Eu e o chilique do Serra


Sei que estou ficando paranóico, quase todos os dias me imagino enfrentando o vampiro. Depois do último debate, bastou agora eu ler sobre mais um de seus faniquitos com jornalistas para me imaginar ali no lugar da Márcia Peltier. Ainda bem que sei que terei cura em breve, precisamente no dia 4 de outubro:

Jurandir Paulo: Candidato, mas a quebra do sigilo aconteceu em 2009, antes de serem definidas candidaturas...

José Serra: Que antes da candidatura, Jurandir? Nós estamos gastando tempo aqui precioso, estamos repetindo os argumentos do PT, que você sabe que são fajutos.

Jurandir Paulo: Como assim, candidato? A Folha de S.Paulo fez a mesma pergunta outro dia...

José Serra: Isso aqui está parecendo montado. Não foi o combinado. Não vou dar a entrevista. Apague a TV para conversarmos!

Jurandir Paulo: Como assim? O que foi combinado?

José Serra: Entenda, meu rapaz, eu fico com as respostas, você com as perguntas.

Jurandir Paulo: Ué, mas não era isso que estávamos fazendo antes do seu chilique? Eu apenas perguntei e o Sr. surtou.

José Serra: Você não entendeu, vejo que vou ter que desenhar: eu respondo primeiro, depois, só depois... você faz as perguntas para as minhas respostas. Precisa de edição. Deu para entender agora?

Jurandir Paulo: Candidato, sou um proletário desta profissão, segui o roteiro do meu editor...

José Serra: Como é mesmo o nome dele?

Jurandir Paulo: Poderia ter perguntado sobre os US$3,2 milhões que seu endividado primo, Gregório Marin Preciado, depositou em NY, no JP Morgan Chase. Poderia ter perguntado sobre as relações desta conta com a Franton Interprises, de Ricardo Sérgio de Oliveira, seu ex-tesoureiro de campanha, lembra?

José Serra: Isso é fruto de um dossiê fajuto! Como é mesmo o nome de seu editor?

Jurandir Paulo: Estas perguntas seriam as minhas, se pudesse. Perguntaria mais sobre esta figura central que é Ricardo Sérgio de Oliveira, o pivô das privatizações, o homem de muitas contas no Caribe, de como ele ajudou seu primo falido a movimentar um bom dinheiro, por coincidência antes de eleições que o Sr. particpou. Só em 2002 foi o montante de US$1,5 milhão. É muito dinheiro para quem estava na lona, não acha?

José Serra: Você é um petralha vazador de sigilo! Está demitido!

Jurandir Paulo: Eu? Sigilo? Quem vazou sigilo foi a sua filha, na Decidir.com.br , em sociedade com a irmã de Daniel Dantas. Elas ofereciam aquilo que vendem nas ruas e muito mais para quem pudesse pagar.

José Serra: Vou embora agora, não tenho tempo para aguentar petralhas no meu caminho. Quem deve ter conta no Caribe é o filho da ministra!

Jurandir Paulo: É? Quem disse foi sua espionagem? Foi o Marcelo Itagiba e seus arapongas? O mesmo do caso Lunus? No Caribe que eu saiba tem até o seu genro, o Sr. nunca ouviu falar das empresas Iconexa Inc , depois Superbird, depois Iconexa S.A, ou da Vex Capital, nem a Oltec Management de sua filha Verônica?

José Serra: Fui! E você vai tomar um pé na bunda!

Jurandir Paulo: O pé na bunda será no Sr., candidato, em poucos dias. Milhões de brasileiros o darão.

José Serra: (gritando, já na saída do estúdio) Como é mesmo o nome do seu editor?
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VERÔNICA DESNUDA – APRESENTAMOS O SITE DA EMPRESA DA FILHA DE SERRA

Se você ainda não leu reportagem de Leandro Fortes, na Carta Capital, em que é denunciada a violação, pela empresa Decidir Brasil (de Verônica Serra e Verônica Dantas) dos sigilos fiscal e bancário de milhões de brasileiros, clique aqui.
Para saber quais os serviços prestados pela Decidir Brasil, na ocasião, graças à violação dos sigilos, clique aqui.


Os links da Decidir Brasil foram recuperados graças à boa memória do Wayback Machine.
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" Menina Maluquinha "

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Mulher de Serra faz campanha no Rio e ataca Dilma

14 de setembro de 2010 | 19h 41

GABRIELA MOREIRA - Agência Estado

Anunciando a quem passasse: "Sou a mulher do Serra e vim pedir seu voto", Mônica Serra, passou a tarde de hoje em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, acompanhada do candidato a vice na chapa encabeçada por José Serra (PSDB), Indio da Costa (DEM). Na cidade que foi governada pelo candidato ao senado Lindbergh Farias, do PT, nos últimos cinco anos, a mulher de Serra partiu para o ataque à adversária do marido, a petista Dilma Rousseff.

