Lair Ferst filósofando? Essa rachou a cara!


Não sei se sonhei ou ouvi mesmo: mas Lair Ferst disse que gostava de discutir questões acadêmicas com o Culau? Filosofia? Bem depois de um tal de “Pimentinha” ser tratado de filósofo pela imprensa gaúcha, só faltava o Lair Ferst. Vou passar a chamar "urubu de meu lôro"!

O Lair barbarizou o assunto. Mas isso é um tema para La Vieja Bruja!
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Socratic Electronics



The most important thing any educator can impart to a student, in any context, is the ability to teach themselves."




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Uma das coisas mais interessantes na internet é o compartilhamento do conhecimento pelos bancos de dados de informações e pelos fóruns de discussão, onde se pode encontrar de tudo, verdade ou mentira.


Caberá ao internauta a avaliação da confiabilidade dessas fontes; podendo inclisive contar com referências em outros portais. Eu diria que o ibiblio tem muitas informações importantes.
Lendo algumas páginas do iBiblio,acabei relembrando de alguns momentos da tecnologia a que tive acesso...
A régua de cálculo: quem já ouviu falar de algo assim?
Régua de Cálculo


Em 1975, quando terminei o "Científico", eu utilizava uma régua de cálculo. Em 1976 ao ingressar no Curso de Engenharia Eletrônica, comprei uma DISMAC HF37.



















Já no final da década de 80 comprei o primeiro PC: um IBM-XT que utilizava duas unidades de disquete de 5 polegadas. Não tinha HD. Comprei usado de uma empresa que estava trocando seu parque de computadores. Junto veio uma impressora.



A ficção é uma realidade que ainda não aconteceu!
Este texto foi digitado em um Notebook Semp Toshiba IS1253 Dual-Core, tela de 12 polegadas, Windows Vista e lógica de 64bits. É um foguetinho. Todos efeitos gráficos foram desabilitados - os "bacalhaus". Todos os programas para infernizar o próximo instalados e rodando perfeitamente. Nunca travou. Parece um Linux.
O Windows Vista deve ser moldado ao dono do computador, não ao gosto de Bill Gates.
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Porto Alegre é demais para Fogaça e Eliseu Santos.















Fora, portanto!
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As malas que andam!


Com os bens bloqueados, os quadrilheiros deverão tirar leite de pedra para pagar os caros advogados em suas respectivas defesas. Uma situação muito curiosa, pois segundo suspeitas, há dinheiro em bancos no URUGUAI.


Operações mirabolantes serão montadas pelos acusados, para bancar esses advogados. O tal dinheiro mais parece pé de cobra: todo mundo sabe que cobra anda mas ninguém vê os pés!

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Do Diário Gauche: a quadrilha “buscava proximidade com jornais estaduais”.


"Quadrilha do Detran “buscava proximidade com jornais estaduais”, segundo Ministério Público Federal

Conforme a Denúncia do Ministério Público Federal a quadrilha de assaltantes do Detran não descuidava da imagem familiar e empresarial que tinham na sociedade, para tanto, buscavam a proximidade com jornais estaduais.

Leia este trecho da página 56 (de 242) na peça da Denúncia do MPF:
"Ao lado disso, os denunciados integrantes da quadrilha não descuidavam da imagem dos grupos familiares e empresariais, bem assim da vinculação com a imprensa. O grupo investia não apenas na imagem de seus integrantes, mas também na própria formação de uma opinião pública favorável aos seus interesses, ou seja, aos projetos que objetivavam desenvolver. A busca de proximidade com jornais estaduais, aportes financeiros destinados a controlar jornais de interesse regional, freqüentes contratações de agências de publicidade e mesmo a formação de empresas destinadas à publicidade são comportamentos periféricos adotados pela quadrilha para enuviar a opinião pública, dificultar o controle social e lhes conferir aparente imagem de lisura e idoneidade."

Quais seriam mesmo os jornais estaduais e regionais a quem a quadrilha destinava aportes financeiros?
Eis, pois, mais um elemento para investigação criminal: saber quais jornais eram usados (e comprados) pelos quadrilheiros do Detran/RS.
Os argutos leitores deste blog tem algum palpite? "

Leia o Blog Diário Gauche em http://www.diariogauche.blogspot.com/

A denúncia na íntegra aqui.
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O amanhecer da Máfia do DETRAN: "prima della tempesta"

Amanhecer em Porto Alegre após a Justiça Federal de Santa Maria ter aceitado a denúncia contra os 40 ladrões da Máfia do DETRAN-RS. Falta o Ali-Babá!

A juíza Simone Barbisan acatou a denúncia do Ministério Público Federal pela consistência de provas. Dos 44 denunciados, apenas 4 foram excluidos, porém as investigações continuam.

Depois disso, A Carapuça esta tentando entender a entrevista do Sr. Lair Ferst ao jornal Zero Hora. Ao que parece e pela consistência das denúncias só serviu para dizer que a Governadora Yeda Crusius não sabia de nada, não viu nada e não ouviu nada; coisa que nem a vovozinha acredita!

O depoimento de Lair à CPI foi desmontado com a leitura das procurações que lhe dava plenos poderes em relação às empresas de sua família, pelo Dep.Fabiano Pereira. Segundo Lair, era uma procuração padrão feita em qualquer cartório.

A Carapuça está procurando uma procuração dessas, e acredita que o levantamento do sigilo é positivo para a fiscalização do andamento dos processos e para que os envolvidos paguem pelos crimes cometidos.
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Lúcio Flávio Pinto, Gramsci e o Jornal Pessoal





Estudei com Lúcio Flávio Pinto na Escola de Sociologia e Política de São Paulo nos primeiros anos da década de 1970. Foi lá que nos conhecemos e nos tornamos amigos.

Para que se dimensione bem o fato, foi com ele que li pela primeira vez os Cadernos de Gramsci. Viramos dias e noites discutindo as notas sobre jornalismo e revistas culturais que integravam Os intelectuais e a organização da cultura e agora estão no volume 2 da edição brasileira dos Cadernos do Cárcere (Rio, Editora Civilização Brasileira), organizada e traduzida por Carlos Nelson Coutinho e Luiz Sérgio Henriques. As notas de Gramsci funcionavam, para nós, como fermento teórico e político para editar a revista Di...fusão, que fazíamos no centro acadêmico da escola junto com Reginaldo Forti, Cláudio Kahns, Bruno Liberati, Raul Mateos Castells, Leon Cakof, Vera Lúcia Caldas, um agregado de gente boa, plural e politicamente diferenciada, que se unia na amizade e na vontade de estudar e combater a ditadura militar.

Lúcio vinha de Belém, trabalhava no Estado de S. Paulo, o Estadão. Era um motor em termos de idéias e criatividade. Mas não parava de pensar na Amazônia, sua causa apaixonada, sua razão de ser como intelectual e jornalista. Terminou o curso e voltou para Belém, como correspondente do Estadão. Tornou-se rapidamente uma referência internacional na área, um dos mais importantes e consistentes – se não o maior de todos – analistas das aventuras e desventuras amazônicas. Permaneceu combativo como poucos, sem fazer qualquer concessão aos poderosos. Seu jornalismo independente, de denúncia e opinião, só fez crescer. Quando as portas dos grandes jornais da região (O Liberal, Diário do Pará) começaram a se fechar para ele, deu um basta e foi fazer o Jornal Pessoal, um quinzenário sobre a Amazônia, custeado, redigido e distribuído a ferro e fogo por ele mesmo quase sem interrupção há 21 anos, com uma tiragem de 2 mil exemplares.

É algo de altíssimo nível, que deve ser conhecido e divulgado. Ainda não tem uma webpage, mas pode ser conseguido pelo email jornal@amazon.com.br ou pelo telefone (91) 3241-7626.

No início de abril deste ano, Lúcio Flávio publicou seu 10° livro, igualmente dedicado ao Pará e à Amazônia, mas desta vez tendo como eixo a experiência do próprio Jornal Pessoal. Através do livro, ele “tenta contar capítulos da história recente do Pará que jamais teriam sido registrados se não existisse este jornal”. É jornalismo a quente, feito no calor da hora, no momento mesmo em que os fatos aconteceram. Um exemplo de jornalismo verdadeiramente independente, que cumpre “sua missão mais nobre: ser uma auditagem do poder”.

