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Datafolha revela queda de confiança na imprensa


Por Weden

Na pesquisa do Datafolha sobre confiança nas instituições, os resultados são reveladores da sinuca em que a mídia partidarizada está se metendo.

O percentual de pessoas que "confiam muito" despencou quase 10 pontos, caindo de 31 para 22%. O período de queda coincide com a cobertura do julgamento do "Mensalão".

O percentual daqueles que "confiam um pouco" oscilou levemente para baixo: caiu de 51 para 50%.

Enquanto que a taxa daqueles que "não confiam" de jeito nenhum subiu de 18 para 28%, que é um percentual maior do que os que "confiam muito".

Analisando, poderíamos dizer que, aproximadamente, só um a cada cinco brasileiros confia plenamente na imprensa. A ampla maioria ou não confia (um a cada três) ou confia com reservas (um a cada dois).

Como as perguntas estão no contexto de uma pesquisa sobre aprovação política pode-se considerar que a desconfiança com relação á imprensa é em relação à cobertura política. Mas este dado precisaria ser melhor explicitado.

O desempenho da imprensa é pior do que o da Presidência em todos os níveis, ficando acima apenas de "Congresso" e "Políticos". 
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Terrorismo midiático não afeta popularidade de Dilma e Lula

Pesquisa Datafolha que será divulgada neste domingo aponta que, num hipotético cenário eleitoral de 2014, tanto a presidente Dilma Rousseff quanto o ex-presidente Lula seriam eleitos no primeiro turno, mesmo após tantas denúncias de corrupção. Percentual de eleitores que diz não haver corrupção no governo caiu de 34% para 20%, mas a maioria do eleitorado ainda votaria neles.


Brasil 247 - A pesquisa sai neste domingo: se a eleição presidencial de 2014 ocorresse hoje, a presidente Dilma Rousseff estaria reeleita, com um percentual que variaria de 53% a 57% dos votos a depender de seus adversários. Já no único cenário projetado com Luiz Inácio Lula da Silva no lugar de Dilma, o ex-presidente venceria o pleito com 56% dos votos.

A pesquisa traz um dado curioso: o percentual de eleitores que diz não haver corrupção no governo caiu de 34% para 20%. Ou seja, a população está dando mais atenção ao tema, provavelmente provocada pela intensa cobertura da imprensa sobre o assunto, mas isso não é o bastante para prejudicar a força eleitoral de Dilma e de Lula, o que dá ao PT duas fortes opções em 2014.

O melhor cenário para Dilma é o projetado apenas com a ex-ministra Marina Silva, que deve criar um novo partido em 2013, e o senador Aércio Neves (PSDB-MG). Dilma teria 57% dos votos, contra 18% de Marina e 14% de Aécio. Quando o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), entra no páreo, a presidente fica com 54% dos votos, Marina mantém os 18%, Aécio cai para 12% e Campos aparece com 4%.

Joaquim Barbosa

A pesquisa traz, pela primeira vez, o nome do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, como pleiteante ao Palácio do Planalto. No cenário com Barbosa no lugar de Eduardo Campos, Dilma aparece com 53% do eleitorado, Marina tem 16%, Aécio tem 11% e Barbosa tem 9%.

Com Lula no lugar de Dilma, Barbosa ultrapassa Aécio, com 10%. Lula teria 56%, Marina teria 13% e Aécio ficaria com apenas 9%. Outra curiosidade: na pesquisa espontânea, Dilma aparece na frente de Lula, com 26% das intenções de voto. Lula tem apenas 12%, Aécio aparece na sequência, com 3%, antes do ex-governador José Serra (PSDB), com 2%, e de Marina Silva, com 1%.
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Haddad será eleito prefeito de SP neste domingo, mostra Datafolha

O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, deve vencer a eleição neste domingo (28). Pesquisa Datafolha concluída hoje, véspera da votação, mostra o petista 16 pontos à frente, com 58% dos votos válidos, ante 42% do tucano.

O cálculo dos votos válidos são excluídas as respostas de quem diz que votará em branco, nulou e eleitores indecidos. Esta é a forma que a Justiça Eleitoral divulga o resultado final da eleição.

A pesquisa, à véspera da eleição, mostra uma pequena variação em relação ao levantamento anterior, divulgado na quarta-feira (24) --Haddad tinha 60% dos votos válido e Serra aparecia com 40%.
Editoria de Arte/Folhapress
No total de votos --considerando brancos, nulos e indecisos--, Haddad tem 48% e Serra tem 34%. Os brancos ou nulos somam 11% e 7% ainda não decidiram em quem vão votar amanhã.

No primeiro turno, Serra terminou à frente com 30,75% dos votos válidos. Haddad seguiu ao segundo turno após obter 28,98% dos votos.

