Corporativismo e RM




*Charge do Kayser
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Diagnóstico


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Os Heróis da FAB e Stuart Angel

pua Os Heróis da FAB e Stuart Angel
O bem-humorado símbolo da nossa aviação de caça durante a II Guerra

Também enfrentamos Nazistas na II Guerra.

Hollywood louva as tropas norte-americanas na luta contra o Nazismo durante a II Guerra.
Os ianques parecem super homens enfrentando os nazis em todos os cantos.

Precisávamos de uma hollywood brasileira para tornar em filme também a história dos nossos heróis brasileiros na luta contra o Nazismo.

Na data de hoje, em 1943 um avião da FAB bombardeou e pôs a pique um submarino alemão depois de caçá-lo  em nossas águas.
12 militares nazistas forma recolhidos e feitos prisioneiros.
O temido U-199 foi atacado e afundado em 31 de julho de 1943 ao largo da Praia de Maricás – Rio de Janeiro, por um avião PBY Catalina A28 Hudson e por um avião 74P-7 Mariner.
Esta saga daria um filme se fosse nos EEUU.
Aqui no Brasil passa desapercebida a ação heróica da FAB.
 
São os nossos heróis da FAB, em que pese a tentativa de alguns pervertidos tentarem manchar esta digna imagem torturando e matando covardemente  o jovem Stuart Angel no pátio da Base Aérea do Galeão.
Mas isto é outra história, hoje é dia de orgulho!
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Livre-nos do Mal...


                                      Cena da estupidez


Ontem à noite saí para jantar com minha mulher e amigos para comemorar meu aniversário, ocorrido dia  27 p.p..
Durante o jantar uma jovem presente,  que participou da Marcha das Vadias mostrou-me fotos inéditas do casal seminu e mascarado que profanava símbolos  cristãos, como a cruz.

Numa terrível e impublicável foto a moça introduzia o crucifixo no rapaz, isto sob a proteção de um cordão humano que permitia o fato.
Lembrei-me  do filme "O Exorcista" quando a menina se desvirgina com o crucifixo, possuída pelo demônio.
O casal da manifestação arremedava a cena.

O estúpido par pode não representar a Marcha das Vadias, como os vândalos podem não representar as demais marchas.
Porém, os séculos de perseguições, torturas, mortes, inquisições outrora adotadas pela Igreja Católica não se justificam por cenas como esta.
Justificam-se pela fé de todos nós  num mundo melhor, onde não se repita a mesma estupidez histórica que gerou até hoje insanável  ferida na História da igreja vaticana.

Ao protagonizar a cena, o casal - cujos desarmoniosos corpos denotavam a desarmonia em que vivem - ao terem seus rostos cobertos usavam da mesma covardia que os inquisidores encapuzados do passado.
Escondiam sob panos fétidos o opróbrio das suas faces.

Os demônios que os motivaram são os mesmos...os milenares demônios da ira, da intolerância, da tortura e da morte. Quer pela religião, quer pela política.
Há uma eterna luta do Bem contra o Mal.
E naquele casal profano estava o Mal agindo, feliz, sob a proteção da corrente humana.

Todos os que se deram as mãos para que o ato vergonhoso ocorresse são cúmplices deste atentado que lembra o grito fascista espanhol, em 1936:
"Abaixo a Inteligência e Viva  a Morte!".

Os intolerantes religiosos do passado e  do presente não podem nos tornar semelhantes a eles. Ou piores.
Sinto-me ofendido e indignado por tamanha violência contra a minha fé e a do próximo.
Procurei aplacar a raiva que senti ao ver a foto, pois embora não seja religioso lembrei-me da passagem bíblica na carta de Paulo aos Efésios, cap. 4 vs. 26 e 27 :
"Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo."

Tudo que o Mal deseja é que o seu ódio se plante no meu coração, no seu coração.

Esse gosto não darei nem a ele nem aos possuídos da foto.

Pacifico-me  e peço a Deus que os perdoe, e livre-nos do Mal, agora e sempre.
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DILMA SEM O PMDB: É UM RISCO OU OPORTUNIDADE?


'Maior partido da base aliada depois do PT, PMDB estressa ao limite relacionamento com presidente; um dia depois de Dilma Rousseff declarar que quer manter 39 ministérios, líder Eduardo Cunha apresenta proposta para reduzir ministros a 20; trombada de frente; chamado de "sabotador" pela esquerda do PT, vice Michel Temer não desmente rumor de que vai procurar chefe do Executivo para ameaçar rompimento; Dilma pode se adiantar a ele e ser a primeira a escapar do cerco dos leões do partido?; risco de base aliada menor pode ser compensado por oportunidade de fazer governo sem compromisso de dar centenas de cargos ao PMDB; mas ruptura viabilizaria presidenciável Eduardo Campos, do PSB, e tiraria precioso tempo da presidente no horário eleitoral gratuito, em 2014;' (...)

Sobre essa e outras aprontadas pelo 'aliado', o sítio Brasil 247 pergunta: 'Na posição da presidenta, você contemporizaria com o PMDB ou mandaria o partido às favas?'

-Leia a postagem completa Clicando Aqui
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Y en eso llegó Fidel




*Carlos Puebla - Y en eso llegó Fidel

(Carlos Puebla cantando "En eso llego Fidel", filmado en Habana, Cuba - de la televisión sueca, 1976). 

