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Philographics: Filosofia Minimalista








em Ilustrações por Margarete MS 





O designer Genis Carreras explica filosofia através de formas básicas e cores.




































































































Genis Carreras
Galeria



















Artigo da autoria de Margarete MS.Eu tenho um coração um
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Teve Howe - Bachianas Brasileiras nº 5

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Sobre o olhar infantil, por Seyfettin Dincturk


em Fotografia por Bruna Vieira

Prazer, sou Seyfettin Dincturk. Sou um fotógrafo de rua bastante realista. E este é meu registro, sobre o olhar infantil.

"Prazer, sou Seyfettin Dincturk. Mas podem me chamar de Sey, Seyf, Seyfo ... Como quiserem. Eu sou Fotógrafo, realista, retrato a rua, as pessoas e seus rostos, sou um fotógrafo de rua." Seyfettin Dincturk
Assim Seyfettin Dincturk se
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Walt Disney e Salvador Dalí: "Destino" uma viagem fantástica e surreal







por Anna Carvalho em 23 de dez de 2012 às 20:35




"Escondido nos Arquivos dos Estúdios Disney, estava um projeto de um
curta com a arte de Walter Elias Disney com Salvador Dalí. Em meados dos
anos 40, Disney esquematizou com Dalì para promoverem um curta baseado
em suas artes surrealistas. Porém Disney não tinha dinheiro o suficiente
para continuar, então só foram produzidos 17
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Marisa Monte monta videoclipe com videoclipes dos fãs

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Adeus dona Canô, o ventre mais criativo da MPB

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Há 35 anos, falecia Charles Chaplin


Charles Chaplin foi um dos maiores artistas que a humanidade já produziu; um gênio como não há outros nos dias de hoje. Reproduzo, abaixo, matéria publicada na FSP, por ocasião dos 30 anos da morte de Chaplin.



"A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando
vista de longe", dizia Charles Chaplin, e 30 anos após sua morte, ainda
não há distância suficiente para explicar
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Let it be. Uma das cenas mais emocionantes de "Across the Universe"

Se você não se emociona nem reflete com esta cena, eu tenho pena de você

.
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Os pôsters da Unidade Popular chilena







por Mariana Carolo






















No começo da década de 1970, ocorreu no Chile o que parecia ser a
concretização de uma velha utopia política. Após unirem-se, os partidos
de esquerda, congregados na chamada Unidade Popular, conseguiram eleger
um presidente, o médico Salvador Allende.







Salvador Allende





Em seu mandato, Allende e equipe colocaram em prática um
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O povo e a imprensa


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Verônica Spnela n'A CORTIÇA & A CORTIÇA no L.O.T.E.

L.O.T.E? Sei lá o que é isso! Mas me convenceram que rola diversão a valer! Então A CORTIÇA participa e divulga o L.O.T.E. - Lugar, Ocupação, Tempo e Espaço (uma parada de artes e tal lá na UNESP).

Vejam só:

L.O.T.E. - Ação-vivência em Arte inspirada nas proposições das JAC's (Jovem Arte Contemporânea), Mitos Vadios e Muitas Vadias, Faxinal das Artes, Festival da  Serrinha etc. A proposta é demarcar lotes nos espaços internos e externos do Intituto de Artes da UNESP (com grandes áreas de metros cúbicos ou quadrados... tipo DogVille, saca?!) e distribuí-los para que os estudantes possam deitar e rolar com produções artísticas livres e todas as propostas legais das artes visuais.

Para mim, o momento mais esperado é o encerramento do evento (dia 11 de junho), pois vai ter festinha, canapés, bebidinhas e "arthistash conthipurâneush" de nariz em pé preparados para levar uma boa tortada! Então, entre bêbado e vire notícia! Fun, fun, fun!

A Programação deve ser confirmada no site http://www.ia.unesp.br/saia/saia.php

Falando nessa tal de arte, agora A CORTIÇA conta também com a maravilhosa participação da V.Spnela e suas fotos radicais! Fantastic! Seguindo os conselhos do Rodchenko, a V. procura acostumar as pessoas a ver a partir de novos pontos de vista, com fotos de objetos familiares, cotidianos, a partir de perspectivas e posições completamente inesperadas. Ou algo mais ou menos desse tipo que ela tinha me falado!

