EUA quase detonaram duas bombas atômicas sobre o próprio país - informa documento secreto divulgado pelo Guardian


Bomba H que quase provocou catástrofe


Três dias após o discurso de posse de John Kennedy como presidente dos Estados Unidos, em janeiro de 1961, um avião B-52 sofreu uma pane no ar, entrou em parafuso e liberou as duas bombas de Hidrogênio que carregava, sobre a Carolina do Norte. Uma caiu num rio e outra ficou presa numa árvore (imagem acima). Só não detonaram porque um dos cinco dispositivos de segurança não permitiu. Os outros quatro falharam. Cada uma delas com poder de destruição de 4 megatons, o equivalente a 4 milhões de toneladas de TNT, 260 vezes mais poderosas que as que arrasaram Hiroshima.

Elas poderiam ter dizimado Washington, Baltimore, Filadélfia e chegado até Nova Iorque, provocando a morte de milhões de pessoas.

A notícia foi divulgada pelo jornalista investigativo Eric Schlosser, no tradicionalíssimo The Guardian, no dia 20 de setembro de 2013, há quase duas semanas [íntegra aqui].

Você que me lê tomou conhecimento do fato em algum dos veículos de nossa mídia baba-ovo dos EUA?


Madame Flaubert, de Antonio Mello

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2ª FEIRA VERTIGINOSA PARA O CONSERVADORISMO



'Polícia Federal quebra o sigilo bancário do coringa de ouro do tucanato bandeirante. Andrea Matarazzo, homem de confiança do PSDB, braço direito de Serra, é suspeito de ser o operador do esquema intergeracional de corrupção no metrô de São Paulo. A rede metroviária de expansão mais lenta do mundo em desenvolvimento ganha contornos de um gigantesco biombo do caixa 2 do PSDB, há duas décadas no poder em São Paulo, de Covas a Alckmin. Sem tempo para respirar, a emissão conservadora ainda terá que esconder outra manchete incomoda amanhã: o ministério da Saúde, amparado em forte apoio de 75% da população ao 'Mais Médicos', anunciou a chegada de mais dois mil médicos cubanos ao país, esta semana. Secretarias de redação rebolam para dar tratos à manipulação. Como elidir os revezes na primeira página, sem parecer um veículo de Marte? O PT  não colabora. E acaba de criar mais um problema aos mancheteiros: o 'impasse' alimentado pelo jornalismo tucano, que tenta enfraquecer Dilma com supostos clamores de um 'volta Lula' dentro do partido, gerou uma limonada suíça. Receita: o  PT vai montar uma ciranda de palanques pelo país. Neles se alternarão, de um lado, o único político que venceria a disputa de 2014 no primeiro  turno, segundo as diferentes enquetes eleitorais; e, de outro, a candidata que lidera com folga no primeiro e segundo turno, sejam quais forem os adversários.  Quem faria o mesmo no polo conservador? Um rodízio Serra, Aécio e FHC seria palatável ao leitor?' Carta Maior,2ª feira, 30/09/2013
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ESPIONAGEM




*Charge do Kayser
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Três Poemas de César Vallejo



UM HOMEM PASSA COM UM PÃO AO OMBRO

Um homem passa com um pão ao ombro
- Vou escrever, depois, sobre o meu duplo?

Outro senta-se, coça-se, tira um piolho do sovaco, mata-o
- Com que desplante falar da Psicanálise?

Outro entrou em meu peito com um pau na mão
- Falar, em seguida, de Sócrates ao médico?

Um coxo passa dando o braço a um menino
- Vou, depois, ler André Breton?

Outro treme de frio, tosse, cospe sangue
- Convirá não aludir jamais ao Eu profundo?

Outro busca no lodo ossos e cascas
- Como escrever, depois, sobre o infinito?

Um pedreiro cai de um telhado, morre, já não almoça
- Inovar, em seguida, a metáfora, o tropo?

Um comerciante rouba um grama no peso a um freguês
- Falar, depois, da quarta dimensão?

Um banqueiro falsifica o seu balanço
- Com que cara chorar no teatro?

Um pária dorme com um pé às costas
- Falar, depois, a ninguém de Picasso?

Alguém vai num enterro a soluçar
- Como em seguida ingressar na Academia?

Alguém limpa uma espingarda na cozinha
- Com que desplante falar do mais além?

Alguém passa a contar pelos dedos
- Como falar do não-eu sem dar um grito?

***

XIII (Trilce)

Penso em teu sexo.
Reduzido o coração, penso em teu sexo
diante do raiar maduro do dia.
Digito o botão da felicidade, está preparado.
E desaparece o sentimento antigo
degenerando com prudência.

Penso em teu sexo, o sulco mais fecundo
e harmonioso que o ventre da Sombra,
embora a Morte possa conceber e gerar
o próprio Deus.

Oh Consciência
penso, sim, no animal livre
que copula onde quer, onde pode.

Oh , escândalo de mel dos crepúsculos
oh estrondo mudo

odumodnortse!

***

PEDRA NEGRA SOBRE PEDRA BRANCA

Morrerei em Paris com aguaceiros
num dia de que já tenho a lembrança.
Morrerei em Paris - daqui não saio -
numa quinta-feira, como hoje, de outono.

Quinta-feira será, pois hoje, quinta-feira,
em que estes versos proso, dei os úmeros
à pouca sorte, e nunca como hoje
voltei,com todo o meu caminho, a ver-me só.

Morreu César Vallejo, espancavam-no
todos sem que lhes fizesse nada;
davam-lhe forte com um pau e forte

com uma corda também; são testemunhos
as quintas-feiras e os ossos úmeros,
a solidão, os caminhos, a chuva...

***

*César Vallejo (Caesar Abraham Vallejo)  nasceu em 16 de Março de 1892, em Santiago de Chuco, Perú. Morreu em 15 de Abril de 1938 em Paris, França.

**Tradução: Jorge Henrique Bastos
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Interludium: Reflexões anticapitalistas



Assembléia realizada na UNESP funda CEMAP - INTERLUDIUM

Informamos a todos os companheiros, leitores, e colaboradores que em 31 de agosto de 2013 foi constituída a Instituição sem fins lucrativos, CEMAP-INTERLUDIUM REFLEXÕES ANTICAPITALISTAS, tendo por objetivo estimular o debate político e social através deste sítio (www.interludium.com.br); realizar cursos, seminários e palestras sobre temas ligados à história contemporânea, seja individualmente ou através de grupos de trabalho especialmente constituídos para tal fim.
É nosso compromisso também, promover ou patrocinar pesquisas e estudos sobre movimentos políticos e sociais contemporâneos, além de recuperar e preservar documentos da história política e social brasileira, em especial os referentes ao movimento operário.  E fundamentalmente, esta organização militante se compromete em promover a divulgação cultural e política de obras e publicações em geral, e em particular, as publicadas e por publicar legadas por Vito Letizia, fundador de Interludium, seja por meio impresso ou eletrônico.
Esperamos, muito em breve, contar com um espaço onde possamos começar a promover encontros e debates, dando início a importante tarefa que teremos pela frente. 
Tão logo tenhamos esse endereço, comunicaremos a todos pelo nosso sítiowww.interludium.com.br
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