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MÍDIA E CORRUPÇÃO



Por Roni Chira, do blog O que será que me dá


Corromper ou subornar são verbos tão antigos como a própria história da humanidade. No Brasil, vão desde aquela singela cervejinha para o guarda de trânsito – mais conhecida como o “jeitinho brasileiro” – até o que Chico Buarque expressou genialmente em “Vai Passar”:


Dormia a nossa Pátria mãe

tão distraída

Sem perceber que era subtraída

Em tenebrosas transações


Os mecanismos de “subtração” aos quais Chico se referia florescem muito mais onde não há democracia, direitos humanos e justiça social. No Brasil, ganharam maior consistência nos bastidores da ditadura militar, onde a classe política foi imobilizada após o fechamento do congresso pelo AI-5 em 1968. Num cenário destes, qualquer “favorzinho” era negociado na base de propina. Do segundo escalão para baixo do governo militar, a corrupção corria solta enquanto a “Pátria mãe dormia”.
Muita gente usou deste recurso, muitas empresas cresceram quando tiveram “visão de mercado” aliando-se aos governos militares de forma pragmática. Falha e Globo são exemplos clássicos disso.
Quando recebeu das mãos dos militares a concessão pública para operar em território nacional, a Globo era associada ilegalmente ao grupo americano Time-Life. Significa que, além de darem suporte logístico e até militar aos generais (frota marítima americana estacionada na costa brasileira pronta para qualquer intervenção que se fizesse necessária para garantir a “normalidade da ordem golpista”), os americanos também atuaram na outra ponta do esquema. Para sustentar-se, o governo militar precisava ter voz e apoio na mídia. Isso é fundamental em qualquer golpe (até o surgimento da Internet). Assim, associados à Time-Life, que injetou o capital necessário, os militares e o jornalista Roberto Marinho vitaminaram o grupo Globo – jornal e TV - para tornarem-se a potência que são hoje. As diretrizes básicas: alinhamento e subordinação total do país aos interesses americanos na região.
Devemos lembrar que, naquela época, os monopólios midiáticos ainda estavam engatinhando no Brasil. A Record – que era a vanguarda da TV brasileira – possuía uma única emissora e um auditório com estúdio na Rua da Consolação. Silvio Santos começava a engatinhar com seu Baú e o horário “nobre” da Globo era um pastelão de luta livre que apresentava Ted Boy Marino – o “galã” da emissora. Havia um enorme espaço a ser ocupado para quem incorporasse a ideologia de subserviência aos EUA. A Falha era um jornaleco provinciano. Ofereceu-se como uma prostituta barata à ditadura. O Estadão representava a ultradireita 100% nacionalista.
No ambiente de 64 e nos anos que se seguiram, os caminhos eram estreitos: hipocrisia ou clandestinidade. No prisma da hipocrisia formaram-se políticos como Maluf e Serra. Um lambeu muita botina de milico até adquirir “maioridade” e caminhar com as próprias pernas, recebendo verbas públicas através do voto popular. “Roubou mas fez” – como dizem os paulistas “espertos” que o fazem campeão de votos em cada eleição que participa. O outro chutou a UNE para o alto e deu no pé quando sentiu o cheiro de botina de milico. Só retornou para lamber os sapatos da elite paulista e, através dela e de sua imprensa, conseguir eleger-se a cargos públicos.
O exemplo mais grave de corrupção no Brasil deu-se no final do primeiro mandato de FHC: a compra de votos parlamentares para aprovar a emenda constitucional que garantiria a reeleição do presidente. Foi um golpe de estado do colarinho branco. E, mais uma vez, precisava da mídia. Ou melhor, de sua omissão. O PIG não fez cerimônia: tratou o caso como um mexerico que não merecia mais do que algumas notas de rodapé em seus jornais. Há transgressão maior do que corromper para obter mais um mandato?
Já em 2005, as doações ao caixa dois do PT – que foram usadas para o financiamento de campanhas de diversos parlamentares e envolveram TODOS os partidos – foram um banquete para o PIG. A partir da denúncia de Roberto Jefferson (que embolsou R$ 4 milhões) armou-se um circo “nunca antes visto neste país”. Em seu embalo golpista, a imprensa amplificou e batizou o esquema de Mensalão. Plantou a idéia de que as verbas do esquema eram roubadas dos cofres públicos através de um labirinto de factoides e personagens emaranhados em intermináveis conexões. E essa percepção continua a ser alimentada ou, para se dizer o mínimo, nunca foi contestada. Até hoje não foi provado que o tal Mensalão era um procedimento mensal. Muito menos que utilizava verbas públicas. Rendeu a cabeça de José Dirceu, e quase derrubou Lula. José Dirceu, aliás, não renunciou para garantir elegibilidade, como a maioria dos acusados fez na época. Preferiu submeter-se à cassação e perder seus direitos políticos convicto de que, mais tarde, provaria sua inocência. A conferir.
Enquanto FHC e os que o antecederam controlavam a mídia e a Polícia Federal, engavetando denúncias e processos de diversas falcatruas que “subtraiam a Pátria”, Lula fez o oposto: deu total autonomia à PF e não impediu nenhuma CPI. Isso gerou números bem contrastantes (veja aqui). E o PIG tratou de configurar estes números como uma avalanche de corrupção orquestrada pelo PT. Colou? Além de colar fácil nas cabeças preconceituosas que não admitiam um operário ser presidente, também criou uma legião de cães raivosos empesteando a sociedade com palavras de ordem fascistas.
O episódio do Mensalão ainda aguarda julgamento para ser passado a limpo. É uma dívida que a justiça e o PT têm com a sociedade brasileira. E a imprensa corrupta e golpista? Continuará impune até quando?
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ALERTA NA GLOBO: GÂNGSTER MIDIÁTICO VAI EM CANA



