Beto "Playboy" Richa - O Berlusconi versão Brasileira. PSDB Brazil

Enquanto isso acontece no palácio das araucárias.

TRAIÇÃO TUCANA: RICHA DIZ QUE CAMPOS É O "MELHOR"


Clique para ver...

Paraná. Um estado formado por idiotas.

PARANÁ PASSA A TER O PEDÁGIO MAIS CARO DO MUNDO APÓS REAJUSTE

"Uma ingênua descida de 100 km até às praias paranaenses pela a BR-277 custará R$ 15,40 para ir e R$ 15,40 para voltar de Curitiba, por exemplo. A ida e volta sairá por R$ 30,80, portanto, se configura o pedágio mais caro do mundo", diz o blogueiro Esmael Morais; aumento autorizado pelo governador Beto Richa começa a vigorar no domingo 


Clique para ver...

POLÍTICA - "Toda tristeza do mundo..........



foto essa Toda a tristeza do mundo na foto da avó na prisão
Simone Vasconcelos é a primeira à direita na foto.

De tudo que li, vi e ouvi nas duas ultimas semanas sobre os prisioneiros do mensalão no Presídio da Papuda, nada me tocou mais do que a foto de Dida Sampaio, do Estadão, publicada na quarta-feira, mostrando toda a tristeza do mundo estampada no rosto de uma senhora de óculos escuros, que caminhava com uma garrafa de água na mão, no pátio da cadeia.
O nome dela é Simone Vasconcelos e dela pouco se sabe, além do fato de ser casada, ter dois filhos e um neto, ex-funcionária da SMPB de Marcos Valério, encarregada de entregar envelopes com dinheiro a políticos em Brasília, e por isso condenada a 12 anos, 7 meses e 20 dias de prisão, pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Trata-se de uma pena maior do que a dos políticos condenados no processo.
Ao fazer a sustentação oral no STF, no dia 7 de agosto do ano passado, o defensor de Simone Vasconcelos, Leonardo Yarochewsky, afirmou que  a ré era "simples empregada, e o dinheiro não lhe pertencia".  Para o advogado, "isso remonta à idade medieval, em que o indivíduo era punido pelo Código de Hamurabi. O que mais se faz nesse processo é culpar pessoas pelo cargo que ocupavam, ou porque ocupavam cargo em determinado banco, ou em determinado partido, ou em determinada agência de publicidade".
Yarochewsky argumentou que Simone não conhecia nem sabia quem eram os parlamentares que recebiam dinheiro. "O que o patrão faz com o dinheiro não cabe ao funcionário questionar".
Até ontem, Simone estava presa, junto com Katia Rabello, ex-presidente do Banco Rural, condenada a 14 anos e 5 meses de prisão, numa cela do 19º Batalhão da Polícia Militar, instalado dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, onde Dida Sampaio fez a fotografia que me chamou a atenção, no período de duas horas a que elas tinham direito a tomar sol. A cela tem beliches, um cano de água fria que serve de chuveiro e uma privada sem assento.
Por ordem da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, anunciada nesta quinta-feira, as duas agora serão levadas para a Penitenciária Feminina da Colmeia, embora seus advogados tenham pedido transferência para Belo Horizonte, onde moram suas famílias. Simone quer trabalhar para reduzir sua pena e poder sair do regime fechado antes de completar 60 anos.
No meu tempo, nem faz tanto tempo, dizia-se que uma fotografia vale por mil palavras e, como já escrevi mais de 400, vou parando por aqui, deixando apenas uma pergunta no ar: que perigo estas duas mulheres podem representar para a sociedade, a ponto de serem condenadas a penas de prisão tão longas, em regime fechado, enquanto homicidas e estupradores andam à solta por aí e mais de 800 políticos aguardam julgamento no Supremo Tribunal Federal?
Com a palavra, os nobres ministros do STF.
Clique para ver...

A oposição agora é o Judiciário?



