Eleições e Enem estão entre as expressões mais procuradas pelos brasileiros no Google em 2012


Mais uma vez, o Google liberou sua lista com o que os usuários mais pesquisaram no site durante o ano, o Google Zeitgeist 2012, com base em mais de um trilhão de consultas. A cantora Whitney Houston - morta em fevereiro -, a música-chiclete Gangnam Style, do sul-coreano Psy, e o ciclone tropical Sandy foram os três itens de mais destaque no mundo. 
Além de ter sido a hashtag mais usada no Google+ globalmente, a sigla SOPA - Stop Online Piracy Act foi o principal alvo da curiosidade dos brasileiros na busca de significados. A sigla se refere a um polêmico projeto de lei que pretendia tornar mais rígida a política norte-americana de direitos autorais na internet.

Ranking Brasil
No Brasil, as buscas foram lideradas por Face (abreviação de Facebook), BBB12 (12ª edição do reality show Big Brother Brasil, exibido pela Rede Globo) e pela rede social Ask. Entre as expressões mais pesquisadas pelos internautas brasileiros, estão também eleições 2012, Enem e TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Três temas relacionados às eleições estão entre as instruções mais procuradas pelos usuários do país, que quiseram saber como votar, como anular seu voto e como justificar sua abstenção nas votações. Além das eleições, a Rio+20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável tem lugar em meio aos principais eventos do ano para o público nacional.
Os programas de TV também se destacam no ranking do Gooogle. O Big Brother Brasil, exibido pela Rede Globo, ocupou o segundo lugar na pesquisa geral do país, além de aparecer no topo das buscas por programas de TV no ranking mundial. Outros representantes brasileiros aparecem entre os dez primeiros lugares nas consultas globais. Entre elas as novelas Avenida Brasil e Cheias de Charme, ambas exibidas pela Rede Globo, além de Carrossel, que o SBT atualmente exibe num remake nacional. A atriz Carolina Dieckmann, que teve suas fotos íntimas publicadas indevidamente na rede em 2012, ocupa a sexta posição no grupo de artistas com mais destaque no planeta.Fonte: EBC.
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Itaituba/pa- WESCLEY SILVA (PSC): MENINO DERROTA OS "CACIQUES" E LITERALMENTE SE TORNA O MAIS NOVO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ITAITUBA


Presidente: Wescley Silva Aguyiar

Vice-presidente: Iamax Prado

1º secretário: Célia Martins

2º Secretário: Maria Pretinha

3º Secretário : Dirceu Biochi

Com uma equipe formada praticamente por novatos, os novos vereadores "parecem" que terão autonomia própria, e mostraram para os mais antigos que não são bobos e realmente vão fazer a diferença.

Quer mais? acesse o: www.pedroitb.blogspot

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A "caneta" será de Fabrício, mas o dono da "tinta" continuará sendo Leonardo?


Muitos governistas "Café com Leite" andam dizendo por aí: "Pronto. Fabrício agora é o Prefeito de Pau dos Ferros, está com a caneta na mão e a partir de agora poderá fazer o que quiser no comando do Executivo".

Mas será mesmo que no jogo pela permanência no poder as coisas são resolvidas tão facilmente assim?

A resposta é não. Principalmente, quando está em jogo a manutenção de uma aliança bem sucedida nas urnas, tal qual a formalizada por Fabrício Torquato e Leonardo Rego.

Um exemplo claro disso ficou evidenciado quando o novo prefeito anunciou a sua equipe de trabalho. 

Fabrício optou por manter nos cargos pessoas consideradas fiéis ao Ex-prefeito como: Emília Suzana (Na Secretaria  de Assistência Social) e Alexandre Aquino (Na Chefia do Gabinete Civil), salvo algumas exceções, quando muitos pensavam que haveria uma grande renovação.

Como diz uma frase bastante conhecida e que remonta ao início do Século XIX (quando Portugal foi invadido pelas tropas francesas): "Tudo está como dantes, no quartel de Abrantes".

Contudo, as ações administativas iniciais (Obedientes?) de Fabrício são compreensíveis, já que o novo prefeito ainda não conta com uma bagagem política robusta e que o permita agir com total autonomia.

Pelo visto, ao menos por enquanto, o novo prefeito terá que seguir coadjuvando diante do protagonismo do seu antecessor, mesmo estando ocupando o lugar que, em tese, seria o de maior destaque.

