MÍDIA - Cuidado, o rottweiller vai te pegar.


MÍRIAM LEITÃO ATACA REINALDO AZEVEDO...E SAI DE FÉRIAS PARA ESCAPAR DO "ROTTWEILLER"


A jornalista Míriam Leitão escolheu uma data estratégica para atacar o novo colunista da Folha - Reinaldo Azevedo - a quem a OMBUDSMAN do referido jornal chamou de rottweiller. Míriam foi à forra de ataques que já sofreu por parte de Reinaldo, e deixou claro que "sentiu as mordidas" que lhe foram desferidas.

Usando termos fortes (protojornalista - rosnou - ladrar - burro) e transformando a coluna (nossa imprensa vai pouco a pouco perdendo a compostura que lhe resta) em "rinha", Míriam Leitão bateu, mordeu e saiu de férias. Por trinta dias não precisará TOMAR VACINA ANTI-RÁBICA.

DÁ SÓ UMA LIDA !

Enviado por Míriam Leitão - 

O Brasil não está ficando burro. Mas parece, pela indigência de certos debatedores que transformaram a ofensa e as agressões espetaculosas em argumentos. Por falta de argumentos. Esses seres surgem na suposta esquerda, muito bem patrocinada pelos anúncios de estatais, ou na direita hidrófoba que ganha cada vez mais espaço nos grandes jornais.

É tão falso achar que todo o mal está no PT quanto o pensamento que demoniza o PSDB. O PT tem defeitos que ficaram mais evidentes depois de dez anos de poder, mas adotou políticas sociais que ajudam o país a atenuar velhas perversidades.

O PSDB não é neoliberal, basta entender o que a expressão significa para concluir isso. A ele, o Brasil deve a estabilização e conquistas institucionais inegáveis. A privatização teve defeitos pontuais, mas, no geral, permitiu progressos consideráveis no país e é uma política vencedora, tanto que continuou sendo usada pelo governo petista.

O PT não se resume ao mensalão, ainda que as tramas de alguns de seus dirigentes tenham que ser punidas para haver alguma chance na luta contra a corrupção. Um dos grandes ganhos do governo do Partido dos Trabalhadores foi mirar no ataque à pobreza e à pobreza extrema.

Os epítetos “petralhas” e “privataria” se igualam na estupidez reducionista. São ofensas desqualificadoras que nada acrescentam ao debate. São maniqueísmos que não veem nuances e complexidades. São emburrecedores, mas rendem aos seus inventores a notoriedade que buscam. Ou algo bem mais sonante.

Tenho sido alvo dos dois lados e, em geral, eu os ignoro por dois motivos: o que dizem não é instigante o suficiente para merecer resposta e acho que jornalismo é aquilo que a gente faz para os leitores, ouvintes, telespectadores e não para o outro jornalista. Ou protojornalista. Desta vez, abrirei uma exceção, apenas para ilustrar nossa conversa.

Recentemente, Suzana Singer foi muito feliz ao definir como “rottweiller” um recém-contratado pela “Folha de S.Paulo” para escrever uma coluna semanal. A ombudsman usou essa expressão forte porque o jornalista em questão escolheu esse estilo. Ele já rosnou para mim várias vezes, depois se cansou, como fazem os que ladram atrás das caravanas. Certa vez, escreveu uma coluna em que concluía: “Desculpe-se com o senador, Miriam.” O senador ao qual eu devia um pedido de desculpas, na opinião dele, era Demóstenes Torres.

Não costumo ler indigências mentais, porque há sempre muita leitura relevante para escolher, mas outro dia uma amiga me enviou o texto de um desses articulistas que buscam a fama. Ele escreveu contra uma coluna em que eu comemorava o fato de que, um século depois de criado, o Fed terá uma mulher no comando. Além de exibir um constrangedor desconhecimento do pensamento econômico contemporâneo, ele escreveu uma grosseria: “O que importa o que a liderança do Fed tem entre as pernas?” Mostrou que nada tem na cabeça.

Não acho que sou importante a ponto de ser tema de artigos. Cito esses casos apenas para ilustrar o que me incomoda: o debate tem emburrecido no Brasil. Bom é quando os jornalistas divergem e ficam no campo das ideias: com dados, fatos e argumentos. Isso ajuda o leitor a pensar, escolher, refutar, acrescentar, formar seu próprio pensamento, que pode ser equidistante dos dois lados.