Por Antônio Castro*

Há bom tempo vem se afirmando a incapacidade dos partidos de oposição no Brasil de construir uma alternativa política e eleitoral viável ao projeto lulo-petista.
O desastroso governo ultra-liberal e entreguista de FHC, que quebrou o Brasil e entregou precioso patrimônio público quase de graça à iniciativa privada, estabeleceu um patamar de comparação tão negativo que torna muito difícil que a oposição, ainda hegemonizada pelos mesmos grupos, construa uma alternativa eficaz a um projeto que apesar de todos seus defeitos se demonstra, há mais de 10 anos, distribuidor de renda e inclusivo socialmente, sem descuidar do crescimento econômico e da infraestrutura produtiva.
As novas alternativas de oposição, como a coalizão PSB/REDE, são ainda muito recentes e instáveis e muito provavelmente não amadurecerão a tempo de vencer em 2014 e ainda mais provavelmente não sobreviverão a estas eleições , com a posterior criação formal do partido de Marina Silva.
Com tudo isto, se passou a dizer que a oposição no Brasil não mais eram os partidos, mas os meios de comunicação. Aliás, quem primeiro afirmou isto foi a própria presidente da ANJ-Associação Nacional de Jornais.
Mas esta oposição/imprensa também mostrou grandes limitações. Apesar de contar com uma espinha dorsal magnífica, com uma competentíssima rede de televisão e inúmeros jornais e revistas espalhados por todo o território nacional, a verdade é que o crescimento das novas tecnologias da internet , barata e quase universal, permitiu que fosse enormemente relativizado o impacto do discurso desta coalizão da grande imprensa. Muito embora esta tenha uma inegável superioridade em poder de fogo comunicativo , o fato é que a contra-rede de blogs , sites, redes sociais e comentaristas de quintal impede que o discurso de cima vire discurso único, como foi nos anos 90. O maior exemplo disto, para não alongar muito este texto, é o episódio da Bolinha de Papel em José Serra, nas eleições de 2010. Embora tenha sido cuidadosamente preparada pela Rede Globo , a versão serrista foi destruída em poucos minutos na internet e certamente causou sérios prejuízos ao candidato tucano.
O resultado desta militância oposicionista da imprensa, apesar de seu imenso volume, é que a cada eleição o PT bate recordes de votos e tudo indica , neste momento , a 4ª vitória presidencial seguida em 2014.
E então adveio o julgamento da AP 470, o famigerado Mensalão. Não vamos retornar aqui a diversos temas já pormenorizadamente tratados no curso do julgamento, inclusive por este colunista aqui no Sul21, como a equivocada utilização da Teoria do Domínio do Fato; o desaparecimento do Inquérito 2474; a esdrúxula matemática da quantificação das penas ou a tentativa de revogar o direito processual brasileiro e extinguir os embargos infringentes.Vamos nos fixar apenas nos fatos mais recentes.
O comportamento do Min. Joaquim Barbosa e o teor de suas decisões recentes, parecem ser claramente destinados a humilhar o PT e produzir imagens e argumentos para os programas eleitorais da oposição nas eleições do ano que vem. Contemos: a escolha da prisão dos líderes petistas no dia 15 de novembro ; a não execução de qualquer outra prisão posterior àquelas que de tão urgentes foram ordenadas em dia feriado, sendo estes outros condenados filiados a outros partidos (Dirceu e Genoíno estão presos há quase 15 dias e o mandado para Roberto Jefferson sequer foi expedido) ; a espetacular transferência aérea à Brasília dos presos, contra toda nossa tradição penal ; a submissão a regime fechado de condenados a regime semi-aberto ; a remoção do juiz natural do caso , da Vara de Execuções, por não ser severo o suficiente e por fim , a designação de uma junta médica de doutos conservadores para examinar Genoíno .
Não há dúvidas de que os nomes mais importantes da luta política anti-PT no Brasil hoje não são Aécio Neves e José Serra , ou Merval Pereira e Reinaldo Azevedo, mas sim Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes, que dá entrevistas até com críticas à exumação do corpo do Pres. João Goulart, o que não tem a mais remota relação com qualquer tema presente ou futuro no STF.
A questão que surge é se este é um movimento isolado e decorrente tão somente das possíveis ambições presidenciais do Min.Joaquim Barbosa que, inclusive, não as nega ou se é sintoma de algo maior. Agregue-se que ainda há pouco surgiu, também, o caso do procurador De Grandis , em São Paulo , que teria agido para impedir o aprofundamento de investigações negativas ao PSDB , além da candidatura (pela oposição, é óbvio) da ex-xerifa do Judiciário, Eliana Calmon. O que antes academicamente se discutia como “ ativismo judicial” tem atingido no Brasil esferas nunca dantes imaginadas.
Parece que a elite brasileira lança mão de suas derradeiras armas, alguns operadores do direito plenos de prestígio social, como forma de obter por fim a derrota do PT que os partidos e a imprensa por si só não conseguiram. Se os doutos impolutos condenam e atacam o PT e defendem a pureza da oposição , há quem creia que isto finalmente acordará o povo brasileiro para que não vote em Dilma Rousseff.
Ocorre que esta é uma estratégia duplamente arriscada. Em primeiro lugar , porque ausente um projeto econômico , só a exacerbação de um moralismo de tipo udenista não é suficiente para derrotar o projeto da esquerda. Lembremos, aliás , que a UDN só triunfou no golpe.
E em segundo lugar, porque a utilização político-partidária do Judiciário e do MP está a criar uma ampla reação que vai da OAB às entidades representativas da magistratura, que buscam preservar as instituições democráticas no Brasil. São muitos, e não são só petistas, os que pensam que para derrotar o PT não se pode chegar ao preço de por em risco a seriedade e o prestígio de instituições tão necessárias à Democracia.
Assim, uma consequência que poderá advir desta arriscada estratégia será alienar a oposição de setores de centro na sociedade, que já identificam o governo petista ao lado dos pobres e podem passar a vê-lo ao lado da Democracia.
*Antônio Escosteguy Castro (foto) é advogado.
Clique para ver...