São os chamados "Sapos" que Fabrício terá que "engolir" neste início de gestão para garantir a governabilidade do seu mandato.

Então, se não resta outra alternativa... 

Que Fabrício Torquato segure a "caneta" com cautela, pois Leonardo Rego ainda está com o "pote de tinta" bastante cheio!
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Assassinato, incêndio, sexo, drogas farão 'mensalão' tucano bombar mais do que caso Eliza Samúdio

Se o chamado "mensalão" da Ação Penal 470 despertou debates e manchetes nos meios políticos e jurídicos, o "mensalão" tucano tem todos os ingredientes para bombar também nas páginas policiais dos jornais e telejornais populares.

Em 2013 começa a hora do pesadelo para o tucanato. Apesar do "mensalão" tucano ter menos réus e mais amigos no STF, e da velha imprensa preferir varrê-lo para baixo do tapete, o escândalo tem ingredientes daqueles de despertar interesse de jornais e programas televisivos populares, do tipo que fazem o Datena e o Ratinho. Assim como o caso Eliza Samúdio, acabará por pautar o Jornal Nacional e o Fantástico, mais cedo ou mais tarde.

Um dos tristes ingredientes é o caso da modelo assinada. Para o advogado da família da vítima, ela era arquivo vivo do mensalão tucano:



Inquérito 3530/STF apura incêndio criminoso contra Nilton Monteiro e familiares

http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoDetalhe.asp?incidente=4302755
C S DE A – Clésio Soares de Andrade – Senador PMDB
E B A – Eduardo Brandão Azeredo – Deputado Federal PSDB
J E F – Joaquim Engler Filho – Advogado
M B E – Maurício Brandão Ellis – Perito do Instituto de criminalística MG
J I F M – José Inácio Francisco Muniz – Advogado
A C V G – Andréa Cássia Vieira Guerra – Ex-sócia de Monteiro
R D DA R – Ricardo Drumond da Rocha – Advogado
W S DOS M G – Walfrido Silvino dos Mares Guia –  dirigente do PSB
Nilton Monteiro é um arquivo vivo sobre os malfeitos da turma do PSDB. Esteve envolvido em coisas das campanhas tucanas de 1998 e 2002. Depois de desentendimentos com o tucanato, denunciou a lista de Furnas (um caixa-2 tucano das eleições de 2002) e uma outra lista atribuída a Marcos Valério, de 1998. Nesta lista de 1998, a modelo assassinada aparece como emissária de R$ 1,8 milhão para o tucanato mineiro. Valério nega, a Polícia Federal investiga.

Perigoso demais, Monteiro passou a ser perseguido pelo tucanato de Minas desde o governo Aécio Neves. Setores da polícia civil de Minas o submeteu a um polêmico inquérito, não para investigar suas denúncias, mas para prendê-lo sem nenhuma condenação e desacreditá-lo, com características arbitrárias e de intimidação. Suspeita-se (inclusive através de gravações entre advogados e burocratas tucanos) que Monteiro só não teve o mesmo destino da modelo, devido a investigação paralela da Polícia Federal, onde ele entregou boa parte da documentação em seu poder, o que ajudou a instruir inquérito e processo da Lista de Furnas e ligados ao mensalão tucano.

Um incêndio criminoso na casa de Nilton Monteiro provocou explosões cinematográficas de carros, ameaçou a vida de 9 pessoas, sendo que uma delas ficou 40 dias na CTI. Resultou no inquérito 3530 no STF, investigado pelo Polícia Federal e movido pelo Ministério Público de Minas Gerais, sob relatoria do ministro Joaquim Barbosa. No inquérito, são investigados o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e outros demotucanos, como supostos mandantes, financiadores ou envolvidos no atentado.

Sexo, drogas e crimes

O advogado Joaquim Engler Filho participou do grupo operacional das campanhas do tucanato mineiro. Gravou pelo menos 21 encontros que participou (e já encaminhados a Joaquim Barbosa). Há conversas de baixíssimo nível sobre sexo e drogas, envolvendo o nome de um importante senador e ex-governador tucano de Minas (é exatamente quem vocês estão imaginando), porém, como os diálogos são impressão pessoal dos interlocutores, sem que tenham testemunhado nada, não chega a ter valor de prova. O que é muito mais grave são as conversas que giram em torno de mandantes de crimes, assassinatos, uso de policiais ligados a grupos de extermínio, subornos e acordos políticos com altas autoridades do poder judiciário, controle dos meios de comunicação. Quem leu as degravações (a primeira até a sétima foram vazadas para internet aqui ou aqui), fica com a desalentadora impressão de que em Minas Gerais está tudo dominado pelo crime organizado entranhado nos poderes, e precisa de uma Operação Mãos Limpas semelhante a feita na Itália nos anos 80/90 (aliás, coisa já percebida há anos pelas pessoas bem informadas que acompanham a política de Minas).