A notícia divulgada pela Tunis Afrique Presse (TAP) caiu como um molotov na Rua Lopes Quintas, 303, zona sul carioca: o dono da emissora tunisiana Hannibal TV foi tomar café de canequinha, ao lado de outros delinquentes, por usar a concessão de sua rede para “divulgar informações falsas, com o objetivo de sabotar a estabilidade do país e levá-lo ao caos”. 
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Aconteceu na Tunísia (assim, com acento), país do norte da África.
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VÁ TOMAR BANHO, MONSIEUR TOURAINE



.A formidável ducha da suíte Collection ainda não viu sinal de água desde que o festejado sociólogo francês Alain Touraine abancou seu derrière no suntuoso Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo (é que o octagenário intelectual europeu – amiguinho do peito de FHC – é tradicionalmente desafeito aos rituais primitivos de asseio que nós, selvagens dos tristes trópicos, herdamos de nossos aborígenes). Em compensação, o jornalão carioca O Globo não se fez de rogado e abriu seu conhecido escoadouro. 
Vertendo ressentimento e dor-de-cotovelo pela monumental derrota sofrida nas urnas, a gazeta da Famiglia Marinho postou-se no luxuoso albergue em que está hospedado o diretor da École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris e arrancou do decrépito formulador da "sociedade pós-industrial" esta perfumadíssima e enriquecedora entrevista.


"Perigo de retrocesso no Brasil existe, diz Alain Touraine"


O GLOBO: Como o senhor vê as transformações da sociedade brasileira nos últimos 16 anos? Como avalia a vitória de Dilma Rousseff?


ALAIN TOURAINE: Uma coisa é clara. O Brasil tem um sistema político horrível, corrupto. Fernando Henrique Cardoso, em seus oito anos de governo, construiu as instituições. Fez uma transição perfeita para entregar a Presidência a seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Lula, por sua vez, realizou transformações sociais, tirando dezenas de milhões de brasileiros da miséria e da exclusão. Graças aos dois, em igual importância, o Brasil tem os elementos básicos para desenvolver um novo tipo de sociedade. Mas não sou necessariamente otimista. Não sabemos o que acontecerá daqui para a frente. A nova presidente (Dilma) foi inventada por Lula.
O Brasil tem um longo passado de populismo e a ameaça persiste devido ao nível de desigualdade social extremamente elevado. Após 16 anos dos governos FHC e Lula, é impossível questionar o potencial do Brasil. Mas o perigo de um retrocesso existe, até porque o passado do PT está longe de ser perfeito. Lula não foi autoritário, mas segmentos do PT o são. A ideia de Dilma esquentar a cadeira por quatro anos para Lula também me desagrada. Em uma democracia, não pode haver presidente interino. A verdade é que não sabemos o que será o governo da nova presidente, porque ela não tem experiência política. Mas eu acredito que o Brasil tem tudo para ser o lugar em que uma nova sociedade surgirá. Não vejo muitos outros países no mundo que tenham chances tão boas quanto o Brasil.


