei que modifiquem o marco regulatório das comunicações no Brasil, visando à estabilidade democrática, prerrogativa  essa do Poder Executivo.


Reproduzo documento do Centro de Estudos Barão de Itararé, lido durante o ato que lotou o auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na noite desta quinta-feira, 23 de setembro:

O ato “contra o golpismo midiático e em defesa da democracia”, proposto e organizado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, adquiriu uma dimensão inesperada. Alguns veículos da chamada grande imprensa atacaram esta iniciativa de maneira caluniosa e agressiva. Afirmaram que o protesto é “chapa branca”, promovido pelos “partidos governistas” e por centrais sindicais e movimentos sociais “financiados pelo governo Lula”. De maneira torpe e desonesta, estamparam em suas manchetes que o ato é “contra a imprensa”.

Diante destas distorções, que mais uma vez mancham a história da imprensa brasileira, é preciso muita calma e serenidade. Não vamos fazer o jogo daqueles que querem tumultuar as eleições e deslegitimar o voto popular, que querem usar imagens da mídia na campanha de um determinado candidato. Esta eleição define o futuro do país e deveria ser pautada pelo debate dos grandes temas nacionais, pela busca de soluções para os graves problemas sociais. Este não é momento de baixarias e extremismos. Para evitar manipulações, alguns esclarecimentos são necessários:

1. A proposta de fazer o ato no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo teve uma razão simbólica. Neste auditório que homenageia o jornalista Vladimir Herzog, que lutou contra a censura e foi assassinado pela ditadura militar, estão muitos que sempre lutaram pela verdadeira liberdade de expressão, enquanto alguns veículos da “grande imprensa” clamaram pelo golpe, apoiaram a ditadura – que torturou, matou, perseguiu e censurou jornalistas e patriotas – e criaram impérios durante o regime militar. Os inimigos da democracia não estão no auditório Vladimir Herzog. Aqui cabe um elogio e um agradecimento à diretoria do sindicato, que procura manter este local como um espaço democrático, dos que lutam pela verdadeira liberdade de expressão no Brasil.

2. O ato, como já foi dito e repetido – mas, infelizmente, não foi registrado por certos veículos e colunistas –, foi proposto e organizado pelo Centro de Estudos Barão de Itararé, entidade criada em maio passado, que reúne na sua direção, ampla e plural, jornalistas, blogueiros, acadêmicos, veículos progressistas e movimentos sociais que lutam pela democratização da comunicação. Antes mesmo do presidente Lula, no seu legítimo direito, criticar a imprensa “partidarizada” nos comícios de Juiz de Fora e Campinas, o protesto contra o golpismo midiático já estava marcado. Afirmar o contrário, insinuando que o ato foi “orquestrado”, é puro engodo. Tentar atacar um protesto dos que discordam da cobertura da imprensa é tentar, isto sim, censurar e negar o direito à livre manifestação, o que fere a própria Constituição. É um gesto autoritário dos que gostam de criticar, mas não aceitam críticas – que se acham acima do Estado de Direito.

3. Esta visão autoritária, contrária aos próprios princípios liberais, fica explícita quando se tenta desqualificar a participação no ato das centrais sindicais e dos movimentos sociais, acusando-os de serem “ligados ao governo”. Ou será que alguns estão com saudades dos tempos da ditadura, quando os lutadores sociais eram perseguidos e proibidos de se manifestar? O movimento social brasileiro tem elevado sua consciência sobre o papel estratégico da mídia. Ele é vítima constante de ataques, que visam criminalizar e satanizar suas lutas. Greves, passeatas, ocupações de terra e outras formas democráticas de pressão são tratadas como “caso de polícia”, relembrando a Velha República. Nada mais justo que critique os setores golpistas e antipopulares da velha mídia. Ou será que alguns veículos e até candidatos, que repetem o surrado bordão da “república sindical”, querem o retorno da chamada “ditabranda”, com censura, mortos e desaparecidos? O movimento social sabe que a democracia é vital para o avanço de suas lutas e para conquista de seus direitos. Por isso, está aqui! Ele não se intimida mais diante do terrorismo midiático.

