Conselho de Ética deve pedir hoje cassação de Demóstenes

Jussara Seixas - editora do Portal do Blog da Dilma em São Paulo - E-mail: portoseixas@uol.com.br.
Segundo enquete da Folha, dos 15 membros, 8 disseram que votariam pela perda do mandato do ex-líder do DEM, suspeito de ter usado seu mandato em favor de Carlinhos Cachoeira --
--247 – Está prevista para hoje a votação pela cassação do mandato do senador Demóstenes Torres, suspeito de ter usado seu mandato em favor de Carlinhos Cachoeira. Depois de aprovada pelo Conselho de Ética do Senado, o plenário também deve votar. Leia na matéria da Folha:
A maioria dos integrantes do Conselho de Ética do Senado promete votar hoje pela cassação do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), segundo enquete da Folha.
Dos 15 membros, 8 disseram que votariam pela perda do mandato do ex-líder do DEM, suspeito de ter usado seu mandato em favor do empresário Carlinhos Cachoeira.
O número é suficiente para cassar o mandato de Demóstenes no conselho. Mas, para que a cassação se concretize, ela ainda precisa passar pelo plenário do Senado, onde a votação é secreta.
O relator do caso, senador Humberto Costa (PT-PE), vai apresentar sua decisão hoje. Logo depois, o conselho deve votar o parecer.
A enquete, que ouviu 14 dos 15 membros do conselho, mostra que dois senadores dizem estar indecisos. Outros quatro não quiseram responder.
O número de votos favoráveis à cassação pode ser ainda maior, já que os dois indecisos avaliam que a situação de Demóstenes é "grave".
Os integrantes do conselho aceitaram responder à consulta sem ser identificados, embora a votação seja aberta.
Ao colegiado Demóstenes negou ter feito lobby em favor de Cachoeira e disse que não mentiu ao afirmar, em março, que sua relação com o empresário era só de amizade.
Com a situação no conselho considerada perdida, Demóstenes aposta na votação secreta do plenário. Mas sua defesa ainda tenta protelar a votação para que o processo só seja analisado quando o Senado estiver esvaziado por causa das eleições.
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A Casa dos 10 assessores


O Diário Oficial desta segunda-feira (18) trouxe a nomeação do ex-secretário de Agricultura e Pecuária Mauro Ribeiro para o cargo de assessor especial do governador Tião Viana. O novo emprego do engenheiro agrônomo mostra uma prática recorrente no Palácio Rio Branco: o alojamento de aliados políticos tirados do primeiro escalão na outrora chamada Casa Rosada, hoje Gabinete do Governador.

Exonerado do Instituto Dom Moacy, o petista Irailton Lima também foi agraciado com o cargo de assessor especial. Ao todo são 10 companheiros assessores especiais com cargos e salários garantidos pelo governo. Ex-secretário de Segurança, Antônio Monteiro tem uma destas funções e nas horas vagas é flagrado nas articulações partidárias do governo.

Com a pouca transparência nos gastos com pessoal por parte do Estado, não se sabe ao certo o custo de cada assessor especial bancados pelos impostos dos cidadãos –muito menos qual a contribuição de fato deles para o bem da administração pública.

Segue a lista dos assessores especiais

Orlando Sabino da Costa Filho

Ocírodo Júnior

Lúcio Rosas Cavalcante

Antonio Monteiro Neto

José Fernandes Ferreira Lima

Carlos Alberto Ferreira de Araújo

Francisco Afonso Nepomuceno

Janete Ponce 
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Datafolha mostra que 80% dos paulistanos querem um novo governo. Por isso o ataque da mídia serrista ao slogan de Haddad

Pesquisa Datafolha para a prefeitura de São Paulo publicada neste domingo na Folha é cheia de más notícias para a candidatura de José Serra, que já foi prefeito da cidade, renunciou ao cargo e deixou seu vice, Kassab, no lugar.

Mesmo com toda a exposição que teve na mídia, que é serrista disfarçada ou assumidamente (Estadão declarou voto em Serra nas eleições 2010), José Serra não saiu do lugar desde a última pesquisa.