Aquí pensaban seguir
ganando el ciento por ciento
con casas de apartamentos
y echar al pueblo a sufrir

Y seguir de modo cruel
contra el pueblo conspirando
para seguirlo explotando...
y en eso llegó Fidel

Se acabó la diversión,
llegó el Comandante
y mandó a parar (Bis)

Aquí pensaban seguir
tragando y tragando tierra
sin sospechar que en la Sierra
se alumbraba el porvenir

Y seguir de modo cruel
la costumbre del delito
hacer de Cuba un garito...
y en eso llegó Fidel

Se acabó la diversión,
llegó el Comandante
y mandó a parar (Bis)

Aquí pensaban seguir
diciendo que los ratreros,
forajidos bandoleros
asolaban al país

Y seguir de modo cruel
con la infamia por escudo
difamando a los barbudos...
y en eso legó Fidel

Se acabó la diversión,
llegó el Comandante
y mandó a parar (Bis)

Aquí pensaban seguir
jugando a la democracia
y el pueblo que en su desgracia
se acabara de morir

Y seguir de modo cruel
sin cuidarse ni la forma
con el robo como norma...
y en eso llegó Fidel
Tomado de AlbumCancionYLetra.com
Se acabó la diversión,
llegó el Comandante
y mandó a parar (Bis)
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Entrevista da Presidenta Dilma ao jornal FSP

Dilma volta a defender plebiscito e diz que está 'misturada total' com Lula

Presidenta destaca necessidade de mudança no financiamento de campanhas eleitorais; para ela, reforma política sem consulta popular fará com que os problemas voltem a ocorrer

dilma pt bahia
Dilma durante evento do PT:'Eu e Lula somos indissociáveis'
São Paulo - RBA -  Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, a presidenta Dilma Rousseff (PT) voltou a defender a necessidade de um plebiscito para as mudanças no sistema político brasileiro, citando especificamente “os interesses que se movem conforme o financiamento das campanhas”.
Para ela, a reforma política a partir de consulta popular é “inexorável”. Dilma não criticou o Congresso Nacional, onde a maioria dos parlamentares se move para impedir o plebiscito, mas alertou: “Se você não escutar a voz das ruas, terá novos problemas”.
Em dois momentos da entrevista, quando questionada sobre inflação e emprego, a presidenta fez críticas diretas ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
“Em todo o primeiro mandato do Fernando Henrique Cardoso foram gerados 824.394 empregos. Eu, em 30 meses, gerei 4,4 milhões. Você vai me desculpar”, afirmou. Depois, sobre a inflação: “Cumpriremos a meta de inflação pelo décimo ano consecutivo. Sabe em quantos anos o Fernando Henrique não cumpriu a meta? Em três dos quatro anos dele [em que a meta vigorou]”.
Quanto às relações com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que está “misturada com o governo dele total” e que os dois são “indissociáveis”.
“Eu e o Lula somos indissociáveis. Então esse tipo de coisa (intrigas), entre nós, não gruda, não cola. Agora, falar volta Lula e tal... Eu acho que o Lula não vai voltar porque ele não foi. Ele não saiu. (...) Eu tenho uma relação com o Lula que tá por cima de todas essas pessoas. Não passa por elas, entendeu? Eu tô misturada com o governo dele total. Nós ficamos juntos todos os santos dias, do dia 21 de junho de 2005 [quando ela assumiu a Casa Civil] até ele sair do governo. Temos uma relação de compreensão imediata sobre uma porção de coisas.
CLIQUE AQUI para ler os trechos da entrevista publicados pelo jornal na edição de hoje (28).
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IstoÉ: Assalto tucano em São Paulo foi de R$ 425 milhões

Só o UOL acha que ninguém notou o tratamento desigual dado a iguais... 

-CLIQUE AQUI  para ler na íntegra (via Viomundo).
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No Fio da Navalha...




That's My Way - Edi Rock Ft. Seu Jorge

(Indicação: DJ Bruno Lopes)
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A Carta Aberta do companheiro Eduardo Martinez ao PT



"Formalmente, foram dez anos de militância real, nos espaços públicos e nas ruas, e virtual, na blogosfera e nas redes sociais, no melhor e mais rico período da história do PT: a Era Lula e Dilma. Com a conquista da Presidência da República, em 2002, transformamos o Brasil em um país de todos, nos dois mandatos do companheiro Lula. No terceiro mandato, em andamento, assumimos o desafio de reafirmar ao mundo que país rico é país sem pobreza, na gestão da companheira Dilma, de origem trabalhista como eu.

Com tristeza, pude acompanhar a descaracterização do PT como um partido dos trabalhadores em São Borja. Algumas decisões partidárias praticamente reeditaram os atos institucionais da ditadura militar. (...) Fomos cassados, expulsos, suspensos e impedidos de participar das eleições internas deste ano por termos feito antes o que aqueles que nos cassaram, expulsaram, suspenderam e impediram nossa participação na vida do Partido estão fazendo agora." (Eduardo Martinez)

-Clique Aqui  para continuar lendo.
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Não deu no Jornal Nacional, nem na Folha, Estadão, Veja: Propinoduto tucano em SP desviou quase meio bilhão de reais


Imagem original da reportagem da IstoÉ, link abaixo


É um vexame, mas compreensível. Enquanto os tucanos estiverem sentados na cadeira principal do palácio dos Bandeirantes para distribuir fartas verbas para a mídia corporativa (o que o governo Dilma, diga-se, também faz), eles vão continuar ignorando as notícias que cobrem de lama o tucanato que há 20 anos governa o mais poderoso estado brasileiro.

