Sobre o aproveitamento de árvores


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Derrubada de árvores no Gasômetro provoca comoção em Porto Alegre





Sul21 - A derrubada de algumas dezenas de árvores pegou muitos de surpresa e criou uma grande polêmica em Porto Alegre na quarta-feira (6). Localizadas na Praça Júlio Mesquita, entre a Usina do Gasômetro e o Viaduto da Pinheiro Borda, as árvores foram ao chão em nome da duplicação da via – que, de acordo com o governo, faz parte da expansão viária necessária para a Copa 2014 e prevista no Plano Diretor desde 1985.

A ação da prefeitura, porém, causou profunda indignação nas redes sociais – exacerbada por declarações do prefeito José Fortunati, que disse que a queda das árvores não teria tanto impacto sobre a população. “As pessoas não utilizam estas árvores no Gasômetro”, disse Fortunati, em declaração reproduzida pelo Correio do Povo.
A comoção levou a uma ação da vereadora Sofia Cavedon (PT) junto ao Ministério Público e à interrupção temporária da derrubada. A suspensão deve durar até a próxima semana, quando ocorre reunião entre Câmara Municipal e prefeitura. Uma manifestação pública no local está prevista para o final da tarde desta quinta-feira (7). (...)
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PRA QUEM CHAMA URUBU DE MEU LOURO

urubu Alienação é Chamar Urubu de Meu Louro
"Dá o pé, louro!"


Anteontem postei sobre a alienação. Em vários sentidos, sobretudo como sinônimo de perda.

Hoje retomo o assunto, mas tratado num outro ângulo.

Tenho, confesso, certo fascinio pela semântica.
Sobretudo quando vejo alguém "chamando Urubú de Meu Louro", e Concessão de Conceição. rsrsrs
De toda forma é preciso retificar que urubú não é papagaio e Conceição não é Concessão.
Conceição vem do Latim :Conceptionis = Concepção = Criação.
Concessão vem também do Latim: Concessionis = Concessão = ceder a outrem.

A tal "Conceição", que o Cauby canta tão bem, por fazer imensa Concessão na vida perdeu sua Concepção e "se subiu ninguém sabe ninguém viu......e hoje daria um milhão para ser outra vez Conceição."

Pequenas concessões fazemos todos os dias e todas as horas, fazem parte da vida social. Estas são de pequenas perdas para pequenos ganhos.

Falo das grandes concessões que sempre no afã de agradar, de sermos reconhecidos, de sermos autorizados, fazemos, e pagamos por elas preço muito maior que seu custo.

Um caso típico de grande Concessão, se me permitem entrar neste ramo, é a Política.
Tamanha Concessão aos demais partidos o PT teve que fazer para obter a governabilidade, o reconhecimento, a autoridade, que no dizer de críticos teria perdido a sua Conceição. Ou não...

Mas deixemos a questão de Governo para os profissionais do ramo.

Voltemos a esta criatura que me lê neste momento: pense em alguma grande concessão que tenha feito ou esteja fazendo na vida, a ponto de trair seus desejos, a ponto de sentir-se com a personalidade violentada...e veja se estará valendo a pena tamanha Concessão.

Com certeza não valeu e não estará valendo a pena ser mais uma vez jogado diante da suprema alienação, da suprema perda, porque mais cedo ou mais tarde cobraremos de nós mesmos termos con/cedido tanto, a ponto de termos nos perdido da nossa própria Criatura, da nossa Criação.
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Uma verdade incômoda






Por Willian Novaes, da Geração Editorial

Neste livro corajoso, A Outra História do Mensalão – As contradições de um julgamento político(R$ 34,90, pag. 352), independente e honesto, o jornalista Paulo Moreira Leite, que foi diretor de Época e redator-chefe de Veja, entre outras publicações, ousa afirmar que o julgamento do chamado mensalão foi contraditório, político e injusto, por ter feito condenações sem provas consistentes e sem obedecer a regra elementar do Direito segundo a qual todos são inocentes até que se prove o contrário.

