Um choque de gestão para a candidatura Aécio

Por Raymundo Costa, do Valor Econômico

O presidenciável tucano Aécio Neves tem um Plano B, para o caso de não concorrer à Presidência: disputar o governo de Minas Gerais, pois Antonio Anastasia não tem mais direito à reeleição e o grupo hoje no poder não vê outra opção para vencer em 2014. O Plano B de Aécio é a cada dia um Plano B+, que pode se transformar em Plano A, sobretudo se Luiz Inácio Lula da Silva for o candidato do PT à sucessão de Dilma Rousseff. De certa forma, Aécio tem frustrado as expectativas que os tucanos depositavam na sua liderança para voltar ao poder daqui a quatro anos.

A perspectiva de poder, às vezes, é mais forte que o poder em si. Se não esperava tanto de Aécio, o PSDB, após as eleições de 2010, contava ao menos que o ex-governador de Minas, a esta altura, já tivesse se firmado como alternativa incontestável a Dilma, Lula e ao PT. Mas paira no ninho uma reversão de expectativas - real e que ainda pode ser contida, mas que deixa perplexo o partido.

A atuação de Aécio, em cinco meses de Senado, é talvez o melhor exemplo do anticlímax. Demorou a falar. Quando subiu à tribuna, pronunciou um discurso vazio. Evidentemente, com a fama que o precedia, foi prestigiado com um plenário cheio e muitos apartes. Mas de concreto sobraram apenas os elogios dos governistas - que o proclamaram líder da oposição e o candidato presidencial do PSDB em 2014 -, e a sensação dos oposicionistas de que Aécio não se preparou para se apresentar como uma opção aos 12 anos de governo que o PT estará por completar nas próximas eleições presidenciais.

Tucanos começam a ter dúvidas sobre candidato em 2014

Faltaram, ao discurso, brilho intelectual e uma visão de Brasil como tinha, por exemplo, o avô do senador, o presidente Tancredo Neves, morto antes de tomar posse no cargo, em 1985. Mesmo alguns improvisos de Tancredo tinham estilo e conteúdo. Se falta um projeto e uma ação legislativa mais firme, qual será a arma de Aécio em 2014? A simpatia, a média com os companheiros, o chamado estilo mineiro de fazer política?

No Senado, Aécio se destacou por duas proposições: a emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias para o governo incluir no Orçamento Geral da União as emissões do Tesouro para o BNDES, algo hoje em torno dos R$ 240 bilhões, e um projeto de mudanças radicais no processo de edição de medidas provisórias.

A emenda para tornar mais transparentes as emissões do Tesouro passou no Congresso, teve sucesso de parte da crítica especializada, mas foi impiedosamente vetada pela presidente Dilma Rousseff nos seguintes termos: "A inclusão de todas as emissões na peça orçamentária representaria uma sinalização prévia de emissões estratégicas a serem feitas pelo Tesouro Nacional ao longo de cada exercício, possibilitando aos agentes econômicos anteciparem seus movimentos no mercado de títulos públicos, com impactos e riscos à gestão da dívida pública federal". Só faltou chamar Aécio de ingênuo.

No caso das medidas provisórias Aécio tomou carona na onda de protestos dos senadores pelo pouco tempo de que dispõem para analisar as MPs, depois que elas são aprovadas na Câmara - houve casos já de a Câmara aprovar um texto pela manhã e o Senado ser obrigado a referendá-lo à tarde, para não perder prazos regimentais. O ambiente era tão ruim que o próprio presidente do Senado, José Sarney, tomou a iniciativa de apresentar um projeto regulamentando a tramitação e a emissão de MPs.

Aécio percebeu na situação uma oportunidade e apresentou um projeto bem mais ousado que, entre outras coisas, previa a criação da uma supercomissão para analisar a admissibilidade das MPs enviadas pelo Executivo ao Congresso. Prevaleceu o projeto de Sarney, que atendia o principal: a garantia de que os senadores terão mais tempo para estudar as medidas (80 dias, a Câmara, 30, o Senado e mais dez a Câmara, se os senadores fizerem mudanças no texto dos deputados). Relator do acordo que permitiu a aprovação do projeto, Aécio pode posar de pai da mudança do processo atual, resultado de uma mudança feita quando o senador, então deputado, presidia a Câmara.

