Acidente com ônibus na BR 163 deixa dois mortos e vários feridos! A falta de sinalização por parte do BEC. E o cansaço do motorista está entre as principais suspeitas da causa do acidente.

Acidente com ônibus de turismo deixa mortos e feridos em Itaituba

Um grave acidente foi registrado na madrugada desta quinta-feira (23), no km 32 da BR-230, estrada que liga Itaituba a Santarém, na região sudoeste do estado. Um ônibus de turismo, que transportava 22 pessoas, caiu em uma ribanceira quando passava pela ponte sobre o rio Água Preta e pegou fogo.
Até o final da manhã, duas mortes foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros. Segundo o Major Tito, uma das vítimas era uma senhora cadeirante e outra o motorista do ônibus.
Com o acidente, pelo menos 20 pessoas teriam ficado feridas e foram encaminhadas para o hospital municipal, em Itaituba. Os corpos das vítimas foram levados para o Instituto Médico Legal em Santarém. Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, alguns feridos já foram liberados, mas outros três ainda continuam internados com fraturas.

 
Fotos Blog do Junior  Ribeiro
Clique para ver...

Luiza Erundina: “Prefiro pagar o custo político a fazer concessões de princípios”

Revista Brasil de Fato: Em entrevista, a deputada federal relembra o caso do cemitério de Perus e critica o acordo do PT com Paulo Maluf.
Patrícia Benvenuti, da Redação.
Em 4 de setembro de 1990, revelou-se um dos crimes mais chocantes da história da ditadura civil-militar brasileira: a vala clandestina de Perus, localizada no cemitério Dom Bosco, na periferia da cidade de São Paulo.
Na vala foram encontradas 1049 ossadas de indigentes, vítimas de esquadrões da morte e militantes políticos contrários ao regime militar.
A vala comum, porém, não foi o único crime associado ao cemitério de Perus, criado em 1971 durante a gestão de Paulo Maluf, hoje deputado federal (PP-SP). Foram constatadas mudanças no local, como reordenação e supressão de quadras e outras reformas, feitas para dificultar a localização dos corpos.
A abertura da vala teve o apoio da então prefeita Luiza Erundina, que atendeu ao apelo de familiares de vítimas e ainda criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o crime.
Em entrevista ao Brasil de Fato, a deputada federal (PSB-SP) relembra o episódio e comenta as razões que a levaram a desistir da candidatura a vice-prefeita na chapa encabeçada por Fernando Haddad para as eleições deste ano. Dentre elas, o acordo de Paulo Maluf com o Partido dos Trabalhadores “Não sinto condição e nem vontade alguma de ficar junto desse cara em qualquer processo, e não seria agora”, diz.
Leia a entrevista:
Brasil de Fato - A vala comum do cemitério de Perus foi aberta na sua gestão. Qual a importância da memória do caso de Perus para o cenário político de São Paulo?
Luiza Erundina - Isso [criação da vala] envolveu as forças mais reacionárias e que participaram ativamente da repressão política na época da ditadura, como era o caso do [Paulo] Maluf, que era prefeito da cidade. O cemitério de Perus foi construído por ele, onde eram desovados os corpos dos resistentes e opositores do regime militar. Nós encontramos aquela vala clandestina e localizamos lá 1049 ossadas em sacos plásticos sem nenhuma identificação. Conseguimos um convênio do governo do Estado, que possibilitou a análise científica daqueles restos mortais na Unicamp. Nós encontramos oito ossadas naquele cemitério e em outros cemitérios municipais da época do Maluf. No momento em se está resgatando a memória do país, em que a gente já conseguiu revelar fatos muito graves da repressão política na ditadura, é evidente que isso tem tudo a ver.
Esse fato influenciou na sua decisão de abandonar a chapa com o Fernando Haddad?
Não foi só isso. É a prática, a história, a trajetória do Maluf, não só nessa esfera ligada à repressão política mas à corrupção, à imoralidade, as obras públicas superfaturadas, ao desrespeito ao interesse público. Toda a fortuna que ele tem nos paraísos fiscais lá fora, que está se chegando à verdade agora sobre isso. Isso foi em detrimento dos interesses da população de São Paulo. Por tudo isso, não dá para achar que, em nome de uma disputa eleitoral e conjuntural, a gente se encontre e conviva com ele [Maluf] quando tivemos, a vida toda, uma posição de oposição, resistência e antagonismo com essa figura. Foi por tudo isso, não foi só por aquela foto, do Lula na casa dele. Claro