Lendo as reportagens e os textos vibrantes que estão no livro, fica fácil perceber porque Lúcio Flávio Pinto incomoda tanto a elite da região, a ponto de ser vítima constante de perseguições e processos judiciários estapafúrdios. Coisa que, de resto, jamais o abateu ou o intimidou. Ao contrário, o animou a afiar e apurar sempre mais a pena, alçando vôo para além do Pará.

Não por acaso, o livro se chama Contra o Poder. 20 anos de Jornal Pessoal: uma paixão amazônica. É excelente. Pode (e deve) ser comprado através do email do próprio JP ou pelo endereço Rua Aristides Lobo, 871, Cep 66053-020, Belém-PA.

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TV CARTA MAIOR tansmite o depoimento de Lair Ferst.

Assista o depoimento de LAIR FERST (coordenador de campanha de Yeda Crusius) na CPI que investiga a Máfia do DETRAN, pela TV Carta Maior, no link: http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm?alterarHomeAtual=1

Veja, também ao vivo e em cores, como a base de apoio à Yeda Crusius atua. Pouco interessada em aprofundar as investigações.

As palavras da Deputada Zilá Breitenbach são a prova cabal disso:

“Estamos aqui para apurar os fatos, não para responsabilizar ninguém" percebe-se o que querem fazer da CPI.

Deputados que devem ser riscados da vida política do RS - anote e guarde:

Dep.Zilá Breitenbach (PSDB) , Dep.Adilson Troca (PSDB), Dep.Cassiá Carpes (PTB), Pedro Westphalen (PP), Dep. Gilberto Capoani (PMDB), Dep. Carlos Gomes (PPS), Dep.Alexandre Postal (PMDB), Dep. Marco Peixoto (PP) e Dep.Pedro Pereira. Anote e guarde esses nomes.
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"Fog" em Porto Alegre

Navegar com "FOG..." é desastre certo!
E essa foto foi tirada em Porto Alegre. Acredite!


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Preservando conquistas, construindo mudanças?

Arroio Dilúvio no Cruzamento da Av Ipiranga com Av.João Pessoa.


Não há limites para a enganação... Porto Alegre está entregue às baratas, aos ratos, ao lixo, aos buracos e à escuridão. Além do descaso com os ônibus, a sinalização das ruas, os serviços básicos de saúde e o atendimento aos necessitados. O que se lê nos jornais não corresponde ao que se vê nas ruas. Basta transitar pela cidade para se perceber a que ponto a cidade chegou. Há ainda o sucateamento das escolas municipais e o lamentável relacionamento com os municipários.

Nas últimas semanas pode ser observado uma série de tomadas em obras que estão sendo terminadas às vésperas do período eleitoral. Reportagens que não assistidas nos noticiários locais. Na Av. Azenha, no Largo Glênio Pérez, no conduto Àlvaro Chaves, no Camelódromo, entre outros. Há uma forte tentativa de se mostrar o que não foi feito durante tres anos desta administração, em que várias obras são fruto dos dezesseis anos do governo da Frente Popular.

Das obras já terminadas e as que estão sendo acabadas, pode-se dizer três são da Administração Fogaça: O Camelódromo, a reforma da Ponte da Azenha e o Sítio do Laçador. As demais são continuidade da administração anterior.

Portanto, neste momento e com o estado em que esta administração está deixando a cidade de Porto Alegre, A Carapuça concorda com o lema da campanha de Fogaça e Eliseu Santos de 2004, eles são realmente a cara da cidade! E se Porto Alegre é demais, fora Fogaça e Eliseu Santos!

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Sobre o Vice-Governador, Paulo Feijó.


O Vice-Governador foi autor de diversas acusações referente a atuação do Presidente do Banrisul, Francisco Lemos. Acusações sobre o uso de mecanismos semelhantes aos ocorridos entre o DETRAN a FATEC e FUNDAE. Neste novo e já velho caso seria com a FAURGS, da UFRGS.


Caso o Vice não sustente as acusações, ficará a impressão de que ele também participou ou foi conivente com a Máfia do DETRAN. Duvido, pois se soubesse nunca teria jogado no ar o assunto Banrisul. Há uma frente de empulhadores tentando convencer ao Vice-Governador de que suas acusações agem contrárias aos interêsses do banco, podendo provocar prejuizos incalculáveis. Quem encabeça essa frente é ele, o empulhador oficial do estado, César Busatto.


Em caso de impedimento da Governadora, quem assumiria é o Vice. Se há justiça e se ela for minimamente séria, este é o horizonte.


A conclusão é bem simples: se correr o bixo pega, se ficar o bixo come! Para governador: - FEIJÓ. E isso ninguém deve ter dúvidas. Para os que tiverem dúvidas, devem aprender a votar melhor nas próximas eleições.
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E por falar em Máfia...



Dizem...que houve um aumento considerável de interesse por viágens ao Uruguai pela fronteira do RS. Está sendo conhecido como "O Passeio das Malas Pretas". A PF deve estar de "olho pronto"!
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Da Revista Carta Capital...

A vida da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, do PSDB, não tem sido fácil. Dona de um estilo político duro, aristocrático e em nada carismático, a tucana vive um misto de inferno pessoal e administrativo em que se incluem dívidas estaduais impagáveis, atrasos no pagamento de salários de servidores, popularidade em franca queda, dependência de uma bancada governista para lá de suspeita e, agora, uma CPI capaz de enlamear os portais do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

Até o fim de 2007, Yeda Crusius reclamava apenas de uma herança maldita dos governos anteriores do PT e do PMDB: a dívida estrutural do estado, origem de todos os problemas políticos enfrentados por ela até ali. Apenas com precatórios (títulos de dívidas judiciais do governo), o rombo do Rio Grande do Sul chega a quase 5 bilhões de reais. Isso porque, nos últimos dez anos, o estado conseguiu pagar menos de 400 milhões de reais – valor inferior à correção da dívida de um único ano.

Para enfrentar o problema, antes mesmo de tomar posse, a governadora anunciou um pacote com aumento de impostos e congelamento de salários, um tal “jeito novo de governar”, cantarolado na campanha de 2006, mas transformado em imensa dor de cabeça política para ela e o PSDB. Dois secretários estaduais renunciaram antes de assumir, o vice-governador, Paulo Afonso Feijó, do ex-PFL, foi para a oposição e, seis meses depois, 60% dos gaúchos desaprovavam o governo Yeda Crusius, segundo pesquisa do Instituto Dataulbra, da Universidade Luterana do Brasil. Leia na íntegra aqui.

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A Revista Carta Capital é , para nós, o que já foi a Revista Veja da ABRIL e que está em franca decadência. Ambas foram criação do próprio Mino Carta, um genovês da gema, hoje Diretor de Redação de Carta Capital.

Pouco se tem visto sobre esse escândalo nos jornais e revistas de circulação nacional, que pelo sua gravidade, envolvimentos e consistência vai, pouco a pouco e goela abaixo ocupando espaços, já que a quase totalidade das corporações de imprensa nacional nutre um modo tucano de ver o mundo.
Já é impossível negar um caixa dois que além de dinheiro de caixa dois propriamente dito há dinheiro comprovadamente roubado de contribuintes; uma novidade.
A Carapuça discorda do termo desvio, ficando com a denominação dada pela Polícia Federal que foi roubo, sendo esse mais um Escândalo à moda Gaúcha.
Na Folha este assunto é tratadp no Blog de blog de Josias de Souza.



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Deu no Correio do Povo

UM GRANDE TELHADO
O tucanato já sabe que terá dois fardos para carregar durante a campanha de 2010. A mediocridade das administrações de Yeda Crusius no Rio Grande do Sul e de Teotonio Vilela Filho em Alagoas comprometerão qualquer tentativa de exibir um 'modo tucano de governar'. No caso da senhora Crusius, teme-se que o escândalo do caixa 2 com dinheiro das seguradoras* possa queimar o seu mandato.

Da coluna de Élio Gáspari

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*Seguradoras? Hummmmm....

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Entrevista de Enio Bacci


Entrevista do ex-Secretário ENIO BACCI ao portal Conversa Afiada do Jornalista Paulo Henrique Amorin.