Politicamente, Aécio mantém uma relação amena com o governo. Para os governadores do PSDB, "função de governador não é fazer oposição", como fizeram questão de deixar bem claro já em duas reuniões. Mas também ficou claro que essa seria a tarefa das bancadas. A elas caberia realçar as diferenças entre os projetos do PSDB e do PT. Em sua maioria, senadores e deputados gostariam de ver seu eventual candidato em 2014 com uma postura mais crítica em relação ao governo, principalmente agora com a aproximação das eleições municipais.

Na prática, a aproximação de Aécio do governo Dilma parece a muitos tucanos mais um capítulo da guerra com José Serra. Uma estratégia destinada a identificar Serra como oposição radical, enquanto mantém abertos os canais administrativos com o governo federal. O discurso replicado em Minas é de que "todos os problemas do Estado são de responsabilidade do governo federal". Belo Horizonte, diga-se, é a única grande capital brasileira que não tem um metro de linha de metrô (tem um trem de subúrbio que é chamado de metrô).

Apesar das dificuldades políticas do semestre de Dilma, o PSDB é o mesmo partido dividido que perdeu as três últimas eleições para o PT. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o único até agora a apresentar um comando conceitual para a sigla, mas não foi ouvido e até mesmo criticado. A cúpula tucana ridicularizou um documento em que Serra tentou alinhavar algumas ideias para a discussão. FHC aceita feliz o reconhecimento de Dilma pois acha que passou a ser detestado pela maioria da população por causa de Lula e do PT. A campanha deixou sequela na relação de Serra com Dilma, que já foi melhor.

Agora, há quem lembre que em 2002 Aécio hesitou em sair candidato ao governo de Minas. É menor a figura do messias tucano. O pior é que começa a crescer no PSDB a sensação de que Aécio teme o enfrentamento com Lula, mesmo que seja para acumular capital para 2018. Na cúpula tucana já se avalia que candidatura presidencial de Aécio precisa de um bom "choque de gestão". Ou Serra pode outra vez "fazer acontecer".

Raymundo Costa é repórter especial de Política, em Brasília
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A MINHA PRIMEIRA GUERRILHA


Golpe instalado no Poder,  estávamos atônitos.
Não sabíamos sequer como reagir, sequer sabíamos de onde podiam vir asa reações aos golpistas.
Brizola era um farol no Sul com sua Rádio clandestina, montada sobre um caminhão que se movia nos pampas.
Haviam notícias, boatos de resistência possível: no Nordeste havia a possibilidade das Ligas Camponesas, de Francisco julião; ainda no Nordeste surgia também uma figura mítica que diziam cortar o dedo indicador dos dedo-duros; mas não sabíamos como resistir.
Eu, então com dezessete  para dezoito anos resolvi que era necessário deflagrar uma luta armada contra os militares. Era preciso um movimento guerrilheiro como o de Cuba para levantar o povo em armas.
Tinha  eu, e muitos , mas muitos companheiros, a visão romântica e mágica de Sierra Maestra, onde ao pé de uma fogueira e cantando hinos revoucionários .
Primeiro que tudo era necessário mapear, escolher o local para a guerrilha.
E lá fomos nós: eu, “Pernambuco”, - um brizolista de primeira, figura da Brizolândia, na Cinelândia  antes do Golpe – e mais dois companheiros de quem não me recordo os nomes,  à Biblioteca Nacional no Rio, e pedimos um mapa geográfico do Brasil
Sentados à uma mesa , em local público, íamos escolher o local ideal para uma rápida e imediata instalação de uma guerrilha.
Não dava nem pra saída instalarmos a guerrilha no Brasil Central, o no Norte. Era muito longe do Rio, longe de casa,  rsrsrs.
Optamos pelo Estado do Rio, mais precisamente as montanhas que cercam o município de Campos dos Goytacazes, no Norte do Estado.
Pelo mapa, as montanhas eram altas e impenetráveis, e abaixo delas haviam canaviais: agricultura açucareira.
Seria muito simples: nos instalaríamos nas montanhas e durante o dia desceríamos, incendiaríamos os canaviais e , conscientizaríamos os camponeses e nos refugiaríamos de volta às montanhas.
Não podia dar errado. E aí, ao saber da guerrilha  o povo se levantaria conosco contra o Golpe Militar.

