MST: Apoio da CNBB


As imagens expostas no vídeo invadem os lares dos brasileiros há três dias, levadas pela televisão.

As cenas expõem algo que já se tornou corriqueiro: a pretexto de defender o direito à terra, o MST rasga as leis.

A destriuição dos pés de laranja da empresa Cutrale obteve reprovação instantânea.

Até o governo Lula e o petismo, tradicionalmente lenientes com o MST, levaram o pé atrás.

Eternos rivais, os ministros Reinhold Stephanes (Agricultura) e Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), soaram em timbre assemelhado.

Para Stephanes, a derrubada das laranjeiras é “caso de polícia, intolerável”. Para Cassel, a ação foi "grotesca".

“O MST não é o PT”, discursou, do plenário da Câmara, o líder Candido Vaccarezza, do PT.

Pois bem. Em meio à onda de censura, a CPT (Comissão Pastoral da Terra) decidiu associar-se ao vandalismo.

Braço agrário da CNBB, a entidade levou à web uma nota com o seguinte título: “Mais uma vez mídia e ruralistas investem contra o MST”.

O texto diz que a invasão à fazenda, cuja propriedade é discutida numa ação judicial, ocorreu em 28 de setembro.

Sustenta a versão de que os meios de comunicação levaram o fato ao microondas, requentando-o. Para quê?

Para oferecer munição aos defensores da instalação de uma CPI contra o MST no Congresso.

Antecipando-se ao Judiciário, a CPT abraça a tese de que a Cutrale grilou as terras. E anota:

“O MST destruiu dois hectares de laranjeiras para neles plantar alimentos básicos...”

“...A ação tinha por objetivo chamar a atenção para o fato de uma terra pública ter sido grilada por uma grande empresa...”

“...E pressionar o judiciário, já que, há anos, o Incra entrou com ação para ser imitido na posse destas terras que são da União”.

Ora, se o objetivo era o de “chamar a atenção”, por que diabos a Igreja reclama do destaque que a mídia dispensa ao episódio?

Por ordem da Justiça, o MST teve de deixar a fazenda. Fica no município de Boberi (SP). Dá emprego a 300 trabalhadores.

Verificou-se que, além de derrubar pés de laranjas, os invasores esvaziaram um depósito de óleo diesel...

...Destruíram máquinas e saquearam residências de trabalhadores. Levaram mantimentos, eletrodomésticos e peças como chuveiros e torneiras.

A despeito de tudo, não há na nota da CPT uma mísera palavra que possa ser lida como ressalva ao MST.

Ao contrário. Para reforçar a aliança com o ilegal, a entidade católica pendurou no seu sítio eletrônico um artigo assinado por Gilmar Mauro, um dos mandachuvas do MST.

O texto termina assim: “É nas crises, é nos conflitos que se diferenciam homens de ratos, ou laranjas de homens”.

São palavras perigosas. Evocam imagens que costumam ser associadas a entidades que se converteram em “laranjas” do MST.

Ou, por outra, viraram ratoeiras atípicas. Armadas com o queijo da Viúva, recebem o assédio dos roedores do movimento sem desarmar jamais.

Em cinco anos, serviram-se cerca de R$ 115 milhões. Nacos dessa verba financiam ações como a tratoragem do laranjal.




Escrito por Josias de Souza
Clique para ver...

O Atrazo na Restituição do Imposto de Renda


Por Leonardo Souza, na Folha:


O governo federal começou a atrasar o pagamento das restituições do Imposto de Renda das pessoas físicas, em sua grande maioria trabalhadores da classe média, para compensar parte da queda de arrecadação de tributos neste ano. A ordem foi dada à Receita Federal pelo Ministério da Fazenda.
De aproximadamente R$ 15 bilhões que seriam inicialmente devolvidos até dezembro, cerca de R$ 3 bilhões só deverão ser liberados no primeiro trimestre do ano que vem.
Segundo a Folha apurou, a decisão foi informada à cúpula do fisco, no final de maio, pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado, depois de um pedido do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
A Folha conversou por telefone com Augustin na manhã de ontem, mas, ao ser informado do assunto, ele pediu para que a assessoria da Fazenda fosse acionada. Apesar dos reiterados pedidos de esclarecimento feitos pela reportagem, o ministério não ligou de volta até o fechamento desta edição.
O artifício de retardar as devoluções do IR foi posto em prática rapidamente. De junho a outubro houve um recuo de 21,7% nas restituições em comparação com igual período do ano passado -de R$ 7 bilhões para R$ 5,48 bilhões. As maiores reduções foram em agosto e setembro, quando os valores devolvidos aos contribuintes foram diminuídos a menos da metade dos números de 2008.
Ontem foi liberado mais um lote de restituição, com redução de 20% em relação ao mesmo mês do ano passado.
A devolução do IR se dá quando o contribuinte paga mais imposto do que devia, gerando um saldo a ser recebido do governo. As restituições são feitas de junho a dezembro, com as devoluções referentes às declarações retidas em malha fina podendo ser estendidas para os anos subsequentes.
Esta é a segunda medida adotada pela Receita neste ano relacionada à restituição do IR. Conforme a Folha publicou anteontem, também para elevar a arrecadação, o fisco apertou o cerco contra fraudes praticadas pela classe média.

Contas não fecham
Depois de quatro meses seguidos de queda na arrecadação de impostos, provocada principalmente pela crise global, o Tesouro percebeu que as contas do governo não fechariam neste ano se nada fosse feito.
Em maio, o presidente Lula assinou um decreto de revisão de arrecadação (excluindo-se receitas previdenciárias) com R$ 49 bilhões a menos do que a estimativa enviada ao Congresso no ano passado -de R$ 522 bilhões para R$ 473 bilhões.
Em junho, diante dos valores efetivamente cobrados pelo fisco até então, a projeção da arrecadação feita pela Receita para o ano ficou ainda menor -de R$ 465,78 bilhões.
Segundo documento interno do fisco obtido pela Folha, em julho os auditores foram obrigados a fazer um novo cálculo do recolhimento de tributos para 2009, jogando mais para baixo ainda a previsão: R$ 446,7 bilhões. a na arrecadação de impostos, provocada principalmente pela crise global, o Tesouro percebeu que as contas do governo não fechariam neste ano se nada fosse feito.
Em maio, o presidente Lula assinou um decreto de revisão de arrecadação (excluindo-se receitas previdenciárias) com R$ 49 bilhões a menos do que a estimativa enviada ao Congresso no ano passado -de R$ 522 bilhões para R$ 473 bilhões.
Em junho, diante dos valores efetivamente cobrados pelo fisco até então, a projeção da arrecadação feita pela Receita para o ano ficou ainda menor -de R$ 465,78 bilhões.
Segundo documento interno do fisco obtido pela Folha, em julho os auditores foram obrigados a fazer um novo cálculo do recolhimento de tributos para 2009, jogando mais para baixo ainda a previsão: R$ 446,7 bilhões.
Clique para ver...

A Verdade sobre Brasil-Honduras



Martha Lorena Alvarado, a vice-chanceler de Honduras, manda um recado duro para os três patetas, em entrevista hoje, na Folha de São Paulo.

FOLHA - A senhora é a radical do governo?
ALVARADO - Digo o que penso. Se isso é ser radical, assim sou. Sou uma apaixonada, pareço brasileira.

FOLHA - O que diz ao Brasil e aos brasileiros?
ALVARADO - Que é um país lindo. E que não se metam em Honduras.

FOLHA - Mas já estão na crise.
ALVARADO - Sim, se meteram... Que pena, que saiam, então.


Clique para ver...