José Serra, candidato derrotado do PSDB, deu a entender que fará com seu partido uma oposição mais dura ao governo Dilma, diferente da postura de seu partido frente a Lula. Como o senhor vê a polarização entre os dois maiores partidos brasileiros?


TOURAINE: Neste momento, Dilma é Lula. Ninguém sabe nada sobre ela. Ela pode ter tendências populistas ou fazer um fantástico governo, não sabemos. O fato é que, depois de Lula, era impossível para José Serra vencer. Ele é extremamente competente, honesto e sério. Na oposição, é um ativo valioso para o Brasil frente aos riscos de irresponsabilidade e populismo.


Se quiser correr o risco de ler a íntegra da “matéria”, tape o nariz e clique aqui.
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A MARAVILHOSA FOTO QUE A IMPRENSA GOLPISTA E PESTILENTA DO BRASIL NÃO PUBLICOU – NEM VAI PUBLICAR

O nome desta senhora, ex-favelada do Rio de Janeiro, é Corina Edelvina Bento. Ela chora de emoção e sacode as chaves de sua casa nova, ao mesmo tempo que é beijada pelo presidente Lula. Dona Corina morava numa favela em precárias condições, e agora é uma das beneficiárias do programa Minha Casa, Minha Vida.
A fotografia é tão (politicamente) persuasiva que não foi publicada em nenhum jornal do Brasil, por razões óbvias. Foi publicada - acredite - no The Wall Street Journal, de propriedade do grupo midiático de Rupert Murdoch, que também detém o controle da famigerada Fox News, apoiadores do republicanismo conservador e do Tea Party. Para se ter uma ideia do que é a News Corp. (empresa controladora do grupo), José Maria Aznar, o protofascista ex-primeiro ministro da Espanha, é membro efetivo do board de 17 diretores do vasto grupo de entretenimento.
A fotografia foi tirada no dia 25 de outubro último, por Felipe Dana, da AP.
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Nota expropriada do Diário Gauche
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DERROTA SOBE À CABEÇA DOS GOLPISTAS





























Editorial do Brasília Confidencial

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Não ao terceiro turno



Parcela minoritária e barulhenta de derrotados nas urnas reagiu ao resultado da disputa pela Presidência da República como se fosse passível de desmerecimento, contestação e enfrentamento a decisão majoritária de tornar Dilma Rousseff a sucessora do presidente Lula. Essa parcela reagiu, enfim, como quem inaugura ou pretende inaugurar uma espécie de terceiro turno imprevisto pela legislação, indesejado pela população, insultuoso ao eleitorado e improdutivo para o país.
A ideia de iniciar um terceiro turno se evidencia na edição de ontem dos principais diários impressos do país. Começa na informação de que, antes mesmo de começar, o Governo Dilma já vive sua primeira crise causada pela presença explícita ou pela sombra ameaçadora de Lula, que seria candidato à Presidência em 2014. O terceiro turno se insinua também entre o receio de que Lula interfira no governo, tutelando Dilma, e o medo de que não faça isso e deixe o caminho livre para a hegemonia da esquerda do PT. É deflagrado também, o terceiro turno, no pavor provocado pela maioria de praticamente três quintos no Congresso, que poderia dar a Dilma força suficiente para legislar conforme bem quisesse.
O segmento da mídia que orienta os partidos de oposição participa da tentativa de inaugurar o terceiro turno com o mesmo método jornalístico adotado desde o primeiro semestre do ano passado: textos, comentários, notas e artigos que depreciam Dilma tentando reduzí-la a uma figura influenciável e manipulável. Desmereceram a candidata, agora desmerecem a presidente eleita e, desde já, seu futuro governo.
A motivação da imprensa aliada aos partidos de oposição antecede a ideia de golpe. Os jornais acreditam representar o pedaço do Brasil que rejeitou Dilma.
Dilma foi eleita pelo Brasil setentrional. A oposição é o Brasil meridional. É verdade que Dilma fez muito mais votos na parte Sul do que Serra obteve na parte Norte. Mas ela perdeu entre os ‘sulistas ou ‘confederados’, que formam o Brasil da mídia. O Brasil de Dilma é o Brasil sem mídia. E o terceiro turno é, a par de um desejo de facções partidárias oposicionistas, uma tentativa da imprensa mais poderosa do Brasil meridional de expulsar para o Brasil setentrional a candidata e futura presidente dos pobres, dos excluídos, dos desvalidos, dos discriminados, dos trabalhadores, da classe operária.
Até aqui, Dilma mostrou que é muito maior do que se dizia dela no início da campanha. Mostrou que é capaz de traduzir perfeitamente a ideia da eficiência e da continuidade de um projeto bem sucedido e aprovado. Venceu a campanha eleitoral mais sórdida, repugnante e infame da história republicana. Venceu uma oposição torpe e uma imprensa indecente. E, no primeiro discurso de presidente eleita, estendeu a mão aos adversários propondo trabalho e união pelo país.
A deflagração do terceiro turno para o período 2011/2014 equivale ao anúncio de, no mínimo, mais de 1.400 dias de campanha e de confronto. Com certeza, não é o que quer e muito menos é de que precisa o povo do Brasil.
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A TRILHA SONORA DOS DERROTADOS