O Datafolha, patético: Dilma vai perder…para Lula!


30 de Novembro de 2013 | 18:11 Autor: Fernando Brito
adata
O conservadorismo está mais perdido, como dizem os gaúchos, que cachorro que caiu de caminhão de mudança.
A pesquisa Datafolha, na falta de um candidato viável para enfrentar Dilma Rousseff, arranjou um nome: Lula!
Não é preciso nada, senão uma palavra: ridículo.
Como registrou o Miguel do  Rosário, aí em baixo, a Presidenta vence no primeiro turno em todos os cenários, exceto os que os “sombras” Marina Silva e José Serra tomam o lugar de seus “candidatos postos” Eduardo Campos e Aécio Neves.
O Datafolha a não apresenta uma pesquisa, mostra uma inviabilidade.
E uma ameaça.
A UDN, que não é de nada em eleições, é ótima em manipulações e golpes.
E sempre teve sua “banda de música”, que fazia discursos “esquerdistas” e “populares”.
De agora até a Copa, não teremos uma disputa política, teremos uma conspiração.
O marqueteiro boquirroto que falou que teríamos um “duelo de anões” na oposição estava redondamente enganado.
Os anões políticos estão todos juntos, unidos.
Juntos e sós.
Desesperados e perigosos.

Do Blog TIJOLAÇO.
Clique para ver...

Barbosa passou dos limites em seu desejo de vingança

Quem lida com pesquisa de opinião vê o aumento de eleitores que dizem odiar algo ou tudo na política

A figura de Joaquim Barbosa faz mal à cultura política brasileira. Muito já se falou a respeito de como o atual presidente do Supremo conduziu o julgamento da Ação Penal 470, a que trata do “mensalão”. Salvo os antipetistas radicais, que ficaram encantados com seu comportamento e o endeusaram, a maioria dos comentaristas o criticou.

Ao longo do processo, Barbosa nunca foi julgador, mas acusador. Desde a fase inicial, parecia considerar-se imbuído da missão de condenar e castigar os envolvidos a penas “exemplares”, como se estivesse no cumprimento de um desígnio de Deus. Nunca mostrou ter a dúvida necessária à aplicação equilibrada da lei. Ao contrário, revelou-se um homem de certezas inabaláveis, o pior tipo de magistrado.

Passou dos limites em seu desejo de vingança. Legitimou evidências tênues e admitiu provas amplamente questionáveis contra os acusados, inovou em matéria jurídica para prejudicá-los, foi criativo no estabelecimento de uma processualística que inibisse a defesa, usou as prerrogativas de relator do processo para constranger seus pares, aproveitou-se dos vínculos com grande parte da mídia para acuar quem o confrontasse.

Agora, depois da prisão dos condenados, foi ao extremo de destituir o juiz responsável pela execução das penas: parece achá-lo leniente. Queria dureza.

Barbosa é exemplo de algo inaceitável na democracia: o juiz que acha suficientes suas convicções. Que justifica sua ação por pretensa superioridade moral em relação aos outros. E que, ao se comportar dessa forma, autoriza qualquer um pegar o porrete (desde que se acredite “certo”).

Sua figura é negativa, também, por um segundo motivo.

Pense em ser candidato a Presidente da República ou não, Barbosa é um autêntico expoente de algo que cresceu nos últimos anos e que pode se tornar um grave problema em nossa sociedade: o sentimento de ódio na política.

Quem lida com pesquisas de opinião, particularmente as qualitativas, vê avolumar-se o contigente de eleitores que mostram odiar alguma coisa ou tudo na política. Não a simples desaprovação ou rejeição, o desgostar de alguém ou de um partido. Mas o ódio.

É fácil constatar a difusão do fenômeno na internet, particularmente nas redes sociais. Nas postagens a respeito do cotidiano da política, por exemplo sobre a prisão dos condenados no “mensalão”, a linguagem de muitos expressa intenso rancor: vontade de matar, destruir, exterminar. E o mais extraordinário é que esses indivíduos não estranham suas emoções, acham normal a violência.

Não se espantam, pois veem sentimentos iguais na televisão, leem editorialistas e comentaristas que se orgulham da boçalidade. Os odientos na sociedade reproduzem o ódio que consomem.

