Julian Assange, o cara do ano

Julian Assange pegou a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, tentando roubar os dados do cartão de crédito do secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon.

Igualou a poderosíssima chefe da máquina de guerra do império a um ladrãozinho vagabundo.

É o nome de 2010, e fim de história.
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BLOG TEM PRIMEIRO MÊS DE EXISTÊNCIA, 26.000 ACESSOS

Este blog, criado poucos dias após o segundo turno das eleições, comemora hoje um mês de existência,
Neste período estamos atingindo a marca de 26.000 acessos.
Agradeço a todos que me acompanham e que tornaram este blogdobemvindo vitorioso.
Como adoro flores, posto esta foto rodeado de hortências, tirada hoje em Santa Catarina.
Grande abraço.
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O CIRCO LIVRE DA BAHIA - VI - O ANÃO

Falemos hoje do sr. João. o Palhaço Tampinha, do nosso Circo.
Os anões em circos não têm direito a falas, nem a números.
São usados como auxiliares para limpeza do palco após os números, ou para a preparação do palco para os próximos números.
Apanham sempre, e jamais batem.
Tanmpinha veio com o Transneves Circo, e ficou no novo Circo. Trouxe com ele uma cadelinha amestrada.
Seu ganha pão. Chiquita, era o nome da estrelinha canina que passava o dia amarrada a uma estaca, rodando em torno do seu próprio eixo.
Um animal triste e neurotizado.
Mas quando entrava no picadeiro era a alegria da garotada, mesmo que para o anão, seu dono, fosse o descarrego de todos os seus complexos e das crueldades que o mundo fazia com ele: "Tamborete de Puta"era o mínimo que lhe gritavam os espectadores quando o sr. João se apresentava.
Tentei de todas as formas vencer este preconceito e esta forma circense.
Impossível: nem o público, nem os circenses aceitavam qualquer mudança no status do anão.
Às vezes saíamos juntos ä rua para compras. Eu com 1,80m e ele com 1,20m. O povo gritavaã passagem: "Tarzanm e a Chita".
Era muito constrangedor.
Uma madrugada o anão nos acordou para dizer que ia matar um no Circo. Porque havia arranjado uma mulher e todos os colegas fizeram fila do lado de fora da sua barraca para ver através de um buraco na lona o anão transando.
Quando desfizemos do Circo"seu"Joãozinho foi para Goiania, e por muitos anos trabalhou na TV Anhanguera, numa matinal infantil daquela Emissora.
Há anos não tenho noticias deste "gigante" popular.
Amanhã falaremos da contorcionista.
O Palhaço Tampinha e a cadelinha Chiquita.
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Todos os escolhidos de Dilma para o terceiro mandato tem uma historia de canalhice.

E uma equipe seleta de nomes com verdadeira "Ficha Corrida" ao inves de curriculo. Aparecem alguns que nem sao conhecidos do grande publico mas que sao verdadeiras "galinhas dos ovos de ouro" para a petralhada. Bela escolha do primeiro batalhao.Todos eles, sem nenhuma excessao tem uma historia de canalhices e roubo ao erario. Um dia esse tesouro acaba e eles terao que trabalhar que e o que eles
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Morros, guerras e paradigmas

A operação militar no Complexo do Alemão continua causando perplexidade, atenção crítica e repercussões variadas. Não poderia ser diferente. Há muita coisa inédita nela, a começar do esboço de um novo tipo de vínculo entre forças armadas e população, parte importante do que veio a ser considerado o sucesso da operação. Efeito colateral disso foi a recuperação, por parte dos militares, de uma imagem positiva deles próprios perante a sociedade e o Estado. Saídos manchados de sangue dos anos de chumbo da ditadura de 1964, os militares estão agora em condições de repor de forma plena o papel que desempenharam em muitos momentos da história, um papel muito mais de construtor da nacionalidade e de defesa do território do que de fiador da autoridade e do arbítrio estatais. É uma oportunidade e tanto, pronta para ser efetivamente aproveitada.

Um saudável e importante debate seguiu-se aos momentos mais dramáticos da ocupação, quando prevaleceu a passionalidade imagética da cobertura televisiva, em especial daquela modelada pelo padrão Globo. Estudiosos e especialistas estão hoje em atividade, apurando o foco de uma crítica particularmente fundamental, sem a qual os avanços terão muito mais dificuldade para ocorrer.

Luiz Eduardo Soares, um dos principais analistas da questão da segurança pública e da violência urbana, postou em seu blog um excelente texto sobre o tema, que é de leitura indispensável. "A crise do Rio e o pastiche midiático" (veja aqui) reitera a profundidade e as hipóteses com que aborda a questão, sobretudo aquela que insiste no intrincado e espúrio relacionamento de cumplicidade entre traficantes, criminosos e policiais: "O tráfico que ora perde poder e capacidade de reprodução só se impôs, no Rio, no modelo territorializado e sedentário em que se estabeleceu, porque sempre contou com a sociedade da polícia", observa. É algo para se destacar como plataforma de reflexão e de intervenção pública. Foi esse, aliás, o centro da excelente entrevista que Luiz Eduardo concedeu ao programa Roda Viva, no último dia 29/11, igualmente disponível no blog.

A edição de hoje, domingo, do Estadão, repercute com riqueza e competência toda a operação. Fernando Henrique Cardoso, num interessante texto publicado na página 2, defende a necessidade de uma integração positiva entre sociedade e Estado para que se possa seguir em frente: "Se agora no Rio de Janeiro as ações combinadas das autoridades políticas e militares abriram espaço para um avanço importante, é preciso consolidá-lo. Isso não será feito apenas com a presença militar, a da Justiça e a do Estado. Este está começando a fazer o que lhe corresponde. Cabe à sociedade complementar o trabalho libertador". A sua é uma posição polêmica, mas precisamente por isso corajosa e estimulante: "Enquanto houver incremento do consumo de drogas, enquanto os usuários forem tratados como criminosos, e não como dependentes químicos ou propensos a isso, enquanto não forem atendidos pelos sistemas de saúde pública e, principalmente, enquanto a sociedade glamourizar a droga e anuir com seu uso secreto indiscriminadamente, ao invés de regulá-lo, será impossível eliminar o tráfico e sua coorte de violência". Vale muito a leitura (veja aqui).

Na mesma edição, o caderno Aliás publica dois excelentes textos de Francisco de Oliveira ("A surda guerra oculta") e de Renato Lessa ("Paradigma do voo rasante", reproduzido do seu blog). Ao passo que o primeiro lembra, com propriedade, que "sob o mantra do combate ao crime organizado, o que se oculta é uma surda guerra de classes", Lessa joga luz sobre a "adrenalina cognitiva" despejada sobre os cidadãos pelo "paradigma Globocop", composto de "um narrador onipresente, dotado da capacidade de tudo prescrutar, e de uma rede de intérpretes fiéis e fidelizados". Trata-se de um paradigma que "opera no vácuo e na ausência de instituições de controle social sobre os agentes do poder executivo, para não falar da rarefação do mundo da representação política". Muito bem sacado.

No Aliás, há ainda uma entrevista muito esclarecedora com a antropóloga Mariana Cavalcanti ("Um espelho no morro").

Em suma, não falta material para que se trate a questão com seriedade e se a insira de modo sustentável na agenda democrática do país.
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