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Sugerimos a leitura do demolidor artigo de Conceição Oliveira, titular do imprescindível Maria Frô, dedicado aos preconceituosos que não sabem fazer conta.  
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DIRETO DOS PORÕES - A FICHA DA BOLINHA











































Sequestrada do blog de Guilherme Scalzilli
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COVARDIA - SOLDADO DE SERRA AGRIDE PETISTA PELAS COSTAS

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O DEBATE DO SÉCULO

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A REDENÇÃO DE VEJA

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TUCANOS E MÁFIA MIDIÁTICA CONTRATARAM PISTOLEIROS



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Reunidos em uma certa enoteca da capital paulista, os capos das principais e mais influentes organizações mafiomidiáticas do país – acompanhados de seus capangas, todos diretores de redação – engendraram uma ação espetacular para mandar pelos ares a candidatura presidencial de Dilma Rousseff e, por tabela, beneficiar o zumbi-tucano Zé Chirico.
Um cacique do PSDB, com livre trânsito no bas-fond do crime organizado, teria arregimentado colegas de extensa ficha corrida – todos especializados em roubo e sequestro – para gravar “depoimentos” e encenações, fazendo-se passar por integrantes do PCC, a próspera agremiação criminosa que floresceu e ganhou vulto durante as administrações tucanas no estado de São Paulo.
As gravações (já realizadas) seriam veiculadas por uma famosa rede de TV para, em seguida, ecoar nos jornais e revistas de propriedade dos mafiosos da Impresa.
O golpe diabólico, porém, sofreu um revés: um dos bandidos contratados pelos tucanos para a empulhação deu com a língua nos dentes ao não receber do contratante a paga previamente combinada.
A informação foi divulgada pelo portal Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, que reproduziu a correspondência enviada por um de seus leitores.
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Eis a íntegra da mensagem reproduzida por PHA:
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“Indivíduos do Capital e da região de Sorocaba, com diversas passagens pela polícia (roubos, receptação, assaltos à mão armada, seqüestros etc.) foram contatados por políticos ligados ao PSDB local através de um elemento intermediário com trânsito mútuo;
Foram informados de que “prestariam serviços” e levados até um shopping da cidade de São José do Rio Preto;
Lá mantiveram encontro com outras três pessoas, descritas como “muito importantes”, e receberam um adiantamento em dinheiro vivo;
Não se tratava de qualquer encomenda de morte, assalto ou ato criminoso tão comum para os marginais recrutados;
Imediatamente, tais bandidos foram levados até o Rio de Janeiro, a um bairro identificado como Jardim Botânico, onde ficaram confinados por dois dias;
Uma equipe de TV, num estúdio particular, gravou longa entrevista com os bandidos. O script era o seguinte: “somos do PCC, sempre apoiamos o governo Lula e estamos com Dilma”. Não fugiu disso, com variações e montagens em torno de uma relação PCC/Lula/PT/Dilma;
Os bandidos recrutados também foram instruídos a fazer ligações telefônicas para diversos comparsas que cumprem penas em penitenciárias do Estado de São Paulo. A ordem era clara: simular conversas que “comprovassem” a ligações entre o PCC e a campanha de Dilma;
Tudo foi gravado em áudio e vídeo;
A farsa começou a ser desmontada quando o pagamento final pelo serviço veio aquém do combinado;
Ao voltarem para São Paulo, alguns dos que gravaram a farsa decidiram, então, denunciar o esquema, relatando toda a incrível história acima com riqueza de detalhes;
As autoridades já estão no encalço da bandidagem. De toda a bandidagem;
A simulação seria veiculada por uma grande emissora de TV e por uma revista depois do término do horário eleitoral, causando imenso tumulto e comoção, sem que a candidata Dilma Rousseff, os partidos que a apóiam e o próprio governo Lula tivessem o tempo de denunciar a criminosa armação;
Essa é a “bala de prata”. Já se sabe seu conteúdo, os farsantes e o custo, além dos detalhes. Faltam duas peças: quem mandou e quem veicularia (ou ainda terá o desplante de veicular?) a maior fraude da história política brasileira;
Com a palavra, as autoridades policiais”.
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ALARMISTAS GOLPISTAS DE TODO O BRASIL, UNI-VOS!