que aquilo me feriu. É um simbolismo muito forte no imaginário da sociedade brasileira, mas não foi só isso. É a historia da Maluf, o seu papel na repressão política e o seu desrespeito à ética, à moralidade e ao interesse público como prefeito e como governador biônico do estado de São Paulo. Por tudo isso eu não sinto condição e nem vontade alguma de ficar junto desse cara em qualquer processo, e não seria agora. Eu queria ajudar a eleger o [Fernando] Haddad, mas não junto com o Maluf. A sociedade entendeu minha posição. Eu recebi manifestações do país inteiro e até de brasileiros fora do país que entenderam que minha posição foi na tentativa de ser coerente e conseqüente em relação aos nossos compromissos políticos.
A senhora sabia, desde o início, que Maluf integraria a chapa?
Eu sabia que o PP [Partido Progressista] era partido da base do governo Dilma, como foi no governo Lula. Eu sabia que, lamentavelmente, nesse Brasil, essa política de aliança de governo, de coalizão, é base de sustentação do governo Dilma, como foi no governo Lula. Eu sou contrária a isso, eu luto por uma reforma política que corrija essas distorções no nosso sistema partidário e eleitoral para realmente colocar as coisas nos seus devidos lugares porque eu penso na juventude, nas novas gerações, para que consigam entender a política de outra forma. Não podem se orientar pelos velhos políticos, ultrapassados, que fazem concessões de A a Z. Eu não concordo com a barganha política, que em nome de um minuto e 40 segundos você ceda a compromissos éticos, morais e políticos. Foi isso que orientou a minha posição. Portanto, isso explica uma atitude que eu sei que não foi compreendida por muitas pessoas. Não foi fácil tomar essa decisão. Teve um custo político, mas eu prefiro pagar o custo político a fazer concessões de princípios em relação à minha trajetória política que todos conhecem. Eu tenho defeitos, eu tenho qualidades, mas, com certeza, transgressões éticas e incoerência política, mesmo meus adversários reconhecem que não vão encontrar isso na minha trajetória.
A senhora continua acompanhando os trabalhos em Perus?
Continuo porque estive vinculada às raízes desse processo e foi a partir da descoberta da vala clandestina de Perus que outros estados começaram a abrir seus arquivos, como Pernambuco e Goiás. Hoje eu presido a Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, que vai nessa mesma direção, de buscar a memória e a verdade. Mas não de ficar apenas na descoberta de quem cometeu crimes e das vítimas desses crimes, mas de exigir justiça. Não podem ficar impunes crimes de lesa humanidade, tortura, assassinatos, estupros, desaparecimentos forçados. Temos que passar a limpo essa história até para cumprir uma sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos que está cobrando do Brasil a apuração desses fatos, a revelação dos seus responsáveis e a justiça para as vítimas desses crimes de violações de direitos humanos que foram cometidas no Brasil e que não terminaram. Elas ainda estão no sistema prisional, na violência que existe nas cidades, que reproduzem essa cultura da violência. Isso tudo está relacionado e exige uma resposta. E nós temos a responsabilidade, como lideranças políticas, de dá-la sociedade brasileira.
O que a senhora espera da Comissão Nacional da Verdade?
A Comissão Nacional da Verdade, a meu ver, está muito devagar, muito lenta. Ela quer descobrir os fatos e elaborar um documento que vai para o Arquivo Nacional. Queremos mais que isso. Nós queremos justiça, que os fatos sejam revelados, comprovados, e os responsáveis, devidamente identificados, para o Poder Judiciário. O Ministério Público deve processar, investigar e punir os responsáveis por essas violações graves dos direitos humanos no nosso país, a exemplo do que está acontecendo na Argentina, do que aconteceu no Chile, Uruguai e Paraguai. Fizemos um seminário internacional sobre a Operação Condor [entre 4 e 5 de julho de 2012] e ficou comprovado que o Brasil deu início a esse terrorismo de Estado, envolvendo vários países, inclusive com apoio dos Estados Unidos. Isso tem que ficar esclarecido, e nós temos a responsabilidade de fazer isso.
Clique para ver...

Hoje um dos prédios mais cobiçados de Itaituba!


Em sua opinião quem seta na cadeira de prefeito no dia primeiro de Janeiro de 2013?
Temos dois candidatos em potencial; Eliene Nunes do PSD e Valmir Climaco do PMDB.


Clique para ver...