4. Por último, é um absurdo total afirmar que este ato é “contra a imprensa” e visa “silenciar” as denúncias de irregularidades nos governos. Só os ingênuos acreditam nestas mentiras. Muitos de nós somos jornalistas e sempre lutamos contra qualquer tipo de censura (do Estado ou dos donos da mídia), sempre defendemos uma imprensa livre (inclusive da truculência de certos chefes de redação). Quem defende golpes e ditaduras, até em tempos recentes, são alguns empresários retrógrados do setor. Quem demite, persegue e censura jornalistas são os mesmos que agora se dizem defensores da “liberdade de imprensa”. Somos contra qualquer tipo de corrupção, que onera os cidadãos, e exigimos apuração rigorosa e punição exemplar dos corruptos e dos corruptores. Mas não somos ingênuos para aceitar um falso moralismo, típico udenismo, que é unilateral no denuncismo, que trata os “amigos da mídia” como santos, que descontextualiza denúncias, que destrói reputações, que desrespeita a própria Constituição, ao insistir na “presunção da culpa”. Não é só o filho da ex-ministra Erenice Guerra que está sob suspeição; outros filhos e filhas, como provou a revista CartaCapital, também mereceriam uma apuração rigorosa e uma cobertura isenta da mídia.

5- Neste ato, não queremos apenas desmascarar o golpismo midiático, o jogo sujo e pesado de um setor da imprensa brasileira. Queremos também contribuir na luta em defesa da democracia. Esta passa, mais do que nunca, pela democratização dos meios de comunicação. Não dá mais para aceitar uma mídia altamente concentrada e perigosamente manipuladora. Ela coloca em risco a própria a democracia. Vários países, inclusive os EUA, adotam medidas para o setor. Não propomos um “controle da mídia”, termo que já foi estigmatizado pelos impérios midiáticos, mas sim que a sociedade possa participar democraticamente na construção de uma comunicação mais democrática e pluralista. Neste sentido, este ato propõe algumas ações concretas:

- Desencadear de imediato uma campanha de solidariedade à revista CartaCapital, que está sendo alvo de investida recente de intimidação. É preciso fortalecer os veículos alternativos no país, que sofrem de inúmeras dificuldades para expressar suas idéias, enquanto os monopólios midiáticos abocanham quase todo o recurso publicitário. Como forma de solidariedade, sugerimos que todos assinemos publicações comprometidas com a democracia e os movimentos sociais, como a Carta Capital, Revista Fórum, Caros Amigos, Retrato do Brasil, Revista do Brasil, jornal Brasil de Fato, jornal Hora do Povo, entre outros; sugerimos também que os movimentos sociais divulguem em seus veículos campanhas massivas de assinaturas destas publicações impressas;

- Solicitar, através de pedidos individuais e coletivos, que a vice-procuradora regional eleitoral, Dra. Sandra Cureau, peça a abertura dos contratos e contas de publicidade de outras empresas de comunicação – Editora Abril, Grupo Folha, Estadão e Organizações Globo –, a exemplo do que fez recentemente com a revista CartaCapital. É urgente uma operação “ficha limpa” na mídia brasileira. Sempre tão preocupadas com o erário público, estas empresas monopolistas não farão qualquer objeção a um pedido da Dra. Sandra Cureau.

- Deflagrar uma campanha nacional em apoio à banda larga, que vise universalizar este direito e melhorar o PNBL recentemente apresentado pelo governo federal. A internet de alta velocidade é um instrumento poderoso de democratização da comunicação, de estimulo à maior diversidade e pluralidade informativas. Ela expressa a verdadeira luta pela “liberdade de expressão” nos dias atuais. Há forte resistência à banda larga para todos, por motivos políticos e econômicos óbvios. Só a pressão social, planejada e intensa, poderá garantir a universalização deste direito humano.

- Apoiar a proposta do jurista Fábio Konder Comparato, encampada pelas entidades do setor e as centrais sindicais, do ingresso de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) por omissão do parlamento na regulamentação dos artigos da Constituição que versam sobre comunicação. Esta é uma justa forma de pressão para exigir que preceitos constitucionais, como o que proíbe o monopólio no setor ou o que estimula a produção independente e regional, deixem de ser letra morta e sejam colocados em prática. Este é um dos caminhos para democratizar a comunicação.

- Redigir um documento, assinado por jornalistas, blogueiros e entidades da sociedade civil, que ajude a esclarecer o que está em jogo nas eleições brasileiras e que o papel da chamada grande imprensa tem jogado neste processo decisivo para o país. Ele deverá ser amplamente divulgado em nossos veículos e será encaminhado à imprensa internacional.
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SE O SERRA PODE, POR QUE O TIRIRICA NÃO?

Laerte Braga, jornalista

A diferença entre o ex-presidente e o Tiririca é que FHC faz chorar, Tiririca faz rir e até agora não se tem notícia que tenha vendido um país ou metido a mão no bolso de alguém.