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Por Marcelo S. Duarte, do La Vieja Bruja
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Há uma tênue e hipócrita linha separando o editorial de hoje do Estado de S. Paulo (“O desmanche da democracia”) da cobertura jornalística do “Manifesto pela democracia” (“Após ataques de Lula, juristas lançam ‘Manifesto em Defesa da Democracia’”), ato público realizado ontem, 22, em São Paulo, SP, por intelectuais, juristas, jornalistas e políticos tucanos.
Ainda bem.
Muito embora um “manifesto pela democracia” que condene o direito de um Presidente da República de expressar sua opinião acerca do comportamento da mídia esteja fadado à contradição – o que deve ser atacado é a verdade ou falsidade de suas opiniões, e não seu direito de as externar -, é ótimo que uma linha editorial qualquer assuma abertamente uma posição ideológica no debate público nacional.
Mesmo que falacioso – “(…) É claro que o que move o inventor da sua candidata à sucessão, Dilma Rousseff, é o medo de que a sequência de denúncias – todas elas com foros de verdade, tanto que já provocaram quatro demissões na Pasta, entre elas a da própria Erenice – impeça, na 25.ª hora, a eleição de Dilma no primeiro turno (…)” – e esperançosamente desesperado – “(…) Mas a tal ponto avançou o rolo compressor do liberticídio que diversos setores da sociedade resolveram se unir para dizer “alto lá”. Intelectuais, juristas, profissionais liberais, artistas, empresários e líderes comunitários – todos eles figuras de projeção – lançaram ontem em São Paulo um “manifesto em defesa da democracia”, que poderá ser o embrião de um movimento da cidadania contra o desmanche da democracia brasileira comandado por um presidente da República que acha que é tudo – até a opinião pública – e que tudo pode (…)” –, o editorial do Estadão assume, definitivamente, o discurso da candidatura oposicionista à sucessão presidencial, fato inédito nas mais recentes disputas eleitorais nacionais.
Antes dessa revelação, os mais importates veículos impressos nacionais – o próprio Estadão, a Folha de S. Paulo, o Globo, a Zero Hora, dentre outros –, bem como a mais importante rede de televisão – a Globo -, contentavam-se em repetir o velho, surrado e já senil mantra da imprensa nacional dita “livre”, segundo o qual toda crítica à liberdade de imprensa é, na melhor das hipóteses, uma desfaçatez, um mal-disfarçado ataque à democracia.
Graças, porém, ao amadurecimento de nossa democracia e de nosso republicanismo, que muito deve à garantia da liberdade de opinião sob a qual se vive no governo Lula, veículos de comunicação podem externar sua opinião sobre os rumos sucessórios às claras, bem ao contrário do que acontecia sob os anos de chumbo, quando alguns deles eram obrigados, por forças ocultas, a emprestar seus veículos – não os de comunicação, a bem da verdade – às patrulhas urbanas da força fascista que tripudiava sobre a democracia.
Hoje, no entanto, não há força oculta que proíba o Estadão de desqualificar um Presidente da República, a fim de rebater sua tese de que a imprensa tem apresentado denúncias sem provas. Furioso, corrupto, baixo, antidemocrático, cínico, autoritário e antiético foram os argumentos apresentados pelo Estado de S. Paulo, numa tentativa surreal de vender à opinião pública a tese de que toda crítica à atuação da imprensa é uma crítica aos alicerces mesmos da democracia.
Ora, justamente ao contrário, desqualificar quem apresenta argumentos fundamentados é que é solapar a democracia. Embora não haja prova de que Erenice Guerra não tenha traficado influência a fim de beneficiar x ou y, também não há prova, além do testemunho de um suposto empresário – e convém ter em mente que, nesse caso, estamos tratando da palavra de uma pessoa contra outra -, de que tenha usado sua proximidade com Dilma Rousself a fim de se locupletar, e muito menos de que a candidata petista à sucessão presidencial tenha sido sua cúmplice.
Portanto, sustentar que a imprensa tem apresentado denúncias sem provas não representa nenhuma ameaça à democracia, e muito menos seu “desmanche”.
Como se prova inocência quando se é acusado de corrupção por uma única testemunha? Nao se prova. O ônus cabe a quem acusa e através dos caminhos competentes para tanto.
Resta a juristas, intelectuais, jornalistas, políticos tucanos e à mídia preocupada com a democracia, portanto, apresentarem provas suficientes do envolvimento de Dilma Rousself no suposto tráfico de influência supostamente praticado por Erenice Guerra e familiares. E, mais ainda, apresentar provas suficientes do envolvimento da própria Erenice no referido esquema.
Enquanto tais provas não aparecem, a vantagem é toda do presidente Lula, pois afirmar que setores da mídia inventam estórias quando não apresentam provas de acusações que fazem é dizer a verdade.
Nada mais do que a verdade.
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LIÇÕES DE GOLPISMO - AULA MAGNA