Enfim, como degustação, apreciem alguns de seus registros de olhares ao longo do interior do Estado de SP.















Amazing... isn't it?!?! E para ver ainda mais fotos da V., acesse Like To See. Sim, você vai gostar!
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ESTRÉIA de BÁRBARA em A CORTIÇA: Arte e Educação

 Seguindo sua "nova" política editorial (na verdade nunca houve uma) o blog mais inovador do bairro, A CORTIÇA, apresenta a primeira contribuição de nossa querida BÁRBARA MILANO! 

A partir de agora, frequentemente os assíduos leitores poderão compartilhar das impressões de nossa companheira sobre as "cousas" da nossa insatisfeita existência. 

Essa é apenas uma das inovações pelas quais A CORTIÇA está passando. E, sim, tem mais!

Enfim, sem bi-bi-bi, nem bó-bó-bó, vamos direto ao ponto! Barbarela!!!

 Quando fui convidada pelo conselho do A CORTIÇA para integrar de algum modo sua página, me senti grata e honrada, é claro, pelo espaço. Logo comecei a pensar: Mas sobre o que escrever? Artes... Artes... Feiras de arte, masturbação elitista, glorificação do ego nosso de cada dia... Arte-educação, educação... É isso!

Passaram-se dias, dias e nenhuma argumentação epifânica sobre arte-educação nas escolas, museus, praças, viadutos me ocorria.

Bem... Preciso antes me redimir e deixar claro ao leitor que escrevo como estudante. E não tenho a pretensão de lançar aqui alguma verdade nunca antes imaginada. Quero apenas refletir com vocês alguns aspectos deste vasto tema, começando, é claro pelas nossas corriqueiras conversas de buteco, aquelas discussões inflamadas sobre qualquer coisa, futebol ou política... Onde imagino, você tenha ouvido alguém dizer: “O problema é a educação! Se eu fosse presidente eu investiria tudo em educação, as crianças passariam o dia na escola...”.

(suspiro) Me pergunto, que educação é essa que o interlocutor metafórico Zé presidente acredita ser tão necessária? Em que autores o patriótico Zé presidente se ancora para suas afirmações?

É claro que, para termos opinião sobre algum assunto não necessariamente precisamos saber tanto quanto o Jô Soares. Conceitos vão se formando muitas vezes de observações quase superficiais e o exercício de falar e debatê-las com os amigos nos torna, eu acredito, mais aptos para perceber nossos próprios pré-conceitos sobre as “cousas”. Mas é consenso geral que tenhamos alguma familiaridade com o tema... não é? E no que diz respeito à escola, quase todos nós, em uma metrópole como São Paulo, temos alguma experiência ainda que desastrosa.

Opa! Está é uma questão interessante, o que podemos considerar uma boa experiência escolar? Vamos pensar: Mensalidades que fazem com que os pais estejam mais ausentes do que presentes na educação de seus filhos; piso emborrachado e quinas protegidas com EVA para que não exista o risco daquele cortinho no queixo que deixará marca por toda a vida, deixando a pessoa inapta para algum destino glamuroso onde sua beleza e perfeição seja o único pré-requisito; livros e mais livros escritos e ilustrados por profissionais pouco críticos e preconceituosos... Ou talvez, uma formação que nos proporcione alguma autonomia diante das “cousas” do mundo?

 
"Falando em autonomia. Qual a autonomia da educação brasileira em relação ao mundo? Temos uma razão própria as nossas necessidades?"

Em John Dewey e o Ensino de Arte no Brasil (Ed. Cortez, 2001), Ana Mae Barbosa dedica ao terceiro capítulo o título “Cronologia da Dependência”, que discorrendo sobre a história da educação no Brasil aponta a incessante fixação em modelos importados. Não sendo contudo, apontado como solução pela autora a “romântica” (como ela adjetiva) idéia de que devemos viver em uma ilha de isolamento. (Se faz necessário deixar clara essa relação de opostos levando em conta nossa cultura de isso ou aquilo e quase nunca isso e aquilo).