O que tem feito falta no Brasil é a contundência culta e a ironia fina. Uma boa polêmica sempre enriquece o debate. Mas pensamentos rasteiros, argumentos desqualificadores, ofensas pessoais, de nada servem. São lixo, mas muito rentável para quem o produz.
Fonte: BONDEblog
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SAÚDE - O que é mais saudável: vitamina de frutas ou café?


Muitas pessoas escolheriam a primeira opção, mas vários estudos provam o contrário



Qual bebida mais saudável: vitamina de frutas ou café? A maioria das pessoas escolheria a primeira opção, mas vários estudos provam o contrário.
O hábito de consumir café costuma ser relacionado a uma série de problemas de saúde, que vão desde doenças cardíacas ao câncer. Essas afirmações costumam ter como base pesquisas feitas com um grupo de pessoas. O problema é que essas pesquisas não levam em conta outros possíveis hábitos dos pesquisados, como beber e fumar, algo muito comum entre pessoas que gostam de tomar café.
Porém, quando não está relacionado a hábitos nocivos, o consumo de café é saudável e protege o corpo de várias formas. Segundo uma pesquisa publicada em junho de 2008, na revista especializada Annals of Internal Medicine, consumir entre duas a cinco xícaras de café por dia mantém o corpo saudável.
O café tem centenas de substâncias diferentes que fazem bem ao organismo, incluindo os flavonoides, que têm efeito antioxidante, e a cafeína, que em doses moderadas faz bem ao cérebro por conta de sua ação antidepressiva.
E quanto à vitamina de frutas?
Frutas são saudáveis, mas a maioria de seus nutrientes está na casca e nas fibras. Por isso, quando descascamos e trituramos a fruta resta apenas uma bebida açucarada. Um estudo feito no início deste ano revelou que a maioria das vitaminas prontas vendidas tem mais açúcar que uma Coca-Cola e muitas calorias.
Outro estudo publicado em agosto deste ano, na British Medical Journal, concluiu que comer frutas diminui o risco de diabetes, ao passo que bebê-las aumenta o risco de desenvolver a doença.

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MÍDIA - por que Dilma precisa mirar Argentina.

Mídia: por que Dilma precisa mirar Argentina


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Lá, lei que regulamenta comunicação foi aprovada. Por isso, toda a mídia brasileira torce contra governo de Buenos Aires…

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo.

Há uma enorme torcida na mídia brasileira contra o governo de Cristina Kirchner. Colunistas brasileiros festejaram “o fim de seu ciclo” na Argentina depois dos resultados das eleições legislativas de domingo.
Mas como mostrou hoje a charge do jornal argentino Página 12: que “derrota” peculiar é aquela em que o governo mantém a maioria no Congresso. Pois foi isso o que aconteceu na Argentina.
E eis que, mal terminada a apuração dos votos, Cristina obtém uma de suas maiores vitórias como presidenta, senão a maior. A Suprema Corte da Argentina aprovou a famosa Ley de Medios.
É uma lei que combate monopólios e estimula a pluralidade nos debates trazidos pela mídia.
O grupo Clarín – uma espécie de Globo local – se bateu quanto pôde contra a lei. Seu ponto – quem acredita nele acredita em tudo – é que se trata de uma legislação contra a liberdade de expressão.


Mentira.