A verdade é que o mensalão tucano tem tudo para ser aquilo e mais um pouco do que a Globo e a Veja queriam que fosse a Ação Penal 470.

Quem conseguirá conter José Serra?

Por mais que FHC e Aécio Neves (PSDB-MG) telefonem para as redações dos jornalões e TV`s dizendo para não publicarem nada, não haverá como esconder tanta sujeira debaixo do tapete, já que a blogosfera se encarregará de divulgar as informações que a Globo, Veja, Folha, Estadão e assemelhados escondem.

Mas, além da blogosfera, há um ingrediente a mais que tira o sono dos tucanos. Conhecedores do método de José Serra (PSDB-SP) para afastar seus concorrentes dentro do próprio partido, quem irá contê-lo, diante de dossiês tão fartos contra seu aqui-inimigo Aécio Neves?
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A OUTRA TESE DO MENSALÃO E O JULGAMENTO DE EXCEÇÃO

“Desde 2006, a grande mídia conservadora tem disparado que nunca antes na história deste país observamos um esquema como o do chamado “mensalão” (Ação Penal 470), considerado por essa mesma mídia como o “maior escândalo político da história da República”.


Por Joanne Mota

Em ‘A Outra Tese do Mensalão’, de Antônio Carlos Queiroz, Lia Imanishi Rodrigues e Raimundo Rodrigues Pereira, os autores apresentam aos leitores uma revisão do chamado “escândalo do mensalão”. Ao longo de suas 159 páginas, divididas em quatro artigos, os autores apontam, com fortes depoimentos, como o chamado “mensalão” foi construído pela mídia e está sendo sacramentado no Supremo Tribunal Federal (STF), no que é chamado de “julgamento de exceção”.

Com entrevistas realizadas com os principais personagens do caso, o livro esmiúça os pormenores da “Ação Penal 470” e demonstra como o então presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson – criador da marca “mensalão” – articulou suas duas espetaculares entrevistas, em 2005, que denotaram todo o [ainda suposto] esquema. O livro também mostra como, inicialmente, Jefferson tentou incriminar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas, subitamente, mudou de ideia e transferiu toda a sua fúria para José Dirceu.

Em um dos artigos publicados na obra, também observamos como o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos (Carlinhos Cachoeira) – preso, no início deste ano, durante a “Operação Monte Carlo” da Polícia Federal – está ligado ao escândalo, seja pela gravação [e fornecimento] dos vídeos que deram origem às investigações, seja pelo envolvimento do contraventor no esquema de publicações que mantinha com o editor da sucursal da revista “Veja” em Brasília.

O ponto-chave do livro é mostrar como a grande mídia conservadora se impõe no debate e pressiona o Supremo Tribunal Federal a deixar de lado o que consta nos autos e ir além dos delitos cometidos. Como os autores bem colocam, “procura-se impor a tese de que foi compra de votos o que ocorreu e não o delito de ‘caixa dois’, mais do que comprovado e confessado pelos réus”. Ao longo do texto, fica claro que os personagens que compõe esse enredo esquecem que “a verdade mora num poço e não é fácil de achá-la” e, nesse caso, as verdades são construídas a partir de uma corrente única, com partido, ideologia e projeto de nação.

Até a última página do livro, os autores expressam que o sentido do espetáculo [no STF], que custou a publicização de 53 sessões do julgamento da Ação Penal 470, é claramente político[/partidário].

Nesse sentido, mais do que nunca é preciso garantir os princípios do Estado Democrático de Direito, e fazer valer um julgamento justo baseado em provas, e não um julgamento de exceção.

Por fim, em tempos de discussão pela reforma política e por transparência, nunca foi tão atual pensar e lutar por financiamento público de campanha."

FONTE: escrito por Joanne Mota, jornalista e pós-graduanda em “Globalização e Cultura” pela “Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo” (Fesp-SP). Publicado na Revista “Princípios”. Transcrito no portal “Vermelho”  (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=202331&id_secao=1).
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