Mestre Carlos Latuff explica o significado do PIG.

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MANIFESTO EM DEFESA DO GOLPE

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Sobre certa notícia estampada hoje no portal dos marginais quatrocentões do Tietê, temos a dizer o seguinte:


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MANIFESTO EM DEFESA DO GOLPE




Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.



Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.


Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam em certos veículos de imprensa para solapar o governo democrático e vitorioso do Presidente Lula.


É intolerável assistir ao uso de certos jornais, revistas e emissoras de rádio e TV como extensão de um partido político, máquina de assassinatos de reputação e de agressão à inteligência dos cidadãos.


É inaceitável que o Caixa 2 do PSDB tenha convertido certos órgãos de imprensa em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.


É lamentável que a Rede Globo, a Folha, o Estadão e a Veja escondam dos noticiários que vemos as conquistas do país em que vivemos, no qual a miséria está sendo eliminada, a prosperidade é visível e a auto-estima do povo resgatada do limbo.


É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de jornalismo pestilento, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.


É constrangedor que o Presidente da República seja achincalhado nas vinte e quatro horas do dia. Não há ''depois do expediente'' para um Chefe de Estado.


É aviltante que o governo financie a ação de grupos midiáticos que pregam abertamente um golpe de estado, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas independentes e blogs pés-de-chulé às determinações de um partido político e de seus interesses espúrios.


É repugnante que essa mesma máquina de moer biografias tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a inclusão social e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

É um insulto à República que o Poder Judiciário seja tratado como mera extensão do Jardim Botânico, explicitando o intento de enrabar o Presidente. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de, em nome da Democracia, aturar essa corja de golpistas cheirosos.


Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder o obriguem a ouvir calado tanto desaforo. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.


Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.


Não precisamos de imprensa golpista. Basta de canalhice!
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CADEIA PARA O MAFIOSO OTAVIO FRIAS FILHO – FOLHA MENTIU SOBRE CONTAS DE DILMA

Extraído do Dilma 13


TCE-RS aprovou todas as contas de Dilma


A Folha de S. Paulo procurou a assessoria da campanha de Dilma Rousseff para falar sobre pontos da gestão da candidata em secretaria do governo do Rio Grande do Sul. O jornal publicou hoje uma série de textos sem todos os esclarecimentos dados pela campanha de Dilma.
Seguem abaixo as perguntas do repórter da Folha de S. Paulo e as respostas completas enviadas pela assessoria. É importante ressaltar que o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS) aprovou todas as contas referentes às gestões de Dilma Rousseff à frente da Secretaria de Energia, Minas e Comunicações (1993, 1994, 1999, 2000, 2001 e 2002).


Folha de S. Paulo - Auditorias externas feitas para instrução dos processos no TCE-RS apontam que houve favorecimento à empresa Meta Instituto de Pesquisa em contratos com a respectiva fundação (FEE). A candidata tinha ou tem ligação com os responsáveis pela empresa?