Isso não fazia parte relevante de nossa cultura política até outro dia. Certamente houve, mas não foi típico o ódio contra os militares na ditadura. Havia rejeição a José Sarney, mas ninguém queria matá-lo. Fernando Collor subiu e caiu sem ser odiado (talvez, apenas no confisco da poupança). Fernando Henrique Cardoso terminou seu governo reprovado por nove entre 10 brasileiros, enfrentou oposição, mas não a cólera de hoje.

O ódio que um pedaço da oposição sente atualmente nasce de onde? Da aversão (irracional) às mudanças que nossa sociedade experimentou de Lula para cá? Do temor (racional) que Dilma Rousseff vença a eleição de 2014? Da estupidez de acreditar que nasceram agora os problemas (como a corrupção) que inexistiam (ou eram “pequenos”)? Da necessidade de macaquear os porta-vozes do conservadorismo (como acontece com qualquer modismo)?

Barbosa é um dos principais responsáveis por essa onda que só faz crescer. Consolidou-se nesse posto nada honroso ao oferecer ao País o espetáculo do avião com os condenados do “mensalão” rumo a Brasília no dia 15 de novembro. Exibiu-o apenas para alimentar o ódio de alguns.

A terceira razão é que inventou para si uma imagem nociva à democracia. O papel que encena, de justiceiro implacável e ferrabrás dos corruptos, é profundamente antipedagógico.

Em um país tão marcado pelo personalismo, Barbosa apresenta-se como “encarnação do bem”, mais um santarrão que vem de fora da política para limpá-la. Serve apenas para confirmar equívocos autoritários e deseducar a respeito da vida democrática.

Marcos Coimbra
Clique para ver...

Revistas Veja e Época escondem o narcotráfico de políticos de direita

Clique para ver...

Dilma e Lula formam dupla imbatível para as eleições de 2014



“Segundo pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado, na edição digital do diário conservador paulistano Folha de S.Paulo, a presidenta Dilma Rousseff cresce sobre seus adversários da oposição. Em um outro cenário, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele venceria em todas as possíveis hipóteses eleitorais em que aparece como candidato.

Segundo a pesquisa, Dilma atinge 47% das intenções de voto, contra 19% de Aécio Neves (PSDB) e 11% de Eduardo Campos (PSB). Em outubro, Dilma pontuou 42% contra 21% e 15% de Aécio e Campos, respectivamente. O percentual de eleitores que vota em branco, nulo ou indeciso continua em 23% desde outubro.

Em outro horizonte, a petista teria 41% contra 24% de Marina Silva (PSB) e 19% de José Serra (PSDB). Em outubro, os possíveis candidatos tinham, respectivamente, 37%, 28% e 20%.O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, aparece em um dos cenários. Ele aparece com 15% das intenções de voto, contra 44% de Dilma, 14% de Aécio e 9% de Campos.

O pêndulo de Dilma entre os interesses capitalistas e as conquistas populares também aparece na pesquisa, com dois terços dizendo preferir que “a maior parte das ações do próximo presidente seja diferente” das adotadas por ela.
O percentual de eleitores que vota em branco, nulo ou que se diz indeciso ficou inalterado em 23%, de outubro até agora. Ou seja, a petista cresceu extraindo votos dos dois adversários diretos nesse período e venceria no primeiro turno.

A presidenta só não venceria hoje a eleição na primeira votação nos cenários em que Marina Silva aparece como candidata. Ocorre que a ex-senadora se filiou ao PSB e não é certo que vá concorrer como cabeça de chapa nas eleições do ano que vem. O ex-presidente Lula venceria a disputa no primeiro turno nos quatro cenários em que seu nome aparece – inclusive contra Marina e Serra.

O Datafolha entrevistou 4.557 pessoas em 194 municípios na quinta e na sexta-feira. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.”
Clique para ver...

Aécio, Marina e Campos caem no Datafolha; Dilma dispara


Matéria do Tijolaço

Os números do Datafolha, divulgados há pouco pela Folha, falam por si mesmos. Dilma disparou em todos os cenários. Seus adversários caíram em todos os cenários. O destaque vai para queda de Campos, já detectada em pesquisa recente do Ibope, mesmo com toda a mídia gerada com a adesão de Marina Silva à sua candidatura. Chama a atenção também a pontuação razoável de Joaquim Barbosa, presente no cenário E. O presidente do STF tem 15% das intenções de voto, mas aparentemente ele rouba votos de Aécio e Campos. Analisem e comentem.




http://tijolaco.com.br/blog/?p=10732
Postado há por
 

Clique para ver...

