Agora, um fator preponderante deste acidente não foi cogitado, devido ao despreparo das autoridades competentes, quando cai um avião em circunstâncias como este, os delegados de polícia, investigadores e membros do CENIPA, não fazem um levantamento de quem estava dentro do avião, vocês poderão me chamar de louco, de conspirador ou simplismente de coerente, uma vez que vivemos em um país onde o
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POEMA DA REDE LIBERDADE
O companheiro João Marcelo ( @jmarcelo1 ) criou este poema que traduz a criação da Rede Liberdade durante a campanha da Dilma Roussef.
Perdoem-me a vaidade, mas feliz como fiquei resolvi grava-lo e disponibilizar no blog e na WEB.
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Perdoem-me a vaidade, mas feliz como fiquei resolvi grava-lo e disponibilizar no blog e na WEB.
O tapa na cara das mulheres estupradas
Em outras palavras: nunca, em vinte e três anos de relatos e apoio a vítimas de violência sexual ao redor do mundo, eu alguma vez ouvi dizer do caso de um homem procurado por duas nações, e mantido em confinamento em uma solitária, sem fiança, antes de ser questionado -- por qualquer estupro alegado, mesmo o mais brutal ou facilmente provado. Em termos de um caso envolvendo os tipos de ambiguidades e complexidades das queixas das supostas vítimas -- sexo que começou consensualmente, e alegadamente tornou-se não-consensual quando surgiu a disputa sobre uma camisinha -- por favor encontre para mim, em qualquer lugar do mundo, outro homem hoje na prisão sem fiança por acusações de qualquer coisa comparável.
[...] para todas as dezenas de milhares de mulheres que foram sequestradas e estupradas, estupradas sob a mira de uma arma, estupradas com objetos pontiagudos, espancadas e estupradas, estupradas enquanto crianças, estupradas por familiares -- que ainda estão esperando o menor suspiro da justiça -- a reação nem um pouco usual da Suécia e da Inglaterra a essa situação é um tapa na cara. Ela parece mandar a mensagem às mulheres no Reino Unido e na Inglaterra de que se você alguma vez quiser que alguém leve a sério um crime sexual contra você, é melhor que você se certifique de que o homem que você acusa também causou embaraços ao governo mais poderoso da terra.
-- Naomi Wolf, no BoingBoing
PS - Você pode se interessar pela postagem Carta das Mulheres Contra o Estupro sobre a prisão de Assange.
Visa e MasterCard como instrumentos da violência dos EUA
Agora sabemos que Visa, MasterCard, PayPal e outros são instrumentos da política externa dos EUA. Peço ao mundo que proteja meu trabalho e meu pessoal desses ataques ilegais e imorais.
-- Julian Assange, em declaração por escrito entregue à rede Network Seven, da Austrália, pela sua mãe; via Guardian
Um ano para Nabuco
Foi um centenário para não se botar defeito. 2010 reservou atenção especial a Joaquim Nabuco (1849-1910), um dos principais pensadores do Brasil profundo e formulador sofisticado de uma importante vertente de explicação da história do país.Certamente por ter pesquisado bastante o pensamento político de Nabuco, em torno do qual fiz meu doutoramento em 1983, e beneficiado pelo lançamento da segunda edição do livro que dediquei a ele (O encontro de Nabuco com a política. As desventuras do liberalismo. Paz e Terra), pude participar de diversas comemorações. Fui a muitos seminários, congressos e lançamentos. Re-visitei o autor com que convivo há tanto tempo e consolidei algumas das minhas teses sobre ele. Reformulei algumas outras também, felizmente.Nabuco ocupou grande espaço na imprensa escrita, foi objeto de várias reportagens televisivas, de documentários e de muitas publicações. No dia 5 de dezembro, Ângela Alonso fez uma ótima retrospectiva da movimentação editorial que o acompanhou. Está na Ilustríssima, da Folha de S. Paulo. A constatação de Ângela é inquestionável: a presença do pensamento de Nabuco "transcende o teor protocolar da efeméride e se impõe como chave de interpretação do Brasil do século 21". Muito bom o balanço.Também vale a pena ler o dossiê por ela organizado para a revista Novos Estudos, do Cebrap, que pode ser acessado aqui, e do qual participei com um texto que passarei a disponibilizar nesse blog, na seção de artigos e ensaios.Dos diversos comentários que foram feitos ao meu livro, destaco a excelente resenha crítica elaborada por Bernardo Ricupero na Revista Brasileira de Ciências Sociais, da ANPOCS. (Leiam aqui.) Dialogando de forma fina com o argumento básico do livro -- Nabuco teria estado na "vanguarda da revolução burguesa" que se ensaiava no Brasil do final do século XIX --, Bernardo fornece um rigoroso panorama da pesquisa empreendida. Apesar disso, não se furta a observar que o livro "também tem suas oscilações". Apesar de lidar com maestria com os diferentes Nabucos, mostrando a unidade básica subjacente a seu pensamento e a sua atuação, o livro "não deixa de ter seu Nabuco preferido: o de Nogueira é especialmente o Nabuco da campanha abolicionista". O que não é, na sua visão, propriamente um defeito, já que o autor de O abolicionismo "foi, como poucos, capaz de perceber os traços constitutivos de um país como o Brasil. País alicerçado na escravidão, instituição cuja influência continua a se fazer sentir nos dias que correm, principalmente na dificuldade de se implantar plenamente a cidadania entre nós. Este é, não por acaso, o principal motivo para que Nabuco continue a nos interpelar".Uma bela resenha, dessas que fazem a gente se convencer de que valeu a pena reeditar o livro.
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