Voce falou quase tudo Beto, so faltou falar das tramas para encobrir as negociatas com o NIOBIO, veja: Marcos Valério na CPI dos Correios revelou na TV, para todo o Brasil : O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio, e ainda: O Ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia?, e ninguém teve coragem de investigar...ou,
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Keynes e o "Primeiro Mundo"
Ao ver o até-agora-mesmo "Primeiro Mundo" ir pro buraco, é difícil não lembrar daquelas lúcidas primeiras páginas de As consequências econômicas da paz, do John M. Keynes (PDF), nas quais ele diz que aqueles povos europeus que tanto sofreram com a guerra e a fome se comportavam, na abundância, como se esta fosse desde sempre e doravante sua condição perpétua:
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«Poucos dentre nós percebem com convicção a natureza intensamente incomum, instável, complexa, temporária e não confiável da organização econômica da Europa Ocidental na última metade de século [19]. Achamos que algumas de nossas vantagens posteriores, das mais peculiares e temporárias, são naturais e permanentes; pensamos que é possível contar com elas, e com base nesta premissa fazemos os nossos planos. Sobre alicerces frágeis e terreno arenoso planejamos o aprimoramento da sociedade e criamos nossas plataformas políticas; seguimos o rumo das nossas animosidades e ambições particulares»
- John Maynard Keynes
Protestos ultrapassaram todos os limites
Não sou contra a mobilização de qualquer categoria profissional em busca de melhores salários e condições de trabalho. No entanto, os protestos realizados por supostos servidores da segurança tem ultrapassado todos os limites da civilidade.
Primeiro porque há uma clara disposição do governo Tarso em negociar com a categoria e buscar avançar no atendimento das suas reivindicações. Mesmo em meio a uma grave crise estrutural e financeira pela qual passa o Rio Grande do Sul. Creio que as ações promovidas só atrapalham o processo. Aliás, não lembro de ter visto movimentos semelhantes durante governos passados, responsáveis pela crise do estado, pelo arrocho salarial e pela falta de efetivo policial nas ruas.
Segundo porque há uma linha que separa mobilizações e protestos do vandalismo puro e simples. Bonecos, cartazes, faixas, ações criativas e caminhadas promovidas por apoiadores do movimento e familiares são aceitáveis e tem por objetivo chamar a atenção para as reivindicações. Agora, queima de pneus bloqueando rodovias e alarme falso de bombas cheiram a vandalismo e não fazem bem para a imagem da categoria.
Terceiro porque movimento sem direção ou lideranças não é movimento. É impossível realizar qualquer negociação sem a existência de interlocutores que representem os trabalhadores. Neste caso, se os supostos servidores da segurança que estão promovendo tais ações não se sentem representados por suas associações e sindicatos, deveriam apresentar outros interlocutores para promover a negociação em conjunto.
Quarto porque as ações não são coordenadas por servidores da segurança favoráveis ao avanço das negociações. Estes não teriam vergonha ou medo de se identificarem e apresentarem suas reivindicações para um governo que se pauta pelo diálogo. Por trás dos atos vândalos estão setores conservadores preocupados em desgastar a imagem do governo e arredios a mudanças que transforme a estrutura opressora dos movimentos sociais em estrutura promotora de ações de cidadania e inclusão que tenham como perspectiva construir uma nova realidade para os jovens e comunidades reféns do crime organizado.
A DÚVIDA: VOZ DA DERROTA
Pesquisar é muito bom. Buscar a verdade das coisas e fatos com o auxílio de toda a ciência ao nosso dispor é importante para o nosso crescimento.
Mas é diferente de duvidar.
Muitos pensam que duvidar é parte da pesquisa. Da busca da verdade.
Não. Duvidar é de caráter subjetivo, portanto, emocional e anticientífico.
Duvidar é dar ouvidos à derrota.
No momento em que se vai tomar uma atitude surge a voz da derrota: “E se não der certo?” “E se você estiver enganado?”
Aí, lascou-se, como dizemos no Nordeste. Você não vai nem pra frente nem pra trás. Fica imobilizado pela dúvida.
Quando entramos na campanha pela eleição da Dilma se duvidássemos não a elegeríamos. Se duvidássemos de que fora apenas uma bolinha de papel...
Grande parte da mídia lança dúvidas diárias, constantes, sobre todos os movimentos e atos progressistas, sobre pessoas, instituições, movimentos...
Não lança estas dúvidas buscando a verdade. Buscam a inatividade, a imobilização das forças que se opõem a ela. Semeiam a discórdia, a cizânia a dúvida entre irmãos e companheiros para que seu poder de dominação continue prevalecendo.
E parece que muitas pessoas, mesmo tendo vivido a experiência de terem sido enganadas nas informações que recebem, não aprendem com o fato, e mais uma vez se deixam levar pela dúvida, pela falsa informação, pelas mentiras da imprensa golpista, porque são ditas com tamanha irresponsabilidade, com tamanha desfaçatez que até os mais preparados podem acabar se deixando esmorecer pelas manobras desse tipo de informação.
Portanto, em caso de dúvidas, procure saber de onde vem esta voz de derrota, de impedimento, de imobilização.
Você ficará surpreso de ver que pode vencê-la, e avançar sempre para as suas vitórias.
Tarso Genro elogia passado fajuto dos gaúchos
La Vieja Bruja conta a história e explica pra quem quiser entender.
Ao embarcar na fantasia do passado republicano e iluminista do RS, Tarso deixou de lado o debate baseado na verdade pra partir pra negociação pura e simples: ele faz de conta que o passado belo-mas-fajuto dos gaúchos é verdadeiro, os gaúchos o aplaudem. É a velha barganha da verdade pelo poder, a qual costuma dar certo por aqui, no RS, pois somos viciados em forjar passados autoglorificantes. Quem dá mais dessa balinha pro público-criancinha fica mais queridinho.
Eu acho este tipo de falsificação do passado preocupante. Temos que encarar os fatos, e admitir os erros passados, cuidando pra não repeti-los no presente e no futuro. Entendo (mas não aprovo) que um político use deste recurso para se dar bem, mas acho que o público e as instituições melhor fariam se encarassem a real.
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Ao embarcar na fantasia do passado republicano e iluminista do RS, Tarso deixou de lado o debate baseado na verdade pra partir pra negociação pura e simples: ele faz de conta que o passado belo-mas-fajuto dos gaúchos é verdadeiro, os gaúchos o aplaudem. É a velha barganha da verdade pelo poder, a qual costuma dar certo por aqui, no RS, pois somos viciados em forjar passados autoglorificantes. Quem dá mais dessa balinha pro público-criancinha fica mais queridinho.
Eu acho este tipo de falsificação do passado preocupante. Temos que encarar os fatos, e admitir os erros passados, cuidando pra não repeti-los no presente e no futuro. Entendo (mas não aprovo) que um político use deste recurso para se dar bem, mas acho que o público e as instituições melhor fariam se encarassem a real.
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