Mas, é bandeira demais. Já é a segunda semana seguida que a IstoÉ revela denúncias da multinacional alemã Siemens sobre o propinoduto tucano, o jogo de cartas marcadas, o jabá, a corrupção que cerca as concorrências (segundo a denúncia, fraudadas), nos transportes públicos do tucanato, especialmente o metrô.

A reportagem desta semana dá números ao prejuízo causado aos cofres públicos de São Paulo: R$ 425 milhões, ou quase meio bilhão de reais.

E ninguém dá nada...

Ao se aprofundarem, nos últimos dias, na análise da papelada e depoimentos colhidos até agora, integrantes do Cade e do Ministério Público se surpreenderam com a quantidade de irregularidades encontradas nos acordos firmados entre os governos tucanos de São Paulo e as companhias encarregadas da manutenção e aquisição de trens e da construção de linhas do Metrô e de trens. Uma das autoridades envolvidas na investigação chegou a se referir ao esquema como uma fabulosa história de achaque aos cofres públicos, num enredo formado por pessoas-chaves da administração – entre eles diretores do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) –, com participação especial de políticos do PSDB, os principais beneficiários da tramoia. Durante a apuração, ficou evidente que o desenlace dessa trama é amargo para os contribuintes paulistas. A investigação revela que o cartel superfaturou cada obra em 30%. É o mesmo que dizer que os governantes tucanos jogaram nos trilhos R$ 3 de cada R$ 10 desembolsado com o dinheiro arrecadado dos impostos. Foram analisados 16 contratos correspondentes a seis projetos. De acordo com o MP e o Cade, os prejuízos aos cofres públicos somente nesses negócios chegaram a RS 425,1 milhões. Os valores, dizem fontes ligadas à investigação ouvidas por ISTOÉ, ainda devem se ampliar com o detalhamento de outros certames vencidos em São Paulo pelas empresas integrantes do cartel nesses e em outros projetos. [leia reportagem completa aqui]


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Julian Assange lança partido político na Austrália

Assange disse que o Partido WikiLeaks apresentará sete candidatos para a câmara alta
Apesar de refugiado na embaixada do Equador em Londres, criador do Wikileaks vai disputar uma vaga no Senado do país

SYDNEY (AFP) - Julian Assange, o fundador do site WikiLeaks, lançou oficialmente um partido político para disputar as eleições australianas deste ano. Ele afirmou que uma vitória de seus candidatos permitirá colocar "os melhores jornalistas investigativos no Senado" do país.
Assange disse que o Partido WikiLeaks apresentará sete candidatos para a câmara alta nos estados de Nova Gales do Sul, Victoria e Austrália Ocidental. Apesar de estar refugiado na embaixada do Equador em Londres há mais de um ano, Assange disse ainda que vai disputar o pleito em Victoria.
"Os valores fundamentais do Partido WikiLeaks de transparência, responsabilidade e justiça constituem o padrão através do qual examinaremos todos os assuntos importantes para os australianos: a reforma fiscal, os pedidos de asilo, política relativa à mudança climática e outros", afirmou em um artigo publicado no jornal The Australian.
A Austrália celebrará eleições antes do final de novembro, nas quais o Partido Trabalhista do primeiro-ministro Kevin Rudd enfrentará os conservadores liderados por Tony Abbott.
Segundo as pesquisas, Abbott venceria por uma estreita margem.
*Leia mais AFP Movel.  (Via Carta Capital)
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Mídia Ninja desmonta farsa da PM de Cabral e mostra que jovem acusado de levar coquetéis molotov nem mochila usava





Esta é a Polícia Militar de Sergio Cabral, o governador voador: uma PM com a cara dele, arrogante, falso, mentiroso, traidor, violento. PM que forja provas, que prende com truculência. PM covarde, que usa arma de choque num homem deitado e imobilizado. PM que mente ao acusá-lo de portar coquetéis molotov na mochila, quando imagens mostram que ele nem mochila usava.

Como Bruno, o rapaz preso, não é da Zona Sul, mas da Baixada Fluminense, foi mandado para Bangu I, onde passou a noite.

E agora?

Esta é a PM despreparada de Sérgio Cabral, sem comando. Ou, ao contrário, comandada para o mal, para criar o caos na cidade a fim de tirar o foco do governador, cercado de acusações e problemas que não consegue resolver. Acusações que não consegue responder.

em combustível para os helicópteros do estado, que Cabral usa para passear pra lá e pra cá, com madame, filhinhos e amigos, cachorro, papagaio, babá etc., são R$ 2,6 milhões este ano.

Mas, atenção, essa não é a farsa do Cabral. A farsa É Cabral.
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Médico que diz que estrangeiros são enganação tem dois filhos “importados” de Cuba


por Conceição Lemes, a partir da dica do leitor Marcus Vinícius Simioni

Quem passa pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) nem precisa perguntar qual a posição da entidade sobre a “importação” de médicos estrangeiros.

O banner cobrindo praticamente toda a frente do edifício-sede sede, em Porto Alegre, fala por si só.

Com 15 mil associados —  apenas estão fora da base Santa Maria, Rio Grande, Novo Hamburgo e Caxias –, seu presidente é o médico Paulo de Argollo Mendes. Há 15 anos no poder, ele reeleito para mais um mandato, o triênio 2013-2015.

Acordo ‘demagógico’ e ‘ideológico’’, classificou Argollo em 7 de maio, dia seguinte à revelação do ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, de que o governo brasileiro negociava um pacto para trazer 6 mil médicos cubanos.