A realidade é que a educação brasileira tornou-se uma colagem de experiências vindas de fora. Ainda sim, toda escola particular no Brasil e a maioria dos professores de arte, mesmo no sistema público, procuram mostrar ansiosamente que estão usando métodos criados por eles próprios, ou pelo menos modificados por eles. As modificações nunca são estruturais, mas sempre insignificantemente periféricas e algumas vezes meras reduções de modelos estrangeiros. No último semestre tive uma aluna que ensinou arte durante oito anos numa escola experimental de São Paulo, e nunca se dera conta de que nela se seguia o modelo da escola de Sèvres, na França. Pensava que a experiência era de origem exclusivamente brasileira.

O primeiro passo em direção à independência é a conscientização da dependência. “Aqueles que verdadeiramente se comprometem com a libertação”, deviam adotar um conceito dos homens 'como corpos conscientes' e da 'consciência como consciência intencionada ao mundo'.” (Paulo. Freire. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1970, p. 77.)

As análises existentes sobre o sistema educacional brasileiro provam, por exemplo, que as soluções vindas da França, dos Estados Unidos ou da Inglaterra implicam o mesmo grau de renúncia da consciência social. Porém, a falta de consciência histórica está levando os intelectuais e professores de arte brasileiros a supervalorizarem a influência francesa ou inglesa como uma estratégia de luta contra esta influência. Contudo, a respeito de invasão cultural, concordo com Donald Swift: “Não podemos aceitar distinções qualitativas entre culturas”, e com Carnoy, que afirma: “Descolonização ou libertação exige luta social e pessoal, o que requer muito mais do que simples recolher uma bandeira e hastear outra”.”

Não creio que minhas palavras tenham agora alguma validade na finalização deste texto, talvez fosse mais proveitoso buscar mais algum excerto nos livros e textos de minha estante. Mas não quero me alongar muito... Quero que isso seja parte da conversa de buteco.

 (Desconsiderem o símbolo do flamengo, por favor...)

Bárbara Milano é estudante de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais. E têm muitas dúvidas quanto a possibilidade de uma mundo melhor.
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O Trágico Fim da Lei do Fomento

Como sabemos, nem só de arte vive o homem! Mas alguns não querem sequer uma gota de arte em nossas parcas vidas!

Inúmeros eventos artísticos na cidade somente são possíveis por conta da Lei Municipal de Fomento às artes. E é exatamente com essa lei que os políticos do PSDB e do DEMO querem acabar. Mais uma empreitada dos tucanos e seus amigos do peito contra a cultura!

O fomento às artes é uma das principais atribuições do Departamento de Expansão Cultural (DEC), que apóia e financia projetos de grupos profissionais que atuam nas três linguagens fomentadas: cinema, dança e teatro.

Os programas de fomento ao teatro e à dança são regulamentados por leis específicas, e o fomento ao cinema é uma política cultural que vem sendo preservada desde o começo dos anos 90. Periodicamente o DEC divulga os editais dos três programas, onde os grupos profissionais das respectivas linguagens artísticas concorrem aos subsídios, que são diretamente financiados com recursos da Prefeitura de São Paulo.

O DEC também subsidia atividades artístico-culturais desenvolvidas principalmente por jovens de baixa renda, através do VAI - Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais.

Mas o Prefeito Gilberto Kassab e o Secretário Municipal de Cultura Carlos Augusto Calil já iniciaram suas mobilizações para acabar com o Fomento.

 O Secretário Municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil, respondendo 
após ser questionado sobre o que ele pensa da classe artística

Para quem não se lembra do Calil, acesse o post d'A CORTIÇA sobre suas traquinagens na Virada Cultural no link abaixo

Na impossibilidade de criarem outros programas que fomentem as artes cênicas, arbitrariamente resolveram criar novas regras objetivando obviamente isentar os cofres públicos de encargos tributários jogando-os nas costas dos artistas da dança e do teatro. Obviamente de forma bem discreta, as novas regras foram publicadas no Diário Oficial de 22 de fevereiro de 2010, através do decreto nº 51.300.
A classe artística, afogada com suas criações, seus ensaios, em criar novos projetos ou readequar os antigos para concorrer aos editais seguintes, se deu conta da estratégia da prefeitura apenas no segundo semestre de 2010.
 