Datafolha mostra oposição desaparecendo no pó

 
Ao longe se vê as candidaturas da direita 
Dilma cresce e oposição encolhe, aponta Datafolha
DE BRASÍLIA
De junho para cá, os pré-candidatos a presidente fizeram o possível para recuperar a popularidade perdida por causa do abalo provocado pelas manifestações de rua em todo país. Por enquanto, só a presidente Dilma Rousseff segue em trajetória ascendente. A oposição oscila entre bons e maus momentos, e agora encolheu um pouco mais, segundo o Datafolha.
Dilma ou seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT, lideram a corrida presidencial em todos os cenários mais prováveis para 2014 --o Datafolha testou nove combinações de nomes.
A presidente pontua de 41% a 47%, dependendo de quem são seus adversários. Lula oscila de 52% a 56%.
O Datafolha entrevistou 4.557 pessoas em 194 municípios na quinta e na sexta-feira. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Apesar do conforto momentâneo que oferecem a Dilma, os eleitores emitem um sinal contraditório para a petista. Dois terços dizem preferir que "a maior parte das ações do próximo presidente seja diferente" das adotadas por ela.
Entre todas as simulações com os nomes dos pré-candidatos, o cenário que parece mais provável hoje é também aquele em que Dilma está mais bem colocada. Ela tem 47% contra 19% de Aécio Neves (PSDB) e 11% de Eduardo Campos (PSB). Em outubro, ela pontuava 42%. O tucano tinha 21% e o socialista, 15%.
Nesse cenário, o percentual de eleitores que vota em branco, nulo ou que se diz indeciso ficou inalterado em 23%, de outubro até agora. Ou seja, a petista cresceu extraindo votos dos dois adversários diretos nesse período. Ganharia no primeiro turno.
A presidente só não venceria hoje a eleição na primeira votação nos cenários em que Marina Silva aparece como candidata. Ocorre que a ex-senadora se filiou ao PSB e não é certo que vá concorrer como cabeça de chapa nas eleições do ano que vem.
Numa das simulações, a petista fica com 41% contra 43% dos outros dois adversários somados (Marina registra 24% e José Serra 19%). Mas Dilma está se recuperando. Em outubro, tinha 37%, contra 28% de Marina e 20% de Serra.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, testado num dos cenários, aparece com 15%, numericamente em segundo lugar. Dilma, com 44%, venceria no primeiro turno. Aécio teria 14%. Campos, 9%.
Diferentemente de Dilma, o ex-presidente Lula venceria a disputa no primeiro turno nos quatro cenários em que seu nome aparece --inclusive contra Marina e Serra.
Clique para ver...

FOTO DO ANO


Postado há por
 

Clique para ver...

Kotscho critica medievalismo do STF


30 de Novembro de 2013 | 14:39 Autor: Miguel do Rosário
biased-jury-cartoon
(Tradução: Confie em mim – o júri gosta de você).

Esse post do Kotscho, publicado há pouco em seu blog, reflete uma coisa que eu também penso. O julgamento do mensalão foi tão grotescamente midiatizado, que os ministros aplicaram penas igualmente grotescas a personagens menores, que nada tinham a ver com as escaramuças pelo poder travadas pelas diferentes forças políticas.
Os petistas presos podem ser inocentes dos crimes de que são acusados, mas ao menos eram protagonistas da luta política entre PT, de um lado, e oposição e mídia, de outro. Alguns réus, nem isso. Simone Vasconcelos, por exemplo, era secretária de Marcos Valério, e foi condenada a 12 anos por participar de uma “quadrilha” cujo maior objetivo era comprar o voto de deputados para que aprovassem a… reforma da previdência!
Enquanto isso, Pimenta Neves, réu confesso no assassinato de sua namorada, ficou mais de dez anos livre; foi preso e agora está livre novamente.
Enquanto isso, Arruda, personagem central no escândalo conhecido como “mensalão do DEM”, está livre, leve e solto e pensa em se candidatar outra vez.
Enquanto isso, Simone, avó, tenta aproveitar ao máximo o banho de sol na prisão.
*
Toda a tristeza do mundo na foto da avó na prisão
foto-essa
Simone Vasconcelos é a primeira à direita na foto.
Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho.
De tudo que li, vi e ouvi nas duas ultimas semanas sobre os prisioneiros do mensalão no Presídio da Papuda, nada me tocou mais do que a foto de Dida Sampaio, do Estadão, publicada na quarta-feira, mostrando toda a tristeza do mundo estampada no rosto de uma senhora de óculos escuros, que caminhava com uma garrafa de água na mão, no pátio da cadeia.
O nome dela é Simone Vasconcelos e dela pouco se sabe, além do fato de ser casada, ter dois filhos e um neto, ex-funcionária da SMPB de Marcos Valério, encarregada de entregar envelopes com dinheiro a políticos em Brasília, e por isso condenada a 12 anos, 7 meses e 20 dias de prisão, pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Trata-se de uma pena maior do que a dos políticos condenados no processo.
Ao fazer a sustentação oral no STF, no dia 7 de agosto do ano passado, o defensor de Simone Vasconcelos, Leonardo Yarochewsky, afirmou que a ré era “simples empregada, e o dinheiro não lhe pertencia”. Para o advogado, “isso remonta à idade medieval, em que o indivíduo era punido pelo Código de Hamurabi. O que mais se faz nesse processo é culpar pessoas pelo cargo que ocupavam, ou porque ocupavam cargo em determinado banco, ou em determinado partido, ou em determinada agência de publicidade”.
Yarochewsky argumentou que Simone não conhecia nem sabia quem eram os parlamentares que recebiam dinheiro. “O que o patrão faz com o dinheiro não cabe ao funcionário questionar”.
Até ontem, Simone estava presa, junto com Katia Rabello, ex-presidente do Banco Rural, condenada a 14 anos e 5 meses de prisão, numa cela do 19º Batalhão da Polícia Militar, instalado dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, onde Dida Sampaio fez a fotografia que me chamou a atenção, no período de duas horas a que elas tinham direito a tomar sol. A cela tem beliches, um cano de água fria que serve de chuveiro e uma privada sem assento.
Por ordem da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, anunciada nesta quinta-feira, as duas agora serão levadas para a Penitenciária Feminina da Colmeia, embora seus advogados tenham pedido transferência para Belo Horizonte, onde moram suas famílias. Simone quer trabalhar para reduzir sua pena e poder sair do regime fechado antes de completar 60 anos.
No meu tempo, nem faz tanto tempo, dizia-se que uma fotografia vale por mil palavras e, como já escrevi mais de 400, vou parando por aqui, deixando apenas uma pergunta no ar: que perigo estas duas mulheres podem representar para a sociedade, a ponto de serem condenadas a penas de prisão tão longas, em regime fechado, enquanto homicidas e estupradores andam à solta por aí e mais de 800 políticos aguardam julgamento no Supremo Tribunal Federal?
Com a palavra, os nobres ministros do STF.
*
PS Tijolaço: Eu conheço um pouco da história da outra mulher da foto, Katia Rabello. Era bailarina, não entendia nada de mercado financeiro. Os acertos com Marcos Valério foram feitos por sua irmã. Quando esta faleceu, Katia voltou de Londres para assumir o banco. Foi muito mal assessorada por Marcio Thomas Bastos, que ganhou R$ 10 milhões em honorários e entregou sua cliente às feras.