Em entrevista ao Viomundo, Argollo reforça: “Nós somos frontalmente contrários à vinda médicos estrangeiros, é enganação, pura demagogia. Se um médico estrangeiro cometer eventual barbaridade, quem vai pagar? É uma insegurança absoluta para o próprio paciente”.

Ele acrescenta: “O governo quer trazer médicos pela porta dos fundos, dispensando o Revalida [ Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos]. Eu fico achando que eles são incompetentes, pois se não fossem, o governo não evitava o Revalida. São médicos de segunda classe para tratar pacientes de segunda, porque é assim que o governo enxerga os pacientes do SUS”.

Felizmente, em tempos de internet, as máscaras caem muito rápido.

O presidente do Simers tem dois filhos médicos:  Paulo Clemente de Argollo Mendes e Marco Antônio de Argollo Mendes.  De 1997 a 2004, cursaram medicina no  Instituto Superior de Ciências Médicas de Camagüey, em Cuba.

Naquela época,  papai  Argollo derretia-se em elogios a Cuba e à medicina cubana. (...)

-Continue lendo a postagem de Conceição Lemes no Viomundo clicando AQUI. 
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'Choque de ordem' no México: Fiscal humilha menino de apenas 10 anos, que vendia cigarros e balas nas ruas

No Rio existe a Operação Choque de Ordem, que costuma perseguir camelôs, aqueles vendedores de rua que oferecem as mais diversas mercadorias à população. Agem com vendedores de frutas, flores ou outras mercadorias, geralmente com a truculência de quem se sente "otoridade".

Mas, no México, a truculência e insensibilidade se juntaram para que um fiscal (da "órdi") humilhasse um menino de 10 anos, que num pequeno cesto, vendia cigarros, balas, drops etc. No vídeo, o fiscal parece dizer que o menino estava vendendo cigarros (o fiscal tem dois maços na mão), o que provavelmente é proibido, por ele ser menor de idade.

Mas o homem não se contentou em confiscar os maços do menino. Resolveu humilhá-lo, para que ele reconhecesse a "órdi" em que vive e aprendesse a abaixar a cabeça à "otoridade". Fez com que o menino jogasse no chão toda a mercadoria que trazia, sem motivo algum. O menino cumpre a ordem chorando sem parar.

A ação foi filmada e revoltou o México. São quase um milhão de visualizações.

O menino se chama Manuel, é órfão e vive com uma tia, numa comunidade de nativos.




[Fonte]


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Joaquim Barbosa age como o palhaço do dito popular cuja a alegria é ver o circo pegar fogo

Não bastasse a grosseria feita com a presidenta Dilma diante do Papa, quando Barbosa lhe negou cumprimento e passou por Dilma como se ela não existisse, o presidente do STF ainda solta uma nota cínica, assinada pela Secretaria de Comunicação Social do STF (que, pelo menos trabalha mais que a da presidenta) em que ofende a inteligência dos brasileiros com uma desculpa que só pode ser aceita com quem possua apenas dois neurônio, o Tico e o Teco, e tenha deixado que um deles fugisse.

Eis a nota [o grifo do último parágrafo é meu] :

"Nota sobre a cerimônia de recepção ao Papa Francisco

Causou grande surpresa ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa, a divulgação de suposta descortesia dele com a Presidente da República, Dilma Rousseff, por ocasião da cerimônia com o Papa Francisco no Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Com base em imagens de TV captadas a partir de determinado ângulo, foram criadas versões sobre o comportamento do Ministro que não encontram amparo na realidade. O Ministro repudia interpretação de que teria sido deselegante com a Presidente e ratifica seu respeito pelos Poderes constituídos.

Na condição de Presidente do STF, o Ministro Joaquim Barbosa tem mantido relacionamento institucional de alto nível com a Presidente Dilma. Em um espaço de dois meses, foram realizadas duas audiências no Palácio do Planalto, sendo a primeira convocada pela Presidente da República e a segunda solicitada pelo Presidente do Supremo. Nesses encontros foram discutidos temas de grande relevância para a vida do País. Em uma dessas ocasiões, foi feito o convite para que o Presidente do STF comparecesse à cerimônia de recepção ao Papa Francisco, convite que foi prontamente aceito.

No dia da cerimônia, logo ao chegar ao Palácio da Guanabara, o Ministro Joaquim Barbosa depois de cumprimentar outras autoridades presentes, foi convidado a dirigir-se à sala privativa onde se encontrava a Presidente, o Governador Sérgio Cabral, além dos Presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Alves. Permaneceu lá por mais de uma hora. Depois, dirigiu-se junto com as demais autoridades até o local que lhes fora destinado na cerimônia.

Por ocasião dos cumprimentos, o Ministro apertou respeitosamente a mão do Santo Padre, e trocou discreto sorriso com a Presidente. Isso porque avaliou não ser necessário novo cumprimento protocolar, uma vez que isso já havia ocorrido por ocasião de sua chegada ao Palácio.

Secretaria de Comunicação Social do STF" 
Quer dizer que o ministro não cumprimentou a presidenta porque já o havia feito antes? Numa cerimônia pública?

Nada disso. A grosseria, o ar imperial do ressentido Barbosa, não são apenas fruto de seus dramas internos. Ele sabe que boa parte dos brasileiros aprova sua arrogância, sua falta de educação e civilidade, quer por identificação, quer por projeção.