Tenho ouvido disparates tais como exigir curso para eventuais candidatos a cargos eletivos, preparo mínimo, sabatina por notáveis, coisas típicas de moralismo hipócrita e que no Brasil, em se falando de eleições, se materializa na Justiça Eleitoral, aberração no sentido lato da palavra.

Quando a mídia privada começa a questionar o direito de Tiririca ser candidato a deputado federal deixa de olhar para seu próprio umbigo. Tiririca é produto dessa mídia. Da alienação vendida diariamente nas bancas de jornais, em telinhas de tevê ou na baixaria que costuma ser a programação de boa parte das rádios brasileiras.

Há dias, num táxi, ouvi um locutor da RÁDIO GLOBO recomendar aos ouvintes que não dessem atenção às “rádios piratas”. Estava se referindo às rádios comunitárias. Atrapalham os “negócios” e muitas delas levam informação e resultam em formação.

Isso não interessa aos donos.

Se Tiririca é um bobo, ou não é, nessa discussão sobre seu direito de ser ou não candidato, é irrelevante. É um cidadão brasileiro no gozo dos seus direitos políticos e prontos.

A “democracia” que temos é regida por esses parâmetros.

O que acontece é simples. Num dado momento alguns integrantes do clube de amigos e inimigos cordiais, o Congresso Nacional, perceberam que a perspectiva de um milhão de votos para Tiririca rouba-lhes o assento, digamos assim, na Câmara.

Aí, um procurador eleitoral, investido de poderes absurdos, vai questionar se a vírgula da lei está bem ou mal colocada.

Em uma eleição municipal numa cidade mineira há cerca de uns quinze anos o juiz eleitoral, partidário de um dos candidatos e corrupto, exigiu que os programas do horário eleitoral gratuito lhes fossem mostrados antes de ser exibido e ao seu talante ia fazendo cortes aqui e ali.

A corrida para votar em Tiririca para deputado federal não é nem novidade. E muito menos em São Paulo.

Jânio não foi prefeito e governador? FHC não foi senador, presidente do Brasil? Ademar e Maluf não ganharam várias eleições em cima do “rouba mas faz”? Alckimin não está à frente nas pesquisas para a sucessão estadual? José Arruda Serra não foi prefeito, senador, governador e é candidato a presidente da República.

E olhe que não citei o rinoceronte Cacareco que esse era candidato sério. Ou nem era, o eleitor escrevia seu nome na cédula. Ninguém bateu seu recorde até hoje. Caráter paquidérmico.

O que as redes de tevê que torcem o nariz para Tiririca querem? Ou os jornais, as revistas? As emissoras de rádio e seus programas padrão “olha aí gente que vem chuva forte?

Tiririca é produto desse caráter espetáculo que a mídia privada constrói diariamente nas receitas de Ana Maria Braga, nos domingos desesperadores de Faustão (já apareceu por lá e foi saudado), ou na desinformação que é o JORNAL NACIONAL.

O jornal ESTADO DE SÃO PAULO no afã de criticar Lula (a opinião do jornal é que Lula deveria estar na senzala) traduziu um artigo do jornal inglês THE ECONOMIST e suprimiu um parágrafo onde se lia que o Brasil é a perspectiva de futuro diante do naufrágio da Europa e do declínio dos EUA (se mantém por conta das milhares de bombas que podem destruir o planeta até cem vezes se for o caso).

Suprimir que seja até aceitável, façamos a concessão, mas não informar aos leitores que suprimiu determinado parágrafo e fazer crer que o artigo era crítico, isso é má fé.

Que tipo de contribuição a REDE GLOBO oferece aos brasileiros em termos de conscientização, de informação real, verdadeira, não distorcida? De perspectiva cultural?

São só “negócios”. E negócios sujos, como ganhar terreno público destinado a praça pública por doação de José Arruda Serra, para impedir que o povo da capital paulista tenha de volta o bem público.

A vírgula que Tiririca colocou errado, se é que colocou, não é a que o procurador eleitoral ou seja lá quem for achou, ou inventou, mas é o milhão de votos que pode vir a ter e assim derrotar alguns medalhões investidos de moral patriótica, elevados princípios e contas em paraísos fiscais.

Maluf não diz que é ficha limpa?

José Arruda Serra não está descabelado e tresloucado com os números das pesquisas, falando bobagens em cima de bobagens por conta de um sigilo fiscal que sabia desde 2009 e beneficiou os “negócios” de sua filha? Que foi levantado agora pelo ex-governador de Minas Aécio Neves para defender-se das insinuações de Arruda Serra numa disputa interna entre tucanos?