Do Blog TIJOLAÇO.
Clique para ver...

Arroubo tucano é pânico

Atropelados pelas denúncias, tucanos enfrentarão o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em local apropriado para discutir o trensalão do PSDB.

Era uma vez um bando de tucanos - como se sabe, o coletivo de pássaros é bando. Empoleirados e empertigados, um ao lado do outro, eles se esforçaram ao máximo para demonstrar altivez, unidade e indignação.
Sua reunião mais parecia o quadro da Última Ceia, mas ainda não haviam escolhido ninguém para Cristo. Negaram três vezes que estejam metidos em maracutaias. “Não, não e não!”
Chamaram a imprensa para fazer disso uma coletiva. Como se tivessem descoberto alguma novidade, exibiram uma papelada tirada do sarcófago de uma investigação, nunca levada adiante, sobre o escândalo do trensalão do PSDB, carinhosamente apelidado de “caso Siemens”.
Provaram, por “a” mais “b”, que alguém teve o desplante de traduzir “o governo de São Paulo” por “governo do PSDB”. Onde já se viu? Onde se lê, em Inglês, “pessoas do governo”, aportuguesaram para “tucanos”. Definitivamente, alguém está querendo confundir as coisas.
Para dar mais sobriedade ao encontro, o bando colocou no meio o candidato a presidente, Aécio Neves. Alckmin e Serra não compareceram. Foi melhor. Havia o risco de levantarem a mão na hora da leitura do documento e dizerem “sou eu”.
Conforme roteiro previamente ensaiado, esses descendentes mais próximos dos dinossauros, fazendo jus à família do Tiranossauro Rex, rosnaram ameaças, rogaram pragas e abriram a torneira de palavrões tirados do Dicionário Carlos Lacerda de Golpes Abaixo da Linha de Cintura. Era para cada membro do jogral proferir apenas um despautério, mas há sempre quem quer aparecer mais que os outros. Esse, mais afoito, foi logo chamando o ministro da Justiça de vigarista, sonso e membro de quadrilha. Sempre ele, o tucano mais provocador e especialista em promover dissensões, conforme uma qualificação dada por um companheiro de partido.
Qual não foi a surpresa quando o ministro da Justiça reagiu. Fazia tempo que algo assim não acontecia. Parece, pelo menos até agora, que os petistas resolveram finalmente sair da retranca. Dizem as más línguas do jornalismo isento, aquele que se isenta de pagar impostos, que a orientação partiu da própria presidenta.
Precisávamos saber mais detalhes sobre que tipo de orientação terá sido essa. Imagino algo como: “vá lá e mostre que não temos sangue de barata”. “Chega de complexo de vira-latas”. “Manda brasa e depena esses galináceos”.
E foi isto o que o ministro fez, duas vezes. Da primeira vez, o jornalismo isento (de impostos) deve ter dormido em metade da coletiva e só acordou ao final. Perdeu e não divulgou o mais importante. No dia seguinte, o ministro teve que voltar a repetir tudo e servir café quente para aquecer as más línguas. Finalmente, eles ficaram atentos e se dignaram a dar uma declaraçãozinha mais generosa.
"O dia em que o ministro da Justiça aceitar ser chamado de vigarista, sonso - no sentido de dissimulado, ou ser chamado de membro de quadrilha e não reagir, ele não defende o seu cargo. Este é um cargo de Estado". "Quem denuncia falso crime comete outro crime". “Isso é um vil pretexto para criar uma cortina de fumaça sobre o fato de que o ministro tinha os documentos e os encaminhou para a PF" [traduzindo: Polícia Federal].
"Acho lamentável que queiram transformar quem cumpre a lei em réu apenas pelo fato de que existe uma investigação que, obviamente, existe desde 2008. A maior parte dos países em que houve esse escândalo já investigou, já puniu pessoas envolvidas. O Brasil ainda caminha lentamente"."É esse meu papel e de qualquer ministro da Justiça que não quer ser um engavetador, como no passado já houve”.
Na próxima quarta-feira (4/12), o bicho vai pegar. Cardozo vai falar em audiência pública na Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado, local certo para tratar do trensalão do PSDB. Os tucanos queriam que o ministro fosse ao Congresso, e não é que ele topou? Agora, os tucanos precisarão fazer um esforço ou tomar um Lexotan para evitar que sua irritação demonstre o pânico que transpira em bicas a cada vez que o assunto é ventilado. Vai ser necessário muito arroubo. Caramba, e como traduzirão arroubo?
Clique para ver...