Enquanto isso, o candidato do PT, Fernando Haddad, subiu de 3% para 8% na intenção de votos (quase triplicou). Para efeito de comparação: Em junho de 1996, Pitta tinha 10% dos votos, chegou a quase 45% no primeiro turno.

A rejeição a Haddad caiu de 15% para 12%. Serra é rejeitado por 32% dos eleitores.

Mas, não é só isso. 43% dos entrevistados não votariam no candidato do Kassab de jeito nenhum. E Serra é Kassab e Kassab é Serra, como afirmou o atual prefeito, quando anunciou seu apoio a seu padrinho político Serra.

O prefeito Gilberto Kassab formalizou neste sábado (12) o apoio de seu partido, o PSD, à candidatura de José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo apresentando sua gestão e a do tucano como "uma só". O prefeito disse ainda que foi Serra quem o ensinou a governar.

"Aprendi como governar São Paulo ao seu lado nos 15 meses [que Serra permaneceu como prefeito] em que deixou sua marca na cidade e deixou as linhas mestras para os sete anos seguintes [em que Kassab ficou à frente da prefeitura]", discursou Kassab.

O pior da pesquisa vem agora, e está deixando campanha e mídia serristas apavoradas. Segundo o Datafolha, 80% dos eleitores querem o próximo governo diferente do atual.

Ou seja: querem algo novo, novos rumos, um novo tempo. E é nesse sentido que vem a candidatura de Haddad, apresentado como "Um novo homem para um novo tempo".

Por isso a mídia serrista tenta distorcer slogan de Haddad, forjando um sentido que claramente não está no texto, que tentam dizer que é preconceituoso, que estaria chamando de velho o candidato tucano.

Ora, se a questão fosse idade, preconceito contra "o velho", como querem vender, o PT não teria como vice a deputada Erundina, que tem oito anos a mais que Serra.

Um novo homem não precisa ser um homem novo. E um novo homem não está em oposição a "velho", como maliciosamente fez a Folha na entrevista com Luiza Erundina (PSB-SP):

Folha: - Agora se desenha uma campanha cujos slogans transmitem um embate entre o "novo" e o "velho". Não é uma discussão que a desagrada?

Folha: - A senhora acha que esse slogan do "novo" é preconceituoso?


As perguntas foram maliciosas porque pegaram a deputada recém entrada na campanha. Talvez ela nem conhecesse o slogan e foi induzida a responder sobre um questionamento falso.

Não há no slogan, como dá a entender a primeira pergunta que destaquei, embate entre o "novo" e o "velho", o que ele propõe é algo novo em relação ao que está aí, ao status quo, ao continuísmo demo-tucano, representado pela candidatura José Serra. Poderia ser, por exemplo, o senador Suplicy (que é um ano mais velho que Serra) que ainda assim ele seria "Um novo homem para um novo tempo".

O pior é que vejo até gente que não apoia Serra e é a favor de Haddad caindo na pegadinha da mídia serrista. Eles querem destruir o slogan porque é exatamente o que 80% dos eleitores declararam querer na pesquisa, um governo diferente do atual, um novo governo.

Podem até conseguir derrubar o slogan, mas não o desejo de mudança que está impregnado na alma do eleitor de São Paulo. E quando 80% dos eleitores querem mudança não há nada que a mídia serrista possa fazer, a não ser espernear. Porque José Serra é o candidato marcado pra perder.



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Fortaleza: Curso sobre Direitos Humanos e Pobreza