O menor problema nessa “democracia” onde Gilmar Mendes vai proferir um voto sobre a ficha limpa, é o Tiririca.

Bolsonaro é deputado federal, vomita barbáries fascistas diariamente na Câmara, que riscos oferece o Tiririca?

Ele mesmo responde no seu slogan – “pior não fica” –.

Não tem como ser pior que Bolsonaro.

Já ouvi que Congresso é uma besteira e de gente que defende a “democracia forte”. Coloca o que não existe na democracia, adjetivo. Sobral Pinto ensinou isso a um coronel fascista que falou da construção da “democracia a brasileira”.

Deu no que deu. País imerso em dívidas, prisões lotadas de adversários políticos, milhares de exilados, torturados, assassinados e até hoje esse rebutalho defendendo a honra nacional.

Putz! É o cúmulo da esculhambação.

Existem deputados como Chico Alencar, Brizola Neto, Luciana Genro, outros tantos que lutam pela construção da democracia lato senso, com ampla participação popular. Candidatos como o Carlos Eugênio Pais, o comandante Clemente.

Mas e a GLOBO? O ESTADO DE SÃO PAULO? A FOLHA DE SÃO PAULO? VEJA? ÉPOCA?

A maior preocupação do portal GLOBO.COM, que se auto intitula o maior do Brasil é saber se Susana Vieira acordou com o mesmo namorado ou é outro.

Aí meu caro e minha cara, nessa linha de alienação, de baboseira, Tiririca ainda acaba virando salvação nacional com direito a participar da tal dança dos famosos no programa do bobo Faustão.

E chamadas no JORNAL NACIONAL. Com análises de Miriam Leitão, Lúcia Hipólito e Alexandre Garcia.

Tiririca é produto que eles próprios, as elites, criaram. Agora que agüentem. Descartar o cara pelo simples fato que tornou-se eleitoralmente maior que essa bandidagem vendida pela mídia privada é típico dessa banda podre e corrupta, a que usa e descarta.

Como aquela moça do Faustão que foi mandada embora por ter completado quarenta anos.

São cretinos absolutos, mas pilantras plenos. A causa. Tiririca é o efeito.

Tenho uma sugestão. Maitê Proença produziu asneiras impensáveis no programa SAIA JUSTA de um dos canais da GLOBO em tevê fechada. Peguem algumas declarações de Tiririca. Se conseguir superar a moça que deu um chilique e queria andar exclusivo para si num hospital depois de uma queda dum cavalo, aí dá para pensar no assunto impugnação.

Caso contrário, quem sabe o procurador, ou procuradora que quer impugnar o candidato impugna a GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO, VEJA, Faustão, Maitê Proença, etc, etc.

Olha bem, depois que o FHC foi presidente da República, vendeu um país inteiro e ainda constrói uma pirâmide em São Paulo para si qualquer tiririca é pinto diante do esquema FIESP/DASLU.
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DO “PASQUIM” AOS BLOGS

Laerte Braga

www.jornalorebate.com.br/

O 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas realizado na cidade de São Paulo nos dias 21 e 22 de agosto mostrou uma realidade que, se já era visível, não tinha ainda contornos ou caminhos possíveis para uma revolução nas comunicações, sem perda das características básicas da rede mundial de computadores. Ou do princípio fundamental da Internet.

A liberdade concreta de um modelo alternativo de comunicação, capaz de nos livrar da ditadura da mídia privada. Os mais recentes levantamentos sobre o papel e a força da Internet mostram que jornais e revistas já foram superados pela rede.

O aspecto mais importante talvez tenha sido o do trazer ao mundo real o mundo virtual e mostrá-lo vivo, pujante e visível, em carne e osso. A conseqüência será a medida da percepção de cada um dos participantes, de todos os internautas de um modo geral, do poder que existe, no curso desse processo, de conduzi-lo a caminhos de liberdade ampla e irrestrita, uma espécie de grito do ser humano que se recusa a ser coisa, objeto.

Não há censura, ou como foi dito por um dos participantes, “fugimos da censura da mídia privada”. A notícia escondida, o fato ocultado, os interesses de grupos prevalecendo sobre aquilo que fato acontece.

