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Serra chafurda na própria sujeira

Escandalosas as manifestações do candidato José Serra [PSDB-DEMO- PIG] no Congresso da ANJ. Atacar as conferências de cultura, de comunicação e, principalmente, a de Direitos Humanos [pois cultura e comunicação são direitos humanos], é a prova de que este sujeito leviano precisa ser impedido de chegar à Presidência da República, bem como banido da vida pública brasileira

Esta sujeito sujo, na sua gestão de governador de SP, pagou por livros com dois Paraguais e mandou bater em professoras e professores grevistas. Por isso não nos espanta este desprezo pela cultura e pelos direitos humanos. Como não nos é surpreendente tal criatura atacar os movimentos que lutam pela democratização das comunicações, uma vez que meia dúzia de empresas de comunicação “limparam” [e limpam] a sua bunda suja todos esses anos, com seus silêncios, mistificações e/ou mentiras.

Serra, ao atacar os blogueiros e as blogueiras, acusando-os de receber dinheiro governamental, sem apresentar uma mísera evidência, o que dirá provas, beira à calúnia! Ainda mais que a sua queixa diz respeito ao fato de que se restabelece a verdade através dos blogues. Imaginem, A VERDADE! “Assim não pode, Assim não dá!”, deve bradar, inspirado no chefe maior, FHC:

- não dá mais para divulgar as sujas pesquisas eleitorais manipuladas;
- não dá mais para esconder sua incompetência como gestor público sujo, no caso da cratera do metrô, ou dos livros escolares com erros crassos;
- não dá mais para dissimular a sujeira de seu autoritarismo, como no caso da violência praticada contra os movimentos sociais e trabalhadores;
- não dá mais para aplicar golpes sujos, afirmando ser o pai dos genéricos;
- não dá mais para dizer que é economista formado, sujeira essa que ele até hoje não explicou.

Enfim, não dá mais para sustentar nenhuma de suas sujeiras, pois lá vem aqueles blogues denunciar suas mentiras!

Mas a cereja do bolo é afirmar, que participação social nas decisões do governo é um ato de militantes partidários. Aqui, a mentira e a leviandade se misturam ao mal caratismo e ao autoritarismo de quem quer impedir, a qualquer custo, a participação da população nas questões nacionais. Tomemos, como exemplo, a I Conferência Nacional de Comunicação [CONFECOM], em que participamos ativamente. Em torno de 30 mil pessoas participaram das conferências preparatórias municipais, distrital, estaduais, divididas em sociedade civil, empresários da comunicação e poder público. Qualquer governo democrático e minimamente responsável acolhe as demandas da população. A I CONFECOM foi uma delas.

A I CONFECOM foi a culminância de uma luta travada há mais de 20 anos pela sociedade civil para regulamentar o setor que é, sem sombra de dúvida, o mais antidemocrático da sociedade brasileira. É inconcebível que um país, que se pretenda democrático, esteja à mercê de meia dúzia de famiglias e seus capangas, que decidem sobre o que os brasileiros devem ser informados, ou desinformados. Na cabeça suja de Serra, é inconcebível que a população, representada pelas delegadas e pelos delegados da I CONFECOM, exija o direito à uma informação de qualidade.

O ódio de Serra aos blogues e seus mantenedores, a quem ele acusa de práticas às quais deve estar bem acostumado, pois quem mal não faz, mal não pensa, deve ser entendido como a reação de uma casta que, pela primeira vez na História do Brasil, perde o controle absoluto da informação. A Internet, em que pese às suas limitações, quebrou a hegemonia informativa das máfias midiáticas, que ainda tentam, através de expedientes sujos, como este que Serra lança mão, manter com mão de ferro.

Esse episódio não é um fato isolado, nem um momento de destempero de um candidato, cuja campanha desaba a olhos vistos. Ele está inserido num contexto bem maior e que envolve outros expedientes sujos, tais como: desqualificar o Mercosul; acusar a Bolívia de traficar drogas para o Brasil; criticar a diplomacia brasileira no acordo Brasil-Turquia-Irã; ligar o PT com as FARC e esta com o narcotráfico.

Observando isso tudo com mais cuidado, percebe-se que o discurso de Serra, alinha-se, incondicionalmente, com a doutrina do Departamento de Estado e da CIA para a América Latina. Serra é o nosso Uribe.

Por isso, sua chegada ao poder representa, no plano externo, confrontação com os países vizinhos; retrocesso na autonomia da política externa brasileira; ameaças a estabilidade na América Latina e a soberania nacional, ao alinhar o Brasil, incondicionalmente, aos interesses do EUA. No plano interno, repressão e violência contra os movimentos sociais, desmonte das políticas públicas, liquidação do que restou do patrimônio nacional e, aí sim, cerceamento da liberdade de informação que, no final das contas, é o objetivo de José Serra [PSDB-DEMO- PIG] ao atacar o movimento blogueiro.
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Lei Arizona: Evo Morales lembra a Obama origem migratória de seus pais

Fonte: Adital
Por Tatiana Félix *


Em dura crítica à Lei Arizona (SB 1070), que criminaliza a presença de imigrantes no Arizona, Estados Unidos, o presidente da Bolívia, Evo Morales, publicou uma carta ontem (5), dirigida ao presidente estadunidense Barack Obama, na qual ressalta a origem migrante dos pais de Obama. Na carta, Morales também acusa a norma de promover um tipo de apartheid.

Classificando esta como a mais dura lei migratória do território norte-americano, Evo Morales fez questão de relembrar ao presidente Obama, que como defensor de políticas sociais, ele não deve esquecer a "origem migrante de seus pais". "Você não pode permitir que o racismo se mantenha em seu país", enfatizou.

O líder boliviano segue descrevendo a história da família Obama, já que os pais do atual presidente estadunidense iniciaram sua vida "em um país que não era deles", onde puderam ter oportunidades para se desenvolver. "Eu não sei o que pensaria seu pai, que foi migrante, se sentisse que agora não poderia viver e trabalhar nos Estados Unidos", disse.

Morales criticou o discurso do governo estadunidense, ressaltando que o país "prega a justiça social, fala de livre circulação, negócios e mercado, no entanto, castiga aos seres humanos, neste caso aos latino-americanos, que tanto esforço e trabalho oferecem para contribuir e apoiar o desenvolvimento de seu país".

"Os Estados Unidos é um país de migrantes", afirmou Morales, defendendo ainda que foram os migrantes quem contribuíram para a prosperidade e o desenvolvimento da nação mais forte do planeta. O chefe da Bolívia acusou a Lei Arizona de ser uma tentativa de promover o "apartheid da discriminação política, econômica, cultural, social e racial contra os irmãos latino-americanos".

Para Evo Morales, a vigência da Lei Arizona, somada à diretiva do retorno voluntário, promovida pela União Europeia, submete a uma situação difícil, milhões de pessoas que se esforçaram para estabilizar uma condição de trabalho. "Senhor presidente, está em suas mãos evitar que em seu país retorne os dias obscuros de perseguição por cor de pele e de origem racial", finalizou.

Lei anti-imigração

A Lei Arizona entrou em vigor no último dia 29 de julho. Por conta de uma decisão judicial, alguns de seus pontos mais polêmicos foram retirados, como a permissão para que policiais detivessem pessoas suspeitas de estarem sem documentos e a abordagem a pessoas suspeitas de estarem ilegais.

* Jornalista da Adital

Imagem: Internet
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Seria um recado do Lula para Serra?

Reparem no casaco do Presidente Lula e no do Presidente Evo Morales...
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