Joaquim Barbosa foi picado pela mosquinha azul do poder, o que ficou evidenciado na viagem à Costa Rica, quando levou a tiracolo (e às custas do Estado) repórter de O Globo (a Folha não aceitou o convite) para repercutir seu brilhareco.

Barbosa age com intenção de representar aquele público, que pode ser definido como o leitor típico de Veja, segundo Roberto Civita, em texto que publiquei aqui, na postagem Nem Civita lê a Veja:

Roberto Civita: “... Os leitores clamam, (...), querem que a sua revista se indigne. Eles querem. Os brasileiros, hoje, não posso falar de outras partes do planeta, mas os leitores de Veja querem a indignação de Veja. Eles ficam irritados conosco quando não nos indignamos. Estou tentando explicar, não justificar. Acho que Veja se encontra toda semana na difícil posição, de um lado, de saber que reportagem é reportagem e opinião é opinião, sendo que não tem editoriais além daquele da frente; e, de outro, sabendo que os leitores..."

Quando age com aquele indesculpável grosseria, além de alimentar seu ressentimento, ele se coloca como o opositor perfeito de Dilma, ante os olhares desses ressentidos citados por Civita.

Mas, voltando à nota, gostaria que o leitor revisse o vídeo e percebesse se houve o tal sorriso trocado com Dilma referido na nota. Repare que ele passa sem olhar para ela, que fica tão desconcertada que se embaralha em seguida, na apresentação do prefeito do Rio Eduardo Paes.




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Lula: 'Elite tem mais preconceito contra Dilma do que contra mim'


Brasília – Carta Maior - Desde que as manifestações de junho recolocaram as políticas públicas para a juventude no centro da agenda do país, cada político tem se virado como pode para tentar traduzir a voz das ruas. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, foi à TV Globo defender a liberalização da maconha. O também ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva tem optado por debater política cara a cara com os jovens, como ocorreu nesta terça (23), durante o Latinidades – Festival da Mulher Afro Latino-americana e Caribenha, em Brasília (DF).

Ovacionado por uma plateia de cerca de 2 mil jovens, Lula defendeu a política como o único caminho possível para a democracia. “Eu nasci fazendo manifestações. Não me peçam para condená-las. Mas eu me preocupo quando essas manifestações começam a negar a política, porque a negação da política é a ditadura. Fora da política não há solução”, afirmou o ex-presidente, reforçando o conselho dado na semana passada aos estudantes da Universidade Federal do ABC, em Santo André (SP). (...)

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Aqui estou, Sr. Inverno!



Aqui estou, Sr. Inverno!

"sou veterano de cem vigílias,
sou tapejara de mil insônias"

           Aureliano de Figueiredo Pinto*

Já sei que chegas, Inverno velho!
Já sei que trazes - bárbaro! O frio
e as longas chuvas sobre os beirais.
Começo a olhar-me, como em espelho,
nos meus recuerdos... Olho e sorrio
como sorriram meus ancestrais.

Sei que vens vindo... Não me amedrontas!
Fiz provisões de sábias quietudes
e de silêncios - que prevenido!
Vão-se-me os olhos nas folhas tontas
como simbólicos ataúdes
rolando ao nada do teu olvido.

Aqui me encontras... Nunca deserto
do uivo dos ventos e das matilhas
de angústias vindo sem parcimônias.
Chega ao meu rancho que estou desperto:
- sou veterano de cem vigílias,
sou tapejara de mil insônias.

Aqui estarei... Na erma hora morta,
junto da lâmpada, com que sonho,
não temo estilhas de funda ou arco.
Tuas maretas de porta em porta,
os teus furores de trom medonho
não trazem pânico ao bravo barco.

Na caravela ou sobre a alvadia
terra do pampa - cerros e ondas
meu tino e rumo não mudarão.
No alto da torre que o mar vigia,
ou, sem querência, por longas rondas,
não me estrangulas de solidão.

Tua estratégia de assalto e espera
conheço-a muito, fina e feroz:
de neve matas; matas de mágoa;
derramas nalma um frio de tapera;
nanas ausências a meia voz
e os olhos turvos de rasos d'água.

Comigo, nunca... Se estou blindado!
Resisto assédios, que bem conduzes,
no legendário fortim roqueiro.
Brama as tuas fúrias de alucinado!
- Fico mais calmo que as velhas cruzes
braços abertos para o pampeiro.

Os meus fantasmas bem sei que animas
para, num pranto de vãs memórias,
virem num coro de procissão
trazer-me o embalo de velhas rimas.
- À intimidade dessas histórias
tenho aço e bronze no coração.

Então soluças pelas janelas,
gemes e imprecas pelos oitões,
galopas louco sobre as rajadas,
possesso, ululas entre procelas.
E ébrio, nas noites destes rincões
lampejas brilhos de punhaladas.

Inútil tudo! Vê que estou firme.
Nenhum receio me turba o aspeto,
nenhuma sombra me nubla o olhar.
Contigo sempre conto medir-me
frio, impassível, bravo e correto
como um guerreiro que ia a ultramar.

Reconciliemo-nos, velho Inverno!
Nem és tão rude! Tão frio não sou...
Venha um abraço muito fraterno.

Olha...
Esta lágrima que rolou
não a repares...
É de homenagem
a alguém que aos céus se fez de viagem,
e nunca... nunca! Nunca mais voltou...
...