BACCI: YEDA CRUSIUS SABIA DE CORRUPÇÃO NO DETRAN-RS

O deputado estadual Ênio Bacci (PDT-RS) disse em entrevista ao Conversa Afiada nesta quarta-feira, dia 21, que a governadora Yeda Crusius sabia dos desvios de verbas do Detran-RS. Uma CPI da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul investiga o desvio de R$ 44 milhões do órgão.
Bacci, que foi secretário de Segurança Pública no governo do Rio Grande do Sul entre 1º de janeiro e 11 de abril de 2007, disse que avisou a governadora do esquema de corrupção no Detran-RS.
“Eu alertei a governadora que havia irregularidades e que a conseqüência disso foi a retirada do Detran da Secretaria de Segurança e também em questão de um ou dois meses depois a minha exoneração”, disse Bacci.
Segundo Bacci, a própria governador Yeda Crusius já admite ter sido avisada por ele sobre a corrupção no Detran-SP. “Olha, isso já está evidente, claro. A própria governadora diz que eu lhe informei, só que ela alega que eu tenha prevaricado, porque eu que tinha essa informação teria que montar um expediente”, disse Bacci.

Leia a íntegra da entrevista com o deputado Ênio Bacci:

Conversa Afiada – Em primeiro lugar, eu queria perguntar para o senhor sobre as declarações do senhor à CPI da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, que investiga o desvio de R$ 44 milhões do Detran. O senhor disse que a Governadora Yeda Crusius já tinha conhecimento desse desvio de verbas, deputado? É isso?

Ênio Bacci – Isso já é tranqüilo, já não há mais nenhum tipo de dúvida porque a própria Governadora, numa entrevista que deu hoje, ela confirma que, realmente, recebeu algumas informações, só que ela acrescenta que podia fazer ou solicitou que eu fosse avante nessas investigações. Curiosamente, quando eu assumi a Secretaria de Segurança, recebi uma avalanche de denúncias e irregularidades do Detran, de uma quadrilha que desviava recursos e disse à Governadora que a minha política seria de tolerância zero. Bandido tem que ser preso e enfrentado, seja ele bandido pequeno ou bandido grande. E o pior bandido é aquele que está dentro do governo, dentro das corporações. A Governadora, disse a ela: há irregularidades no Detran, nós precisamos fazer uma limpa no Detran. Qual é a atitude da Governadora? No dia seguinte, determinou que eu não fizesse nada no Detran porque o Detran sairia da competência da Secretaria de Segurança e iria passar à competência de outra secretaria. Foi para a Administração. Imaginei que lá a Governadora avançasse nas negociações daquilo que eu disse. E o que ocorreu? Eu acabei sendo exonerado porque não abria mão do enfrentamento da bandidagem. E a questão Detran se prolongou até a ação da Polícia Federal, que prendeu e denunciou 44 pessoas.

Conversa Afiada – Deputado, o senhor está dizendo que a Governadora impediu o senhor, na Secretaria de Segurança Pública, de investigar o escândalo do Detran?

Ênio Bacci – Olha, isso pode ser uma presunção do que aconteceu. O que eu posso dizer, em nome da verdade, sem nenhum tipo de dúvidas, é que eu alertei a governadora que havia irregularidades e que a conseqüência disso foi a retirada do Detran da Secretaria de Segurança e também em questão de um ou dois meses depois a minha exoneração.

Conversa Afiada – Agora, a exoneração do senhor foi teve que justificativa?

Ênio Bacci – A governadora justifica que eu não era assíduo a uma ou duas reuniões que ela havia me convidado, mas eu estava no combate à criminalidade e também ao fato de eu fazer a transferência de alguns delegados de polícia e esses delegados acabaram indo para a imprensa e questionando porque não queriam ser transferidos e a governadora, dessa forma, dentro da autonomia que tem, resolveu me exonerar. Eu acredito que isso seja apenas a conseqüência de um trabalho forte que tinha 95% de aprovação dos gaúchos, porque pela primeira vez a gente via polícia na rua e via o bandido temeroso de uma ação forte contra a bandidagem.

Conversa Afiada – Deputado, eu soube que o senhor esteve no Ministério Público do Rio Grande do Sul aí em Porto Alegre, não é isso?

Ênio Bacci – Exato e tive agora com a promotora que cuida do patrimônio público aqui no Rio Grande do Sul, bem como o promotor, a Dra. Luciana Maria Ribeiro Alice e o Dr. Eduardo de Lima Veiga, levando a eles documentos que comprovam diversas ilicitudes, irregularidades, dentro do Dentran. Algumas eu já tinha recebido quando lá estava e outras vieram posteriormente à minha saída: contratos de segurança, imagine, o prédio da segurança tem uma empresa privada cuidando da guarita, ao invés de colocar ali policiais militares, ao custo de R$ 2 milhões por ano. Uma empresa que limpa as delegacias e ganha R$ 6 milhões por ano e nenhuma delegacia que se saiba recebeu visita da empresa para limpa-las. Então, é no mínimo estranho que se gaste dinheiro desse jeito, quando o governo diz que não tem dinheiro para investir na saúde e na segurança. E tem também contratos de veículos locados pelo Detran, que eu vi agora, a cerca de um mês atrás, contratos de veículos a R$ 12 mil por mês, um Marea locado por R$ 12 mil por mês. Doze veículos durante o ano locados a R$ 500 mil por ano. Então é uma farra de com o dinheiro público, que pode até não ser crime, mas que é uma falta de ética e um desrespeito com uma população que não tem os serviços essenciais.

Conversa Afiada – Quer dizer que a gente pode dizer com tranqüilidade que o senhor avisou a governadora sobre isso enquanto o senhor era secretário e que ela retirou de suas mãos a investigação?

Ênio Bacci – Olha, isso já está evidente, claro. A própria governadora diz que eu lhe informei, só que ela alega que eu tenha prevaricado, porque eu que tinha essa informação teria que montar um expediente, só que eu tinha que informar a minha superiora porque era uma questão de governo isso. Isso poderia desestabilizar o governo para que ela desse os rumos do que fazer. E eu não tive tempo, porque eu estive lá durante 90 dias e o Detran esteve sob o meu comando apenas até o dia 09 de fevereiro. A partir dali o Detran não era mais ligado à Secretaria de Segurança. Então, a governadora não nega que eu estive junto à governadora e que eu informei a ela, quando num primeiro momento negava. Então isso já é um sinal de que onda há fumaça pode haver fogo.


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Resumindo: TEM TUCANO NA TUBA! E dos grandes.
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Dopo la tempesta!

Esta foto foi batida no retorno à Porto Alegre, após uma violenta "tempesta", como dizia meu pai! E depois da tempestade vem a calmaria; desde que não estejamos no olho de um furacão!
Captura em modo RAW (modo cru) e "revelação" em 32bits. Esta é uma maravilha da tecnologia digital.
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Partidos e homens partidos


Ilustração de Liberati. Grazie!

Não vivemos somente um “tempo de partido, tempo de homens partidos”, como diz a poesia de Drummond. O nosso também é um tempo de partidos partidos.

Os partidos políticos sempre se caracterizam pela divisão interna. Mesmo quando monoliticamente constituídos, são associações plurais, cortadas por distinções muitas vezes marcantes. Por existirem em função da conquista e da manutenção do poder, tudo neles adquire grande dose de tensão, virulência e dramaticidade. Como são compostos por diferentes grupos e pessoas, podem ser guiados mais por interesses e projetos particulares que por orientações coletivas. Isso é verdade especialmente se estas últimas derivarem de ordens e comandos estabelecidos de modo unilateral pelas direções centrais, que sempre poderão ser acusadas de não terem a devida sensibilidade para fatos e acontecimentos mais próximos das bases. Além do mais, os dirigentes de um partido podem se converter, eles mesmos, em uma parte dentre outras, transformando-se em uma oligarquia que termina por atazanar e desfibrar bases e militantes.

Tanto são divididos os partidos que boa parte de sua rotina é dedicada a compor consensos e unificar interesses. Não é por acaso que muito da discussão repouse na questão do modelo de deliberação a ser seguido. Há duas grandes formas de centralismo (ou seja, de coordenação e unificação) – o burocrático e o democrático – que refletem, tipicamente, processos de tomada de decisão em que o poder é imposto a partir de cima ou é construído a partir de baixo. Quando levado a sério e efetivamente praticado, o procedimento democrático é o único que consegue fazer com que as lutas internas em um partido terminem sem sangue, expulsões e dissidências. Tal procedimento, no entanto, exige que a dinâmica interna e a conduta pública do partido estejam impregnadas de idéias e princípios profundos, e só pode frutificar se o partido for ele próprio “aberto” para o mundo plural da sociedade.