Fortaleza será sede, a partir desta segunda feira (18), do I Curso Brasileiro Interdisciplinar em Direitos Humanos, que terá como tema os Direitos Humanos desde a Dimensão da Pobreza. Esta é a primeira vez que o tema entra na pauta do curso, que está na edição número 30, sendo a primeira vez também que é realizado fora da sede da Corte Interamericana de Direitos Humanos, em San José (Costa Rica). Operadores dos DDHH de todo o país devem participar. A programação inclui professores do Brasil e estudiosos de outros países, como Argentina, Uruguai, Chile, Venezuela e Espanha. Entre os palestrantes estão o diretor-executivo do Instituto Interamericano de Direitos Humanos-IIDH, Roberto Cuéllar, o juiz da Corte Internacional de Justiça (Haia), Antônio Augusto Cançado Trindade, e o aspirante a uma vaga no Comitê dos Direitos da Criança das Nações Unidas (Genebra), Wanderlino Nogueira Neto.O curso deverá receber 120 participantes das cinco regiões do país, que compartilharão saberes e experiências relacionadas às políticas públicas e às tecnologias sociais desenvolvidas em suas regiões de origem. O evento segue até o dia
22 de junho, quando o tema em discussão será Direitos Humanos e Pobreza, com a participação da gerente do Núcleo de Qualificação da Agência Nacional dos Direitos da Infância-ANDI, Suzana Varjão. Constam também da programação estudos de casos, trabalhos em grupo, painéis e visitas a projetos de inclusão social, prisões e centros de internação de adolescentes infratores. A abertura oficial será realizada às 19 horas(segunda-dia 18), no auditório do Anexo da Assembleia Legislativa, o coquetel de lançamento do I Curso E as atividades seguem no hotel Blue Tree, na Praia de Iracema. Outras informações pelos endereços das entidades promotoras: Instituto Brasileiro de Direitos Humanos - www.ibdh.org.br e Procuradoria Geral do Estado do Ceará - www.pge.ce.gov.br.
Temário
Universalismo e integralidade dos direitos humanos: um desafio permanente;
A justiça nas políticas públicas;
Pobreza, iniquidade e discriminação;
A pobreza como questão de dignidade;
Responsabilidade social empresarial e direitos humanos;
Segurança pública, direitos humanos e criminalização da pobreza;
Pobreza e vigência dos direitos humanos; Uma análise interdisciplinar;
Os sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos; Uma revisão desde a pobreza;
O sistema interamericano de proteção dos direitos humanos; A Comissão Interamericana de Direitos Humanos;
O sistema interamericano de proteção dos direitos humanos; a Corte Interamericana de Direitos Humanos;
Mídia, pobreza e direitos humanos;
Os direitos humanos da criança e do adolescente. O adolescente infrator;
Direito à educação e educação em direitos humanos;
Obrigações gerais da Convenção Americana e o cumprimento integral dos direitos humanos no sistema interamericano;
A justiciabilidade dos direitos desde a dimensão da pobreza no sistema interamericano;
Mecanismos nacionais de proteção dos direitos humanos;
Experiências da sociedade civil para a exigibilidade dos direitos econômicos, sociais e culturais;
Acesso à justiça e o papel da sociedade civil desde a dimensão da pobreza;
Direito ao trabalho: pobreza e mercado laboral;
Desenho e implementação da metodologia de indicadores de progresso de direitos humanos. Aspectos conceituais;
Desempenho e implementação da metodologia de indicadores de progresso de direitos humanos. Sistema de indicadores;
A proteção internacional dos direitos humanos. O sistema universal;
Desenvolvimento, democracia e direitos humanos;
Os entes federados na efetivação dos direitos humanos. Enviado pelo jornalista Alberto Perdigão.
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Depois da censura, a qualificação

A charge abaixo foi feita em 2007. Foi publicada neste blog com o título "Crítica de Arte" e censurada pelo Jornal do Comércio. Falava sobre a "peça orçamentária realista" da Yeda, que já vinha com uma previsão de rombo.
Lembro que eu estava em uma estufa na Fepagro de Eldorado do Sul, no meio da tarde, quando o telefone tocou e o editor do JC ficou enchendo o meu saco sobre o porquê de não publicar a charge. Os leitores estão reclamando e tal e coisa, muito comunista, e eu tentando encerrar logo a conversa. Se não quer publicar, foda-se, mando uma charge velha qualquer sobre o Iraque e é isso aí, pensava eu enquanto ouvia o ranço. (Naquela época, eu aturava a censura no JC e a Yeda no governo. Comparado com o que vivemos hoje na Fepagro, dá saudades...)
Estou postando a charge de novo porque hoje recebi o seguinte comentário anônimo:
"Parabéns! Sua charge estava no 1º Exame de Qualificação da UERJ.
Muito criativa!"
Ou seja, a charge não passou na censura, mas passou no vestibular da UERJ!
Fico curioso para saber qual foi a pergunta...


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