*Aureliano de Figueiredo Pinto foi, sem sobra de dúvida,  o expoente maior da poesia regionalista gaúcha. Médico, poeta e romancista nascido em Tupanciretã/RS, era santiaguense por adoção - e 'de coração'. 

**Poema postado originalmente neste Blog em 31/05/2008.
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Vândalos no CN



*Charge do Kayser  ('Aprendendo Com as Ruas')
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Lição das Ruas

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Por que Barbosa afrontou Dilma?


Cada membro da assessoria de imprensa do ministro Joaquim Barbosa merece até o último centavo de seu salário, pois não passa um dia sem que assessorado obrigue assessores a produzirem verdadeiros malabarismos para explicar seu comportamento bizarro.
Durante a recepção ao Papa Francisco no Rio de Janeiro, enquanto este e Dilma Rousseff, lado a lado, recebiam cumprimentos de autoridades e personalidades, Barbosa cumprimentou o líder religioso e ignorou a presidente.
A falta de educação de Barbosa foi tão acintosa que até a comentarista de uma rede de televisão notou (veja o vídeo ao fim do texto). Em pouco tempo, os grandes portais de internet já comentavam a afronta do presidente do Judiciário à presidente do Executivo.
À noite, começou a ser divulgada mais uma “explicação” da assessoria de imprensa de Barbosa para o inexplicável, como a criada quando insultou pesadamente um jornalista de O Estado de São Paulo por perguntá-lo sobre um assunto que não queria comentar.
Veja a explicação que os heroicos assessores do temperamental presidente do STF produziram:
O ministro e várias outras autoridades ficaram com a presidente Dilma em uma sala, antes da chegada do papa e, como os dois já tinham se cumprimentado e conversado antes, provavelmente, Barbosa achou que não era o caso de cumprimentá-la novamente
É ocioso dizer que não cola. Joaquim Barbosa pode ser um desequilibrado, mas não é burro. Sabe perfeitamente que todas as normas mais comezinhas de convivência social impõem que até adversários se cumprimentem em situações solenes. Um homem ignorar uma mulher após cumprimentar outro homem ao lado dela é só um agravante. (...)
CLIQUE AQUI  para continuar lendo a postagem do companheiro Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania).
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Globo tem bens bloqueados por dívidas não pagas, Mentiu, porque não pagou à Receita. E foi notificada 776 vezes por contrabando

Tudo isso você pode ler na reportagem completa dos repórteres Amaury Ribeiro Jr. (autor do indispensável "A Privataria Tucana") e Rodrigo Lopes publicada no Viomundo, do Azenha.

Ali, fica-se sabendo que:

  • A Globopar, empresa ligada à TV Globo [controladora da Globo - BdoM], está com parte de suas contas bancárias e bens bloqueados, devido a um dívida ativa de R$ 178 milhões com o Tesouro Nacional.
  • A Globopar (...) está inscrita no cadastro de inadimplentes do Tesouro Nacional, em fase de execução. Na semana passada, a Globo conseguiu adiar a entrega de seu patrimônio ao tesouro até que o processo transite em julgado.
  • Um documento enviado pela Receita à Justiça em 2010 comprova, ao contrário do que a emissora divulgou, que a dívida de R$ 600 milhões [aquela famosa, cujo processo foi furtado - BdoM] nunca foi paga. 
  • Não bastasse toda essa confusão, a Globopar continua sonegando. E como nunca. Nos últimos dois anos, a empresa foi notificada 776 vezes pela Receita Federal por sonegação fiscal. A maior parte dessas autuações envolve a apreensão de equipamentos, sem o recolhimento de impostos, no aeroporto do Galeão, no Rio De Janeiro. [tentar passar mercadoria sem pagar o devido imposto, não seria o tradicional contrabando?]

Leia reportagem completa no Viomundo, que dá crédito ao Hoje em Dia, que também a publicará.

A Globo apodrece ainda em vida. Pedaços dela se esparramam pelo chão, enquanto ainda finge andar.
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Com grosseria que cometeu com a presidenta Dilma, diante do Papa, Joaquim Barbosa mostra que saiu da pobreza, mas a pobreza não saiu dele



Indesculpável, sob qualquer ponto de vista, a grosseria, a desfeita pública que o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, cometeu com a presidenta Dilma, conforme pode ser verificado no vídeo acima.

Barbosa foi ao encontro do Papa, enquanto Dilma o apresentava. O ministro cumprimentou o Papa, disse-lhe algumas palavras, e saiu, passando diante da presidenta sem cumprimentá-la ou sequer olhar para ela.

O ministro deu a prova final de que é um homem completamente despreparado para o alto cargo que ocupa. Um ressentido mórbido, a um passo da psicopatia.

Hoje, ele é o presidente da mais alta Corte do Brasil, mas continua preso a alguma humilhação da infância, verdadeira ou apenas sentida e ressentida. É um homem rico, que acaba de comprar um apartamento de US$ 1 milhão em Miami. Mas continua pobre de marré, marré, marré.

Ministro, em vez do apartamento em Miami, que só vai aumentar seu ressentimento, procure ajuda de um profissional. O ressentimento é como o atual time do Flamengo, uma merda. O senhor hoje é poderoso, rico, mas a pobreza continua entranhada, envolta em ressentimento. E guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra (Shakespeare).

Quem sabe, um dia o senhor vai ter a altivez da presidenta, que engoliu sua desfeita e colocou a importância de seu cargo à frente de sua grosseria.