Os embates partidários de hoje estão longe deste padrão. Primeiro, porque neles há poucas idéias e poucos parâmetros programáticos. Depois, porque as direções não têm peso e representatividade para conduzir o barco. Entre as alas dos partidos, inexistem divergências de fundo. Briga-se por migalhas, por postulações pessoais, por pretensões eleitorais. Na melhor hipótese, as disputas sugerem a existência de algum desentendimento doutrinário ou estratégico mas não são assumidas como tais.

Os casos que ocupam o noticiário brasileiro – o do PT em Minas, o do PSDB em São Paulo –, são emblemáticos desta situação. Alckmin quer ser candidato simplesmente por se julgar qualificado para o cargo, não por possuir proposta específica ou divergir em termos substantivos do que pensam os dirigentes de seu partido. Sequer questiona a aliança com os liberais do DEM, a ponto de iniciar sua campanha abraçado ao PTB e ao PSDC, que têm bem menos densidade e expressão. Faz isso por falta de opção e porque tem os olhos na propaganda eleitoral gratuita. Age por dinâmica própria, pouco se importando com a agenda futura do partido ou com o fato de seus companheiros vereadores pensarem de outro modo.

No caso do PT em Minas, as divergências são sérias. Tocam num ponto delicado da história do partido, o das alianças. Deve o PT privilegiar mais seus próprios interesses ou mais os interesses da sociedade? Deve governar compondo alianças que beneficiem a população e facilitem a implementação das melhores políticas ou fazê-lo com os olhos nas disputas eleitorais? Os adversários em um âmbito da federação devem sê-lo também em outro? Não são questões retóricas ou de detalhe, e diante delas não há como tergiversar, ou dizer que se deseja o melhor dos dois mundos.

Hoje está evidente que PT e PSDB não têm uma compreensão clara do papel que devem desempenhar, da estratégia a seguir, da contribuição que imaginam dar para a continuidade e o aprofundamento da democratização ou a eliminação da desigualdade social no Brasil. Como não há clareza teórica e programática nos partidos, como eles, a rigor, não sabem bem o que propor à sociedade e não possuem maior densidade cultural, as divergências fogem para os bastidores, ou seja, para as questões regionais, pessoais, grupais, que se tornam mais relevantes que as outras.

A situação desgasta os partidos no nível macro e no longo prazo, mas acaba por beneficiar suas correntes e lideranças de maior destaque, que exploram justamente as rusgas localizadas para ganhar terreno na luta interna, manejando desejos, vaidades e postulações. É bem verdade que neste universo, aparentemente louco e paradoxal, ninguém rasga dinheiro e as chances de unificação jamais desaparecem. Ainda quando divididos, raramente os partidos cometem suicídio. Chegam mesmo a alcançar alguma unidade de ação quando se trata de aumentar a força de seus candidatos.

O problema não é, portanto, de viabilidade eleitoral ou sobrevivência fisiológica, mas de razão de existir. Nosso tempo é certamente de homens partidos, mas talvez não seja mais um tempo de partido. É difícil tomar partido hoje em dia, ainda que seja fácil se indignar. E há algo na estrutura da vida atual que rouba condições de possibilidade aos partidos políticos. Eles vagam meio sem rumo, como mortos-vivos, no cenário contemporâneo.

Consequentemente, aqueles que se dedicam a mantê-los em funcionamento deveriam se preocupar em lhes dar oxigênio de melhor qualidade. Deveriam provê-los de idéias claras, identidades e estratégicas consistentes, paixão cívica e visão que ultrapasse a dimensão do poder. Coisas que estão uma camada acima do chão operacional e rotineiro da política. Este chão, no entanto, é onipresente, e tende a magnetizar tudo. (Publicado em O Estado de S. Paulo, 24 de maio de 2008, p. A2).

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Pedro Simon deu um tiro no próprio pé!


Simon, em entrevista sobre a morte do Senador Jefferson Pérz do Amazonas,disse:

"Cada vez vemos menos políticos como ele, que era de uma época no Congresso onde conviveram nomes como Teutônio Vilela, Tancredo Neves, Mário Covas e outros."

"O Congresso não podia perdê-lo. Era um baluarte, um símbolo. Eu tinha inveja cristã dele, que em cinco frases matava uma questão."

O Senador gaúcho, ao que parece, é melhor pois em quatro frases acaba com o Congresso Nacional!

Parafraseando Romário, o Senador Simon calado é um poeta!
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A continuarmos vendo só capim, não nos restará outra coisa que ajoelhar e pastar!

Fred Holland Day (08/07/1864 - 12/11/1933) foi um publicitário e fotógrafo. Filho único de um comerciante de Boston, também tinha interesses por arquitetura. Foi um dos pioneiros em impressão de arte contemporânea.

Day fez uma série de fotografias inspiradas sobre o mito de Orfeu e outra baseada na crucificação de Cristo. A maior parte da obra fotográfica de Holland Day encontra-se dividida entre The Library of Congress (EUA) e a Royal Photographic Society (LONDRES).

A fotografia acima é considerada a "foto mais gay da história da fotografia". É bom lembrar que é do final do século XIX; e Fred Holland Day figura nesta foto como Cristo Crucificado!
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La Casa de Yrene [lettera]


I giorni grigi sono le lunghe strade silenziose
Di un paese deserto e senza cielo

A casa d’irene si canta si ride
C’e gente che viene, c’e gente che va
A casa d’irene devo dirglie divino
A casa d’irene stasera si va

Giorni senza domani e il desiderio di te
Solo quei giorni che sembrano fatti di pietra
Niente altro che un muro
Sono montato da cocci di botiglia

A casa d’irene si canta si ride
C’e gente che viene, c’e gente che va
A casa d’irene devo dirglie divino
A casa d’irene stasera si va

E poi, ci sei tu a casa d’irene
E quando mi vedi tu corri da me
Mi guardi negli occhi, mi prendi la mano
Ed in silenzio mi porti con te

A casa d’irene si canta si ride
C’e gente che viene, c’e gente che va
A casa d’irene devo dirglie divino
A casa d’irene stasera si va

Giorni senza domani e il desiderio di te
Nei giorni grigi io so dove trovarti
I giorni grigi mi portano da te
A casa d’irene, a casa d’irene

A casa d’irene si canta si ride
C’e gente che viene, c’e gente che va
A casa d’irene devo dirglie divino
A casa d’irene stasera si va

Artista: Nico Fidenco

O áudio desta versão é mais compreensível.

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E por falar em encher lingüiça....


ZH de hoje é um "primor de informação". Hoje Marcelo Rech, o articulista político de ZH, mostra porque e não por acaso comanda a linha editorial do tablóide Zero Hora, o jornaleco impresso na Azenha. Como um garoto de recados do Sr. Nelson Sirotsky aos empregados na redação, também encheu o saco em falar sobre a CPI da Máfia do DETRAN-RS, sintonizado com Lasier Martins que também esta com o saco cheio.

Duas páginas com firulas, babados e espaços em branco neste trágico outono em que a população local está "hipertensa" de tantos escândalos de corrupção. Mas ZH como "é a fonte da informação" , faz o que mais sabe: brigar com a notícia e desinformar seus leitores e assinantes. Este é o exemplo didático do anti-jornalismo.

Fazer uma reportagem investigativa do tipo: Quanto custa uma mansão na Vila Jardim? Nem pensar!

Outra idéia para seu Marcelo Rech nesta estiagem de idéias: Investigar o súbito aumento de viagens a os Uruguai, especialmente cidades fronteiriças.

Mala preta é o mais recomendado?

Não assine e não compre Zero Hora. RBS e ZH mentem! Você está sendo enganado.
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O que é PGQP?

