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Recadastramento de filiação do PT de BH

Em com a política, do jornalista Baptista Chagas de Almeida
Os adversários do ex-prefeito Fernando Pimentel vão tentar anular no Diretório Nacional todas as filiações feitas em 2008, inclusive dos que procuraram à sede do partido na capital mineira para se recadastrar. Entre os poucos que apareceram, alguns foram transportados em carros colocados pelo partido à disposição dos supostos filiados. A anulação dessas filiações pode ser um golpe fatal no grupo liderado pelo ex-prefeito. Além da desmoralização, vai haver queda no colégio eleitoral pró Pimentel. A briga na direção nacional promete.
Comentário: O Diretório Nacional precisa acabar com a farra de filiações em massa de BH, visando construir maioria para o grupo de Pimentel. Do jeito que a coisa ficou, pode ter ocorrido do grupo de Pimentel ter agarriado votos para sua aliança em BH com gente que pensava que estavam lá para receber moradia ou outros programas sociais. O certo é que boa parte dos filiados de 2008 nem sabiam que eram filiados no partido. É uma gente simples que somente buscava melhoria para as condições de vida de sua família e da comunidade em que vivem. Fica a indagação de como foi a participação desse pessoal na vitoriosa tese de aliança com o PSDB do ex-prefeito Pimentel. A cada dia, a cada descoberta, torna-se mais difícil compreender tudo que há de podre na maneira que Pimentel e seus aliados construíram a maioria no Diretório Municipal do PT em Belo Horizonte. O Diretório Nacional do PT tem que dar basta a essa malandragem. E anular de vez todas as filiações realizadas naquela época.
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Reportagem do Estado de Minas escancara os métodos do grupo Pimentel-Virgílio

Em reportagem, o EM denuncia o processo de refiliação a todo custo no PT de Belo Horizonte. Embora o EM não cite os nomes do ex-prefeito Fernando Pimentel e dos deputados federais Virgílio Guimarães e Miguel Correa Júnior, o processo de filiação em massa, com fraudes de todo tipo, foi desencadeado para sustentar o projeto político de Pimentel, o que incluía entregar a PBH e a futura candidatura ao governo estadual. Ou seja, são eles os beneficiários, não o PT como partido, mas seus nomes são protegidos pela mídia.

O uso de dados de pessoas simples, cadastradas em programas sociais ou projetos de participação estruturantes, como o Orçamento Participativo, sem o conhecimento dessas pessoas, para fraudar filiações merece punição com mais rigor pela Executiva Nacional do PT. O partido, na esfera estadual e nacional, precisa dar basta a essa malandragem, que procura construir maioria fraudada para determinados grupos políticos do PT, ligados à pré-candidatura de Pimentel. Segue abaixo a reportagem do EM:

PT faz refiliação a todo custo em BH

Maria Anselma de Souza Melo, de 78 anos, teve de ser escorada por duas filiadas do PT para conseguir confirmar a ficha de filiação na sede do partido em Belo Horizonte, no fim da tarde de sexta-feira. Ela não conhece muito do partido, mas a vizinha Maria Carmen, uma das que a ajudavam a sair do carro enviado pelo diretório para buscá-la em casa, num bairro da Zona Norte, lhe garantiu que com o gesto estavam ajudando o Dr. Nilton, candidato derrotado à Câmara Municipal no ano passado.

Antes de Maria Anselma, em menos de meia hora, três veículos entraram e saíram do diretório municipal do PT carregando pessoas para confirmar a filiação no ano passado. Apesar do esforço, menos de um terço dos 6.802 novos pedidos feitos em setembro do ano passado foram confirmados.

O recadastramento, que começou em 30 de março, atendeu à determinação das executivas estadual e nacional que acataram recurso assinado pelo ex-vereador Carlão Pereira e pelo vereador Arnaldo Godoy. O recurso dos dois integrantes do partido foi baseado em dezenas de denúncias de fraude.

Assista aqui vídeo de moradora que fala como seu nome foi parar na lista de filiados do PT.