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Peleja do Blog do Mello com o senador Álvaro Dias em torno da Privataria Tucana em São Paulo (parte I)

Ontem, eu e o senador tucano Álvaro Dias (aquele que certa vez saiu do PSDB para o PDT e, em discurso no Senado, disse que PSDB exige fidelidade à corrupção”) sobre o Propinoduto Tucano em São Paulo revelado pela multinacional alemã Siemens ao CADE. Reproduzo a segui o diálogo que travamos via Twitter:


BdoM - P q até agora V.Excia não está colhendo assinaturas p/ uma CPI do Propinoduto Tucano em SP? http://t.co/0l2mkKePBa Hipócrita

AD - Porque não sou deputado estadual de SP 

BdoM - Mas esquema funcionou tb em Brasília. E MP da Bahia tb investiga

BdoM - Mas, qual sua opinião sobre esquema q atravessa todos os gov tucanos?

BdoM - Mas, o senhor leu a reportagem? Corrupção teria vindo de Mario Covas a Alckmin, passando por Serra. Denúncia da Siemens ao CADE

AD - Toda denúncia deve ser investigada em respeito a população. As explicações são necessárias em qualquer situação ou partido

BdoM - Investigação já foi feita pelo CADE. Siemens revelou esquema "em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos"

AD - Não li ainda.

BdoM - Aqui o link direto para reportagem da IstoÉ http://t.co/0l2mkKePBa Gostaria de sua opinião

AD - Já disse. Aguardo explicações. Reportagem não autoriza pré-julgamento. 

BdoM - Mas, quantas vezes o senhor sugeriu até criação de CPIs a partir de reportagens? Mudou de ideia agora quando é o PSDB de SP? 

BdoM - Aqui, o sr defende a abertura de uma CPI dos hospitais públicos,a partir de uma reportagem do Fantástico http://t.co/krSDxHFYvg  

AD - Propus a CPI da saúde pra investigar o caos nacional. Governos estaduais, municipais e o da União também seriam alcançados 

 BdoM - Ñ seria o mesmo agora? Esquema funcionou em SP, DF e há suspeitas na BA. Se corrompe há 20 anos em SP, p q ñ em outros estados? 

AD - Não cansei. Continuo defendendo a CPI.

BdoM - Denúncia CADE-Siemens atinge principalmente PSDB-SP, mas tb o DF, e tem verba do BNDES, p q não a CPI do Propinoduto Tucano?

BdoM - Mas, quantas vezes o senhor sugeriu até criação de CPIs a partir de reportagens? Mudou de ideia agora quando é o PSDB de SP?

AD - Ao Congresso cabe realizar a CPI BNDES- todos os empréstimos devem ser investigados

BdoM - Deveria aproveitar a revelação do propinoduto tucano pela Siemens, investigar governadores e partir para ver tentáculos no BR 

(A Peleja parou por aí. Coloquei Parte I no título porque tenho esperança de que ela prossiga, para que possamos entender por que o rei das convocações de CPI, quando se trata de possíveis malfeitos (para usar uma expressão da presidenta Dilma) do governo ou do PT,  agora está tão reticente com o escândalo denunciado pela multinacional Siemens de corrupção continuada dos governos do PSDB de São Paulo (de Covas a Alckmin, passando por José Serra))

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Propinoduto Tucano - Grave denúncia!

Os governos tucanos de Mario Covas, Geraldo Alckmin
José Serra (acima) nada fizeram para conter o esquema de corrupção
O esquema que saiu dos trilhos

Um propinoduto criado para desviar milhões das obras do Metrô e dos trens metropolitanos foi montado durante os governos do PSDB em São Paulo. Lobistas e autoridades ligadas aos tucanos operavam por meio de empresas de fachada. (Revista IstoÉ)

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Jornal Nacional, O Globo e Folha ignoram propinoduto tucano em SP. Estadão dá uma notinha envergonhada e sem vergonha


Imagem copiada da reportagem da IstoÉ, link abaixo


Tem gente que não acredita no PIG. Tem gente que não acredita que eles trabalhem em conjunto, na base do um por todos, todos por um. Vou falar exatamente pra esse pessoal.

- Vocês leram reportagem da IstoÉ desta semana em que a multinacional alemã Siemens confessa esquema de corrupção em São Paulo, que atravessa todos os governos tucanos, de Mauro Covas a Alckmin, passando por José Serra?

Ao assinar um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a multinacional alemã Siemens lançou luz sobre um milionário propinoduto mantido há quase 20 anos por sucessivos governos do PSDB em São Paulo para desviar dinheiro das obras do Metrô e dos trens metropolitanos. Em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos, a empresa revelou como ela e outras companhias se articularam na formação de cartéis para avançar sobre licitações públicas na área de transporte sobre trilhos. Para vencerem concorrências, com preços superfaturados, para manutenção, aquisição de trens, construção de linhas férreas e metrôs durante os governos tucanos em São Paulo – confessaram os executivos da multinacional alemã –, os empresários manipularam licitações e corromperam políticos e autoridades ligadas ao PSDB e servidores públicos de alto escalão. O problema é que a prática criminosa, que trafegou sem restrições pelas administrações de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, já era alvo de investigações, no Brasil e no Exterior, desde 2008 e nenhuma providência foi tomada por nenhum governo tucano para que ela parasse. Pelo contrário. Desde que foram feitas as primeras investigações, tanto na Europa quanto no Brasil, as empresas envolvidas continuaram a vencer licitações e a assinar contratos com o governo do PSDB em São Paulo. O Ministério Público da Suíça identificou pagamentos a personagens relacionados ao PSDB realizados pela francesa Alstom – que compete com a Siemens na área de maquinários de transporte e energia – em contrapartida a contratos obtidos. Somente o MP de São Paulo abriu 15 inquéritos sobre o tema. Agora, diante deste novo fato, é possível detalhar como age esta rede criminosa com conexões em paraísos fiscais e que teria drenado, pelo menos, US$ 50 milhões do erário paulista para abastecer o propinoduto tucano, segundo as investigações concluídas na Europa. [íntegra da reportagem aqui]

Pois Jornal Nacional, O Globo e a Folha não acharam que seu público necessitasse dessa informação. Um escândalo de corrupção, denunciado por uma multinacional alemã ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para os brimos piguentos não é notícia.