“No Rio Grande do Sul, a parceria entre o setor público e a iniciativa privada permitiu a divulgação da filosofia e dos princípios da qualidade de forma democrática e deu a oportunidade de serem promovidas uma série de iniciativas voltadas ao aprimoramento dos produtos e serviços das empresas gaúchas. Hoje, as melhorias que o Programa ajudou a promover podem ser visualizadas pela maior competitividade e qualificação nos serviços públicos e privados. Através do comprometimento do governo, empresários, trabalhadores e consumidores, os sistemas de gestão foram aprimorados ainda mais.”

Ao final da leitura, A Carapuçã quase afogada em no dilúvio de suas próprias lágrimas, questiona:
A fraude do DETRAN-RS é resultado desta parceria? Se for, que Deus nos livre!

Esta dúvida deve ser CLARAMENTE esclarecida, pois A Carapuça não crê ser o roubo generalizado promovido pela quadrilha denunciada pela Polícia Federal, uma das metas do PGQP.

O que aconteceu aqui no RS, na última eleição para o Governo do Estado, até as ervas-daninhas sabem. O Resultado está aí! Coisa de gente finíssima, como estamos assistindo aos sobressaltos.

Que relações uma empresa participante do PGQP pode ter com políticos de conduta duvidosa?

Qual a recomendação às empresas participantes quanto as doação para campanhas eleitorais?

Recentemente a Assessoria de Imprensa da VONPAR, representante da CocaCola, divulgou neste blog que havia discordância quanto ao valor de contribuição à campanha de Yeda Crusius ao Governo do Estado e a diferença foi de R$ 80.000,00. O que está sendo feito junto ao TRE para corrigir o valor ali declarado?

Ou se começa corrigindo os deslizes dessa gentalha agora ou não saberemos quantos “DETRAN-RS” a população vai pagar, lembrando que as OSCIPS sequer começaram.

Já imaginaram Lair Farst como presidente da OSCIPS/TVE? Ou Lasier Martins? Barrionuevo?

Vade Retro, Satanás.
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Era o que faltava

Ricos têm QI mais alto.

Ahhh, entao é o QI. Qual seja o QI?

Dá vontade de fazer um dilema tostines, mas quem acredita em uma coisa dessas não iria pegar o ponto.
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Notícias que não vamos ler nunca.

Alstom. Serra. Metrô de São Paulo.
O que aconteceu na emenda da reeleição do FH.
A versão do Jornal Nacional sobre o debate Collor e Lula.
Os podres de Aécio.
Quem matou PC Farias.
A barriga dos jornais sobre o avião caindo em São Paulo.
Porque o assassino da Dorothy Stang livrou a cara do mandante do crime.
Dossiê X André X Álvaro Dias
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os porquês do meu sumiço :)
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As três casas do espanto!


Pegando o gancho do RS URGENTE sobre "as três casas do espanto": Lair Ferst, Yeda Crusius e Chico Fraga e associando ao jornalismo underground da RBS, A Carapuça sugere temas para o tablóide da Azenha, em dois de seus importantíssimos e imperdíveis cadernos: Casa& Cia e Vida&Saúde.

Para o Casa&Cia, como decorar sua mansão de mais um milhão de maneira econômica, incentivando a releitura de móveis antigos e reciclados da casa velha. Um simples e barato jeito de fazer mais com menos.

Já no caderno Vida&Saúde, o que vestir para assistir as oitivas da CPI da Roubalheira, no conforto do lar com a família. Também na linha da cosmetologia, que cremes usar para disfarçar a cara rachada de vergonha. E para a queda de cabelos do Sr. Lasier Martins, que está com o saco cheio de falar da CPI do DETRAN, um milagroso tônico capilar ainda que haja, por parte de A Carapúça, dúvida sobre quais ainda faltam cair!
Não esquecer: a padronagem de tecido do momento é o xadrez.
Isso já dá pano pra RBS encher muita lingüiça.
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Há um charco no Piratini!


Após as acusações do ex-Secretário de Segurança Ênio Bacci e do Vice Governador José Paulo Feijó, de que Yeda foi avisada e nada fez, a Governadora no mínimo chamou-os de incompetentes ao afirmar que deveriam "ter protocolado os documentos" pois ela “não recebe envelopes sem saber o que tem dentro”. Acreditem; a Governadora disse isso!

Um espanto a governadora que mora em uma casa conhecida como a “casa do espanto.
Todo burocrata quando não que fazer alguma coisa ou não quer que vingue, basta pedir a entrada de documentos no protocolo, depois eles serão classificados, assinados, carimbados, novamente analisados, carimbados e assinados e finalmente após várias idas e vindas por falta de vírgula, acentuação, falta de carimbo e do feriadão, serão engavetados pois o prazo de tramitação expirou.

Yeda, está seriamente desequilibrada. Pois quanto mais dá explicações, mais afunda no charco das sanguessugas, cercada de um bando de patéticos tucanos.

Yeda pediria também à Flávio Vaz Neto, Lair Ferst, Delson Martini, o "seu" Laranja e aquele moço com um nome impronunciável, um tal de Maciel protocolar documentos antes de chegarem a ela?

Cremos que não!
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Em que medida a imprensa estará metida nisso? Esta pergunta começa a despertar, pois em todas conspirações eleitorais lá está a velha prostituta, a RBS!
O Secretário Mallman estará tomando alguma providência, nem que seja licitando a compra de algemas? Serão muitas.
Do jeito que as respostas da Governadora caminham, brevemente Mallman estará sendo acusado de não ter feito nada, também!
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E o tal dossiê terminou em farsa

Assunto que rendeu várias manchetes em nossos jornalões, termina em pantomima o factóide do dossiê da Casa Civil. A CPI, criada para apurar o “absurdo” gasto em cartão corporativo de uma tapioca, promove uma sessão para aumentar as dúvidas sobre quem chantageou, ou foi chantageado por um tal dossiê com gastos de FHC, motivo da única polêmica existente.

Aturei horas entre a TV Senado e a Globonews para captar alguma coisa. Confesso grande decepção. Até agora não entendi o espanto do senhor André Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias, que disse ter se sentido traído por amigo ao receber no dia 20 de fevereiro uma planilha com gastos exóticos de FHC. Como assim? Algo não faz sentido. Um dia antes, o vetusto jornal O Estado de S.Paulo publicou notícia sobre decisão do governo Lula sobre impedir a exposição, na CPI criada, de gastos exóticos de FHC, como a de pênis de borracha, estratégia que foi considerada “muito baixa” pelo próprio presidente. Informações sobre estes gastos, portanto, já circulavam. Onde fica o espanto do assessor?

Busquei, busquei, e só descobri um único chantageado. Foi o deputado Antonio Carlos Pannunzio, do PSDB. No meio da sessão, ele foi barbaramente enganado pela Globonews, que o levou a fazer enfático discurso contra o caos aéreo do governo Lula, que havia feito novas vítimas em colisão de avião da Pantanal em edifício próximo ao Congonhas. Fato que depois foi mais bem apurado: na verdade apenas um incêndio em loja de colchões.

Triste fim.
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Banriduto.

Podemos reclamar de tudo da Governadora, utilizando-se todo tipo de adjetivos para descreve-la. Mas uma coisa ninguém pode discordar: não morreremos de tédio neste governo, mas de susto ou espanto!
Já disse isso várias vêzes e torno a repetir: não fossem esses jornalecos pés-rapado, essa "gente de bem" que freqüentava as colunas sociais (atualmente muitos mais assíduos nas páginas policiais), gente envolvida em roubos, falcatruas inacreditáveis e o excesso de politização das vacas mulas que pastam por essa campina eu não teria conhecido Cláudia Cardoso e o Eugênio Neves - o Corvo! Este é o lado bom da coisa.
E creiam, "gente amiga",vivemos no purgatório e a guardiã mora na rua Araruama!
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Nunca mais vote nessas pessoas!






Estes tentam desesperadamente sepultar a CPI que investiga a Máfia do DETRAN-RS. Um roubo sem precedentes e que 44 já estão denunciados pelo Ministério Público Federal. Outros deverão ser indiciados e denunciados.

No depoimento do Dep.Enio Bacci, ex-Secretário de Segurança, ficou evidente que a Governadora Yeda Crusius sabia da fraude e da Máfia, agindo no sentido da manutenção do modus operandi do grupo.

A conclusão que rapidamente pode ser feita ao se assistir o depoimento é a tentativa alucinada e desesperada da turminha acima em desqualificar Enio Bacci, defendendo, assim, o governo Yeda. Muito pouco questionaram sobre a fraude.

