Tribunal dos EUA tem poder de obrigar Google, Facebook, Twitter a participar de espionagem
FISA (Foreign Intelligence Surveillance Act of ) possui um Tribunal com poder de obrigar empresas dos Estados Unidos a participar de atos de espionagem.
Em caso de desobediência, podem sofrer multas diárias e até ver seus executivos serem levados a um cárcere secreto por desobediência civil. [Fonte]
Google, Facebook e Twitter são empresas dos EUA.
Eles querem tirar uma lasca do Brasil
Por Saul Leblon*
O capital parasita – leia-se, rentistas, especuladores e a república dos acionistas sem pátria – acha que chegou a hora de tirar uma lasca do Brasil.
Um pedaço do pré-sal, talvez. Ou um naco das reservas em dólar. Quem sabe um escalpo extra da população para atingir ‘a meta cheia’ do superávit fiscal.
Os preparativos para o assalto começaram há algumas semanas; deixaram os rastros de sempre nas manchetes nada sutis do jornalismo ‘especializado’.
A interpretação que a mídia e consultorias oferecem para o salto do dólar nesta 6ª feira, quando a moeda norte-americana avançou 2% e beirou R$ 2,40, inclui-se nesse esforço de achacar a nação por asfixia.
O jornal Valor Econômico foi originalmente um veículo conservador com apego à exatidão útil aos mercados.
Rasgou a fantasia este ano; hoje é mais um clarim estridente dessa ordem unida de achacadores.
Para se credenciar, limou a redação da competência heterodoxa de que dispunha e despediu a seriedade.
Ajustou-se.
Agora é o porta-voz dos administradores de carteiras. (...)
-Continue lendo Clicando Aqui (*via Carta Maior)
Todo o Poder Emana do Povo?
Poderosos entre os demais.
Salomão em sua sabedoria diz que não devemos nos meter na discussão dos outros. Mas essa é uma discussão que afeta todo o Sistema de Justiça do País.
Ainda assim volto-me sim para a reflexão sobre o Poder.
Todo Poder Humano é passageiro.
O mais terrível é que todos nós, humanos, sabemos disto e continuamos procurando o Poder como uma fonte eterna.
Tudo passa. Alguns viram História, mas passam como também passam os que não serão lembrados pela História. E muitos viram história vergonhosa e motivo de chacota pelos séculos à fora.
Vivemos no ego e só no ego. Alguns, ou muitos, desesperadamente tentam mortificar a carne para repreender o egoísmo.
Uma luta cansativa, contínua, em que não se pode sequer distrair-se.
O Poder não pertence a ninguém, ele é mediúnico, ele atravessa as pessoas que tentam em vão mantê-lo.
Presidentes, reis, juízes togados, cientistas, místicos, heróis populares, os ídolos pops, as vedetes da tv...tudo e todos passam... serão pó em poucos anos.
Você mesmo que me lê: em três gerações seus descendentes não lembrarão mais de ti, nem saberão quem fui eu, ou você.
Humildade e aceitação do mistério da Vida é o que me torna poderoso, porque é o que posso hoje.
E ainda assim passarei.
Passo relembrando o grande poeta Mario Quintana:
"Todos estes que aí estão Atravancando o meu caminho, Eles passarão. Eu passarinho!"
'A Emenda Parlamentar é a antessala da corrupção'
Raul Pont critica orçamento impositivo aprovado na Câmara dos Deputados
Deputado gaúcho reagiu com indignação, afirmando que esta foi uma das noites mais lamentáveis do Congresso Nacional e significa um retrocesso político para o país
Porto Alegre/RS - A mesma Câmara Federal que vem se recusando, há muito tempo, a votar matérias importantes para o país, como a reforma tributária ou a reforma política, entre outras, aprovou o orçamento impositivo das emendas parlamentares, na noite de terça-feira, em benefício próprio dos 378 deputados que votaram favoravelmente, ressaltou o deputado Raul Pont (PT/RS), na tarde desta quinta-feira (15), na tribuna da Assembleia Legislativa: "Foi, certamente, uma das noites mais lamentáveis deste congresso nacional", afirmou o parlamentar, para quem esta é uma demonstração de que os congressistas estão de costas para a população e alheios ao que acontece nas ruas, numa referência às manifestações recentes.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) determina que o governo pague as emendas individuais dos congressistas ao orçamento da União e que o conjunto de emendas não poderá ultrapassar 1% da receita corrente líquida do ano anterior, o que significa que cada deputado ou senador teria direito a indicar, neste ano, R$ 10,4 milhões em emendas ao orçamento. Isto significaria R$ 6 bilhões do orçamento público disponíveis para serem distribuídos "sem qualquer planejamento, sem qualquer necessidade coletiva apontada pela participação da população, atendendo meramente os anseios da troca de influência, da troca de favores e do mais abjeto clientelismo na política", criticou Raul Pont.
Antessala da corrupção
Segundo ele, a emenda parlamentar "é a antessala da corrupção, ali começam os primeiros negócios com as empreiteiras, com a prefeitura que vai ser beneficiada, ali o deputado já é acompanhado de alguma empresa para que se aproprie melhor dos dados para facilitar a vitória a licitação, e isso se transforma num clientelismo vergonhoso e uma das piores formas de gastar o dinheiro público". Se os deputados querem a implantação de um orçamento impositivo, deviam fazê-lo a partir de um debate aberto com toda a sociedade sobre a mudança do regime político, acrescentou.
Pont lembrou que no Brasil o regime político é presidencialista, mas se a Câmara Federal quer assumir a gestão pública o caminho é o parlamentarismo, e uma mudança neste sentido precisaria de um plebiscito. Estabelecer o privilégio do orçamento impositivo, acrescentou, vai perpetuar um processo eleitoral cada vez mais corrupto e cada vez mais determinado pelo poder econômico. Seria mais aceitável que os deputados criassem mecanismos de consulta popular, ouvindo os sindicatos, os conselhos, a sociedade, como forma de intervir no orçamento da União. "É lamentável que a Câmara Federal tenha dado mais essa demonstração de total desligamento, total descomprometimento com o povo brasileiro".
O deputado lamentou também que parlamentares do seu próprio partido tenham ajudado a aprovar a PEC, embora a maioria dos 48 votos contrários tenha sido de deputados do PT, além de 13 abstenções. "É um puro retrocesso, um puro retorno ao coronelismo, à manipulação do dinheiro público para estabelecer dependência, e o que é pior, uma dependência que na maioria das vezes vem acompanhada de corrupção, de tráfico de influência, da perenização de mandatos com a utilização de dinheiro público", finalizou. A PEC precisa ser votada mais uma vez na Câmara, em segundo turno, provavelmente na próxima semana, antes de seguir para o senado.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Bancada do PT na AL/RS - via Blog 'O Boqueirão Online'
CLIQUE AQUI para ver como votaram os deputados federais.
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