A lei de Fomento, uma importante conquista da classe, já nasceu fragilizada por causa de alguns vetos ou golpes desferidos pelo então prefeito José Serra descaracterizando a essência do programa.O que ocorre agora é que com este decreto a lei de fomento à Dança e Teatro irá desaparecer muito em breve.

Contra a brutalidade, mobilização e arte!
 
O fomento é uma conquista do Teatro e da Dança de grupos e coletivos brasileiros, que defendem um modo de produção artística. Ele não é uma disputa por verbas. Ter verba pública é a reivindicação de um conceito que estrutura um modo de instaurar o espaço das artes cênicas nos bairros, nas comunidades, no cotidiano de uma sociedade, proposto por artistas que vivem esta relação com o público: uma relação pública.

Informe-se e se mobilize contra mais esse ataque à cultura brasileira!

Acesse os blogs atualizados sobre o assunto
MEGAFONE CULTURA - http://megafonecultura.blogspot.com/
PENSAR A DANÇA - http://pensaradanca.blogspot.com/
RODA DO FOMENTO - http://rodadofomento.blogspot.com/

"Burocracia versus democracia cultural. Sabemos que, por sua natureza própria, a burocracia é contrária às práticas democráticas (quando mais não fosse, bastaria examinar os totalitarismos para reconhecer essa obviedade). 
De fato, a burocracia opera fundada em três princípios: a hierarquia do mando e da obediência, que define os escalões de poder: o segredo do cargo e da função, que garante poderes e controle dos graus superiores sobre os inferiores; a rotina dos hábitos administrativos que, por definição, são indiferentes à especificidade do objeto administrado (produzir uma ópera, comprar livros, contratar um bailarino, realizar um seminário ou um colóquio, comprar tijolos, lâmpadas, papel higiênico e sabonete são atos burocráticos e administrativos idênticos). 
Hierarquia, segredo e rotina são o contrário e a negação da democracia, que opera com igualdade de direitos, e não com distinções hierárquicas; com a plena circulação da informação e o direito de produzí-la tanto quanto recebê-la e não como um segredo: e, em vez de rotina, opera com a inovação contínua, suscitada pela dupla marca do democrático, isto é, a legitimidade dos conflitos e a criação de novos direitos." (Marilena Chauí)
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A Paprika de Kon Satoshi

Esse blog já está parecendo a seção de obtuários do jornal. Desde que começamos nossos trabalhos já perdemos o GlaucoHarvey Pekar e, nessa semana,  Kon Satoshi.


Infelizmente, no dia 24 de agosto (mesmo dia do Vargas, que azar!) morreu, aos 46 anos, Kon Satoshi diretor de animações japonesas. Entre suas obras estão Tokio Godfathers (2003) e Paprika (2006).

Aliás, foi justamente Paprika (cuja descoberta foi completamente acidental num hotel distante onde a TV a cabo foi a melhor companhia que eu consegui naquela noite) que me introduziu na obra de Satoshi.

E como já faz algum tempo que as animações não aparecem aqui n'A CORTIÇA, recomendamos que vocês vejam Paprika inteirinha, clicando no link abaixo da imagem


Ah, e para os que estão estranhando este tipo de animação aqui n'A CORTIÇA, relaxem, também acho cretino Pokemon, Naruto and all those shit! Mas ao ver Paprika você se depara com mais um belo exemplo do quão furado é o padrão "Disney/Dreamworks" de qualidade! Por essas e por outras, vale a pena!
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A batucada de Philip Glass e Robert Crumb

CHEGA! Chega da Mércia, chega do Bispo, da menina Isabela, dos Nardoni, da menina Eloá, do goleiro Bruno, do Macarrão, do Spaghetti, do Gil Gomes e do Alborghetti! Sim! Existe vida fora desses noticiários policialescos (aliás, só há vida fora deles mesmo...)!