O deputado Pedro Pereira, mostrou muito bem isso, pela sua desqualificação ao fazer os questionamentos. Elimine essas pessoas da vida pública, não votando nunca mais nelas.



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O pizzaiolo oficial do estado; um patético!
Esperamos e torcemos que o Deputado Adilson Troca (PSDB) não queira transformar essa CPI em PIZZA, coisa que ele bem sabe fazer. Mas ele anda bem atrapalhado...
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Bacci na CPI: o frio corre na espinha de muitos.


Quem está ouvindo o depoimento do ex-Secretário de Segurança Pública, o Dep.Enio Bacci (PDT/RS), vem revelando mais uma vez que a Governadora Yeda Crusius sabia de tudo e seu afastamento deveu-se às forças ocultas que atuavam no DETRAN. A Máfia do Detran.
O que o TRE está fazendo? Impeachment da Governadora já!
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Este é o lamentável resultado dos quatro anos da política de Segurança Pública de Otávio Germano e um ano de José Francisco Mallman.


Um desastre. Repete-se em toda capital este cenário: rolos de arame farpado que só eram vistos protegendo as residências dos "democráticos" estadunidenses em sua cruzada de democratizar países "inimigos".
Perfeitamente compatível com as escolhas políticas dos eleitores gaúchos, os mais deformados e desinformados do país!
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A máscara caiu - LATUFF

Charge de Latuff para a CUT/RS

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Por falar em “Máfia”, BNDES, ONGs e sistemistas, há dúvidas:

Dúvida atroz nº 1:
Quando o Dep. Vieira da Cunha foi encontrar o Dep.Paulinho levou a Bíblia? Que versão? As letras estavam legíveis? Alguém filmou? Tinha microfone?

Dúvida atroz nº 2:
Alguém sabe realmente porque o Senador Sérgio Zambiasi saiu da RBS?
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Ninho dos Tucanos Guascas! Instalação sobre eucalipto. Um tema para uma Bienal.

Blog do Kaiser

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Isto é um artista plástico ou um filho da puta?

Guillermo Vargas Jiménez, conhecido como Habacuc, nasceu em São José na Costa Rica. Este desgraçado retirou um cão de uma rua e fez uma instalação em uma "galeria de arte".

“A "Exposição nº1" teve lugar em Agosto, em Manágua, na Nicarágua. À entrada, os visitantes podiam ler a frase "És o que lês", seguindo-se um cenário pouco comum: entre as obras do artista estava um cão, faminto e doente, amarrado por uma corda a um canto da sala.
Mesmo após alguns apelos dos visitantes para que o animal fosse libertado, o artista recusou-se a fazê-lo justificando que se tratava de uma homenagem a Natividad Canda, um nicaraguense que morreu depois de ter sido atacado por um rotweiller. Ironicamente, o cão acabou por morrer à fome em plena exposição quando o título da amostra estava escrito numa parede através de uma colagem feita à base de comida canina.”

Lamentavelmente as fotos podem ser vistas abaixo:

http://www.nacion.com/ln_ee/2007/octubre/04/aldea1263590.html
http://elperritovive.blogspot.com/


“Bienal Centroamericana de Arte decidiu, incompreensivelmente, que a selvageria que acabava de ser cometida por tal sujeito era arte, e deste modo tão incompreensível Guillermo Vargas Habacuc foi convidado a repetir a sua cruel ação na Bienal en 2008."

Para impedir que esta besta repita o feito, assine :

http://www.petitiononline.com/13031953/
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Yeda x TVE!

Charge do Santiago

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A lista dos 44, mas falta alguém! Recorte e guarde.


Na semana passada foi apresentado à sociedade gaúcha, que aos sobressaltos tenta digerir, mas somente os imbecis não imaginavam: a existência de corrupção no potreiro sul-mampitubense. Veja-se que a quantidade de imbecis é enorme interferindo, inclusive, no resultado eleitoral.


Certa vez ouvi a seguinte pérola: quando a corrupção passa por uma calçada, o político gaúcho atravessa a rua! A Carapuça acrescentaria: vá que a corrupção mude de calçada e ele perca a boquinha!


A Polícia Federal continua investigando e é bem possível o aumento do número de indiciados. É importante ressaltar que essa investigação não é fruto de alucinação coletiva da PF, mas ocorre há mais de um ano, e com o aval do Ministério Público Federal.


Uma pergunta que deve ser respondida pelo Secretário de Segurança José Francisco Mallman é: os crimes que não são de competência federal estão sendo ou serão investigados?
Neste momento é importante que a Polícia Federal vigie os meliantes atentamente pois movimentações financeiras importantes serão feitas para bancar caros advogados.
Segunda-feira próxima será o depoimento do ex-Secretário Bacci, que foi afastado pela Governadora por ter maxido com "o homem da mala preta".

Antônio Dorneu Maciel

Carlos Dahlem da Rosa

Carlos Ubiratan dos Santos

Damiana Machado de Almeida

Dario Trevisan de Almeida

Denise Nachtigall Luz

Eduardo Redlich João

Elci Terezinha Ferst

Ferdinando Francisco Fernandes

Fernando Fernandes

Fernando Osvaldo de Oliveira Júnior

Flávio Vaz Neto

Francene Fernandes Cardoso

Francisco José de Oliveira Fraga

Gilson Araújo de Araújo

Hélvio Debus de Oliveira Souza

Hermínio Gomes Júnior

Ipojucan Seffrin Custódio

José Fernandes

Lair Antônio Ferst

Lenir Beatriz da Luz Fernandes

Luciana Balconi Carneiro

Luiz Carlos de Pellegrini

Luiz Gonzaga Isaía

Luiz Paulo Rosek Germano

Marco Aurélio da Rosa Trevizani

Marilei de Fátima Brandão Leal

Mario Jaime Gomes de Lima

Nilza Terezinha Pereira

Patricia Jonara Bado dos Santos

Paulo Jorge Sarkis

Pedro Luiz Saraiva Azevedo

Ricardo Höher

Ronaldo Morales

Rosana Ferst

Rosmari Greff Ávila Silveira

Rubem Höher

Silvestre Selhorst

Eduardo Wegner Vargas

Rafael Hoer

Alexandre Dorneles Barrios

Cenira Maria Ferst Ferreira

Jorge Alberto Viana
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O jeito tucano de ser

Charge de Eugênio Neves do Dialógico.
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A Casa da Dinda

Charge de Eugênio Neves do Dialógico.

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A Canoa Furada

Charge de Eugênio Neves do Dialógico.

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Rir para não chorar!


Recentemente fiz um curso de fotografia, em que o ministrante despejou centenas de imagens em três dias, além das descrições das mesmas. Tive uma grata surpresa: simplesmente meus alicerces mentais no quesito “imagem” foram desmontados um por um.

Algumas obras só podem ser compreendidas considerando-se o contexto onde foram apresentadas; outras não. Devem provocar alguma reação no espectador como surpresa, espanto, questionamento ou ódio. E reações nem sempre no campo da estética.

Numa das imagem de Marcos Chaves, identifiquei imediatamente o momento de espanto e surpresa diante do “chopinho amigo” ocorrido naqueles dias entre Ariosto Culau, Secretário de Planejamento e Lair Ferst, empresário, lobista, ex-coordenador da bancada do PSDB na Assembléia e articulador de campanha de Yeda Crusius.

É um espanto que um Secretário após o rompido um contrato entre o DETRAN e a FATEC Fundação envolvida com a Máfia do DETRAN), vai se encontrar com um dos suspeitos desta monumental fraude, Lair Ferst.

A impressão é que Culau agiu como "ajudante de ordens", como um garoto de recados da Governadora, tentando acalmar Lair acusado de formação de quadrilha, locupletamento em dispensa de licitação, peculato, corrupção ativa, extorsão e falsidade ideológica. Tá bom ou querem mais?

Imagino que o recado deve ter sido mais ou menos assim: “take it easy Lair,daremos um jeitinho, não se esqueça das OCIPS”!

A fotografia acima encaixa-se neste lamentável episódio de descaramento e cara de pau e confirma a máxima de que uma imagem vale mais do que mil palavras! Nem é preciso dizer quem a escadaria de pedra representa.

