Imagens do momento da prisão do manifestante @Rafucko mostram que PM forjou prova contra ele. Por isso delegada o liberou

@Rafucko parece ser uma pessoa famosa, mas, até ontem, não sabia quem era, quando publiquei esta postagem aqui, em que @Rafucko conta que foi preso, que a PM forjou provas contra ele e que postaria mais tarde imagens de sua prisão para provar o que dizia.

Segundo narrou, quando preso, um PM pediu uma camisa vermelha/rosa que ele levava na mão, para ser usada como defesa ao gás lacrimogêneo. O PM teria ido até a "viatura" com a camisa e, em seguida, voltado com ela cheia de pedras portuguesas dentro, dizendo que ele as portava.

No vídeo postado hoje por @Rafucko fica claro que não havia nada na camiseta, muito menos uma boa quantidade de pedras. Repare nas imagens, que por várias vezes a camiseta passa voando diante da lente da câmera, deixando claro que jamais poderia estar cheia de pedras.

Por isso, a delegada o liberou, logo que ele lhe entregou a câmera com as imagens na delegacia. Infelizmente, a delegada não tomou a providência cabível, dar ordem de prisão aos PMs que levaram @Rafucko até ela, por forjarem provas.

Confira no vídeo:



Curiosa atitude da PM: forja provas para prender um manifestante, enquanto faz vista grossa para as depredações e os roubos praticados durante o protesto. Como isso não pode ser por vontade própria dos soldados, é certo que houve ordem superior.

Que ordem era essa e quem a deu? O comandante da tropa, o comandante da PM, o Secretário de Segurança ou o governador?

Qual o objetivo de deixar saqueadores impunes?

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A medicina e o Brasil real


'A sociedade de classes se manifesta no serviço médico: para os muito pobres, nenhum médico; para os muito ricos, hospitais de ponta'
Por Roberto Amaral, na Carta Capital*
A furiosa campanha corporativista dos médicos contra a vinda de colegas estrangeiros procura alarmar o país. No entanto, a atração de profissionais do exterior é prática antiga a que muito devem os Estados Unidos, a Rússia e muitos outros países. Não podemos ceder a essa manifestação de egoísmo classista, sob pena de ofender os direitos básicos da grande maioria de nosso povo, principalmente quando se sabe que um dos gargalos do nosso desenvolvimento é a carência de mão-de-obra qualificada.
Pesquisa do Ipea, realizada com 2.273 pacientes do SUS, mostrou que a falta de médicos é o principal problema de 58% dos brasileiros dependentes da rede pública. Temos algo como 300 mil médicos no exercício da profissão e 700 municípios (15% do total) sem um único profissional de saúde. Em outros 1,9 mil municípios, “3 mil candidatos a paciente disputam a atenção de menos de um médico por 30 segundos por pessoa”! (IstoÉ,10/07/2013). (...)
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Só se fala nas vitrines quebradas do Leblon, mas naquele mesmo dia Rocinha parou acusando PM de assassinato

No mesmo dia em que houve a manifestação no Leblon em frente ao prédio do governador Sergio Cabral, um outro grupo de manifestantes, a poucos quilômetros dali, fechou o Túnel Zuzu Angel, que liga a Gávea a São Conrado. Eles protestavam contra o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, de 47 anos,que foi levado por dois PMs da UPP da Rocinha e sumiu como Conceição, que ninguém sabe, ninguém viu.

Moradores da Rocinha, na Zona Sul do Rio, fazem uma manifestação em frente a um dos acessos da favela, na Autoestrada Lagoa-Barra, que está parcialmente fechada. Eles acusam policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) pelo desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza, de 47 anos, que foi visto pela última vez no domingo, há três dias, após voltar de uma pescaria. De acordo com a doméstica Elizabeth Gomes da Silva, sua mulher, Amarildo foi levado a um posto da UPP para prestar esclarecimentos, mas não retornou.

(...) Segundo a assessoria de imprensa do Comando de Polícia Pacificadora, Amarildo foi levado para a base da unidade da Rocinha no domingo de manhã, por se parecer com um suspeito procurado pelos policiais. Ao constatar que não se tratava da mesma pessoa, a polícia teria liberado Amarildo. O CPP não soube informar quem era o suposto suspeita e tampouco quanto tempo Amarildo ficou na base. [Fonte]

No entanto, estranhamente, as câmeras de monitoramento da Rocinha não flagraram a saída do pedreiro. E até ontem a PM não conseguiu dizer nem com que suspeito Amarildo era parecido.

Ontem, a cúpula da Segurança Pública do Rio prometeu à família de Amarildo intensificar as investigações sobre o caso. Os GPS das viaturas da UPP da comunidade e as imagens gravadas na favela serão analisados. O coordenador do CPP decidirá hoje se irá afastar os dois soldados que fizeram a abordagem.

(...) Além do paradeiro do pedreiro, as autoridades prometeram apurar as denúncias sobre supostas arbitrariedades cometidas por policiais militares lotados na Rocinha. Filho de Amarildo, Anderson Gomes, de 21 anos, conta que está sendo ameaçado dentro da favela.

- Existe um bonde de uns 15 PMs que agem como xerifes dentro da comunidade - afirma ele. [Fonte]

A indignação contra as vitrines quebradas pelos "vândalos" encobre o possível assassinato de um trabalhador inocente por soldados da PM.

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Aeromoça dá instruções em voo da FAB: 'Atenção,senhores figurões dos Três Poderes, sejam bem-vindos a bordo da FAB'




Charge do Maurício Ricardo, originalmente aqui.


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Secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, versus deputado Marcelo Freixo. Quem diz a verdade?

Ontem à noite, enquanto o pau comia no Leblon, o deputado Marcelo Freixo disse, em sua conta no Twitter:

Acabo de receber uma ligação do Beltrame. Se desculpou e disse que não sabia e não concordava com a atitude do comando da PM. Pois é!

A atitude a que se refere o deputado é a de cobrança que lhe foi feita, também via twitter, pela PM (@PMERJ), o que gerou insatisfação na rede:

O Comando da solicitou apoio do Dep e do Pres Comissão DH da e ambos recusaram-se a apoiar a

Hoje, o secretário Beltrame negou, por intermédio de uma nota, ter falado sobre o assunto com o deputado, e ainda insinuou que Freixo estava querendo colher dividendos políticos:

1- O Secretário de Estado de Segurança sempre recebeu parlamentares, autoridades, organizações não governamentais e jamais se negou a prestar esclarecimentos quando convocado.
2- Em nenhum momento, o secretário ligou para se desculpar em seu nome ou em nome de qualquer outra instituição com o deputado Marcelo Freixo.
3- Em telefonema ao deputado ontem, o secretário apenas adiou um encontro marcado para hoje, quinta-feira, 18/07.
4- Se o deputado avalia que colherá dividendos políticos envolvendo o secretário, a sua estratégia está equivocada.

Freixo respondeu via twitter, quando foi cobrada sua posição diante da nota:

Ontem recebi uma ligação do Beltrame para mudar o horário da reunião de hoje. Ele afirmou q não sabia dos telefonemas do Cel Erir.
Afirmou também que não concordava com essa atitude. Espero que tenha a dignidade de dizer a verdade.
 Enquanto as autoridades batem cabeça, as ruas fazem a festa.



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