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Veja demite editor que critica fraude - os twits

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Antropologia 101 para o povo da revista Veja

Em terceiro lugar, a revista parte do pressuposto inteiramente injustificado de que “ser índio” é algo que remete ao passado; algo que só se pode ou continuar (a duras penas) a ser, ou deixar de ser. A idéia de que uma coletividade possa voltar a ser índia é propriamente impensável pelos autores da matéria e seus mentores intelectuais. Mas como eu lembro em minha entrevista original deturpada por Veja, os bárbaros europeus da Idade Média voltaram a ser romanos e gregos ali pelo século XIV — só que isso se chamou “Renascimento” e não “farra de antropólogos oportunistas”. Como diz Marshall Sahlins, o antropólogo de onde tirei a analogia, alguns povos têm toda a sorte do mundo.

Do Eduardo Viveiros de Castro. O povo da Veja deveria agradecer pela aula. O cara é ocupado, e deveria estar gastando seu tempo cuidando de coisas importantes, ao invés de ficar dando aula pro pessoal de uma revista tosca como a Veja.

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O professor Eduardo Viveiros de Castro manda o pessoal da revista Veja estudar

Reitero que a revista fabricou descaradamente a declaração “Só é indio quem nasce, cresce e vive em um ambiente cultural original”. Se o leitor tiver o trabalho de ler na íntegra a entrevista reproduzida em Veja.com, verá que eu digo exatamente o contrário, a saber, que é impossível de um ponto de vista antropológico (ou qualquer outro) determinar condições necessárias para alguém (uma pessoa ou uma coletivdade) “ser índio”. A frase falsa de Veja põe em minha boca precisamente uma condição necessária, e, ademais, absurda. Em meu texto sustento, ao contrário e positivamente, que é perfeitamente possível especificar diversas condições suficientes para se assumir uma identidade indígena. Talvez os responsáveis pela matéria não conheçam a diferença entre condições necessárias e condições suficientes. Que voltem aos bancos da escola.

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O falsificante poder de síntese da revista Veja, por Eduardo Viveiros de Castro

Quanto à curiosa noção de que eu autorizei a revista, em particular, a “usar de maneira sintética” esse texto, observo que, além de isso “não condizer com a verdade”, certamente não é o caso que esse poder de síntese de que a Veja se acha imbuída inclua a atribuição de sentenças que não só se encontram no texto em questão, como são, ao contrário e justamente, contraditas cabalmente por ele. A matéria de Veja cita, entre aspas, duas frases que formam um argumento único, o qual jamais foi enunciado por mim.

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Revista Veja e o fiasco da falsa citação

Vejam a real beleza da coisa: em sua resposta, A VEJA NÃO REPRODUZ A FRASE QUE O EVC DIZ QUE NÃO DISSE, para que o leitor não possa compará-la com a frase que ele disse, e ver que (1) ELAS NÃO SÃO IGUAIS, e (2) A FRASE DO EVC SAIU NA VEJA ENTRE ASPAS, COMO DECLARAÇÃO REPRODUZIDA LITERALMENTE. O leitor tinha todo o direito de achar que era uma frase saída da boca do EVC. Não era: A FRASE FOI INVENTADA PELA VEJA.

Mais adiante o NPTO se enche de lirismo, e diz: «Nem se vocês enfiarem o Reinaldo Azevedo no cu do cadáver fresco do Lévi-Strauss você vai conseguir fazer essa idéia sair de dentro de um antropólogo.»

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Até o perspectivismo amazônico serve para fazer piada da revista Veja

a Veja fez uma matéria sobre uns picaretas que abusam da legislação sobre demarcação de terras indígenas (naturalmente, dando a entender que todos os índios que receberam terras são na verdade aquele seu cunhado picareta vestindo cocar de carnaval – tem um cara assim mesmo na reportagem, vê lá se é seu cunhado). Achei os números citados na matéria meio esquisitos, mas vou deixar para alguém que entenda disso a discussão dos dados.

O que eu achei comovente, mesmo, é que, aparentemente, eles inventaram uma citação do Eduardo Viveiros de Castro, maior antropólogo brasileiro e um dos maiores do mundo. Ao menos é o que diz o próprio EVC, que afirma, que bonito, que sequer teve contato com os caras que fizeram a matéria. Vamos esperar a resposta da revista.

Se os antropólogos do recinto me permitem a piada, é uma questão de perspectiva: o EVC viu a citação e, na cabeça dele, não era dele

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O último do Viveiros (Fotossaudação)

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Três equívocos de Aldo Rebelo (Brasil)

As opiniões de Aldo Rebelo são sofríveis em três áreas:

1 - visão equivocada sobre a relação entre reservas indígenas e fronteiras. Equivocada, pois é *função* das forças armadas defender as reservas, obviamente adentrando-as e patrulhando-as. Os indíos são garantias da nossa soberania, pois ocupam o território que é patrulhado pelas forças armadas. Aldo Rebelo deveria ler com calma as leis propostas, ao invés de chafurdar nos preconceitos.

2 - visão equivocada sobre o Tibete: para Aldo Rebelo, este país deve pertencer à China, pois foi anexado faz 700 anos. Esta é a falácia da origem, ou falácia genética: algo deve ser tal-e-tal agora porque era tal-e-tal no passado. Mas uma coisa é independente da outra. É feio confundir fato e direito assim desse jeito.

3 - visão equivocada sobre a língua: para ele o uso de estrangeirismos deve ser considerado infração, e punido como tal. Isso é um equívoco apoiado em uma visão tola da linguagem. Um linguista responderia, depois de parar de rir, que línguas são dinâmicas, e o que é estrangeirismo hoje, amanhã parece a mais autêntica demonstração de amor à língua pátria. O escritor Millor Fernandes disse que tal visão é uma idioletice de Aldo Rebelo, e foi condenado a pagar 30.200 reais em indenização ao deputado por isso.
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