Para conhecer mais sobre a obra de Marcos Chaves clique aqui.

Para saber mais do Governo Yeda Crusius, acompanhe a página policial dos piores jornais do Brasil e os Blogs:
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Agora, jornalistas são todos mauricinhos

Imperdível a entrevista de Paulo Henrique Amorim no site Vermelho:


"Você não vê mais um jornalista pobre. Você não vê mais um jornalista de origem humilde. São todos mauricinhos, bonitinhos, cheirosinhos, que querem trabalhar para banco. Nenhum deles tem compromisso com a sociedade. Nenhum deles sabe para que serve ser jornalista numa sociedade democrática.

E para que serve ser jornalista? Para você oferecer uma opinião isenta para que o leitor, espectador ou ouvinte possa decidir, com seus valores, o que quer fazer da vida. Esse valor se perdeu completamente. Nenhum jornalista brasileiro sabe para que serve o jornalismo. É o mesmo que entregar o bisturi a um médico que não sabe para que isso serve. Ele vai pensar que é para fazer as unhas."


Leia aqui e aqui.
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O Museu da Memória!

"O museu da memória, em sua proliferação atual, é produto de uma maneira de pensar, e de prantear, a destruição dos judeus europeus nas décadas de 1930 e 1940, que alcançou sua concretização institucional em Yad Vashem, em Jerusalém, no Museu em Memória do Holocausto, em Washington, e no Museu Judaico, em Berlim.


Fotos e outras reminiscências da Shoah foram consignadas a uma recirculação permanente a fim de garantir que aquilo que mostram será lembrado. Fotos do sofrimento e do martírio de um povo são mais do que lembranças de morte, de derrota, de vitimização.


Elas evocam o milagre da sobrevivência. Ter por objetivo a perpetuação das memórias significa, de forma inevitável, que se assumiu a tarefa de continuamente renovar e criar memórias – com a ajuda, sobretudo, da marca deixada por fotos exemplares.


As pessoas querem ser capazes de visitar – e revigorar – suas memórias. Agora, muitos povos vitimizados desejam um museu da memória, um templo para abrigar uma narrativa de seus sofrimentos que seja abrangente, organizada de forma cronológica e ilustrada. Os armênios, por exemplo, reivindicaram durante muito tempo um museu, em Washington, que institucionalizasse a memória do genocídio do povo armênio cometido pelos turcos otomanos.


Mas por que não existe ainda na capital da nação, por acaso uma cidade cuja população é esmagadoramente afro-americana, um Museu da História da Escravidão? De fato, não existe em nenhum lugar dos Estados Unidos um Museu da História da Escravidão – a história completa, a partir do tráfico de escravos na própria África. Pelo visto, criar e pôr em vigor essa memória é considerado perigoso demais para a estabilidade social.


O Museu em Memória do Holocausto e o futuro Museu e Monumento do Genocídio Armênio tratam daquilo que não ocorreu nos Estados Unidos, portanto o trabalho da memória não corre o risco de rebelar uma população doméstica insatisfeita contra a autoridade. Ter um museu para narrar o grande crime que foi a escravidão africana nos Estados Unidos da América seria reconhecer que o mal esteve aqui.


Os americanos preferem retratar o mal que esteve lá, e do qual os Estados Unidos – uma nação especial, a única que ao longo de toda a sua história não teve nenhum líder comprovadamente cruel – estão isentos. A circunstância de que este país, como qualquer outro, tem seu passado trágico não condiz com a crença fundadora, e ainda poderosa, no caráter excepcional dos Estados Unidos.


O consenso nacional em torno da história americana como uma história de progresso constitui um novo cenário para fotos deprimentes – um cenário que dirige nossa atenção para injustiças, aqui ou em qualquer parte, para as quais os Estados Unidos se vêem como a solução ou a cura".

[Páginas 74 e 75 in Diante da Dor dos Outros de Susan Sontag – 2003.]

Ainda de Susan Sontag:

"A raça branca é o câncer da história humana".[escrevendo sobre a Guerra do Vietnam afirmou.]
-Dias após o evento de 11 de Setembro, ela criticou a política externa dos Estados Unidos e fez elogios aos terroristas.



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"É impossível passar os olhos por qualquer jornal, de qualquer dia, mês ou ano, sem descobrir em todas as linhas os traços mais pavorosos da perversidade humana [...]. Qualquer jornal, da primeira à última linha, nada mais é do que um tecido de horrores. Guerras, crimes, roubos, linchamentos, torturas, as façanhas malignas dos príncipes, das nações, de indivíduos particulares; uma orgia de atrocidades universal. E é com este aperitivo abominável que o homem civilizado diariamente rega o seu repasto matinal".


[Trecho do diário particular do poeta e diagnosticador francês Baudelaire escrito no início da década de 1860, citado por Susan Sontag in Diante da Dor dos Outros (2003), páginas 89 e 90].
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Mais vale cumprir o código!

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O ex-secretário de chocolate!



Enquanto todos estão de olho nos escândalos de Brasília, o que se passa ao sul do Mampituba segue em seu caminho impávido, com PGQP e tudo. É impressionante o descaramento da direita local e seu trabalho incessante na defesa dos envolvidos no escândalo do DETRAN-RS.
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Otávio Germano depos ontem na CPI que investiga a Máfia do Detran-RS e conseguiu se superar: não viu nada, não ouviu nada e não sabia de nada! Creiam! O Chapéuzinho Vermelho, Rosane de Oliveira e a tropa de choque do Governo Yeda na CPI, acreditam piamente!
Otávio Germano foi arrogante como Secretário de Segurança e quem assistiu seu depoimento pelas rádios locais apenas comprovou isso.
O arrogante disse à ZH, antes de seu depoimento à CPI:
ZH - O senhor acha que não deve explicações sobre contratos do Detran?
Germano - Sou um homem público que tem de estar à disposição da CPI. Não devo explicação a ninguém sobre nada.
É interessante também ressaltar que os envolvidos e indiciados integram partidos que também não viram nada, não ouviram nada e não sabiam de nada.
A fraude já está longe de ser pretensa e suposta, mas é certo que ninguém que ser o pai da criança.
Onde foram parar os quarenta e quatro milhões?
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Moda também é cultura

Independentemente do que dizem os teóricos – sociólogos, filósofos, antropólogos, psicólogos –, e contra todos os vetos e resistências de certa cultura de esquerda, a moda afirma-se sempre mais como um importante indicador social. Através dela, pode-se saber muito sobre o modo de vida, as estruturas sociais, os valores e os comportamentos, bem sobre as opções e a disponibilidade política das pessoas, os estilos de participação e contestação. Pode-se compreender melhor os hiatos e as distâncias sociais, tanto quanto a capacidade que todos têm de criar tipos, definir perfis e inventar.

Moda não é somente mercado e consumo: também é cultura, especialmente em uma época como a nossa, em que o mundo se abre e se conecta, e afirmação de identidades e luta por reconhecimento passam a fazer parte da agenda cotidiana de todos. Deste ponto de vista, a moda tem uma dimensão política interessante, que vale a pena considerar.

A jovem, dinâmica e criativa jornalista paulistana Laura Artigas mantém no ar, desde 2006, o blogue Moda Pra ler, que nos ajuda a entender a moda e o que mais esteja com ela relacionado. Dêem uma olhada: http://www.modapraler.blogspot.com/

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Se é para saber de tudo, então vamos colaborar!

"Sem dúvida, ninguém que reflita de fato a respeito da história pode levar a política inteiramente a sério". [Susan Sontag, - 1933/2004 - . in: Diante da Dor dos Outros.]

O grupo de apoio à governadora Yeda Crusius vem procedendo de modo muito estranho; dizem uma coisa e fazem outra completamente diferente.

É como se agissem em sintonia com os meliantes acusados pela Polícia Federal do golpe contra cidadãos gaúchos, no caso da MÁFIA do DETRAN-RS. A impressão é de que estão tentando esconder alguma coisa!

Cruzar os braços significa concordar com o roubo e que o dinheiro continue sendo utilizado livremente como financiador de campanhas eleitorais, com a continuidade dos altos preços das carteiras de motorista e "otras cositas más"!

Insistimos que participem da petição pela prorrogação da CPI, assinando no link http://www.petitiononline.com/qw13579/petition.html.