O levantamento realizado ontem e hoje pelo Datafolha ouviu 3.992 eleitores e foi feito em parceria com a TV Globo. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral com o número SP-01928 / 2012.


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Pesquisas mostram disputa voto a voto em Fortaleza

Candidatos do PT e do PSB estão empatados em Fortaleza, aponta Datafolha 
Paulo Peixoto
Enviado especial a Fortaleza

Pesquisa Datafolha de intenção de votos para prefeito de Fortaleza aponta um empate técnico entre os candidatos do PT, Elmano de Freitas, e do PSB, Roberto Cláudio.

O petista aparece numericamente à frente, com 42%, contra 41% do socialista, segundo a pesquisa contratada pelo jornal "O Povo" e divulgada nesta quinta-feira (25). A margem de erro é de três pontos percentuais.

O pleito de domingo será decidido pelos 8% de indecisos.

Os votos brancos e nulos representam 9% dos entrevistados pelo Datafolha.

A pesquisa do Datafolha, que ouviu 1.279 eleitores em Fortaleza, foi registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Ceará com o número 00182/2012.

IBOPE

Pesquisa Ibope contratada pelo jornal "Diário do Nordeste" também aponta empate entre os dois candidatos. Ambos aparecem com 43% de intenção de votos. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Os indecisos são 3% e os que declaram votar nulo ou em branco são 11%.

O Ibope ouviu 805 eleitores entre domingo (21) e terça-feira (23). A pesquisa está registrada com o número 00183/2012.


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O debate que virou um abate

Serra, por que vocês não fizeram os 66 km de corredores de ônibus prometidos pelo Kassab?

Serra, por que vocês não entregaram os três hospitais  que prometeram construir há quatro anos  --e ainda ameaçam privatizar 25% dos leitos do SUS ? 

Serra, por que até hoje vocês não conseguiram desapropriar um terreno na zona leste para instalar uma universidade federal na região? 

Serra, por que vocês não conseguiram preencher um simples formulário eletrônico para ter acesso a R$ 250 milhões do Ministério da Educação destinados à construção de creches em SP --um formulário que três mil prefeitos  do interior preencheram sem nenhum problema? 

Serra, você não vê que a cidade está vivendo uma crise depois de oito anos de administração sua e do Kassab? 

Serra...

Fernando Haddad empareda Serra no debate da Bandeirantes, onde o petista já entrou com 17 pontos de vantagem sobre o tucano. Mas o Datafolha segurou a divulgação do desastre até encerrar o duelo. Faria um 'ajuste', talvez, se o seu candidato fosse bem? 

A eleição entra na reta final do desespero tucano em SP. E o retrospecto mostra que tudo é possível.

Carta Maior

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Folha chama vantagem de Elmano em Fortaleza de "empate técnico"

Antes de falar sobre os 3% de margem de  lucro  erro, analise bem os dados: a intenção de voto mostrada na pesquisa é entre 39 e 45% para Elmano e 34 e 40% para Roberto Cláudio. Somente na pior hipótese possível para Elmano haveria uma ligeira vantagem de 40 x 39 para Roberto Cláudio. Acreditando-se na validade da pesquisa e na correção de seus números é extremamente provável que Elmano lidere a intenção de voto no momento, embora ainda não fique fora da margem de  lucro  erro. Tente imaginar a Folha chamando uma vantagem de 5 pontos a favor de Serra de "empate técnico".
Datafolha aponta empate técnico na disputa a prefeito de Fortaleza
DO COORDENADOR DA AGÊNCIA FOLHA

Os candidatos Elmano de Freitas (PT) e Roberto Claudio (PSB) aparecem tecnicamente empatados na disputa do segundo turno em Fortaleza, de acordo com pesquisa Datafolha encomendada pelo jornal "O Povo".

Elmano tem 42% das intenções de voto, contra 37% de Claudio. Declarações de voto em nulo e em branco somam 11%. Indecisos são 9%.

A margem de erro da pesquisa, realizada terça (16) e quarta (17) na capital cearense, é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Na situação em que Elmano estivesse próximo do limite mínimo, e Claudio, de seu máximo, os dois estariam empatados em 40% ou 39%.

Nos votos válidos, quando são excluídos brancos, nulos e indecisos, o petista aparece com 53%, ante 47% do candidato do PSB. No primeiro turno das eleições, Elmano obteve 25% dos votos válidos, contra 23% de Claudio.

O Datafolha mediu a rejeição dos candidatos: 41% não votariam de jeito nenhum em Claudio, e 38%, em Elmano.

O Datafolha ouviu 1.281 eleitores em Fortaleza. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral com o número CE-00180/2012.
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Pesquisas polêmicas

Artigo de Marcos Coimbra, publicado no Correio Brasiliense

Pesquisas nas quais não se pode confiar são um problema. Elas atrapalham o raciocínio. É melhor não ter pesquisa nenhuma que tê-las. 

