Rango


Neste 2010, a tira do Rango completa... 40 anos! Criado em 1970, é um dos personagens mais antigos dos quadrinhos brasileiros. Infelizmente, já o que o tema é a miséria (física e moral). Pra comemorar, fiz pela primeira vez uma tira colorida do filósofo do miserê, publicada no mensário Extra Classe, de Porto Alegre.
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Publicações(3)

Finalmente nas livrarias "Triste Fim de Policarpo Quaresma", o clássico de Lima Barreto (publicado em 1911) quadrinizado com roteiro de Flávio Braga e desenhos deste Edgar Vasques.
60 páginas em aquarela,  Editora Desiderata, e custa R$ 44, 90.

Além disso, está no prelo, e quase pronto, "A História da Rua da Praia", de Rafael Guimarâes, pela Editora Libretos, com HQs e ilustrações minhas. Relata, desde a fundação, as principais incidências da história da rua mais famosa e emblemática de Porto Alegre. Com design gráfico de Clô Barcelos e imperdível material iconográfico.
Pra não perder o embalo, Rafael e eu começaremos, no segundo semestre, a quadrinização do seu romance/reportagem " A Tragédia da Rua da Praia", sobre um assalto lendário, que acabou com várias mortes e virou filme de sucesso dez dias depois dos fatos. Tudo isso na Porto Alegre de 1915.


Enquanto isso estou trabalhando em um álbum sobre Brasília (no ano do cinquentenário) para a coleção
Cidades Ilustradas da Editora Casa 21 ( Rio). A primeira etapa incluiu uma semana em Brasília colhendo material visual, desenhos e fotos, que agora estou "digerindo", finalizando e selecionando enquanto penso o conceito do livro. Que deve estar pronto entre setembro e novembro, dentro das comemorações dos 50 anos da "novacap". Anexo um dos desenhos feitos in loco (cabo de pincel e pincel seco, em nanquim).
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Inquérito

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Sob encomenda

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ZERO HORA DÁ FURO MAS ESCONDE O BURACO



























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Para proteger o candidato do PRBS ao governo estadual, tabloide transforma bomba em traque jornalístico
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A notícia explodiu, precisamente, às 13:26h de hoje, conforme a gabação do “Blog do Editor” , abrigado na edição digital da gazetinha. Tanto era tema relevante, que o simples fato de o veículo jactar-se por tal primazia já fornecia a verdadeira dimensão do fato novo.
Ao apresentar a denúncia contra oito pessoas suspeitas do assassinato do ex-secretário de Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos, o Ministério Público gaúcho não usou meias-palavras: o crime foi encomendado, motivado por vingança, diferentemente do que concluiu a Delegacia de Homicídios e Desaparecidos da polícia tucana de Yeda, que encerrou o caso concluindo que o crime foi latrocínio, descartando, peremptoriamente, a hipótese de execução.
Por ocasião da morte do Secretário, o “jornalismo” do Grupo RBS não poupou energias para que o episódio não fosse caracterizado como “queima de arquivo”. Por aqueles dias, a melíflua colunista política de ZH, em instante de raro açodamento, chegou a escrever em sua Página 10: “Já sei que os adeptos da teoria da conspiração vão acusar a polícia de estar abafando o caso, mas os elementos levantados pela polícia indicam que Eliseu Santos foi apenas mais uma vítima da violência que grassa em Porto Alegre”.
Como se sabe, a administração do agora ex-prefeito José Fogaça esteve mergulhada em um verdadeiro festival de falcatruas e escândalos de corrupção, e o Secretário assassinado era o pivô de vários casos – em um deles, envolvendo um desvio de R$ 9,6 milhões, o próprio Fogaça é apontado como conivente pelo MPE. Por isso mesmo, uma verdadeira força-tarefa empenhou-se, com afinco, em mandar o “Caso Eliseu” para o limbo. De lembrar que este mesmo Cloaca News já havia demonstrado, de maneira cabal e irrefutável, que a ordem de Zero Hora é “aliviar Fogaça”.
Pois, hoje, ao anunciar clangorosamente a denúncia do Ministério Público, que apresenta uma reviravolta no episódio, o tabloide surtou. Veja, na imagem acima (clique para ampliá-la), que o furo jornalístico de ZH – ufania de todo profissional de imprensa – não mereceu a manchete principal na capa de sua edição eletrônica. A frase que poderia ser, em letras garrafais, “Secretário de Fogaça foi executado por vingança, diz Ministério Público”, ou “Assassinato de Eliseu foi encomendado, diz MP”, ficou reduzida a uma legendinha anódina, sem-vergonha mesmo.
Já podemos até imaginar a capa da edição impressa, que circulará na Sexta-Feira Santa, mas vamos nos resguardar. Porque o “jornalismo” de Zero Hora é sempre uma caixinha de surpresas em que o buraco é, invariavelmente, mais embaixo.
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