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O livro de Susan Sontag levanta questões sobre a "relevância de certas imagens", de como somos bombardeados e "de como nós, espectadores, as encaramos".

Questiona se percebemos que no evento de 11 de Setembro no World Trade Center em NY, a imprensa não divulgou imagens de corpos estraçalhados e empilhados; muito diferente de quando a mesma imprensa divulga “atentados terroristas”.

O uso da imagem no sentido literal e figurado na construção do imaginário popular, é bem conhecido por nós através do tablóide sensacionalista da Azenha.

Não se iluda com ZH exigindo a punição dos meliantes do escândalo DETRAN-RS. Se a RBS chega a esse ponto, é porque o caso é muito pior do que se imagina e invade o Piratini!

Muito menos não devemos nos iludir com o Correio do Povo.



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Tutorial sobre como fabricar um falso escândalo

Tenho dúvidas sobre por mais quantos dias a imprensa estará interessada no assunto “dossiê da Casa Civil”. Parece apostar as últimas fichas no depoimento de José Aparecido Nunes de Pires, secretário de Controle Interno da Casa Civil, apontado como o divulgador das planilhas com gastos do ex-presidente FH, é o que diz a última edição da Veja:

Depois de inúmeros desmentidos, seis versões oficiais, dezenas de negativas da ministra Dilma Rousseff e várias teorias da conspiração, está comprovado: como VEJA revelou há oito semanas, o dossiê com o detalhamento dos gastos pessoais do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de sua família foi feito mesmo na Casa Civil da Presidência da República e, de lá, ganhou asas rumo ao Congresso Nacional. (...) o dossiê existe, foi feito nos gabinetes da Casa Civil e tem 27 páginas de informação que chegam ao requinte de detalhar despesas minúsculas do presidente, da primeira-dama e de alguns assessores com o objetivo de constranger e chantagear.

Combina com o que a Veja disse na edição de 26 de março de 2008, realmente 8 semanas antes:

É grave saber que informações de estado, algumas sigilosas por lei, estão sendo usadas para chantagear políticos de oposição.

Sigilosas? Creio que não. Vamos a alguns fatos, onde você, caro internauta, leitor deste blog, pode facilmente conferir:

1) As informações do suposto dossiê não são sigilosas, estão na internet ao alcance de qualquer cidadão brasileiro.

2) Qualquer um pode fazer um dossiê sobre gastos do ex-presidente Fernando Henrique. É fácil, rápido, bastam noções simples de computação, como cortar e colar texto. Qualquer configuração de micro é suficiente, mas é fundamental o acesso à internet.

Assim, sugiro aqui um passo-a-passo sobre como montar um simples dossiê de denúncia, ao alcance de qualquer um.

Instruções:

• Abra o arquivo de imagem fornecido pela revista Veja em sua última edição, onde está reproduzida mensagem de José Aparecido para seu “amigo” André Eduardo da Silva Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias (PSDB).

• Observe que o título da planilha é “Relatório de Suprimento de Fundos”, guarde esta informação. Vá ao Google e digite o nome do agente suprido no processo da segunda linha, Américo José Souto, responsável por gasto de R$ 2.640 creditado ao Restaurante Fasano (SP).

• Há quatro resultados, vamos seguir em nosso tutorial o do TCU. São decisões sobre auditorias realizadas em suprimentos de fundos na Secretaria de Administração da Casa Civil da Presidência da República (SAPR), em período posterior a 1998. Diz o sumário do documento:

Auditoria na área de suprimento de fundos, diárias e passagens. Existência de falhas formais. Inexistência de locupletamento ou má-fé dos responsáveis. Determinações. Juntada às contas da SAPR referente ao exercício de 2001.

• Há vários nomes citados em processos. Para simplificação, vamos nos fixar no de Américo, em um de suas duas inclusões, diz o documento em referência ao processo número 00140.000284/2001-29:

Objeto: suprimento de fundos para atender a despesas com viagem presidencial;

Agente Suprido: Américo José Souto;

Valor: R$ 202.000,00;

Período de Aplicação: 15.05.2001 a 06.08.2001;

Observações:

Há realização de despesa com o seguinte objetivo:

Pagamento de hospedagem de vencedores do Concurso Nacional de Cartas/SENAD, que vieram a Brasília receber as premiações em solenidade com o Sr. Presidente da República.

Essa despesa obviamente não está inserta na finalidade de concessão do suprimento de fundos, contrariando o disposto no parágrafo único do art. 3o da Portaria no 612/97, da Secretaria-Geral da Presidência da República. Sendo assim, entendemos oportuno realizar determinação à Secretaria de Administração da Presidência da República para que cumpra esse normativo, evitando a realização de despesas com finalidade diversa para a qual foi concedido o suprimento de fundos.

Há pagamento de notas fiscais com data anterior ao início do período de aplicação, remetendo-nos às observações e determinação do item IV.


• Talvez um bom exemplo de caso de erro formal, claro que não de locupletamento, como diz o Tribunal de Contas da União. Uma viagem do presidente de R$ 202.000,00 vira hospedagem de um sensacional concurso. Serve bem ao nosso exemplo de como fazer um dossiê. Mas certamente podemos agregar mais informações, que darão mais qualidade e repercussão ao modelo proposto. Há trechos do documento, sobre outros processos, que são muito interessantes para incluirmos. Seguem como exemplo e nossos comentários:

O suprimento de fundos destinou-se a atender despesas com diversas viagens presidenciais, com pouca transparência na prestação de contas (...)

• Muito pertinente. Embora transparência não faça sucesso em todo o nosso público alvo.

Em diversas despesas realizadas, não consta comprovação de recebimento por parte da empresa, seja por meio da emissão de recibo ou por meio da aposição de carimbo e identificação do recebedor, aplicando-se as observações do item V.

• Este último é muito bom, faz sucesso. Fizeram despesas sem recibos, só no caô. Vale usar.

Há indícios claros de fracionamento de despesa para adequação ao limite individual de R$ 200,00, em cada nota fiscal, em desacordo com o que dispõe o art. 2o, parágrafo único, da Portaria no 492/93, do Ministério da Fazenda, e item 1.3.1 da Norma Administrativa no 006/98 da SA/PR.

• Bom exemplo. Quebraram a nota para enganar.

Em todos esses processos, foram efetuadas compras de materiais de consumo de mesma natureza (elétrico-eletrônicos), em geral do mesmo conjunto de empresas, o que demonstra terem esses materiais uso continuado no âmbito da Presidência da República. Fica caracterizada, assim, utilização indiscriminada do suprimento de fundos, não se atentando para o caráter de excepcionalidade do referido instrumento, e fuga ao devido procedimento licitatório.

• Muito bom. O TCU foi cavalheiro, usou da maior diplomacia ao falar de uso continuado para o mesmo conjunto de empresas. Em outro país isso derruba ministros ou até mesmo o presidente. Claro, dependendo de que lado estiverem ministros e presidente, como aqui.

O evento se realizou de 19 a 23.02.2001 (de segunda a sexta-feira). O servidor chegou a Nairóbi no dia 16.02.2001 (sexta-feira) e recebeu diárias no final de semana anterior ao evento (dias 17 e 18.02.2001), sem haver no processo justificativa para tal.

• Esse exemplo só é bom usar se você souber escrever com leve ironia. Um exemplo: “Caramba, o que tem de tão bom para se fazer em Nairobi?”

• Você pode pesquisar em outras decisões do TCU. Lembre que no Google é posível pesquisar apenas em um site específico. Basta colocar o endereço precedido por “site:”, claro que sem as aspas.

• Para finalizar, basta formatar o texto em um editor, com citações em itálico, e enviar para a imprensa, parlamentares, personalidades e toda a sua caixa postal. Sugiro que no assunto você escreva: “Sobre locupletamento na Casa Civil”. Estará correto e fará muito sucesso. Está no manual de procedimentos da nossa imprensa. No corpo da mensagem, escreva: “É fácil fazer um dossiê contra o FH, não são necessárias informações sigilosas. Segue o meu:”

• Mande e espere o resultado. Não havendo retorno, sugiro consultar o Serra. Este é professor sobre o assunto. Derrubou uma candidata a presidente com um, totalmente sem nexo, forjado. E a imprensa, neste caso, leu, gostou e apostou naquele dossiê.
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