O Antigo Regime não perdoa Lula


O Ministério Público Federal, através de um parecer assinado por Marcelo Antônio Ceará Serra Azul, entrou com uma ação de improbidade administrativa contra Lula. A mesma ação já havia sido anulada pela Justiça, mas o MP apelou, e trabalha para que a denúncia seja aceita pela Justiça.

Tudo muito bem, só que é importante a gente lembrar alguns episódios. E jamais esquecer que o Ministério Público, que tem a nobre missão de combater a corrupção e a incompetência administrativa, também tem seus problemas.

O MP tem muitos integrantes ilibados e valentes, mas há momentos em que aqueles que cultivam rancores políticos e se associam a forças partidárias conservadoras (para não dizer mafiosas), parecem predominar.

Serra Azul, o procurador que assina o parecer contra Lula, por exemplo, além do sobrenome de pirata, tem uma mácula em seu passado que, pelo jeito, ainda não se apagou por completo.

Ele acompanhava outro procurador José Santoro, quando este tentou pressionar Carlos Cachoeira, a entregar uma certa “fita” que poderia prejudicar José Dirceu.

O escândalo foi parar no Jornal Nacional (que tentou, mesmo assim, aliviar a barra de Santoro, ao lhe dar todas as chances de se explicar):



(O vídeo acima foi editado por mim para mostrar somente a parte em que Serra Azul é citado; a íntegra da matéria do Jornal Nacional está aqui).

Santoro não ocultava seus objetivos: atingir José Dirceu e “derrubar o governo do PT”.

O caso chocou parte da opinião pública, e obrigou o então procurador-geral da República, Claudio Fonteles, a entrar com uma representação contra três procuradores:

O coordenador criminal do Ministério Público Federal em Brasília, Marcelo Antônio Ceará Serra Azul, o procurador Mário Lúcio de Avelar, bem como o sub-procurador, José Roberto Figueiredo Santoro, que extrapolaram suas funções na investigação do caso Waldomiro, poderão sofrer desde a pena mínima de advertência até a máxima, que seria a demissão.

Os atos por eles praticados afrontam “ao princípio do Promotor Natural e improbidade administrativa na modalidade de violação do dever de lealdade para com a Instituição”, no entender de Cláudio Fonteles, procurador-geral da República, que, nesta quarta-feira (31/3), encaminhou à Corregedoria-Geral do órgão pedido de abertura de inquérito administrativo. (veja íntegra abaixo)
Segundo Fonteles, ao tomarem conhecimento, no dia 4 de fevereiro passado, das fitas gravadas da conversa entre Waldomiro Diniz e o bicheiro Carlos Cachoeira, que foram enviadas pelo senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) com um pedido de investigação, deveriam ter encaminhado o material para o primeiro grau. “Eles invadiram atribuições”, afirmou.