Curtíssimo sonho. A guerrilha acabou na segunda reunião marcada para a Biblioteca Nacional, quando metade dos companheiros não compareceu,  então  marcamos uma outra e ninguém mais apareceu. Rsrsrs

Fomos derrotados pela indolência brasileira.

Hoje, quando passo de carro pelo Norte Fluminense e vejo aqueles morretes ( não mais que 800m de altura,) pelados, com pouca mata e de fácil cerco e controle, imagino como éramos ingênuos, voluntariosos.
 Mas mesmo assim não nos podem negar o patriotismo e o amor pela democracia e pela liberdade.
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DECLARAÇÕES E GASTOS

 S.T.C. X BETI PAVIN
Pedro Cavalli, postou em seu facebook,uma declaração infeliz e descabida; Alegou que bairros de Colombo, oriundos de invasões, são responsáveis pela criminalidade e  falta de segurança em Colombo.

 PEDRO CAVALLI- EX-CANDIDATO A VEREADOR- FILHO DA VICE-PREFEITA ROSE CAVALLI E PEDRO ADEMIR-SECRETÁRIO DA AGRICULTURA-


Os moradores de alguns bairros que inclusive nas últimas eleições ele e sua familia,foram pedir votos. Estão revoltados com a acusação de Pedro Cavalli. P.C. acusou a ex- prefeita Beti Pavin,que seria chefe dessa quadrilha de marginais que impera na nossa cidade. Por haver acobertado as invasões em Colombo. Bairros como Vila Nova, Campo Alto,Liberdade, Zumbi,Alto Maracanã entre outros.
Um lembrete; No bairro Jardim Central,mais precisamente na rua Machado de Assis entre a quadra da travessa Tebas e Cristovão Colombo.Um morador cercou a rua que é pública a 05 meses.A Secretaria de Planejamento foi comunicada pelos moradores, logo no início,e não foi tomada nenhuma providência. Seria da mesma guangue?


COLOMBO DO TURISMO X JANDAIA DAS VERBAS
Jandaia do Sul, um munícipio dez vezes menor que Colombo,recebeu quinze milhões de reais(15.000.000,00) nos últimos três anos. E a nossa Secretária de Turismo, esteve recentemente em Brasília,poderia nos informar quais as reenvendicações que levou? Foi atendida? Para quem? Quais os valores das verbas recebidas pela nossa cidade? Se  recebeu.


VIAJAR... VIAJAR... VIAJAR.
A Câmara Munícipal de Colombo, pagou em diárias aos vereadores só no mês de junho/11 a quantia de r$4.930,00 e a assessora r$1.160,00. Os munícipes gostariam de saber para onde foram? Quais os benefícios que trouxeram? Quantos dias ficaram? Temos o direito de saber, pois, foram pagos com o dinheiro da população do munícipio.
Veja a relação:
                     Ver. Helder Lazarotto     
                     Ver.Joel Cordeiro                
                     Ver.Onéias Ribeiro
                     Ver.Gerson Baudy

                     Ver.Eurico Dino
                     Ver.Severino Barbosa da Silva(Painho)
                     Ass. Andréia Strapassan
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Procura-se: Homem Tão Romântico e Tão Compreensivo

Cruzeiro do Sul - Sorocaba - SP, 07/08/11.
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O que ha com FHC, Alckmin e Anastasia? Sindrome do adesismo?

Eu estou decepcionadissima com esses cavalheiros. Que falta de dignidade! Quer dizer que eles querem que Dilma continue a qualquer preco o governo de acobertamento das infamias do seu ex? O que ha com esses individuos? Nao tem sangue circulando nas suas faces? Como e possivel aceitar que uma mulher que deveria estar no minimo presa por ter feito parte por oito anos de um governo que foi o mais
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