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Os fatos e a cena

Da Coluna de Rosângela Bittar, no Valor Econômico

Pode ser já o esperado vale-tudo para prospectar agora a campanha de 2010; ou, que seja, então, uma pré-aliança, uma espécie de desenho formal do que ficou apenas subentendido em encontros anteriores que vêm ocorrendo há pelo menos dois anos; talvez, ainda, uma maneira de criar fato que provoque e exaspere o candidato a presidente melhor situado no PSDB, que aparenta não se abalar com nada. Pode ser qualquer coisa. Mas o que a cena dos braços dados de Aécio Neves (PSDB), Ciro Gomes (PSB), Fernando Pimentel (PT) e Márcio Lacerda, em foto dos jornais de ontem, menos parece, é uma competente investida de campanha para levantar este último, o candidato do PSB à prefeitura de Belo Horizonte.

Márcio Lacerda não se move nas pesquisas de intenção de voto feitas em maio, em junho, em julho e neste início de agosto. A transferência de votos, no caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para seu candidato a presidente, hoje a ministra Dilma Rousseff, seria automática, mas não no caso do governador de Minas, Aécio Neves, e do prefeito da capital, Fernando Pimentel, que ainda não conseguem movimentar a candidatura Lacerda .
Pesquisa do Instituto Vox Populi, feita para o PT, mostra que a transferência esperada para a sucessão de Lula não é aquela prevista para qualquer um que detenha a caneta de nomeação e concessão de verbas. O cientista político Marcos Coimbra, presidente do Instituto, diz que, no caso do presidente Lula o eleitorado concede-lhe quase um “cheque em branco”. À pergunta se o entrevistado votaria em qualquer um que fosse candidato do presidente, independentemente de saber o nome, 20% respondem que sim. Ou seja, um em cada cinco eleitores está disposto a seguir Lula, de olhos fechados. No Nordeste, então, passa de 30% o percentual dos que votariam em qualquer um que fosse escolhido por Lula. Aqui, não é mais um em cada cinco, mas um em cada três eleitores informando que votariam em que seu mestre mandasse.
Além deles, passam dos 30% os dizem que poderiam votar no candidato do presidente dependendo de quem fosse. Assim, somando-se os dois tipos de seguidores, o presidente teria o potencial de influenciar a opinião de mais da metade dos eleitores.
O tipo de popularidade do presidente, que leva emoção ao eleitor e cria a adesão espontânea, não se repete nos estados, mesmo onde governadores ou prefeitos obtêm adesões maiores que as de Lula. As disputas nas cidades, porém, não estão definidas. Marcos Coimbra acredita ser impossível dizer, no momento, se Aécio Neves e Fernando Pimentel, com popularidade mais alta que a do presidente Lula, conseguirão ou não transferir votos para Márcio Lacerda, que amarga o terceiro lugar nas pesquisas em que pontua abaixo dos 10%. Menos ainda se sabe sobre em que Ciro Gomes poderá ajudar seu candidato neste momento.
Marcha dos mosqueteiros nada diz ao eleitorado
O quadro de informações do eleitor, no país inteiro, ainda é insuficiente, afirma Coimbra. Por esta razão as pesquisas feitas no fim de julho não foram em quase nada diferentes das pesquisas do final de junho, e essas quase nada diferentes do final de maio. ” O quadro de informação do eleitor só vai mudar mesmo a partir do começo da propaganda eleitoral, seja dos programas gratuitos, seja dos comerciais, das inserções. Só quando tivermos uma mudança nesse quadro de informação é que faz sentido imaginar mudança na intenção de voto do eleitorado”.
O caso de Belo Horizonte é completamente diferente do caso de uma eleição como a de São Paulo, compara o presidente do Vox Populi. Em SP, os quatro principais adversários são conhecidos por 100% dos eleitores, afirma. “O atual prefeito (Kassab), dois ex-governadores (Alckmin e Maluf), e dois ex-prefeitos (Marta e Maluf) estão disputando. Num quadro como esse, as pesquisas seriam capazes de dar, hoje, uma boa sinalização do cenário de setembro, quando já terá começado a propaganda pela televisão e, com ele, divulgação de mais informações sobre os candidatos.
Sobre Márcio Lacerda, candidato a receber a incontestável popularidade do governador de Minas e do prefeito de BH, apenas 5% dizem hoje que o conhecem bem. E apenas 10% informam que sabem alguma coisa sobre ele. “Inversamente, isso quer dizer que 85% dos eleitores da cidade sequer podem considerá-lo como opção, pois não sabem quem é”, afirma Coimbra. Não será a marcha-passeio dos quatro mosqueteiros o canal eficiente desta informação ao eleitorado.
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