A um eleitor evangélico, que citava Jesus Cristo como o "único homem que prestou no mundo" e que declarou voto em Dilma, a professora afirmou que a petista é a favor do aborto. "Ela é a favor de matar as criancinhas", disse a mulher de Serra ao vendedor ambulante Edgar da Silva, de 73 anos.

Na caminhada pelo centro da cidade, Mônica ainda parou para conversar com taxistas, mulheres, vendedoras de lojas e jornaleiros. Sobre sua participação na campanha, disse que tem montado a agenda em locais em que tem a oportunidade de conversar com líderes comunitários.

"Minha diretriz é conversar com a população, de fato. Não só ir para eventos, para agitação de bandeiras. Embora isso tenha importância para a militância e para o partido, as necessidades locais são muito importantes", afirmou. Depois da caminhada por Nova Iguaçu, Mônica e Indio inauguraram um comitê de campanha em Petrópolis. Amanhã, a primeira dama passa o dia em gravações em São Paulo.

Sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que o DEM, partido de Indio da Costa, deveria ser "extirpado" do cenário político nacional, o candidato a vice afirmou que o presidente mostrou o que pensa. "Ele falou o que realmente pensa. Ele não é contra o Democratas, é contra a democracia", disse.


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O piti de Serra - Márcia Peltier teve que passiflorinar


Atualização, 21h05 - #SerraDeuPiti tá em quarto lugar nos Trending Topics do Brasil. A imagem acima vem daqui, via @Lele_BA.

Atualização, 18h56 -

Sem brincadeira nenhuma, é a humilhação das humilhações, o fundo do poço da candidatura tucana ao Planalto. Patético, triste, ridículo, covarde, paranoide!

Como o Terra noticia, a palavra-chave #SerraDeuPiti se alastra pelo Twitter, perigando se tornar um TrendingTopic (TT, uma expressão comumente usada nas conversas) em pouco tempo.

As pessoas também tão rindo horrores do dito «Faz de conta que eu não vim», e usando a palavra-chave #fazdecontaqueeunaovim. Como diz @vanessalampert,

«@joseserra_ Pode deixar, vamos fazer de conta que você não veio e votaremos na Dilma. #fazdecontaqueeunaovim #Serradeupiti».
(((Início do post original)))

Muito, muito patético o piti do Serra na gravação do programa da Márcia Peltier. Do Terra:
Em gravação do programa Jogo do Poder, da CNT, o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, se irritou com perguntas sobre a quebra de sigilos de tucanos e pesquisas e ameaçou deixar a entrevista.
....
Márcia tentou contemporizar, mas não conseguiu acalmá-lo. "A candidata do PT virá aqui?", perguntou. Após a afirmativa de Márcia, ele retrucou: "então, pergunta para ela".
"Agora nós vamos falar sobre programas", tentou prosseguir a apresentadora. Neste momento, Serra levantou-se e ameaçou sair do estúdio. Tentando arrumar o fio do microfone, disse: "eu não vou dar essa entrevista, você me desculpa".
Márcia insistiu dizendo que eles falariam de programa de governo, mas ele se manteve firme. "Faz de conta que eu não vim". "Mas porquê, candidato?", disse, ainda sentada. "Porque não tem nada a ver com pergunta, não é um troço sério. (...) Apaga aqui". "O que o senhor quer que apague?", perguntou Márcia. "Apague a TV pra gente conversar".
Márcia pediu que as câmeras fossem desligadas e as luzes do estúdio apagadas, mas Serra continuou falando: "porque isso aqui está parecendo montado". "Montado para quem? Aqui não tem isso", defendeu a jornalista.
Preparadíssimo o candidato da oposição, hein? Super equilibrado. Pobre da Márcia Peltier, tentando passiflorinar o cara.

Via Tijolaço.
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A quem interessa uma Carta Capital invisível?

Enquanto o governo mete-se em mais uma guerra de informações com a Veja e seus veículos co-irmãos, nem uma palha foi mexida para se averiguar a história das Verônicas S. e D., metidas que estão numa cabeludíssima denúncia de quebra de sigilo bancário, justamente quando uma delas, a filha de Serra, posava de vítima de quebra de sigilo fiscal por funcionários da Receita acusados de estar a serviço da campanha de Dilma Rousseff. Nem o Ministério da Justiça, nem a Polícia Federal, nem a CGU, nem Banco Central tomaram qualquer providência a respeito. Nenhum líder governista no Congresso deu as caras para convocar os suspeitos de terem facilitado a vida das Verônicas – os tucanos Pedro Malan e Armínio Fraga, por exemplo. Nada, nada.

Então, quando me perguntam o porquê de não haver repercussão das matérias da CartaCapital na velha mídia, eu respondo com facilidade: é proibido. Ponto final. Agora, se me perguntarem por que o governo, aliás, sistematicamente acusado de ter na Carta um veículo de apoio servil, não faz nada para apurar a história da quebra de sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros, eu digo: não faço a menor idéia.
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