Meus amores, vamos falar de arte um pouquinho!

Neste exato momento, enquanto vocês se informam no blog mais quebradeira do quarto andar do meu prédio, estão passando pelo Brasil dois artistas inomináveis, figuras ímpares, mestres em seus campos de atuação: Philip Glass e Robert Crumb! (poizé, eu também dei gritinhos e pulinhos colegiais abanando as mãos quando fiquei sabendo)

PHILIP GLASS



Esse passou rapidinho por aqui. Na verdade, no dia 30 de julho se apresentou no Equador e aproveitou para participar da abertura da instalação “A Soma dos Dias”, em parceria com o artista plástico Carlito Carvalhosa, em 31 de julho, lá na Pinacoteca de São Paulo. Sua passagem por SP ocorreu pois alunos da Escola de Música de São Paulo – Tom Jobim executarão algumas obras  de Phillip Glass nas instalações de Carvalhosa. Leia a nota no próprio site da Pinacoteca.

Não é a de hoje que ele conhece a nossa batucada. Já gravou Days and Nights in Rocinha” (1997), escrita após uma visita à favela da Rocinha, e "Águas da Amazônia" (2006) com o Uakti, álbum magnífico e que você encontra aqui n'A CORTIÇA. Para saber mais sobre o compositor, acesse seu site aqui.

Veja e ouça esse trecho de um de seus trabalhos mais impressionantes, "Koyaanisqatsi" (1982), dirigido por Godfrey Reggio.

Ah, mantenha a calma! Em breve você poderá obter o filme completo e sua trilha sonora genial n'A CORTIÇA mais próxima de você! Enquanto isso, vá se deleitando com uma das trilhas sonoras mais marcantes de Philip Glass clicando aí embaixo da capa (mas não é para chorar, hein)


ROBERT CRUMB


Ah, para esse vamos dedicar um pouco mais de espaço...

Se você sair um pouco do universo de HQs padrão "Marvel/DC" irá se maravilhar com o admirável mundo novo que se abre a sua frente. E, sim, nessa "Pandora" há um deus: Crumb! Não que ele seja o criador de tudo, mas é reverenciado por todos (inclusive pelos mais ateus). Com o devido perdão dos outros grandes, Crumb é a figura viva mais importante da HQ mundial.

Um dos personagens mais marcantes da contra-cultura da década de 60, nosso ilustre  tocador de banjo do "R. Crumb and his Cheap Suit Serenaders" vai dar uma voltinha pelo Brasil para a edição de 2010 da FLIP, a Festa Literária Internacional de Paraty. Veja a matéria aqui no site do evento.

Entre as criações imortais do artista estão Mr. Natural e Fritz, The Cat (este já mostrou suas garras aqui n'A CORTIÇA). Para ter um vislumbre mais completo da sua obra, acesse o site de Crumb bem aqui.

Veja esse trecho do documentário "Crumb" (1994), dirigido por Terry Zwigoff
Quer ver inteiro, então pegue o torrent aqui embaixo e divirta-se.


E que tal se, antes de ir dormir, você mergulhasse em algumas de suas obras?! Bom, lá vai...

Em inglês, há três arquivos com muita coisa extraordinária.

Ah! Clique nos nomes embaixo das capas....


 "Blues"


... E nunca mais dê um centavo para o Tio Patinhas novamente, certo?!....QUAC!!!
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Harvey Pekar, o mais agradável dos ranzinzas.

Infelizmente o ano de 2010 não tem sido dos melhores para os apreciadores de Histórias em Quadrinhos (HQs). Para nossa tristeza e lamentação, morreu nesta segunda-feira, 12 de julho, em Cleveland, nos Estados Unidos, aos 70 anos, Harvey Pekar, um dos quadrinistas mais incríveis de todos os tempos.

Harvey Pekar (1939-2010). 
Working-class disgusting!