Governo Dilma defende que 100% dos royalties do pré-sal sejam destinados para a educação

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou hoje (22) que o governo defende a aplicação de todos os recursos provenientes dos royalties do petróleo e do pré-sal na educação. O objetivo é ter uma receita que permita ao governo investir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.
“O governo está disposto a colocar todos os royalties do petróleo e do pré-sal e pelo menos metade do fundo social do petróleo para educação, exclusivamente para educação, isso para os municípios, os estados e a União (…) Essa é a posição do governo, é isso que nós vamos defender no Congresso Nacional, é uma posição da presidenta”, disse o ministro, após reunir-se nesta quarta-feira com a presidenta Dilma Rousseff e o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu.
O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em caráter conclusivo no fim de junho em uma comissão especial da Câmara dos Deputados, determinou que o governo deve investir 10% do PIB em educação até 2022. Segundo Mercadante, os recursos dos royalties – valor cobrado das empresas que exploram petróleo – permitiriam alcançar a meta de investimento estipulada pelo PNE, que ainda depende de aprovação do Senado.
“É muito melhor colocar os royalties do petróleo na sala de aula do que desperdiçar na máquina pública (…) A função prioritária dos royalties é preparar a economia pós-petróleo, o petróleo é uma fonte de energia não-renovável e o melhor caminho para preparar o Brasil para o pós-petróleo é o investimento em educação”, disse. Fonte: Blog do Planalto.
Clique para ver...

O troglodita e o poligrota

A propaganda eleitoral começou -para a nossa alegria. Dizem que a campanha inicia de fato agora. O argumento é que todos os candidatos estão em pé de igualdade, por mais que o tempo de Marcus Alexandre (PT) não seja o mesmo que o do nosso Barack Obama amazônico, Leôncio Castro e o seu “Sim, nós podemos”. Sonhar não custa nada.

Deixando o lado cômico da campanha, vamos nos ater aos três principais candidatos. Marcus Alexandre (PT), confeccionado pela Cia de Selva, teve o melhor programa no quesito conteúdo e qualidade. Também pudera, os milhões de reais que a dupla Gilberto Braga e Davia Sanrana vêm recebendo dos cofres públicos transformam qualquer calouro de publicidade em um Washington Olivetto da vida.

Neste primeiro dia, Marcus Alexandre ficou “bem longe” de seus padrinhos Tião e Jorge Viana. A estratégia dos marqueteiros é fazer com que o petista tenha vida e caminhe com as próprias pernas -seja nas ruas do povo ou dos condomínios fechados. A imagem do popular -palavra ovacionada entre os governistas – Tião Viana não foi pregada à de Marcus Alexandre, pelo menos no primeiro programa.

O carismático Jorge Viana ficou por Brasília batendo o ponto do Senado. Do Planalto, pelo iPad, disparou contra a oposição. Chamou Sérgio Petecão (PSD) e Tião Bocalom de, respectivamente, camaleão e troglodita -não necessariamente nessa ordem. O filhote de Petecão, Fernando Melo (PMDB), estreou bem a meu ver. Seus produtores fizeram um bom produto e foi bem apresentado.

Ao contrário do adversário petista, Fernando Melo precisou de um baita empurrão dos padrinhos Petecão e Flaviano Melo. Eles foram a grande estrela do programa de Fernando, cuja última pesquisa registrada no TRE o apontava oscilando na casa dos 5%. Mas acredito que Fernando Melo terá boas chances de crescer. Este crescimento se dará muito mais pela própria capacidade dele do que dos coronéis de sua campanha.

Fernando Melo estará em confronto direto com Tião Bocalom. O que está em jogo entre os dois é o estilo oposição. O tucano vem com seu bonde morro abaixo e sem freio disparando contra o PT. Mantém seu estilo agressivo e de confronto. Fernando Melo vai para a oposição “paz e amor”. A sua definição do cuidar do que deu certo caiu como uma nona sinfonia no ouvido do eleitor anti-PT, mas que não deixa de reconhecer os avanços realizados pelo partido.

Este eleitor está principalmente na classe média, formada por funcionários públicos, médios empresários, trabalhadores da iniciativa privada em função de chefia, além de advogados e outros profissionais liberais. Este eleitor fica receoso em votar em Bocalom pelo seu UFC eleitoral. O estilo do tucano pode espantar a classe média, mas é o agrado da população mais pobre revoltada com os petistas, esquecida na periferia; ou seja, a grande massa pode estar com Bocalom.

Ele terá os votos de oposição do povão e Fernando Melo da classe média: em resumo, o PSDB não alcançará a votação suficiente e iremos para o segundo turno. Se Tião Bocalom e Fernando Melo continuarem dessa forma a vitória logo em sete de outubro fica inviável, dando um fôlego para Marcus Alxandre na prorrogação.
Clique para ver...
 
Copyright (c) 2013 Blogger templates by Bloggermint
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...