Na época, a senadora Ideli Salvati foi à tribuna expressar sua suspeita de que Serra Azul estaria associado a Carlos Cachoeira, porque o procurador havia “anistiado” a Gtech, da qual Cachoeira era sócio, e jogado todo o peso do MP sobre a Caixa.

O próprio Dirceu também descobriu que Serra Azul entrara na Caixa para levar documentos, sem autorização judicial.

Uma rápida pesquisa nos permite descobrir que Serra Azul integrava o grupo de procuradores ligados à José Serra, do qual fazia parte Santoro, Mário Lúcio de Avelar; na Polícia Federal, o serrista mais conhecido era Marcelo Itagiba. Santoro, Avelar e Itagiba estiveram à frente, por exemplo, do caso Lunus, onde Serra conseguiu a proeza de extirpar pela raíz a candidatura de Roseane Sarney.

(Digressão: assista essa denúncia do deputado estadual Marcelo Freixo, que acusa Itagiba de ser um dos nomes mais constantes na CPI da Milícia, e que a milícia no Rio de Janeiro jamais cresceu tão rápido e matou tanta gente como quando Itagiba esteve à frente da secretaria de Segurança.)

A relação entre Serra Azul e Serra vem desde os tempos em que o tucano foi ministro da Saúde e montou uma espécie de “central de inteligência e contra-inteligência” no próprio ministério.

Matéria da Folha de 31 de outubro de 2001 informava que o empresário Alexandre Paes dos Santos, 47 anos, vivia um estranho pesadelo. Após comentar com uma jornalista sobre um esquema dentro do Ministério da Saúde para forçar empresários a colaborar no caixa de campanha de José Serra (seria um dos “mensalões” de José Serra?), o procurador Serra Azul apareceu na sua vida como um anjo vingador – em defesa de Serra. De possível denunciante, Santos passou a ser investigado.

“O procurador Marcelo Antonio Ceará Serra Azul, o ministro e o assessor, segundo Santos, estariam invertendo a situação. No lugar de investigarem sua denúncia de que existiria no ministério um esquema para forçar empresários a colaborar com a caixa de campanha presidencial de Serra, ele, Santos, é que passou a ser investigado por supostamente levantar suspeitas que visam obter benefícios para seus clientes.

O esquema do ministério seria, segundo o advogado Felipe Amodeo, um crime de concussão (extorsão ou peculato cometidos por servidor público no exercício da função). A acusação contra Santos é de tentativa de extorsão.”

Essas informações servem para alertar os cidadãos a olharem o Ministério Público com o mesmo grau de desconfiança que tem contra o Legislativo e o Executivo. O jogo pesado de poder e a corrupção estão tão entranhados no Ministério Público como em qualquer outra instituição. Com um agravante: os procuradores são como príncipes. Não passam pelo filtro do voto popular e gozam de uma blindagem e imunidade que nenhum parlamentar, ministro ou mesmo presidente da república, possuem.

Além disso, não é difícil observar, no seio do Ministério Público, a presença de uma mentalidade profundamente aristocrática, e um preconceito muito grande contra a classe política, vista como inculta, corrupta e incompetente. A figura de Lula, especialmente, por encarnar exatamente o oposto do perfil sociológico de um membro do Ministério Público, desperta um ódio irracional.

No julgamento do mensalão, esse ódio corporativo veio à tôna com muita força. Ao apresentar oficialmente a denúncia, Roberto Gurgel, não expõe somente os supostos fatos que deveriam levar à condenação: ele faz um discurso muito mais adjetivo do que substantivo. É um discurso de ódio e ressentimento. Como figura mais importante do Ministério Público naquele momento, Gurgel representava o neocoronelismo burocrático, já denunciado por Raymondo Faoro, cuja obra, ironicamente, é citada por Gurgel no discurso, mas sob um viés totalmente deturpado; Faoro antevira o golpe de Estado de 64 ao alertar que o coronelismo renascia disfarçado na burocracia.

O neocoronelismo burocrático, alertava Faoro, seria a maneira como as elites reagiam à democracia, sobretudo quando, após Vargas, perdem as prerrogativas de controlar (e fraudar) o processo eleitoral. Para setores da elite, a democracia implica em perda de poder. Por isso, o espírito de vingança, que perdura até hoje.

A perseguição de Serra Azul contra Lula, enquanto FHC é deixado em paz, reflete esse espírito vingativo e aristocrático do Ministério Público. FHC mereceu ser presidente, porque estudou na Sorbonne e fala francês. Lula não. Lula tem de pagar pelo crime de ganhar as eleições e governar o Brasil. Com o julgamento do mensalão, derrubaram alguns dos melhores quadros políticos do PT. Agora é a vez do próprio Lula.

Miguel do Rosário
No Tijolaço
Clique para ver...
 
Copyright (c) 2013 Blogger templates by Bloggermint
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...