Como vocês se recordam, no dia 12 de março um playboy retardado assassinou nosso tão amado Glauco e seu filho. No meio de tanta dor e raiva, A CORTIÇA prestou sua homenagem ao Glauquito em um post que você pode acessar novamente aqui para matar saudades (ou aumentá-las). E agora, passados exatamente quatro meses, perdemos Pekar.

Nascido em Cleveland (em 08 de outubro de 1939), Harvey Pekar era o cara mais ranzinza do mundo (você acha fácil ser detentor desse título?) e um incorrigível amante voraz de jazz, cujos álbuns, colecionados desde a década de 1950 (alguns extremamente raros), empilhados e bagunçados, amontanhavam-se e disputavam com o restante da mobília e com o próprio Harvey quem ocuparia mais espaço na casa. Nosso anti-herói passou a escrever críticas de jazz a partir de 1959. Além disso, assim como todos nós, trabalhava num emprego mequetrefe que servia menos para pagar as contas do que para não deixá-lo esquecer da vida de "zé" que tinha de suportar. Veja o ranzinzão num desses talk-shows idiotas:

 

Se muitas vezes ficar falando da vida pessoal do artista defunto é apenas firula, para Pekar faz realmente toda a diferença. Afinal, ele foi o responsável por uma das publicações undergrounds de maior relevância dos quadrinhos: American Splendor. E a revista funcionava assim: Pekar criava os argumentos sempre se pautando em experiências pessoais cotidianas. Aliás, cotidianíssimas, os momentos mais triviais da vida de um ser. Nada de heroísmos, situações hilariantes e outros clichês impossíveis ao transeunte comum. 

E justamente daí vem o brilho de suas histórias: traduzir para a HQ todas as cretinices do dia-à-dia  de mais um pedestre sem cair no marasmo de relatos desinteressantes (um faro raro que falta, por exemplo, aos sites de relacionamentos pessoais hoje em dia). Com o argumento feito, inúmeros desenhistas se aventuravam para ilustrar suas desaventuras. Você já ouviou falar sobre a tal da poesia do cotidiano, o "vida besta, meu deus" do Drummond? Pois bem, essa tradução do corriqueiro em algo notável você encontra na American Splendor.

Capa da edição nº04 da American Splendor, de 1979, desenhada por Robert Crumb.

No total, a revista teve 39 edições publicadas entre 1976 e 2008. Dentre os inúmeros artistas que participaram da revista estão Robert Crumb (primeiro ilustrador da revista e amigo pessoal de Pekar), Spain Rodriguez, Joe Sacco, Alan Moore, Hunt Emerson e muitos outros. Veja mais sobre os artistas que ilustraram a revista e a trajetória de Pekar no artigo de Sérgio Codespoti.

A própria esposa de Pekar, Joyce Brabner, também fez suas ilustrações. Vale lembrar que os dois se conheceram no ano de 1983, por conta da da revista American Splendor. O casamento, aliás, apareceu na American Splendor nº10, na história Harvey's Lactes Crapshoot: His Third Marriage to a Sweetie from Delaware and How His Substandard Dishwashing Strains Their Relationship. Companheiros até o fim da vida, foi Joyce quem, infelizmente, encontrou o corpo do marido, vencido após uma luta contra o linfoma que se prolongava desde 1990.

 Joyce e Harvey nas filmages de "American Splendor" (2003)

Um dos últimos projetos de Pekar era um site no mesmo modelo da revista: artistas e mais artistas retratavam suas trajetórias rotineiras. Acesse The Pekar Project e divirta-se muito! E para A CORTIÇA não há muito espaço para lamentações. Afinal, como já dizia o Henfil: "Morro, mas minha arte fica!

Em português há pouquíssimas coisas de Pekar. Há uma edição da Piratas do Tietê (do Laerte) em que há algumas histórias. Mais recentemente, a Conrad  Editora lançou Bob & Harv - Dois Anti-Heróis Americanos, que conta com o prefácio do Laertón. Vale muito a pena correr atrás dessas edições em português.