A candidata não tinha e nem tem qualquer ligação com a empresa. As supostas irregularidades foram contestadas, ponto por ponto, em recurso apresentado ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, que lhe deu provimento por unanimidade. Foi demonstrada a correção da modalidade de contratação, através de licitação por tomada de preços com a publicação do edital em jornal, conforme prevê a legislação. As empresas concorrentes encaminharam suas propostas e foi contratada a empresa que apresentou o menor preço, tendo ocorrido inclusive uma redução do preço na assinatura do contrato. Em sua decisão final, de 17 de junho de 1998, o TCE-RS registrou que “as providências adotadas pela recorrente (...) revelaram-se eficazes, tanto que se refletiram positivamente no exercício seguinte (1993)”.


Folha de S. Paulo - Os auditores constataram que 90% do quadro de funcionários nomeados na secretaria desrespeitava a legislação para preenchimento por concurso.

Desde sua criação, sem quadro próprio adequado às suas necessidades, a Secretaria de Energia, Mineração e Comunicações (SEMC) funcionou basicamente com assessorias, cargos em comissão, funções gratificadas e servidores cedidos pelas estatais Cia. Riograndense de Telecomunicações (CRT), Cia. Estadual de Energia Elétrica (CEEE) e Cia. Riograndense de Mineração (CRM). Esta era a situação quando Dilma Rousseff assumiu, em novembro de 1993. O índice mencionado pelo repórter refere-se especificamente à Tomada de Contas de 1994. Nos esclarecimentos que apresentou ao TCE-RS sobre aquela Tomada de Contas, Dilma Rousseff registrou que a cessão de funcionários das empresas estaduais de energia, telecomunicações e mineração era a forma adequada e viável para atender às exigências de funcionamento da Secretaria. Acrescentou que todas as cessões em sua gestão haviam sido autorizadas pelo Governador do Estado.
A propósito desta situação preexistente, ao examinar a Tomada de Contas de 1994 da SEMC, o TCE-RS acolheu o seguinte entendimento do Ministério Público Estadual: “Considerando que a situação em tela se trata de deficiência de ordem estrutural que perdura há longa data, e as procedentes manifestações da Sra. Dilma Vana Rousseff, somos de opinião que a mesma não pode ser responsabilizada”.
Em sua segunda gestão à frente da SEMC (1999 a 2002), Dilma Rousseff solicitou à Secretaria de Administração e Recursos Humanos o provimento de cargos do quadro permanente do Estado (Quadro Geral e Quadro dos Técnicos Científicos) para a Secretaria, que dispunha apenas de dois servidores, e apresentou proposta de reformulação, incluindo minutas de decretos para Estrutura Básica e de Recursos Humanos necessários por Departamentos e Assessorias. Estas iniciativas, bem como a informação de que o Governo do Estado não dotara a SEMC de quadro próprio e que as contratações eram feitas de acordo com orientação expressa da autoridade competente, a Secretaria da Casa Civil, constam da última Tomada de Contas da gestão Dilma Rousseff, acolhida pelo TCE-RS.

O TCE-RS aprovou todas as contas referentes às gestões de Dilma Rousseff à frente da Secretaria de Energia, Minas e Comunicações (1993, 1994, 1999, 2000, 2001 e 2002).
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DILMA ESPATIFA OS OVOS DE OTAVINHO

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VIGARISTA DA RBS É NOCAUTEADO POR TARSO GENRO, AO VIVO

Na última sexta-feira, 17, o “jornalista”, comentarista “político” e agenciador de salames coloniais Lasier Martins entrevistou o candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, durante o Jornal do Almoço, o indigesto noticioso exibido pela RBS TV (afiliada da Globo).
De saída, o porta-voz do império mafiomidiático guasca tentou encostar o petista nas cordas. O velhaco, no entanto, levou um contragolpe certeiro, como você poderá conferir abaixo.
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Quem levantou a bola foi o Zé do Armarinho, titular do novo e promissor blog Armarinho da Política, que já integra nosso rol de sujos e pés-de-chulé.
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SERRA ABANDONA A CAMPANHA ELEITORAL











































