Logo na primeira investida para desocupação da área indígena em São Félix do Araguaia e Alto Boa Vista, nesta segunda à tarde, houve confronto entre moradores, que resistem, e homens da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança e da Polícia Rodoviária Federal. O conflito se deu dentro da fazenda Jordão, a primeira que deve ser desobstruída. Neste momento, há muita confusão. Algumas pessoas já estão feridas. Os produtores, alguns residentes na região há mais de 3 décadas, já anunciaram que preferem morrer a saída do local. O clima segue sob tensão.
Após negociações frustradas a fim de evitar derramamento de sangue na retirada das quase 7 mil famílias da região tida como pertencente aos índios da etnia Xavante, pessoas se encontram em estado de choque e temendo o pior. Segundo informações, a fazenda é de propriedade de um líder da Associação dos Produtores de Suiá Missu (Aprosum), Antônio Mamede Jordão, 64 anos, conhecido como Alemão.
Às 15h50 - Policiais ameaçam dono de fazenda
Um grupo de policiais fazem a segurança da entrada da fazenda. Diante do confronto, o dono da propriedade, Alemão, telefonou para membros da Aprosum a fim de informar que no local há muitas crianças e mulheres. Ele também disse que policiais da PRF colocaram um facão em seu pescoço e o ameaçou de prisão por incitar o povo. Um oficial de Justiça anotou, com o auxílio de um GPS, tudo o que há dentro da propriedade e deu um prazo de 15 dias para que Alemão retire todos os pertences.
Após negociações frustradas a fim de evitar derramamento de sangue na retirada das quase 7 mil famílias da região tida como pertencente aos índios da etnia Xavante, pessoas se encontram em estado de choque e temendo o pior. Segundo informações, a fazenda é de propriedade de um líder da Associação dos Produtores de Suiá Missu (Aprosum), Antônio Mamede Jordão, 64 anos, conhecido como Alemão.
Às 15h50 - Policiais ameaçam dono de fazenda
Um grupo de policiais fazem a segurança da entrada da fazenda. Diante do confronto, o dono da propriedade, Alemão, telefonou para membros da Aprosum a fim de informar que no local há muitas crianças e mulheres. Ele também disse que policiais da PRF colocaram um facão em seu pescoço e o ameaçou de prisão por incitar o povo. Um oficial de Justiça anotou, com o auxílio de um GPS, tudo o que há dentro da propriedade e deu um prazo de 15 dias para que Alemão retire todos os pertences.