Há alguns anos atrás um cientista de uma universidade norte-americana anunciou que em breve seria possível captar do espaço todas as palavras ditas pelo ser humano desde o primeiro. Isso tornaria possível ouvir Nero, por exemplo, no momento de sua morte, dizer “que grande homem perde Roma”. Ou Bertold Brecht afirmar que aquele que luta “por toda a vida é indispensável”… O ugh ugh do primeiro de todos, o Brucutu.

A dificuldade, segundo o cientista, seria separar as vozes em canais próprios a cada uma delas, do contrário teríamos apenas uma zoeirada sem tamanho.

A internet e o papel dos blogs separam as vozes e mais isso, proclamam as diversas vozes que muitas vezes são caladas pela opressão, qualquer que seja a sua forma.

Há perigos, evidente, a rede é controlada por quem vive a “embriaguez do arsenal militar”, pode pará-la a qualquer momento – pelo menos em tese –, já existem tentativas de mecanismos legais de censura (projeto apresentado através do senador Eduardo Azeredo ao Legislativo brasileiro e com similar, a fonte é uma só, em todo o mundo cristão e ocidental), ou de intimidação, como meios mais sofisticados para identificar revolucionários nesse sentido, nesse campo, enfim.

O jornal O PASQUIM cumpriu um papel decisivo na luta contra a ditadura militar. Transformou sisudos generais e seus apetrechos de barbárie em ridículo sem tamanho forçando-os a uma retirada que se não é total (os torturadores continuam livres, impunes), avança e será assim com certeza num determinado ponto, nem que seja onde as paralelas se interceptam no infinito.

O 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas trouxe um elemento novo a essa perspectiva de um mundo alternativo, diferente dessa dialética entre barbárie civilizada na forma de hambúrguer e barbárie em si, nas bombas despejadas sobre países como o Afeganistão.

O da construção coletiva, diversa na multiplicidade de idéias, de caminhos, mas convergente na necessidade de trilhas e estradas comuns.

E uma ética que nada tem a ver com a frieza do caiu um avião e morreram duzentas e tantas pessoas, ou de um dossiê fajuto.

É uma combustão que explode em liberdade. Só isso.

Desde o conjunto regional do jornalista Luís Nassif às discussões e experiências de uma nova linguagem. Não tem freios, nem peias, mas tem sentido e está decodificada em cada manifestação viva de humanidade.

É como uma proclamação “sou um ser humano, tenho pernas, braços, tenho liberdade para pensar, para caminhar e caminhos para me irmanar fora de todo o ozônio que sufoca cada espírito de vida”, por redundância que espírito de vida pareça.

É o contraponto ao caos, embora possa à primeira vista parecer o contrário. Vai na direção oposta do pessimismo de Huxley, ou do cientificismo histórico de Toynbee.

No caso específico do Brasil é um grito insurgente contra a ditadura da mídia privada. GLOBO, o exemplo maior. A fonte mais forte de toda a barbárie nas suas mais diversas formas e manifestações. Inclusive sabão que lava mais branco, tira manchas infalível e odor da natureza a cada trinta minutos para você flutuar.

Ou VEJA e seu cinismo de mentiras digeríveis pela classe média. FOLHA DE SÃO PAULO saudosa da “ditabranda”. Nem falo do ESTADÃO, lá ainda não chegaram à abolição, ainda reina soberano e com pompa o imperador Pedro II.

Mas falo da RBS e do estupro escondido, ocultado porque praticado por filhos de senhores de gente e da mídia. Presumidamente senhores.

É óbvio que o poder, entendido como camarilha no bunker do institucional, tente de todas as formas silenciar esse canal. Há jornalistas como Paulo Henrique Amorim, Celso Lungaretti que estão teoricamente sufocados por processos vários de bandidos diversos (Daniel Dantas, Gilmar Mendes, Boris Casoy, etc). São incapazes, os bandidos, de perceber que na verdade essa expressão, ou esse tempo de verbo, sufocado, no duro mesmo significa liberto da penosa tarefa de engolir sapos. Diferente de William Bonner, que, naturalmente, desenvolveu um aparelho digestivo capaz de trogloditar qualquer falta de ranhura nas pistas de um aeroporto em nome da companhia relapsa e criminosa na manutenção, no clássico “a culpa é do piloto”.

Blogs e a Internet no seu todo rompem essa cadeia de “quem quer um bom dia?” Depende do que seja o bom dia, isso atormenta a essa gente.

E há anônimos blogueiros, que como cometas a uma velocidade imperceptível ao olho humano, mas que sensibiliza e desperta humanos, despejam o lixo que os tais donos escondem debaixo do tapete.