O grupo Clarín poderá continuar a dizer o que quer. Apenas não terá o monopólio da voz. A decisão da justiça encerra a disputa: o Clarín vai ter que se desfazer de parte de seu monstruoso portfólio de mídia.
Conexões com o Brasil são inevitáveis. Até quando a Globo continuará a desfrutar de seu monopólio abjeto, com o qual seus três acionistas herdaram a maior fortuna brasileira?
Até quando a mídia negará aos brasileiros, sem embaraço de qualquer natureza, pluralidade nos debates?
Cristina Kirchner fez uma coisa que nem Lula e nem Dilma (pelo menos até aqui) ousaram: enfrentou a mídia.
Ah, as circunstâncias lá são diferentes, objetarão alguns. Sim, nada é exatamente igual em dois países. Isto é um truísmo. A real diferença entre o caso argentino e o caso nacional reside na bravura de Cristina para combater o bom combate.
No Brasil, há décadas sucessivos governos se acovardam quando se trata de lidar com a mídia. Numa situação patética, as empresas de jornalismo não pagam imposto pelo papel com que imprimem suas publicações, sejam jornais ou revistas.
São os cofres públicos financiando, pelo chamado “papel imune”, empresas riquíssimas empenhadas em perpetuar privilégios nocivos à sociedade.
Outra mamata inacreditável é a reserva de mercado de que a mídia goza, ela que fala tanto na importância do livre mercado.
Num artigo relativamente recente publicado no Globo para defender a reserva, foi dito que as novelas são “patrimônio nacional”, e por isso não podem ser ameaçadas pela concorrência estrangeira. Também foi dito que haveria risco de uma emissora chinesa fazer propaganda de Mao Tsetung, caso instalada no Brasil.
O autor desse beatialógico é o hoje ministro do Supremo Luís Roberto Barroso, à época advogado do órgão de lobby da Globo, a Abert.
Quanto o poder irrestrito da mídia é ruim para o Brasil foi espetacularmente demonstrado em 1954 e em 1964, quando seus donos conspiraram abertamente contra governo eleitos e fizeram campanhas nas quais a verdade foi a primeira vítima.
Curiosamente, depois de chegar ao poder com uma grande frase segundo a qual a esperança deveria vencer o medo, o PT agiu de forma oposta em relação à mídia. O medo venceu a esperança.
Mesmo sem dentes, mesmo com Ibope em queda livre, mesmo sem ganhar uma única eleição em muitos anos, mesmo ameaçado de morte pela internet, o Jornal Nacional continua a meter medo, melhor, pavor em administrações petistas.
Em Cristina Kirchner, a esperança foi maior que o medo, e o resultado é uma conquista histórica não dela, não de seu governo – mas da Argentina.
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Mauro Ricardo, que arquivou processo do desvio de meio bilhão de reais em SP, é homem de confiança de Serra desde 1995




No último dia útil do ano de 2012, sexta-feira, 28 de dezembro, ao apagar das luzes da prefeitura Kassab, Mauro Ricardo mandou arquivar processo de investigação do esquema dos fiscais da prefeitura, revelado agora, que pode ter desviado R$ 500 milhões, meio bilhão de reais, dos cofres públicos de São Paulo. Ao ler isto, é bom não esquecer (porque a mídia serrista vai esconder o fato nas entrelinhas) que Mauro Ricardo era secretário de Kassab, porque era apadrinhado por Serra, seu Godfather. Acompanhe:

Mauro Ricardo Costa começou a trabalhar com José Serra em 1995, quando assumiu a Subsecretaria de Planejamento e Orçamento, no Ministério de Planejamento e Orçamento, comandado por Serra.

Quando Serra trocou de Ministério, passando a ser Ministro da Saúde, adivinhe quem foi chamado para assumir a presidência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa)? Ele mesmo, Mauro Ricardo.

Em 2005, quando Serra chegou à Prefeitura de São Paulo, chamou Mauro Ricardo para ser seu Secretário de Finanças.

Depois, Serra se elegeu governador de São Paulo. Enquanto esteve à frente do cargo, seu secretário de Estado da Fazenda foi Mauro Ricardo.

Como Serra perdeu a eleição presidencial para Dilma, não deixou seu protegido ferido na estrada, ao desamparo, e Mauro Ricardo passou a exercer a mesma função de secretário de Finanças que exercia na administração Serra, afinal, o paulistano sabe que Serra é Kassab, e vice-versa.



Madame Flaubert, de Antonio Mello

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Soneto da Separação




* Soneto da Separação - Vinícius de Moraes

De repente do riso fêz-se o pranto 
silencioso e branco como a bruma 
E das bocas unidas fêz-se espuma 
E das mãos espalmadas fêz-se o espanto. 

De repente da calma fêz-se o vento 
Que dos olhos desfez a última chama 
E da paixão fêz-se o pressentimento 
E do momento imóvel fêz-se o drama. 

De repente, não mais que de repente 
Fêz-se de triste o que se fêz amante 
E de sozinho o que se fêz contente. 

Fêz-se do amigo próximo o distante 
Fêz-se da vida uma aventura errante 
De repente, não mais que de repente. 
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