Os acusados estavam condenados – por aquilo que Moreira Leite chama de opinião publicada, que expressa a visão de quem tem acesso aos meios de comunicação, para distinguir de opinião pública, que pertence a todos — antes do julgamento começar.

Naquele que foi o mais midiático julgamento da história brasileira e, possivelmente, do mundo, os juízes foram vigiados pelo acompanhamento diário, online, de todos os seus atos no tribunal. Na sociedade do espetáculo, os juízes eles se digladiaram, se agrediram, se irritaram e até cochilaram aos olhos da multidão, como num reality show.

Este livro contém os 37 capítulos publicados pelo autor em blog que mantinha em site da revista Época, durante os quatro meses e 53 sessões no STF. A estes artigos Moreira Leite acrescentou uma apresentação e um epílogo, procurando dar uma visão de conjunto dos debates do passado e traçar alguma perspectiva para o futuro.

O prefácio é do reconhecido e premiado jornalista Janio de Freitas, atualmente colunista da Folha de S. Paulo. Esse é o 7° titulo da coleção Historia Agora, lançada pela Geração Editorial, entre os livros desta coleção está o best seller, A Privataria Tucana.

Ler esses textos agora, terminado o julgamento, nos causa uma pavorosa sensação. O Supremo Tribunal Federal, guardião das leis e da Constituição, cometeu injustiças e este é sem dúvida um fato, mais do que incômodo, aterrador.

Como no inquietante Processo, romance de Franz Kafka, no limite podemos acreditar na possibilidade de sermos acusados e condenados por algo que não fizemos, ou pelo menos não fizemos na forma pela qual somos acusados.

Num gesto impensável num país que em 1988 aprovou uma Constituição chamada cidadã, o STF chegou a ignorar definições explícitas da Lei Maior, como o artigo que assegura ao Congresso a prerrogativa de definir o mandato de parlamentares eleitos.

As acusações, sustenta o autor, foram mais numerosas e mais audaciosas que as provas, que muitas vezes se limitaram a suspeitas e indícios sem apoio em fatos.

A denúncia do “maior escândalo de corrupção da história” relatou desvios de dinheiro público mas não conseguiu encontrar dados oficiais para demonstrar a origem dos recursos. Transformou em crime eleitoral empréstimos bancários que o PT ao fim e ao cabo pagou.

Culpou um acusado porque ele teria obrigação de saber o que seus ex-comandados faziam (fosse o que fosse) e embora tipificasse tais atos como de “corrupção”, ignorou os possíveis corruptores, empresários que, afinal, sempre financiaram campanhas eleitorais de todos, acusados e acusadores.

Afinal, de que os condenados haviam sido acusados? De comprar votos no Congresso com dinheiro público, pagando quantias mensais aos que deveriam votar, políticos do próprio PT – o partido do governo! – e de outros partidos.

Em 1997 um deputado confessou em gravação publicada pelo jornal Folha de S. Paulo que recebera R$ 200 mil para votar em emenda constitucional que daria a possibilidade de o presidente FHC ser reeleito. Mas – ao contrário do que aconteceu agora – o fato foi considerado pouco relevante e não mereceu nenhuma investigação oficial.

Dois pesos, duas medidas. Independentemente do que possamos aceitar, nos limites da lei e de nossa moral, o fato é que, se crimes foram cometidos, os criminosos deveriam ter sido, sim, investigados, identificados, julgados e, se culpados, condenados na forma da lei. Que se repita: na forma da lei.

É ler, refletir e julgar. Há dúvidas – infelizmente muitas – sobre se foi isso o que de fato aconteceu.

*Via http://www.viomundo.com.br
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Beti Pavin assume a prefeitura em Colombo


TSE defere candidatura, e Beti Pavin deve assumir Prefeitura de Colombo

Decisão monocrática do ministro Marco Mello foi publicada nesta quarta (6). Ela havia sido impedida de assumir o cargo por ter tido contas reprovadas.


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