Lembro aos defensores da atitude de Erundina como ética que isto implica em afirmar que Lula é aético

Não há meio termo nem espaço para tergiversação. O presidente Lula, que saiu do governo como o presidente mais popular da história do Brasil e elegeu "um poste", como a presidenta Dilma era considerada pela mídia serrista, poderia estar em casa ou dando palestra e recebendo fortunas pelo mundo, mas colocou a mão na m... massa e resolveu apostar na candidatura de Fernando Haddad, para que São Paulo se juntasse ao projeto vitorioso do Brasil.

Para tanto, Lula julgou que seria importante a presença do PSB na campanha. E julgou também que seria importante a presença do PP de Paulo Maluf, como antes julgara a do PSD de Kassab. O objetivo era (e é) trazer a experiência vitoriosa do governo federal para a prefeitura de São Paulo.

Quando a deputada Erundina assumiu o compromisso de ser vice na chapa de Haddad, conforme acordo com seu partido, já sabia das negociações anteriores com Kassab e de outra em curso com o PP de Maluf. E não se opunha a ela, como fica claro neste trecho de uma entrevista que ela deu ao Estadão em 16 de junho (há três dias) e que reproduzo a seguir [destaque em negrito é meu]:

Estado: A sra. combateu o deputado Paulo Maluf durante parte muito importante de sua carreira política. Que avaliação a sra. faz da entrada dele na campanha?
Luiza Erundina: Foi uma decisão dos partidos que não passou nem passaria por mim. Provavelmente teria dificuldade de aceitar essa decisão. Meu partido deve ter sido consultado sobre isso. As responsabilidades de alianças são da direção nacional.

Estado: Tivesse sido consultada, diria ‘não’?
Luiza Erundina: Faria minhas ponderações. Não vou estar confortável no mesmo palanque com o Maluf. Com certeza não. Até acho que ele nem vai enfrentar a reação da massa, que é o nosso povo, com quem a gente vai ganhar as eleições e governar a cidade. Com esse povo a gente consegue manter a coerência.

Estado: A sra. foi surpreendida pelo apoio?
Luiza Erundina: Fui, quando o jornalista me mostrou uma mensagem eletrônica. Agora eu entendo o pragmatismo de ter uns minutos a mais numa disputa acirrada, esses minutos, segundos, devem fazer diferença. Agora não sei se o custo político compensa a vantagem do tempo de televisão. Mas acho que a campanha não sou eu e nem Maluf individualmente. É um processo muito mais amplo, complexo, plural. Isso se dilui, a meu ver. Claro que não é confortável. Pra mim não será confortável estar no mesmo palanque com o Maluf. Não que eu tenha nada contra a pessoa dele. Inclusive a gente convive no Congresso numa boa. Ele sabe o que eu penso, eu sei o que ele pensa. A gente convive no mesmo espaço e tem que saber distinguir a pessoa daquilo que ela pensa e faz na política.

Portanto, Erundina sabia da possibilidade de Maluf na campanha e, se confessava que lhe era desconfortável,  aceitava a decisão da direção nacional de seu partido e da campanha.

Mas, a tal foto de Maluf com Lula e Haddad, mais o violento ataque vindo da mídia serrista e até de vários simpatizantes e militantes do PT ou do governo mudaram a decisão de Erundina, que, segundo o presidente do PSB, teria desistido da candidatura.

Está sendo elogiadíssima pela mídia serrista, por outros partidos de oposição ao governo e até por militantes que odeiam o Maluf e apoiam a "decisão ética" da deputada. Imaginem José Serra, então...

Pergunto: Se ela já sabia da possibilidade da aliança e concordava com ela,  por que mudou de ideia? Por que colocou sua imagem pessoal à frente de um projeto político com o qual ela dizia concordar?

Pergunto também aos militantes, aos petistas e admiradores do presidente Lula que enaltecem a posição de Erundina:

- É certo lançar o presidente Lula às feras, colocá-lo como antiético ou aético, em oposição a uma ética Erundina?

Eu não acho.


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CONFIRMADO !!! PSC VAI DE JOSÉ VICENTE E HELDER LAZAROTTO


O PSC de Colombo, oficializou ontem(15-06) 09:00 , em reunião na regional do Maracanã, o nome de José Vicente(PSC) e Helder Lazarotto(PTN), para disputar a prefeitura de Colombo. José Vicente, sempre foi o primeiro nome na lista do prefeito, porém havia a real possibilidade de lançar outros nomes como , Oliveira da Ambulância, Onéias Ribeiro, Gilberto Agrolombo,   e a própria vice prefeita Rosi Cavalli.  O que poderia viabilizar a escolha de José Vicente, era a não candidatura de  Beti Pavin e a escolha de um vice que conseguisse agregar oposição e situação. 
 Enquanto havia a demora na divulgação dos nomes da situação e oposição, o vereador Helder Lazarotto(PTN) e Eurico Dino  (PV), trabalhavam suas candidatura para a disputa da prefeitura . O nome de Helder Lazarotto para prefeito foi ganhando musculatura e novos adeptos, culminando então  no lançamento de sua candidatura para prefeito. O crescimento do nome de Helder Lazarotto e o baixo índice de rejeição, foi decisivo para que  o seu nome viesse a compor na chapa de vice prefeito, com essa escolha, diminui de forma considerável  a rejeição do nome de José Vicente dentro do próprio grupo e de uma grande parcela de eleitores.
Vamos aguardar agora a reação da oposição que vinha motivada e com um " cálculo político "por detrás da escolha do prefeito".