O Estadão ainda tentou salvar a pele, com uma notinha de título melífluo e conteúdo ralo, com apenas 1500 caracteres, com espaço [confira aqui].

Uma entrevista com Alckmin, ou Serra, nada.

Pergunto a você que é fã desses veículos: E se fosse São Paulo governado esse tempo todo pelo PT e não pelo PSDB, o comportamento seria o mesmo?

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"Anota aí: eu sou ninguém"




Por Peter Pál Pelbart*

Slavoj Zizek reconheceu no "Roda Viva" que é mais fácil saber o que quer uma mulher, brincando com a "boutade" freudiana, do que entender o Occupy Wall Street.

Não é diferente conosco. Em vez de perguntar o que "eles", os manifestantes brasileiros, querem, talvez fosse o caso de perguntar o que a nova cena política pode desencadear.

Pois não se trata apenas de um deslocamento de palco - do palácio para a rua -, mas de afeto, de contaminação, de potência coletiva. A imaginação política se destravou e produziu um corte no tempo político.

A melhor maneira de matar um acontecimento que provocou inflexão na sensibilidade coletiva é reinseri-lo no cálculo das causas e efeitos. Tudo será tachado de ingenuidade ou espontaneismo, a menos que dê "resultados concretos".

Como se a vivência de milhões de pessoas ocupando as ruas, afetadas no corpo a corpo por outros milhões, atravessados todos pela energia multitudinária, enfrentando embates concretos com a truculência policial e militar, inventando uma nova coreografia, recusando os carros de som, os líderes, mas ao mesmo tempo acuando o Congresso, colocando de joelhos as prefeituras, embaralhando o roteiro dos partidos - como se tudo isso não fosse "concreto" e não pudesse incitar processos inauditos, instituintes!

Como supor que tal movimentação não reata a multidão com sua capacidade de sondar possibilidades? É um fenômeno de vidência coletiva - enxerga-se o que antes parecia opaco ou impossível.

E a pergunta retorna: afinal, o que quer a multidão? Mais saúde e educação? Ou isso e algo ainda mais radical: um outro modo de pensar a própria relação entre a libido social e o poder, numa chave da horizontalidade, em consonância com a forma mesma dos protestos?

O Movimento Passe Livre, com sua pauta restrita, teve uma sabedoria política inigualável. Soube até como driblar as ciladas policialescas de repórteres que queriam escarafunchar a identidade pessoal de seus membros ("Anota aí: eu sou ninguém", dizia uma militante, com a malícia de Odisseu, mostrando como certa dessubjetivação é condição para a política hoje. Agamben já o dizia, os poderes não sabem o que fazer com a "singularidade qualquer").

Mas quando arrombaram a porteira da rua, muitos outros desejos se manifestaram.

Falamos de desejos e não de reivindicações, porque estas podem ser satisfeitas. O desejo coletivo implica imenso prazer em descer à rua, sentir a pulsação multitudinária, cruzar a diversidade de vozes e corpos, sexos e tipos e apreender um "comum" que tem a ver com as redes, com as redes sociais, com a inteligência coletiva.

Tem a ver com a certeza de que o transporte deveria ser um bem comum, assim como o verde da praça Taksim, assim como a água, a terra, a internet, os códigos, os saberes, a cidade, e de que toda espécie de "enclosure" é um atentado às condições da produção contemporânea, que requer cada vez mais o livre compartilhamento do comum.

Tornar cada vez mais comum o que é comum - outrora chamaram isso de comunismo.

Um comunismo do desejo. A expressão soa hoje como um atentado ao pudor. Mas é a expropriação do comum pelos mecanismos de poder que ataca e depaupera capilarmente aquilo que é a fonte e a matéria mesma do contemporâneo - a vida (em) comum.

Talvez uma outra subjetividade política e coletiva esteja (re)nascendo, aqui e em outros pontos do planeta, para a qual carecemos de categorias. Mais insurreta, de movimento mais do que de partido, de fluxo mais do que de disciplina, de impulso mais do que de finalidades, com um poder de convocação incomum, sem que isso garanta nada, muito menos que ela se torne o novo sujeito da história.

Mas não se deve subestimar a potência psicopolítica da multidão, que se dá o direito de não saber de antemão tudo o que quer, mesmo quando enxameia o país e ocupa os jardins do palácio, pois suspeita que não temos fórmulas para saciar nosso desejo ou apaziguar nossa aflição.

Como diz Deleuze, falam sempre do futuro da revolução, mas ignoram o devir revolucionário das pessoas.


*Peter Pál Pelbart é  professor titular de filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, tradutor de Deleuze e autor de "Vida Capital".

** Pescado do Diário Gauche   http://diariogauche.blogspot.com.br/
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