Aos que falam a língua-mãe, ou seja, o inglês(!), eis alguns links para baixar algumas American Splendor. Enjoy it, bróda!
E não poderíamos nunca esquecer de falar do filme magistral sobre a vida de Harvey Pekar (narrado por ele mesmo). O nome? Óbvio: American Splendor. Filmado em 2003, o Círculo de Críticos de Filmes de Nova York considerou a obra como melhor filme de diretor estreante do ano, prêmio dado à dupla de diretores e roteiristas Robert Pulcini e Shari Springer Berman. No Brasil, o título ficou como Anti-Herói Americano. Quer ver? Então pegue aqui embaixo e divirta-se (é só clicar no nome)!


Os dados do arquivo acima são: 
Tamanho: 700 MB / Idioma do Audio: Inglês / Legendas: Português-Br / Qualidade do Vídeo: DVD-Rip  / Direção: Robert Pulcini & Shari Springer Berman / Ano de Lançamento: 2003 / Tempo de Duração: 94 minutos.

E seria uma completa desonra oferecer de bandeja esse filme sem acompanhá-lo de sua magistral trilha sonora (que contou com escolhas do próprio Pekar). O mais fino do jazz está aqui para você ouvir por longas horas (lendo sua American Splendor, óbvio). Clique no nome do disco e se prepare para o melhor!


Neste álbum você encontra maravilhas de  Dizzy Gillespie, Lester Young & The Oscar Peterson Trio,  R. Crumb & His Cheap Suit Serenaders,  John Coltrane entre tantos outros. É deitar e rolar.

E a sua vida patética, como vai? Se você fosse escrever sobre ela, renderia uma obra de arte magistral ou um perfil no Facebook?...
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No Brasil, só gente bonita!

Alguns dos nomes mais incríveis da música internacional não perdem a chance de dar uma passadinha pelo Brasil. Primeiro que eles levantam uns trocados bem amigáveis, e, afinal, como diz o Zé Simão, "o brasileiro é cordial!"

Aproveitando-se do acesso de milhões de leitores fanáticos, a A CORTIÇA dá mais visibilidade a dois artistas fantásticos que estão a transitar por essas terras: Yann Tiersen e Madeleine Peyroux.

Se quiser uma biografia deles, acesse esses sites aí em cima em seus nomes.

Em todo caso, aos que nunca ouviram falar, lá vai.

YANN TIERSEN


Entre seus trabalhos estão as trilhas sonoras de "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" (2001) e "Adeus Lênin"(2003). Veja esse vídeo (de celular) da sua última apresentação no Brasil, em 2007


Dessa vez ele está se apresentando na Virada Cultural Paulista. Será que dá tempo de você correr até lá? Veja a programação aqui.

Mas para quem não vai mesmo, pois, enfim, não vai, ficam aqui dois álbuns maravilhosos para horas de puro deleite. Pegue aqui embaixo e divirta-se!




MADELEINE PEYROUX


Entre seus trabalhos estão "Careless Love" (2004) e "Half The Perfect World" (2006). Também já andou hipnotizando todo mundo aqui no Brasil anteriormente. Veja um pouco desse show em São Paulo, em 2007


Agora em junho ela irá se apresentar em diversas cidades brasileiras. Em São Paulo, será no HSBC Brasil. Se você não pretende gastar R$ 350,00 para ficar na platéia prime, você pode ouvir alguns ábuns fantásticos aqui neste torrent. Se estiver com pressa, então pegue aqui embaixo e divirta-se:


E se você quiser colaborar com um mundo melhor, participe da campanha S.O.S - SALVE A BALEIA: não deixe essa baleia morrer sem ir ao show da Madaleine e doe qualquer quantia! Uma campanha do Instituto A Cortiça Por um Mundo Melhor.
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Pruébame tumblr

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Disneylândia + favela, por Jeff Gilette

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Tir Nan Og

Aos celtas, "Tir Nan Og" seria a "Terra da Juventude", local onde os séculos eram contados por minutos e seus habitantes nunca envelheciam (e outros conceitos mais complexos que isso).

Vejam a animação abaixo, chamada "Tir Nan Og" dirigida por Fursy Teyssier.




O que você sente?
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