Ao contrário de elucidar e ajudar a tomada de decisões, confundem. Quem se baseia nelas, embora ache que faz a coisa certa, costuma meter os pés pelas mãos. 

Isso acontece em todas as áreas em que são usadas. 

Nos estudos de mercado, dá para imaginar o prejuízo que causam? Se uma empresa se baseia em uma pesquisa discutível na hora de fazer um investimento, o custo em que incorre? Na aplicação das pesquisas na política, temos o mesmo. Ainda mais nas eleições, onde o tempo corre depressa. Não dá para reparar os erros a que elas conduzem. 

Pense-se o que seria a formulação de uma estratégia de campanha baseada em pesquisas de qualidade duvidosa. Por mais competente que fosse o candidato, por melhores que fossem suas propostas, uma candidatura mal posicionada não iria a lugar nenhum. 

Com a comunicação é igual. Boas pesquisas são um insumo para a definição de linhas de comunicação que aumentam a percepção dos pontos fortes de uma candidatura e que explicam suas deficiências. As incertas podem fazer que um bom candidato se torne um perdedor. 

E na imprensa? Nela, talvez mais que em qualquer outra área, essas pesquisas são danosas. Ao endossálas, os veículos ficam em posição delicada.

Neste fim de semana, a Folha de São Paulo divulgou a pesquisa mais recente do Datafolha. Os problemas começaram na manchete, que se utilizava de uma expressão que os bons jornais aposentaram faz tempo: Dilma dispara.... Dispara.., afunda... são exemplos do que não se deve dizer na publicação de pesquisas. São expressões antigas, sensacionalistas. 

Compreende-se, no entanto, a dificuldade do responsável pela primeira página. O que dizer de um resultado como aquele, senão que mostraria uma disparada? Como explicar que Dilma tivesse crescido 18 pontos em 27 dias, saindo de uma desvantagem para Serra de um ponto, em 23 de julho, para 17 pontos de frente, em 20 de agosto? Que ganhasse 24 milhões de eleitores no período, à taxa de quase um milhão ao dia? Que crescesse nove pontos em uma semana, entre 12 e 20 de agosto, apenas nela conquistando 12,5 milhões de novos eleitores? O jornal explicou a disparada com uma hipótese fantasiosa: Dilma cresceu esses nove pontos pelo efeito televisão. Três dias de propaganda eleitoral (nos quais a campanha Dilma teve dois programas e cinco inserções de 30 segundos em horário nobre), nunca teriam esse impacto, por tudo que conhecemos da história política brasileira. Aliás, a própria pesquisa mostrou que Dilma tem mais potencial de crescimento entre quem não vê a propaganda eleitoral. Ou seja: a explicação fornecida pelo jornal não explica a disparada e ele não sabe a que atribuí-la. Usou a palavra preparando uma saída honrosa para o instituto, absolvendo-o com ela: foi tudo uma disparada. 

É impossível explicar a disparada pela simples razão que ela não aconteceu. Dilma só deu saltos espetaculares para quem não tinha conseguido perceber que sua candidatura já havia crescido. Ela já estava bem na frente antes de começar a televisão. 

Mas as pesquisas problemáticas não são danosas apenas por que ensejam explicações inverossímeis. 

O pior é que elas podem ajudar a cristalizar preconceitos e estereótipos sobre o país que somos e o eleitorado que temos. 

Ao afirmar que houve uma disparada, a pesquisa sugere uma volubilidade dos eleitores que só existe para quem acha que 12,5 milhões de pessoas decidiram votar em Dilma de supetão, ao vê-la alguns minutos na televisão. Que não acredita que elas chegaram a essa opção depois de um raciocínio adulto, do qual se pode discordar, mas que se deve respeitar. 

Que supõe que elas não sabiam o que fazer até aqueles dias e foram tocadas por uma varinha de condão. 

Pesquisas controversas são inconvenientes até por isso: ao procurar legitimá-las, a emenda fica pior que o soneto. Mais fácil é admitir que fossem apenas ruins. 

Boas pesquisas são um insumo para a definição de linhas de comunicação que aumentam a percepção dos pontos fortes de uma candidatura e que explicam suas deficiências. As incertas podem fazer que um bom candidato se torne um perdedor.

 Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi


Comentário do Blog: No início de maio, o Datafolha também teve que promover uma “disparada” de Dilma para ajustar suas pesquisas de abril. É assim mesmo, o instituto de pesquisa força a barra para o Serra e quando não tem como mais fugir da realidade é obrigado a promover sua “disparada”, perdendo sua credibilidade. Nas duas últimas pesquisas, mais uma “disparada”. As pesquisas do IBOPE, Vox Populi e Sensus não verificaram essa “disparada dilmista”, apenas crescimento gradual de pesquisa após pesquisa, com alguns intervalos.
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