 Fonte: Blog do Ivan de Colombo
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Prefeitura de Fortaleza convoca mais 80 médicos para hospitais distritais

Mais 80 médicos estão sendo convocados para compor o quadro da rede de hospitais secundários do município. Serão beneficiados os oito hospitais, incluindo o Centro de Atenção a Criança Lúcia Fátima, Nossa Senhora da Conceição, no Conjunto Ceará e os Frotinhas de Antônio Bezerra, Messejana e Parangaba. Também receberão os novos profissionais os Gozaguinhas da Barra do Ceará, Messejana e José Walter. Serão contempladas as especialidades de clínica médica (16), pediatria (50), anestesiologia (09), cirurgia geral (1) e neonatologia (4). Com isso, a Prefeitura encerra a convocação de todos os aprovados do concurso realizado em 2008.
Mais informações com a assessora de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Lena Ximenes, nos telefones 3452-6609/ 8897-8592.
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Gastos com publicidade podem ultrapassar os R$ 150 milhões até final do governo Casagrande

Nerter Samora - Século Diário.
Repetindo a fórmula elaborada pelo antecessor, as agências de publicidade que vão servir o governo Renato Casagrande devem administrar cerca de R$ 150 milhões até o final de 2014. Paralelamente ao andamento da nova licitação do setor – coincidentemente também marcada por polêmicas –, o governo do Estado está renovando os atuais contratos. Apenas as verbas previstas dentro do novo certame podem ultrapassar R$ 100 milhões.
Um volume tão grande de recursos é alvo da cobiça das agências que participam da atual licitação, suspensa até a análise dos recursos de cinco empresas locais contra o resultado do julgamento na fase técnica. Baseado nos valores propostos no certame realizado no ano passado, os “descontos das agências” podem chegar a 5% do volume dos recursos sob disputa – as empresas podem dividir até R$ 5 milhões do bolo das verbas apenas como “estorno” por parte dos veículos de comunicação, sem contar os ganhos na elaboração das peças.
De acordo com levantamento no Diário Oficial, a maior parte dos contratos das agências vencedoras do certame anterior (Concorrência 001/2010) começou a ser alvo de aditivos desde o início do último mês de maio. Com a proximidade do encerramento dos contratos, firmados com prazo inicial de 12 meses, os vínculos eram alvo de um primeiro aditivo (de 25%, limite permitido por lei) e depois eram aditivados novamente para extensão do vencimento por mais um ano.
O expediente foi praticamente o mesmo envolvendo as empresas Ampla Comunicação, MP Publicidade, Aquatro Publicidade e Contemporânea Ltda, que dividiram os cinco lotes previstos naquela licitação e que aparecem dentro da nova concorrência. Ao todo, a licitação feita no ano passado estimou gastos de R$ 45,18 milhões – que chegam a girar em torno de 56 milhões com os aditivos.
Entre os contratos renovados estão as contas de publicidade do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e da Secretaria de Turismo, que somados chegam a R$ 7,37 milhões sob administração da Ampla, bem como o vínculo da própria Superintendência Estadual de Comunicação Social (Secom), que prevê gastos de R$ 12,5 milhões apenas com a prestação de contas do governo sob responsabilidade da MP Publicidade.
Foram alvo de aditivos neste período, de acordo ainda com o levantamento, os contratos de publicidade das secretarias de Planejamento, Governo, Ciência e Tecnologia, Controle e Transparência, Assistência Social, Gestão e Recurso Humanos e da Agricultura. Somados os aditivos nestas pastas ficam próximos a R$ 10 milhões, sem contar os reajustes nos vínculos de autarquias, órgãos e empresas estatais também inseridas na licitação anterior.
Contrarrazões
Vence nesta segunda-feira (18) o prazo final para apresentação das contrarrazões pelas empresas vencedoras da nova licitação de publicidade, contra os recursos interpostos ao julgamento das propostas técnicas. Além de irregularidades na apuração das notas atribuídas ao plano de comunicação apresentado pelas agências interessadas, um caso que salta nos recursos é a suposta existência de plágios nos materiais utilizados.
Pela primeira vez, foram divulgados trechos do vídeo apresentado pela agência pernambucana Ampla Comunicação, acusada de plagiar um vídeo produzido por uma universidade no Canadá e que acabou saindo vencedora do lote 05. Na comparação entre os dois vídeos é possível perceber que no “produzido” para a licitação são substituídas palavras e frases em inglês por dizeres em português, com a colocação da logomarca do governo no final.
Fontes que participaram do certame questionam a cópia do material sem autorização expressa nos autos, uma vez que todos os concorrentes tiveram que criar e custear as suas próprias ideias.
Veja abaixo alguns comparativos:
Outro ponto questionado é a existência de comentários anotados nas propostas envidas pelas agências. Em um dos documentos é possível ver comentários como “muito fina” e “ótima” ao lado do nome de profissionais que serão colocados à disposição do governo, segundo a proposta das agências, para atuar na área de atendimento. Representantes das agências recorrentes questionam a rasura nos documentos e apontam um suposto favoritismo ao bem cotado por um dos membros da comissão licitante.
Eles alegam ainda que a maioria das empresas fez uma lista nominal, o que estaria em desacordo com o edital, já que seria necessário listar o número e a qualificação dos profissionais.
De acordo com o resultado homologado no último dia 29, a agência Ampla Comunicação venceu dois lotes (lotes 03 e 05, cujos contratos prevêem gastos publicitários de R$ 19,9 milhões), a carioca Contemporânea Ltda. arrematou o lote 02 (estimado em R$ 9,94 milhões) e a capixaba MP venceu o lote 04 (avaliado em R$ 10,05 milhões). A novidade na lista é a agência paulista Giacometti e Associados Comunicação Ltda., que ganhou o lote 01 (R$ 10 milhões).
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