Por Roni Chira,
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Acuado pelas pesquisas, reduzido à sua estatura real pelos adversários e abandonado por boa parte dos aliados, Serra desistiu de ser candidato para tornar-se uma caricatura grotesca de prima-dona à beira de um ataque de nervos. Além de desistir de perder a eleição com dignidade, revelou uma sobre-reserva de hipocrisia que provavelmente nem sabia ter tão abundante: ao contrário de latinos machistas e golpistas como Costa e Silva, Pinochet, Stroessner e Videla, Serra deu holofotes às mulheres que o cercam. Trouxe filha e esposa para a frente de batalha. Uma como vítima, já desmascarada, e outra vociferando um discurso raivoso que lembra a velha TFP.
Junto a elas, a quadrilha de assaltantes da opinião pública que se auto-denominam “jornalistas” continua a todo vapor. Surgem todos os dias, do esgoto do PIG, trazendo a tira-colo vigaristas como Rubnei Quícoli e Antonio Atella – que a troco de algum trocado (seja em espécie ou em créditos), se oferecem para pivots de manchetes caluniosas lançadas no encalço de Dilma Rousseff.
Esse grupo vai seguir espirrando seu lodo, aqui e ali, visando, tirar votos de Dilma a qualquer custo. Por enquanto, jogam seu jogo sozinhos, sem afetar os estáveis indicadores para 3 de outubro.
Mas é bom lembrarmos que os números das pesquisas podem ser vistos de duas maneiras: do ponto de vista de Dilma, a vantagem é de 27% e lhe assegura a vitória no primeiro turno. Já o PIG vê na soma dos votos de Serra, Marina e nanicos, a diferença que levaria ao segundo turno em 14%. E estes 14%, seriam, na verdade, 7% + 1 voto. Pois cada ponto que muda de lado, reduz a diferença em 2.
(Estarão os “verdes-laranjas” de Marina Silva conscientes do voto útil a Serra que representam?)
O momento mais crítico desta campanha se dará na véspera e no intervalo que separa o fim dos programas eleitorais do dia das urnas. Como se sabe, neste período, a justiça eleitoral proíbe quaisquer ações de campanha – para que o eleitor consulte sua consciência e consolide suas escolhas. Sendo assim, é aí que Dilma estará vulnerável a qualquer ataque midiático golpista sem chances de defesa. (E o PIG poderia martelar o assunto à vontade, dias seguidos.)
Qual seria o factoide? Quais seriam seus coadjuvantes? Qual seria o palco? É impossível prever com certeza. Mas algumas teorias já foram levantadas na blogosfera aqui e aqui. E todas são procedentes. Principalmente quando se leva em conta os antecedentes deste grupo que atua no país desde os tempos da ditadura militar.
Se levassem a eleição ao segundo turno repetiriam o mesmo roteiro. Além disso, uma vez decididas várias batalhas regionais, Serra recuperaria muitos apoios que o abandonaram pela rejeição estrondosa que coleciona. E no rearranjo do tabuleiro eleitoral, a batalha principal se daria em São Paulo, tendo a máquina de Alckmin (caso já vitorioso) inteiramente devota a sua campanha.
Outro aspecto seria o reaquecimento financeiro da campanha de Serra. Há rumores de que não “esticando” até o segundo turno, as dívidas de campanha não poderiam mais ser pagas. Credores acumulados, ou todos trabalhariam para virar o jogo e garantir “o seu”, ou o calote seria geral.
No segundo turno, o PIG poderia contar, se necessário, com a movimentação no STF que, “bem liderada”, acenderia a chama da “legalidade jurídica” para qualquer “emergência”. E não há dúvidas de que muitos juízes que estão em cima do muro hoje, desceriam.
Para diminuir os impactos deste jogo sujo, há duas frentes a serem priorizadas pelas forças progressistas:
A primeira tem que se dar no rádio e na TV. A campanha de Dilma deve trazer o assunto da “bala de prata sem chances de defesa” para a pauta de seus programas eleitorais e denunciá-la com veemência. Não podemos esquecer que, os 10 minutos mais livres, soberanos e abrangentes do PT na TV, são aqueles dos programa eleitorais. 10 minutos contra o restante de todo o monopólio midiático. (É impressionante constatar quantas obras importantes estão em andamento no país e que a população desconhece. Simplesmente porque a mídia as esconde!)
Na segunda frente, a militância tem que seguir desmascarando este trabalho sujo da Folha de S. Paulo, Estadão, Veja e Rede Globo. Na web e nas ruas. Tem que esquecer a vantagem numérica das pesquisas e tratar o jogo como realmente é: uma questão de vida ou morte para a soberania do Brasil e seu povo.
E mesmo que não tenham elementos para construir o golpe, quanto maior for a votação em Dilma, menores serão os efeitos dos inevitáveis ataques que receberá do PIG ao longo de seu governo. Lula que o diga…
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ILUSTRAÇÃO: PATRICIO
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O DEBATE IMPARCIAL DO PIG

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Acredite: eles são atores. Eles são Os Melhores do Mundo.
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