Tudo tem seu lugar, seu tempo, há dimensões várias ao longo da História. O encontro serviu para mostrar que além disso o caminho é o do compromisso básico e fundamental com o caos organizado, mas sempre caos, e caloroso da liberdade e da vida em seu sentido e em sua essência. Em sua razão de ser.

E não importa que seja um jornalista consagrado como Luís Carlos Azenha, ou um engenheiro fotógrafo por amor à imagem, Castor, mas o blog que exibe as contradições de uma sociedade organizada em torno de fachadas.

A tarefa é colocá-las, as fachadas, abaixo. A ética e só a da verdade contida em cada luta pela preservação da espécie em cada um dos caminhos importantes à espécie. Vale dizer não passa por gente como Fernando Henrique e sua presunção de semi deus. Ou José Arruda Serra em sua arrogância de anjo guardião do inferno capitalista.

Passa por cada um no caos livre de todos somados na alternativa possível.

Não há donos do estoque de ar. Nem estoques de ar. Existe apenas o ar.

O encontro foi um primeiro passo. Dali é possível perceber a realidade imediata de cada um, a cidade, a comuna, inserida no todo. E juntar cada Brancaleone na utopia possível, porque começa a ser real. A se mostrar factível. Mesmo porque quem procurou utopia até hoje procurou perfeição, não se ateve à necessidade das imperfeições.

De algumas pelo menos para não ser tão radical. E muitas são indispensáveis para não dizer ótimas.

De tudo o que se falou, o que se ouviu, até o que se pensou em silêncio meditabundo como diria Stanislaw, nada precisa ser peneirado porque ao fim restou a certeza que está desperto o ser humano na sua totalidade e está declarada uma guerra pacífica até um certo ponto (guerra não é sempre feita com armas de tiro, digamos assim, mas as de idéias também), mas aguda, viva.

Quando Elizabeth Bishop disse que “o paraíso deve ter sido muito chato”, levantar, comer maçãs, olhar a natureza, afagar os leões, dormir a sesta e repetir tudo até a noite, se é que noite havia, estava conclamando a olhar o outro e perceber-se nele. A uma fusão que é estelar no sentido da vida plena, livre, algo incapaz de ser compreendido por quem acha que o português de Adoniran Barbosa prejudica a qualidade de suas letras (já ouvi essa besteira de um intelectual padrão FHC).

O que tudo isso tem a ver com Bolsa de Valores? Tem tudo. Azar dos caras da bolsa que não entendem nada.

É por aí o mundo alternativo.

Consolidado num Barão de Itararé. “Um bom jornalista é um sujeito que esvazia totalmente a cabeça para o dono do jornal encher nababescamente a barriga”.

O blogueiro não. É como pobre, “quando enfia a mão no bolso tira no máximo cinco dedos”.

E muitas esperanças e caminhos.

Nada a ver com O Homer Simpson conceituado e definido por William Bonner, paladino da cabeça vazia.

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IMPRENSA GOLPISTA MAQUIA NOVA PROMESSA DE SERRA

  Dias depois de pagar mico histórico, o portal da organização antipetista O Estado de S.Paulo resolveu edulcorar as declarações de seu candidato à presidência da república, Zé Chirico. Preocupado com a proliferação de promessas “absurdas”, difundidas na rede por “sites antitucanos”, o jornalão antipetista da Famiglia Mesquita resolveu dar tintas mais suaves ao discurso do ex-governador de São Paulo.


Veja como o Estadão noticiou o juramento feito por José Serra, em sua passagem por Paranavaí, noroeste paranaense:



































(Não tem Photoshop; clique aqui para ler)

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E veja a absurda manchete dada por um veículo local, sobre o mesmo evento:
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(Não tem truque; clique aqui para ler)
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Como diz a sabedoria popular: gato escaldado tem medo de água fria. Ou: cachorro picado por cobra tem medo de linguiça.
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ESTADÃO CRIA MANCHETE MENTIROSA PARA NOTÍCIA DA BBC

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Por volta das 13:30h deste sábado, 20, a corporação mafiomidiática O Estado de S.Paulo, comandada pelos marginais quatrocentões da beira do Tietê, levou à capa de seu portal Estadão um escandaloso título (imagem acima), em letras garrafais, que não correspondia à verdade. O link da manchete nos remetia a esta nota da BBC Brasil, e nela não havia qualquer alusão a "discurso estatizante". Isso porque eles estão "há 204 dias sob censura". Imagine se não estivessem.
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Mais sobre o mesmo assunto, aqui no blog Anais Políticos.

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