Fim de linha para Ricardo Kotscho


Na longa e penosa marcha da luta do povo por um novo mundo, não tenho a ilusão de que contaremos sempre com aliados de igual pensamento. Compreendo e aceito a existência da diversidade de idéias nesta labuta. Mas há momentos onde os passos de antigos cúmplices deixam claro que não chegaremos aos mesmos objetivos. Hoje, afirmo que não mais caminharei ao lado de Ricardo Kotscho. Decido ao mesmo tempo em que o experiente jornalista afirma que o MST acabou para ele esta semana em Iaras, na fazenda da Cutrale, com atos da vandalismo, furto, destruição e pichações.

Não aceito que alguém que conhece muito bem nossa mídia, a sociedade, as forças em disputa, não queira pensar, e acabe aliado às forças mais atrasadas de nossa história. Como jornalista, ele deveria estar agora ajudando a divulgar as perguntas contundentes que faz a Comissão Pastoral da Terra, em nota divulgada hoje:

1) Por que a imprensa não dá destaque à grilagem da Cutrale?

2) Por que a bancada ruralista se empenha tanto em querer destruir os movimentos dos trabalhadores rurais?

3) Por que não se propõe uma grande investigação parlamentar sobre os recursos repassados às entidades do agronegócio, ao perdão rotineiro das dívidas dos grandes produtores que não honram seus compromissos com as instituições financeiras?

4) Por que a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), declarou, nas eleições ao Senado em 2006, o valor de menos de oito reais o hectare de uma área de sua propriedade em Campos Lindos, Tocantins?

5) Por que por um lado, o agronegócio alardeia os ganhos de produtividade no campo, o que é uma realidade, e se opõe com unhas e dentes à atualização dos índices de produtividade?

6) Por que a PEC 438, que propõe o confisco de terras onde for flagrado o trabalho escravo nunca é votada?

7) E por fim, por que o presidente Lula que em agosto prometeu em 15 dias assinar a portaria com os novos índices de produtividade, até agora, mais de um mês e meio depois, não o fez?


São perguntas que se feitas e respondidas levariam a uma bela pauta para reportagem de um jornal, uma revista. Mas, infelizmente, mesmo que talvez merecedora de um futuro Prêmio Esso, não será feita. Para tal seria necessário existir jornalismo e jornalistas que façam estas perguntas e tentem apurar as respostas.

Talvez esta reportagem começasse comparando o histerismo do cartel da mídia em defesa dos pés de laranja da Cutrale com o burocratismo em noticiar o ataque recente aos guaranis kaiowás no Mato Grosso do Sul, que tiveram acampamentos incendiados e foram baleados por proprietários rurais e seus capangas na região, como lembra Leonardo Sakamoto.

Para laranjas, plantadas em terra grilada, toda uma comoção. Para índios sendo baleados por grileiros, notícias de pé de página, sem um único editorial.

Sinto, Kotscho. Você escolheu as laranjas. Eu fico com a heróica luta do povo brasileiro e o MST.
Clique para ver...

Curta do Dia


"Se sou um obstáculo, se sou um estorvo para a paz e a tranquilidade de meu país, eu saio (da presidência). Mas esse senhor (Zelaya) terá de deixar de existir e apoiar o candidato que queira. Estou dando a ele uma opção", declarou. "O único objetivo da população é a eleição, que vai ocorrer em 29 de novembro, a menos que nos ataquem ou nos invadam."


Roberto Micheletti
Presidente Constitucional de Honduras


Está tudo negociado em Honduras. Pelo menos para Roberto Micheletti, o presidente constitucional do país. Basta os três patetas - Lula, Marco Aurélio Porquito Garcia e Celso Ratito Amorim - definirem o status de asilado de Zelaya, convidando-o a vir para o Brasil e renunciando aos seus objetivos de transformar o país numa ditadura chavista, para que a crise esteja morta e enterrada. E que um verdadeiro presidente seja eleito em Honduras, como o povo livre e soberano daquele país quer, em novembro próximo.




Coronel

Clique para ver...
 
Copyright (c) 2013 Blogger templates by Bloggermint
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...